Cotidiano
‘Era nosso porto seguro’, diz filha de técnica de enfermagem que morreu vítima de Covid-19 no Acre
Daniele Cristina da Silva Flor, de 45 anos, estava internada há 20 dias quando foi transferida de hospital e morreu na última terça-feira (14).

‘Era nosso porto seguro’, diz filha de técnica de enfermagem que morreu vítima de Covid-19 no AC — Foto: Arquivo pessoal
Por Alcinete Gadelha
Porto seguro, pai e mãe dos três filhos e uma profissional amada pelos pacientes. É assim que a técnica de enfermagem Daniele Cristina da Silva Flor, de 45 anos, é lembrada pela filha mais velha, Beatriz da Silva Henrique, de 18 anos.
Daniele tinha três filhos, um casal de gêmeos de 18 anos e um de sete. Era enfermeira formada, mas, atuava com técnica de enfermagem na Unidade de Pronto Atendimento (UPA) do Segundo Distrito de Rio Branco, onde estava internada desde o dia 24 de junho com Covid-19 e nesta terça-feira (14) morreu no hospital Santa Juliana.
“Ela era mãe e pai junto. Cuidava muito bem da gente. Era uma profissional que todo mundo gostava, cuidava de todos direitinho, nunca negligenciou um paciente. Era querida por todos” contou, ainda abalada, a filha Beatriz.
A família informou que Daniele estava reagindo bem ao tratamento e que, ao apresentar piora no quadro, foi transferida para o Hospital Santa Juliana, onde médica Márcia Vasconcelos teria se recusado a receber a paciente que precisava ser entubada na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) na segunda-feira (13).
Beatriz conta que a mãe tinha muita fé que ia se recuperar da doença e que logo ia estar curada e voltaria para casa. Agora, os filhos lamentam a perda da mãe e não sabem como vai ser o recomeço.
“Vai ser muito difícil, porque ela aconselhava a gente, era nosso porto seguro, éramos confidentes e tudo a gente passava juntos, meus irmãos e ela. Ela deixou uma criança de sete e anos e antes de morrer ela pediu que eu cuidasse dele. Ela tinha muito medo de morrer e de ser transferida porque sabia que não ia resistir. Vai ser difícil sem ela”, lamentou a filha.
Para os filhos, fica a lembrança de uma mãe que gostava de estar com a família e que fez muitos amigos por onde passou. Acima de tudo, era querida pelos pacientes de quem cuidou ao longo da vida.

Grupo de Risco
A sobrinha da técnica de enfermagem, Letícia Silva, disse que ela era do grupo de risco por ser diabética e hipertensa e estava afastada do trabalho. A sobrinha disse que ela saía apenas para ir ao mercado e que talvez tenha sido assim que contraiu a doença.
A família informou que no atestado de óbito a causa da morte é Covid-19 e a Secretaria Estadual de Saúde (Sesacre) também confirmou que a morte de Daniele deve ser divulgada no boletim desta quarta-feira (15).
Sobre o incidente que teria corrido na transferência de hospital, Letícia conta que só sabem do que aconteceu por meio da nota que foi divulgada pelo sindicato, mas ainda não tentaram mais informações para entender o que aconteceu e que não vai se precipitar no posicionamento.
“A gente não sabe ainda nem por onde começar para poder dizer alguma coisa. Mas, acredito que esses minutos de espera foram cruciais para ocasionar o que aconteceu. A gente está ainda sem saber o que fazer”, lamentou.
Recusa de transferência
A médica Márcia Vasconcelos está sendo acusada de não aceitar a transferência de Daniele que foi levada da UPA do Segundo Distrito de Rio Branco para a UTI do Hospital Santa Juliana, na segunda-feira (13). A profissional ainda teria expulsado a equipe que levava a paciente e xingado o condutor de ambulância José Augusto Aiache, de ‘condutorzinho’.
Após falar com a equipe na porta da UTI, a profissional teria entrado e deixado a equipe do lado de fora por cerca de 15 minutos.
