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Ex-policial militar é condenado a mais de 9 anos de prisão por tentativa de homicídio em Epitaciolândia

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Érisson de Melo Nery atirou quatro vezes contra estudante em um bar na cidade de Epitaciolândia, em 2021, e ainda agrediu a vítima após os disparos; pena será cumprida em regime semiaberto

O Tribunal do Júri condenou nesta terça-feira (23) o ex-sargento da Polícia Militar Érisson de Melo Nery pelos crimes de tentativa de homicídio, porte ilegal de arma de fogo e lesão corporal.

O ex-policial militar teve seu julgamento iniciado neste segunda-feira, dia 22, no Fórum da Comarca de Epitaciolândia, Desembargador Francisco das Chagas.

A pena, inicialmente fixada em regime fechado teve a sentença em três partes;

1º fato (homicídio): 14 anos de reclusão;

2º fato (porte de arma de fogo): 2 anos de reclusão e 10 dias-multa;

3º fato (lesão corporal leve): 3 meses de detenção.

Na terceira fase e Pena Definitiva houve uma redução, onde foi convertida para o semiaberto, em razão da detração penal. Neri já havia cumprido 21 meses de prisão preventiva antes da sentença. A decisão foi proferida pelo juiz Clovis Lodi, que presidiu a sessão.

Já por volta das 20 horas desta terça-feira (23), O réu recebeu pena definitiva de 9 anos de reclusão, 3 meses de detenção e 10 dias-multa, a ser cumprida em regime semiaberto.

O magistrado também fixou indenização de R$ 10 mil em favor da vítima.

Segundo o advogado de defesa, Wellington Silva, deverá recorrer da sentença. Já o advogado de acusação, Rafael Maciel da Silva, disse que a decisão da sentença foi satisfatória e acredita que a justiça foi feita, dando uma boa resposta para a sociedade.

O caso

Na madrugada de 28 de novembro de 2021, Érisson Nery estava em um bar em Epitaciolândia quando se envolveu em uma discussão com o estudante Flávio Hendrick. Durante o conflito, o então policial sacou uma arma e efetuou quatro disparos contra o jovem.

Mesmo ferido e caído ao chão, Hendrick ainda foi agredido com chutes por Nery, que só não continuou devido à intervenção das mulheres que o acompanhavam.

Segundo a sentença, a conduta do réu foi considerada especialmente grave, já que, como policial militar, tinha o dever de proteger a sociedade e não colocar vidas em risco.

VEJA VÍDEO REPORTAGEM COM MARCUS JOSÉ:

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Polícia Civil prende jovem suspeita de latrocínio contra idoso em Xapuri

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Crime ocorreu no bairro Braga Sobrinho; autora foi localizada horas após o homicídio e confessou o assassinato

A Polícia Civil do Acre (PCAC), por meio da Delegacia-Geral de Xapuri, prendeu em flagrante, na manhã desta sexta-feira (19), uma jovem de iniciais A.L.M.M., de 18 anos, suspeita de cometer um crime de latrocínio que vitimou o idoso Antônio de Moraes Felesmino, de 67 anos. A vítima era natural de Sena Madureira e residia no bairro Braga Sobrinho, em Xapuri, onde o crime foi registrado.

Os investigadores tomaram conhecimento do homicídio por volta das 9h e deram início imediato às diligências. Após buscas intensas pela cidade, a equipe policial conseguiu identificar e localizar a suspeita ainda na mesma manhã, no bairro da Cageacre, onde foi realizada a prisão em flagrante.

Conforme as investigações, a jovem estava morando há cerca de 15 dias na residência da vítima. Antonio foi morto com vários golpes de arma branca (faca) na região do pescoço enquanto estava sentado, sem qualquer chance de de se defender, morrendo no local antes de receber qualquer socorro.

Após cometer o crime, ela teria subtraído uma quantia em dinheiro do idoso, supostamente para a compra de drogas. Segundo a Polícia Civil, a suspeita é dependente química.

