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Família de pastor morto em arrastão na Transacreana pede celeridade nas investigações e denuncia ameaças
Após 40 dias da morte do pastor e colono Raimundo de Araújo Costa, de 62 anos, a família dele fez um protesto em frente à Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), em Rio Branco, pedindo justiça pela morte e celeridade nas investigações. Além disso, familiares alegam ter sofrido ameaças.
Costa foi assassinado com um tiro ao ter a propriedade invadida no dia 8 de abril, na Estrada Transacreana, Rodovia AC-90 no km 70, zona rural de Rio Branco. Os suspeitos do homicídio fizeram um arrastão e roubaram diversos moradores no dia 8.
“A gente fez um ato entre amigos e familiares para termos algum tipo de resposta porque já tem 40 dias e nenhum retorno foi dado, tendo em vista que esse crime foi uma afronta para o estado. Eles prometeram um retorno e até agora nada foi feito”, disse uma filha do pastor, que preferiu não ter o nome divulgado.
A filha diz que a família só quer uma resposta para o crime e que os responsáveis sejam penalizados. “A gente quer agilidade e algum tipo de retorno porque os suspeitos já tem, o que está faltando mais? Levamos cartaz, faixa para pedir resposta.”

Pastor Raimundo de Araújo Costa, de 62 anos, foi morto com um tiro durante arrastão na Estrada Transacreana, em Rio Branco — Foto: Arquivo da família
Ameaça
Além de pedir por justiça, a família ainda informou que por duas vezes foram ameaçados por alguém que enviou mensagens de WhatsApp dizendo que não tinha nada a ver com o que aconteceu e que levando mais polícia para o local só ia piorar a situação.
“Aconteceu, só que a gente não sabe de onde vem, quem está fazendo. Foram duas vezes, falando que se a gente for atrás de polícia, ficar ‘caguetando’ seria responsável por mortes que viessem a acontecer. A gente não deve nada a ninguém, mas, numa situação dessas, não tem como não ficar com medo porque meu pai não devia nada e mataram ele”, contou.

Ato ocorreu em frente à DHPP em Rio Branco — Foto: Arquivo da família
Investigação em andamento
O delegado que investiga o caso, Leonardo Ribeiro, informou que as investigações estão em andamento e que alguns suspeitos já foram identificados, porém, estão foragidos.
“A gente está em andamento com as investigações, temos algumas pessoas identificadas, só que estão todas foragidas. Ninguém sabe paradeiro de nenhum”, disse.
O delegado preferiu não dizer quantas pessoas foram identificadas para não atrapalhar as investigações. Ele disse ainda que o ato da família pode assustar ainda mais os envolvidos.
“Tem gente que já ouviu falar que foi para a Bolívia. Então, identificados já estão praticamente todos. Agora só falta localizar”, pontuou.
Ribeiro disse ainda que o caso é investigado como homicídio, mas a hipótese de latrocínio não é descartada. “Enquanto não prender nenhum deles, não vamos tirar essa dúvida. Mas, por enquanto, está como homicídio.”
Ao mesmo tempo que o grupo é investigado pelo homicídio de Costa, outro inquérito também apura um roubo no qual um grupo de criminosos fez 25 pessoas reféns em uma propriedade da Estrada Transacreana, na Rodovia AC-90. Os bandidos teriam levado motocicletas, dinheiro, roupas, gerador de energia, eletrodomésticos, rifle de pressão, celulares, roçadeiras e armas.
O delegado disse que sobre as ameaças citadas pela família não ia se manifestar porque não tinha sido registrado nada a respeito.
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Bombeiros encerram buscas por diarista desaparecido no Rio Purus, no Acre
Paulo do Graça foi visto pela última vez em uma canoa; embarcação foi encontrada abandonada, mas vítima não foi localizada.