O Hospital Santa Juliana disse que apura os fatos e se posicionaria sobre o caso, ainda na terça, mas até a última atualização desta reportagem, nesta quarta, ainda não havia se manifestado.
Já a médica Márcia Vasconcelos, em nota de pedido de resposta, disse que a paciente chegou ao hospital sem que ela tivesse sido informada sobre a transferência, mas que enquanto tentava confirmar a regulação, a paciente foi atendida. E que a informação de transferência faz parte do protocolo da saúde.
“Contudo, é importante destacar que, em meio a todos os fatos ora relatados, a enfermeira Kamila Kraveiro preparou um leito e recebeu a paciente, iniciando o acolhimento de enfermagem. A paciente em momento algum ficou desassistida. Digo isso com muita tranquilidade, pois eu mesma a examinei, a admiti, fiz sua prescrição e os papéis de sua internação. Fiquei com a paciente até as 20h quando passei o plantão para outro médico e ela, naquele momento, já estava em uma condição melhor do que chegou”, disse.
A médica ainda disse que o que foi dito são calúnias e difamações, e serão tratadas no foro adequado. Além disso, ela ressaltou que a paciente foi cuidada por ela e que saber da morte da Daniele, tinha deixado a profissional triste.
“Na terça-feira pela manhã o que me deixou triste saber da morte da Daniele, que quando foi acolhida pela equipe do Santa Juliana disse conhecer a mim, o meu trabalho, bem como confiar na minha equipe. A paciente ainda deixou claro que havia pedido para ser transferida para os nossos cuidados”, falou.
Além disso, a médica ressaltou que a paciente havia apresentado melhora. “No horário de visita, conversei com sua filha, passei-lhe a gravidade do quadro e a possibilidade de intubação. A paciente estava internada há 19 dias na UPA do 2º Distrito. Chegou saturando 65%, e quando eu saí já saturava 91%. Necessitou de intubação às 6h30, o que foi feito com muita presteza pelo colega que me sucedeu. Todavia apresentou 5 paradas cardíacas, vindo infelizmente a falecer”, pontuou.
Veja o a nota da médica na íntegra:
No intuito de esclarecer o episódio envolvendo meu nome, amplamente noticiado nos meios de comunicação locais, informo que no dia 13 de julho deste ano estava de plantão na UTI do Hospital Santa Juliana, onde exerço atividade como médica diarista, além de Coordenadora das UTIs daquela entidade, quando chegou uma equipe do SAMU trazendo uma paciente.
Naquela ocasião, a equipe do SAMU adentrou até a porta do salão onde estão localizados os leitos, dentro, portanto, do ambiente da UTI. Foi quando, dirigindo-me ao médico da mencionada equipe, Dr. Carlos, perguntei quem havia regulado a vinda da paciente, já que nem eu, tampouco a equipe da UTI do Hospital Santa Juliana, tinha conhecimento sobre tal encaminhamento.
Ainda questionei minha equipe sobre a existência de alguma vaga cedida para outra unidade e todos afirmaram desconhecer. Registre-se que ao meu lado estava o colega Dr. Nilson, médico regulador de leitos, que igualmente não sabia sobre a transferência da paciente, mas me passou o nome e número de telefone da outra médica reguladora, com a qual tentei contato, sem sucesso, pois o telefone não foi atendido.
Apenas quando consegui contato com Dr. Eduardo Passos, este informou que, de fato, havia sido feito um pedido, por parte do Dr. Leonardo, relacionado a uma paciente oriunda da UPA.
Contudo, é importante destacar que, em meio a todos os fatos ora relatados, a enfermeira Kamila Kraveiro preparou um leito e recebeu a paciente, iniciando o acolhimento de enfermagem. A paciente em momento algum ficou desassistida.
Digo isso com muita tranquilidade, pois eu mesma a examinei, a admiti, fiz sua prescrição e os papéis de sua internação. Fiquei com a paciente até as 20h quando passei o plantão para outro médico e ela, naquele momento, já estava em uma condição melhor do que chegou.
