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Fronteira do Acre com a Bolívia tem grande fluxo de veículos depois de reabertura
Por Raimari Cardoso
Reaberta nesta sexta-feira, 11, quase seis meses depois de ser fechada em razão da pandemia do novo coronavírus, a fronteira do Acre com a Bolívia, na ponte Internacional, entre Epitaciolândia e Cobija, capital do departamento de Pando, teve grande movimentação de veículos neste sábado, 12.
De acordo com o subcomandante do 5º Batalhão da Polícia Militar do Acre, sediado em Brasiléia, o tenente Tales Rafael, apesar da intensa movimentação, o trabalho de fiscalização no lado brasileiro ocorreu sem intercorrências, sob a responsabilidade da Vigilância Sanitária de Epitaciolândia com o apoio da PM.
Nos fins de semana e feriados, o horário de circulação entre os dois países é entre as 7 a às 14 horas. Nos dias úteis, esse horário se estende até às 18 horas. O acesso a Cobija está se dando exclusivamente por Epitaciolândia. A ponte Wilson Pinheiro, em Brasiléia, segue fechada por tempo indeterminado.
Outro ponto importante do acordo entre os três municípios que garantiu a abertura da fronteira é que a medida excepcional permite apenas a residentes das cidades-gêmeas a circulação entre si. No caso dos veículos, só podem atravessar a fronteira com 50% da capacidade de ocupação.
Para ir de um lado ao outro do rio Acre, os cidadãos de Brasiléia, Epitaciolândia e Cobija deverão apresentar documento oficial com foto acompanhado de título de eleitor ou comprovante de residência e obedecer às normas de cada país com relação às medidas de prevenção e controle ao coronavírus.
O fechamento da fronteira entre os dois países causou desabastecimento comercial entre as cidades, além de outros problemas sociais. Mesmo com a portaria do governo brasileiro que permitia o trânsito na fronteira para os cidadãos locais, não ocorria a reciprocidade boliviana, o que causou bloqueio das pontes.
O acordo celebrado entre as autoridades das três cidades fronteiriças para a liberação do trânsito entre seus cidadãos é uma exceção da citada normativa do governo federal brasileiro que diz não haver impedimento para o tráfego de residentes fronteiriços em cidades-gêmeas, mediante a apresentação de documento de residente fronteiriço ou outro documento comprobatório.
Assim, os efeitos da medida conjunta são restritos apenas aos moradores das três cidades fronteiriças. Pessoas residentes em outros municípios acreanos ainda não poderão visitar Cobija turisticamente, assim como cidadãos de Cobija que entrarem no Brasil nesse período não poderão ultrapassar os limites das cidades vizinhas, como, por exemplo, ir a Rio Branco.
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Frentista reage a assalto, é baleado de raspão na cabeça e sobrevive em posto de combustíveis de Rio Branco
Crime ocorreu no bairro Joafra; vítima foi socorrida pelo SAMU e estado de saúde é estável

O frentista Francisco Alcimar Lima de Oliveira, de 36 anos, ficou ferido após reagir a uma tentativa de assalto na noite desta quarta-feira (17), em um posto de combustíveis localizado na rua Lua, no bairro Joafra, em Rio Branco.
De acordo com informações apuradas no local, por volta das 21h30, um casal chegou ao Auto Posto Joafra em uma motocicleta e parou ao lado de uma das bombas, simulando ser cliente. Logo em seguida, o condutor anunciou o assalto. Durante a ação criminosa, o frentista reagiu e entrou em luta corporal com os suspeitos, vindo a cair sobre a motocicleta usada na fuga.
No meio da confusão, um disparo de arma de fogo foi efetuado e atingiu Francisco de raspão na cabeça. Após o tiro, os criminosos fugiram do local sem levar dinheiro ou qualquer objeto, tomando rumo desconhecido.
Mesmo ferido, o frentista conseguiu caminhar até a loja de conveniência do posto, onde pediu ajuda. O Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU) foi acionado e enviou uma ambulância de suporte avançado. A vítima recebeu os primeiros socorros no local e foi encaminhada ao Pronto-Socorro de Rio Branco.
Segundo a equipe médica, Francisco deu entrada na unidade hospitalar com estado de saúde estável. Policiais Militares do 1º Batalhão estiveram no local, colheram informações sobre os suspeitos e realizaram buscas na região, mas ninguém foi preso.
A ocorrência foi registrada e o caso será investigado pela Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP).
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Acre terá sol com nuvens e chuvas pontuais nesta quinta-feira, aponta previsão
Tempo segue instável em parte do estado, com maior chance de chuva no centro e oeste, segundo o portal O Tempo Aqui

Sipam prevê quarta-feira (8) com céu claro a parcialmente nublado e possibilidade de chuvas no AC — Foto: Juan Vicent/Arquivo pessoal
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Justiça autoriza retorno de envolvido em rebelião ao presídio do Acre

A Justiça Federal autorizou o retorno do detento Cleidivar Alves de Oliveira ao sistema prisional do Acre, após reavaliar o prazo inicialmente fixado para sua permanência no presídio federal de Mossoró, no Rio Grande do Norte.
Segundo a reportagem da TV 5, a transferência foi realizada de forma sigilosa e com esquema de segurança reforçado, em aeronave da Polícia Federal, sob escolta de agentes penitenciários federais. Por determinação judicial, Cleidivar foi encaminhado novamente ao presídio de segurança máxima Antônio Amaro Alves, localizado na capital do estado.
Cleidivar Alves de Oliveira estava entre os 14 detentos transferidos para presídios federais em 27 de setembro de 2023, após a rebelião registrada em junho do mesmo ano no presídio de segurança máxima do Acre. O motim durou cerca de 15 horas e resultou na morte de cinco internos, sendo dois deles decapitados.
Segundo as investigações policiais, o grupo transferido foi apontado como responsável pela rebelião. Conforme a denúncia, Cleidivar, apontado como líder da facção, teve participação ativa na organização e execução do motim. Ele foi denunciado pelo Ministério Público do Estado do Acre por cinco homicídios, além do envolvimento direto na rebelião.
Com o retorno de Cleidivar ao sistema prisional acreano, a expectativa das autoridades é que outros detentos também sejam reconduzidos ao estado. A exceção são Rogério Mendonça e Davidson Nascimento, que fugiram do presídio federal de Mossoró em fevereiro do ano passado e só foram recapturados após cerca de 50 dias de buscas intensas.


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