A comunidade local, que acompanha o caso com apreensão, lamenta o desaparecimento de Paulo, conhecido por sua dedicação ao trabalho e simpatia. Foto: cedida
O Corpo de Bombeiros encerrou as buscas pelo corpo de Paulo do Graça, diarista que desapareceu nas águas do Rio Purus, em Sena Madureira, no Acre, na última segunda-feira (24). As operações, que incluíram buscas subaquáticas e superficiais, não obtiveram sucesso em localizar a vítima.
De acordo com relatos de moradores, Paulo foi visto pela última vez saindo do porto da comunidade Silêncio em uma canoa. No dia seguinte, o barco foi encontrado abandonado nas proximidades do seringal Regeneração, aumentando as preocupações sobre o seu paradeiro.
As equipes de resgate trabalharam por dias na região, mas as condições do rio e a falta de pistas concretas dificultaram as operações. A comunidade local, que acompanha o caso com apreensão, lamenta o desaparecimento de Paulo, conhecido por sua dedicação ao trabalho e simpatia.
O Corpo de Bombeiros informou que, por enquanto, as buscas estão suspensas, mas podem ser retomadas caso novas informações surjam. Enquanto isso, familiares e amigos aguardam por respostas sobre o destino do diarista.
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Juiz da execução penal pode mandar monitorar conversa de advogado e preso
As conversas gravadas mostram que a advogada mencionou que “quem a enviou foi o pessoal de fora”, com referências à organização criminosa, e que ela usou códigos e mensagens cifradas

A defesa impetrou Habeas Corpus para sustentar que o juiz da execução penal não tem competência para autorizar as escutas e que elas representam prova ilegal por violarem as prerrogativas da advocacia. Foto: internet
O juiz da execução penal é competente para iniciar procedimentos de ofício, ou a pedido de autoridades como o Ministério Público, sempre que houver interesse na manutenção da segurança e da ordem no estabelecimento prisional.
Com esse entendimento, a 5ª Turma do Superior Tribunal de Justiça negou provimento a recurso em Habeas Corpus ajuizado por uma advogada que teve suas conversas com um preso monitoradas pela Justiça de Goiás.
As escutas foram feitas no parlatório da unidade prisional, a pedido do MP, por indícios de que as atividades do preso, membro de uma organização criminosa, estavam sendo facilitadas pela advogada.
A defesa impetrou Habeas Corpus para sustentar que o juiz da execução penal não tem competência para autorizar as escutas e que elas representam prova ilegal por violarem as prerrogativas da advocacia relacionadas ao sigilo entre advogado e cliente.
Juiz da execução penal é competente
No entanto, a relatora do recurso, ministra Daniela Teixeira, observou que o Tribunal de Justiça de Goiás identificou motivos suficientes para justificar o monitoramento das conversas entre advogada e preso.
Isso porque ela não possuía vínculo formal com ele, como procuração para atuar em seu nome nos processos. E não foi designada pela família do detento.
As conversas gravadas mostram que a advogada mencionou que “quem a enviou foi o pessoal de fora”, com referências à organização criminosa, e que ela usou códigos e mensagens cifradas.
“A inviolabilidade do sigilo profissional pode ser mitigada em situações excepcionais, como quando há indícios da prática de crimes por parte do advogado”, explicou a ministra Daniela ao citar a jurisprudência do STJ sobre o tema.
Além disso, ela apontou que o juízo da execução penal é competente para iniciar procedimentos de ofício, ou a pedido de autoridades como o MP, sempre que houver interesse na manutenção da segurança e da ordem no estabelecimento prisional.
“No caso em questão, o pedido do Gaeco foi motivado por indícios de que as atividades de um dos presos, líder da organização criminosa, estavam sendo facilitadas pela advogada”, concluiu ela. A votação foi unânime.
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Briga generalizada entre menores viraliza nas redes durante festa de Carnaval em Cobija
Confronto ocorreu na Praça do Estudante durante tradicional jogo com balões e água; vídeos mostram momento de descontrole

O vídeo, no entanto, continua a viralizar, gerando debates sobre a segurança durante as festas de Carnaval e a necessidade de maior supervisão em eventos públicos que envolvem jovens. Foto: captada
Um vídeo que circula nas redes sociais mostra uma briga descontrolada entre menores de idade durante as comemorações de Carnaval na Praça do Estudante, em Cobija, Bolívia, nesta segunda-feira. O confronto aconteceu enquanto os jovens participavam de um jogo tradicional boliviano que envolve balões e água, comum durante a festividade.
Nas imagens, é possível ver o momento em que a briga se inicia, com empurrões, socos e correria, deixando os espectadores em choque. Apesar da natureza lúdica da atividade, a situação rapidamente escalou para a violência, chamando a atenção de moradores e autoridades locais.
Até o momento, não há informações sobre feridos ou intervenção policial no local. O vídeo, no entanto, continua a viralizar, gerando debates sobre a segurança durante as festas de Carnaval e a necessidade de maior supervisão em eventos públicos que envolvem jovens. As celebrações, que costumam ser marcadas por alegria e diversão, foram manchadas pelo episódio de descontrole.
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