Ocorre que há um protocolo regulamentado no Estado e este, para a boa ordem e prestação dos serviços, deve ser observado. Assim, deve o médico assistente repassar o caso ao médico que receberá o paciente, obviamente, antes da sua transferência, o que não ocorreu neste caso.
Além disso, é imperioso que ao menos a UTI seja previamente comunicada, uma vez que é possível a ocorrência de fatores diversos que impeçam o recebimento do paciente naquele momento, como o atendimento de uma parada cardíaca ou algum procedimento como intubação. No dia do ocorrido, por exemplo, nossa programação era a realização de duas tomografias de pacientes internados, saindo o Dr. Nilson da UTI, enquanto eu ficaria responsável por todos os demais pacientes.
De todo modo, enquanto a paciente trazida pela equipe do SAMU era recebida pela equipe de enfermagem do Santa Juliana, continuei falando com o médico Dr. Carlos, que trouxe a paciente. E lembro quando lhe disse que havia trabalhado quinze anos no SAMU, e a praxe é sempre avisarmos antes de levar o paciente para checar o leito.
Foi nesse momento que ouvi uma pessoa, de modo rude, falar “não é mais assim não, as coisas mudaram”. Quando olhei para o lado, verifiquei que se tratava do motorista de ambulância, chamado Ayache, o qual em um passado recente, fez ilações sobre mim e minha família que na ocasião, por motivos pessoais, achei por melhor não revidar.
Naquele momento estava conversando com um colega médico, de forma cordial, como deve ser e prontamente pedi ao Sr. Ayache que não interrompesse a conversa, pois se tratava de assunto técnico, regulado e tratado entre médicos.
Novamente, o Sr. Ayache retrucou algo de forma jocosa, sobre eu estar “nervosa”, algo que muitas mulheres, nas mais diversas estruturas organizacionais, devem ouvir com relativa frequência, quando o deboche é usado como meio de intimidação ou diminuição da autoridade feminina.
Nesse momento, determinei sua saída do ambiente da UTI, repetindo por três vezes a frase: saia da UTI motorista, minha conversa é com o médico. Após sua saída, pedi desculpas ao Dr. Carlos, e disse que faria um documento reclamando sobre a transferência de pacientes sem necessário aviso às duas regulações (urgência SAMU e leitos).
Essa é a realidade dos fatos, a síntese da discussão, que não mereceria qualquer relevância até a divulgação de nota de repúdio nos jornais eletrônicos locais, contendo ilações e inverdades.
Por fim, esclareço que não me importo com o que digam de mim em redes sociais. Atuo na terapia intensiva há 25 anos, sou uma das únicas 4 intensivistas adulto atuantes do Estado, mas na terça-feira pela manhã o que me deixou triste saber da morte da Daniele, que quando foi acolhida pela equipe do Santa Juliana disse conhecer a mim, o meu trabalho, bem como confiar na minha equipe. A paciente ainda deixou claro que havia pedido para ser transferida para os nossos cuidados.
No horário de visita, conversei com sua filha, passei-lhe a gravidade do quadro e a possibilidade de intubação. A paciente estava internada há 19 dias na UPA do 2º Distrito. Chegou saturando 65%, e quando eu saí já saturava 91%. Necessitou de intubação às 6h30, o que foi feito com muita presteza pelo colega que me sucedeu. Todavia apresentou 5 paradas cardíacas, vindo infelizmente a falecer.
Na manhã do dia 14 de julho, dei os pêsames à sua filha e disse sentir muito a perda da minha paciente, sua mãe, pois a partir do momento que ela adentrou na UTI do Santa Juliana, ela era de minha total responsabilidade.
Destaco, entretanto, que não será alguém destemperado, sem capacidade técnica, que julgará ou levantará dúvidas sobre minha conduta.
Como o que foi dito são calúnias e difamações, serão tratadas no foro adequado. Sem mais.