No momento da abordagem, A.L.M.M. negou envolvimento no crime. Entretanto, diante das provas reunidas durante a investigação, acabou confessando o latrocínio, relatando a dinâmica do assassinato, praticado com o uso de uma faca.

Após a prisão, a jovem foi conduzida à Delegacia de Polícia, onde foram realizados os procedimentos legais. O caso segue sob investigação da Polícia Civil.

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Motoristas da Trans Acreana ameaçam parar e acendem alerta para isolamento no Vale do Juruá

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Alguns trecho estão perigosos e coloca em risco os veículos, motoristas e passageiros – Foto: Captura

Por mais que a empresa queira e venha tentando manter as viagens, motoristas da Trans Acreana relatam que a falta de trafegabilidade na BR-364 torna impossível a continuidade do serviço neste período de inverno amazônico, que tem se mostrado mais intenso do que em anos anteriores.

Segundo eles, veículos estão tendo radiadores e para-choques danificados, além de ficarem encavalados nos buracos da estrada. “A roda cai em um buraco e, antes de sair, a dianteira já entra em outro. Dessa forma, não temos como continuar. A empresa tem feito de tudo e não quer deixar os usuários na mão, mas nós estamos exaustos”, relatou um motorista que faz a rota há anos.

Motoristas fazem registro das condições da estrada mostrando a realidade atual das péssimas condições – Foto: captura

O cenário é alarmante. Para se ter uma ideia do caos, um trajeto de aproximadamente 140 quilômetros, entre Manoel Urbano e Feijó, chega a consumir cerca de cinco horas de viagem. Além disso, um ônibus que não conhecia bem a estrada encontra-se entalado em um dos trechos mais críticos da BR-364, evidenciando o grau de deterioração da via.

A possibilidade de paralisação preocupa usuários que dependem do transporte para deslocamentos essenciais, como tratamentos de saúde em Rio Branco, além de viagens de ida e volta aos municípios do Vale do Juruá. O risco de isolamento total é real e imediato.

Motoristas e populares questinam o volume de dinheiro já investidos na estrada que oferece péssimas condições trafegabilidade – Foto: captura

Diante do agravamento da situação, cresce o apelo para que as autoridades adotem providências urgentes. A recuperação da BR-364 é fundamental para garantir o direito de ir e vir e evitar que milhares de acreanos fiquem privados de acesso a serviços básicos e à integração regional.

Um dos ônibus da Trans Acreana ‘acavalou’ em um buraco na estrada rumo a Cruzeiro do Sul – Foto: Cedida

 

 

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Polícia apreende pistola da Polícia Boliviana e prende suspeitos em Epitaciolândia

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Arma calibre 9mm furtada em Cobija foi trazida ilegalmente para o Brasil e revendida; envolvidos foram identificados e apresentados à Justiça

A Polícia Civil, por meio da equipe de investigação da Delegacia Geral de Epitaciolândia, apreendeu na manhã desta quinta-feira (18) uma pistola calibre 9mm furtada em território boliviano. Segundo as autoridades, a arma pertence à Polícia Nacional da Bolívia e havia sido subtraída na cidade de Cobija, sendo posteriormente levada para o Brasil.

De acordo com as investigações, o furto foi cometido por um cidadão brasileiro, que atravessou a fronteira com o armamento e o revendeu a um terceiro. O homem detido em Epitaciolândia foi autuado em flagrante pelo crime de porte ilegal de arma de fogo de uso restrito. Em depoimento, ele afirmou ter adquirido a pistola na própria cidade pelo valor de R$ 7 mil.

A ação policial também possibilitou a identificação de outros envolvidos tanto no furto quanto na receptação da arma, revelando a existência de uma rota de circulação ilegal de armamentos na região de fronteira. Os suspeitos foram apresentados à Justiça e submetidos à audiência de custódia, permanecendo à disposição do Poder Judiciário.

As forças de segurança destacaram que a apreensão reforça o trabalho integrado e contínuo no combate aos crimes transfronteiriços, especialmente aqueles relacionados ao tráfico e à circulação ilegal de armas de fogo na fronteira entre Brasil e Bolívia.

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