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Brasil

Ex-deputado do Ceará é preso em flagrante com R$ 2 milhões de origem suspeita, segundo PF

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Por G1 CE

Um ex-deputado federal e estadual do Ceará foi preso em flagrante, na manhã desta quinta-feira (19), com R$ 2 milhões em espécie que estavam guardados em caixas de aparelhos de televisão, dentro de uma empresa alvo da segunda fase da Operação Km Livre, que investiga suspeita de desvio de recursos públicos, fraudes em licitações, lavagem de dinheiro, entre outros crimes no Estado. As informações foram confirmadas pelo delegado Carlos Joelson, coordenador da operação.

O flagrante aconteceu durante o cumprimento de um dos 27 mandados de busca e apreensão realizados pela Polícia Federal em Fortaleza e em cidades de mais dois estados – Rio Grande do Norte e Rio de Janeiro, onde foram apreendidos valores em Euro e ouro.

Na primeira fase da Operação Km Livre, deflagrada no ano de 2016, a polícia apreendeu mais de R$ 5,9 milhões em espécie no mesmo local, uma empresa ligada ao ex-deputado Adail Carneiro. Os investigadores, entretanto, não confirmaram ter sido ele o ex-deputado preso nesta quinta.

Operação da PF em Fortaleza e mais dois estados apreendeu dinheiro em espécie escondido dentro de caixa de TV. — Foto: Divulgação/PF

R$ 600 milhões em 20 anos

Segundo a Polícia Federal, o esquema acontece há mais de 20 anos e já movimentou cerca de R$ 600 milhões em um esquema fraudulento em licitações públicas promovidas pela Prefeitura Municipal de Fortaleza. Procurada, a prefeitura informou que “considerou apenas que a operação é uma investigação em torno de uma empresa privada, sem que nenhum servidor público municipal ou órgão da administração do município tenha sido alvo da operação”.

“Durante esses quase 20 anos, três empresas têm vencido os processos licitatórios da prefeitura”, na contratação de aluguéis de veículos, disse o delegado Joelson.

Segundo ele, “por conta dos contratos, havia repasse de verbas públicas para as contas das empresas e identificamos que havia o saque em espécie. Essa empresa utilizava ‘laranjas’ para participarem de um mesmo certame, forjando uma concorrência fictícia. Uma delas vencia a licitação e era celebrado o contrato de locação de veículos”, explica.

O delegado afirmou ainda que além das três locadoras de veículos, havia outras empresas envolvidas no esquema, como corretoras de valores. “São várias empresas ligadas a esse grupo. São cerca de 10 empresas”, acrescentou.

Além de fraudes em licitações, as suspeitas são de fraudes na contratação de serviços de locação de veículos e motocicletas, desvios de recursos públicos e lavagem de dinheiro com aquisição de imóveis, empresas e transações no mercado financeiro.

A lavagem de dinheiro seria realizada por meio da aquisição clandestina de corretoras de valores e de sociedades em conta de participação do ramo de energia eólica, com a ajuda de operadores do mercado financeiro.

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Operação Sentinela do Juruá intensifica segurança em Cruzeiro do Sul

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6° Batalhão da PM mantém ações estratégicas para combater criminalidade e garantir ordem pública no Vale do Juruá

A PM convoca a comunidade para colaborar com informações através do Disque Denúncia. A operação segue em caráter permanente, com efetivos em locais estratégicos. Foto: cedida

O 6° Batalhão da Polícia Militar do Acre segue executando a Operação Sentinela do Juruá com o objetivo de:

Reduzir índices de criminalidade na região
Fortalecer o policiamento ostensivo
Desarticular organizações criminosas atuantes no Vale do Juruá

Destaques da operação:
  • Ações integradas entre PM, Polícia Civil e outros órgãos de segurança
  • Foco estratégico em áreas com maior incidência de crimes violentos
  • Resultados recentes: apreensão de armas, drogas e prisões de criminosos procurados

O 6° Batalhão da Polícia Militar do Acre segue executando a Operação Sentinela do Juruá. Foto: cedida 

Estratégias adotadas:
  1. Intensificação do patrulhamento em pontos críticos
  2. Blitzes e abordagens preventivas
  3. Operações de inteligência para mapear quadrilhas
Impacto na sociedade:

A população de Cruzeiro do Sul tem relatado:

Maior sensação de segurança
Redução de crimes patrimoniais
Melhoria na resposta policial a ocorrências

A PM convoca a comunidade para colaborar com informações através do Disque Denúncia 191 e (68) 3322-2331. A operação segue em caráter permanente, com reforço periódico de efetivos em locais estratégicos.

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Deputado diz “quero que o presidente Lula morra” em sessão da Câmara; fala é retirada dos registros oficiais

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Relator de projeto que desarma segurança presidencial provoca polêmica com declarações extremas; proposta é aprovada em comissão, mas ainda depende do plenário

Em meio a uma tensa sessão da Comissão de Segurança da Câmara nesta terça-feira (8), o deputado Gilvan da Federal (PL-ES), relator de um projeto que prevê desarmar a segurança do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, disparou: “Quero mais que o Lula morra, que ele vá para o quinto dos infernos”. A declaração, feita durante discussões sobre a proposta, foi posteriormente retirada das notas taquigráficas a pedido do presidente da sessão, Coronel Ulysses (UB-AC), que votou contra o relator.