Márcia Odilia Marçal de Vasconcelos-Médica Intensivista-CRM-568 RQE-235
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Chuva aumenta e Defesa Civil alerta para riscos na captação de água e navegação no Rio Acre
O coordenador também detalhou o comportamento do rio ao longo da semana. Segundo ele, o nível oscilou de 6,68 metros na segunda-feira para 5,43 metros na manhã desta sexta

Cláudio Falcão explicou que a Defesa Civil segue acompanhando a evolução do cenário e reforçou que o período chuvoso está apenas começando. Foto: captada
Suene Almeida
Apesar de Rio Branco não registrar volumes extremos de chuva nos últimos dias, a Defesa Civil Municipal tem monitorado de perto o comportamento do Rio Acre e suas consequências para a capital. Em entrevista nesta sexta-feira (5), o coordenador municipal da Defesa Civil, tenente-coronel Cláudio Falcão, detalhou a situação, chamou atenção para riscos menos aparentes e reforçou que o momento exige cautela.
Segundo Falcão, até a manhã de hoje o acumulado de chuva dentro do perímetro urbano estava em cerca de 18 milímetros. No entanto, o volume que atinge a cidade desde o início da tarde tende a alterar esse cenário. “Daqui a pouco, quando a gente finalizar essa chuva aqui, vamos perceber que o que choveu hoje equivale praticamente à semana inteira”, explicou.
Ele reforça que, embora o índice acumulado não pareça alto dentro de Rio Branco, o quadro regional é mais preocupante. “Mesmo não tendo chovido muito na cidade, nós temos um acumulado na bacia de 250 a 300 milímetros só nesta primeira semana de dezembro, que nem terminou ainda. Ainda é sexta-feira.”
Oscilações do nível do Rio Acre preocupam
O coordenador também detalhou o comportamento do rio ao longo da semana. Segundo ele, o nível oscilou de 6,68 metros na segunda-feira para 5,43 metros na manhã desta sexta, uma queda significativa em poucos dias. Apesar disso, Falcão esclarece que não há risco de enchente neste momento.
O alerta da Defesa Civil, porém, está focado em outro ponto, que é na presença de balseiros, grandes aglomerados de troncos e vegetação que descem com a correnteza e podem causar danos a estruturas e embarcações.
“Existe uma preocupação atual nossa em relação a essa oscilação de nível, que é a formação de balseiros. Esses balseiros colocam em risco a captação de água e a navegação, trazendo grandes possibilidades de acidentes”, afirmou o tenente-coronel.
Ele explica que, mesmo sem perspectiva de transbordamento, o comportamento irregular do rio traz desafios que exigem vigilância constante. “A gente não está preocupado com o transbordamento, que não vai acontecer agora, mas estamos atentos às outras consequências que o nível do rio traz quando ele oscila dessa forma”, destacou.
Cláudio Falcão explicou que a Defesa Civil segue acompanhando a evolução do cenário e reforçou que o período chuvoso está apenas começando, “Essas primeiras chuvas já mostram que a gente precisa ficar alerta. O momento é de atenção, não de pânico”, concluiu.
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Prefeito de Rio Branco anuncia pagamento do salário e 13º de servidores para o dia 19 de dezembro
Tião Bocalom afirmou que os depósitos devem injetar cerca de R$ 80 milhões na economia local e destacou que a gestão mantém todos os pagamentos em dia

A confirmação foi feita durante coletiva de imprensa realizada na Praça da Revolução. Segundo o gestor, os dois pagamentos devem injetar aproximadamente R$ 80 milhões na economia local. Foto: captada
O prefeito de Rio Branco, Tião Bocalom, anunciou em coletiva de imprensa realizada na manhã desta sexta-feira (5) que o salário de dezembro e o 13º salário dos servidores municipais serão depositados no próximo dia 19. Segundo o gestor, os pagamentos devem injetar aproximadamente R$ 80 milhões na economia da capital.
Bocalom destacou que a política da administração municipal é a de antecipar parte do 13º apenas mediante solicitação do servidor, prática que, de acordo com ele, é pouco comum.
— A grande maioria dos nossos trabalhadores deixa para receber tudo no final do ano, como foi pensado quando o 13º foi criado — afirmou.
O prefeito explicou ainda que adiantar o pagamento no meio do ano pode reduzir o impacto financeiro do benefício devido aos descontos obrigatórios, o que, em sua visão, “desvirtua” o propósito original da gratificação natalina. Ele também reafirmou o compromisso da gestão com a pontualidade nos pagamentos.
— Nunca atrasamos salários, férias ou qualquer outro direito. Fechamos o ano mais uma vez com tudo em ordem, pagando todos os nossos trabalhadores — completou Bocalom.
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Obra do viaduto Mamedio Bittar em Rio Branco é adiada para março de 2026
Prefeitura culpa atraso na entrega de insumos vindos de outros estados; estrutura, orçada em R$ 24 milhões, estava prevista para dezembro de 2025

A prefeitura admitiu que não conseguirá entregar a obra ainda este ano e divulgou que a nova previsão é o primeiro trimestre de 2026. Foto: captada
A Prefeitura de Rio Branco admitiu que não conseguirá entregar ainda este ano a construção do viaduto Mamedio Bittar, na confluência das avenidas Ceará, Dias Martins e Isaura Parente. Em nota divulgada nesta quarta-feira (4), a gestão municipal adiou a conclusão da obra para março de 2026.
O novo prazo é o terceiro anunciado pela administração: inicialmente, a entrega estava prevista para outubro de 2025, depois foi adiada para dezembro e, agora, para o primeiro trimestre do ano que vem. Segundo a prefeitura, o atraso se deve à demora na chegada de insumos metálicosnecessários para a estrutura.
— Ressaltamos que não houve má-fé nem por parte da empresa executora, nem da gestão municipal. Trata-se de uma situação logística, considerando também a distância geográfica do Acre em relação aos centros produtores — justificou o município.
De acordo com a nota, os últimos vãos da passagem estão sendo concretados e, após a conclusão do viaduto, ainda serão realizados serviços de acabamento. A prefeitura não informou se o custo inicial de R$ 24 milhões foi alterado.
O viaduto Mamedio Bittar é considerado essencial para desafogar o trânsito em uma das áreas de maior fluxo da capital acreana, especialmente nos horários de pico. A previsão atual é que a obra seja entregue totalmente concluída e dentro dos padrões de qualidade até março do próximo ano.

Segundo a prefeitura, o atraso se deve à demora na chegada de insumos metálicos necessários para a estrutura. Foto: captada
Nota da Prefeitura de Rio Branco
A Prefeitura de Rio Branco, por meio da Secretaria Municipal de Infraestrutura, esclarece que o atraso na entrega do Elevado Mamedio Bittar ocorreu em razão de dificuldades no fornecimento dos insumos metálicos utilizados na obra.
O material é fabricado sob medida, de forma milimétrica, e adquirido junto a grandes siderúrgicas do sul do país, como a Usiminas e a Gerdau, que atendem não apenas o Brasil, mas também o mercado internacional. Houve, portanto, atrasos na produção e na entrega dessas estruturas, o que impactou diretamente o cronograma da obra.
Ressaltamos que não houve má-fé nem por parte da empresa executora, nem da gestão municipal. Trata-se de uma situação logística, considerando também a distância geográfica do Acre em relação aos centros produtores.
Neste momento, os últimos vãos estão sendo concretados e os serviços de urbanismo já foram iniciados. Após a conclusão da estrutura, ainda serão executados os acabamentos do tabuleiro, passeios, laterais, pintura e toda a urbanização na parte inferior do elevado.
A Prefeitura reforça que não irá inaugurar a obra de forma inacabada. A previsão é de que o Elevado Mamedio Bittar seja entregue totalmente concluído e dentro dos padrões de qualidade no primeiro trimestre de 2026, mais precisamente até o mês de março.

Ainda segundo a nota, os últimos vãos da passagem estão sendo concretados e que, após a conclusão do viaduto, ainda haverá serviços de acabamento. Foto: captada

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