O episódio ocorreu quando Gilvan, em tom inflamado, afirmou: “Nem o diabo quer o Lula, por isso ele está vivendo. Tomara que tenha uma taquicardia”. A fala foi questionada pelo deputado Pastor Henrique Vieira (PSOL-RJ), mas Ulysses determinou a exclusão do trecho, evitando que constasse no Banco de Discursos da Casa.

A proposta, que desobriga o armamento dos agentes da segurança presidencial, foi aprovada na comissão por 15 votos a 8, com uma abstenção, e segue para o plenário. A retirada da declaração do registro oficial levantou debates sobre transparência e limites do discurso político.

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Indígenas ocupam Brasília para cobrar cumprimento de direitos

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Presidente do Conselho Distrital de Saúde Indígena (Condisi) de Cuiabá, Vanildo Ariabô Quezo enfatizou a necessidade de mais recursos públicos para a saúde indígena

Indígenas cobra cumprimento de direitos em manifestação em Brasília. Foto: Fabio Rodrigues-Pozzebom/ABr

Milhares de indígenas de diferentes etnias ocuparam a área central de Brasília na manhã desta terça-feira (8). Usando adereços tradicionais, inclusive as pinturas corporais típicas dos povos indígenas, os participantes da 21ª edição do Acampamento Terra Livre (ATL) percorreram os cerca de 4 quilômetros que separam o antigo Complexo Funarte, no Eixo Monumental, entoando cânticos e palavras de ordem para cobrar das autoridades públicas o cumprimento de seus direitos.

“A gente vem lutar por nossos direitos. E não porque a gente queira [receber] nada de graça. É porque, se a gente não fizer isso, ninguém mais vai fazer por nós”, disse à Agência Brasil Netuno Borum, que viajou de São Paulo para a capital federal com mais 360 indígenas. O grupo foi mobilizado pela Articulação dos Povos Indígenas (Apib) para representar a Região Sudeste – de onde muitos outros indígenas vieram espontaneamente.

“Exigimos que cumpram nossos direitos. E que reconheçam tudo o que roubaram de nossos povos, o extermínio indígena”, acrescentou Netuno, enquanto caminhava ao lado de dois filhos, Potyra e Kretã Borum. “Desde que nasceram, os dois nos acompanham nas manifestações indígenas. Não sei qual será o resultado da nossa luta, mas estamos tentando fazer o possível para que a situação das novas gerações melhore, com a conquista dos direitos que ainda nos são negados.”

Também acompanhada pelo filho, Kayla Pataxó Hã-Hã-Hãe, participa do ATL pela quinta vez.

“Estou sempre junto do meu povo, na luta pela demarcação de nossas terras. E carrego meu filho junto para que ele saiba dar valor a tudo pelo que estamos lutando. É cansativo, mas é preciso. E vale a pena. Porque temos a esperança de que ele e as outras crianças indígenas de hoje não sofram o tanto que nós e nossos antepassados sofremos.”

As faixas e cartazes expostos durante a caminhada sob o sol forte do Planalto Central ilustravam as principais reivindicações do movimento indígena: Demarcação das Terras Indígenas Já!; Terras Indígenas Demarcadas é Futuro Garantido; Respeitem a Constituição Federal; Nosso Futuro Não Está à Venda e Pelo Fortalecimento da Educação e da Saúde Indígena.

Presidente do Conselho Distrital de Saúde Indígena (Condisi) de Cuiabá, Vanildo Ariabô Quezo enfatizou a necessidade de mais recursos públicos para a saúde indígena. “Precisamos de viaturas”, afirmou Vanildo. Ele lembrou que, recentemente, em Cuiabá, houve uma crise que resultou na exoneração do antigo coordenador do Distrito Sanitário Especial Indígena (Dsei). “E conseguimos que fosse substituído por um indígena [Osmar Boé Bororo], que já foi presidente do Condisi e sempre caminhou com o movimento.”

Apoio à manifestação

Parte da programação da 21ª edição do Acampamento Terra Livre, organizado anualmente pela Articulação dos Povos Indígenas do Brasil (Apib), a marcha ganhou nesta terça-feira apoio de organizações sociais, como a seccional da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB-DF), cujos 23 representantes caminharam ao lado dos indígenas.

“Estamos aqui para garantir que os respeitos constitucionais dos indígenas sejam respeitados. E estamos monitorando o acampamento e a marcha para o caso de alguma agressão ou conflito”, explicou a advogada Erica Ferrer, da Comissão dos Povos Indígenas da OAB-DF.

Maior mobilização indígena do país, o Acampamento Terra Livre, que começou segunda-feira (7), termina na sexta-feira (11). A Apib espera reunir de 6 mil e 8 mil indígenas de pelo menos 135 etnias de todo o país, além de apoiadores da causa e indigenistas.Sob o lema Apib Somos Todos Nós: Nosso Futuro Não Está à Venda”, o evento tem extensa programação de debate.

 

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