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Acre

Empresária reclama de altos preços de fretes para o Acre e pode fechar as portas

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unnamed-46Da redação, com ac24horas

A Redação do Portal ac24horas foi procurada por uma comerciante da Capital acreana na manhã desta terça-feira, 10. Aida Macambira, empresária optante pelo Simples Nacional, que acabara de abrir sua empresa, há cerca de 15 dias, reclama dos abusivos preços cobrados por empresas de transporte e logística para entregar produtos no Acre.

Segundo informações, um carregamento avaliado em R$ 20 mil só poderá ser transportado ao Acre sob o custo de R$ 14 mil. Isso representa mais que a metade do valor gasto para adquirir os produtos fora do Estado do Acre.

De acordo com a empresária, em contato com uma empresa do ramo, foram questionados o tempo e custo para a entrega de uma carga originária do Nordeste do país.  Ao receber o orçamento, Aida foi informada sobre o valor e ficou bastante frustrada com a informação recebida.

Em tempo, a comerciante afirma que o anseio por ajudar no fortalecimento da economia acreana deve ir, tão logo, por água abaixo. Isso seria, talvez, o reflexo do apoio público ao empresário iniciante.

Ela conta que está “sem perspectiva”. Mesmo com capital para adquirir o carregamento, ainda falta o dinheiro para trazer os produtos. “Aida diz que “nesse caso seria melhor desistir” ao ter que “esperar mais uns meses para levantar o dinheiro”, afirma. Temendo perder espaço no mercado, ela lembra que “outra empresa poderá pegar o meu lugar”.

Aida chegou a questionar os porquês do alto valor da taxa de transporte, porém, a única resposta que teve é de que “para o Acre, tudo é mais caro, tudo é mais complicado”, disse o atendente de uma transportadora.

Com aparente decepção, a acreana conta que não vê, por parte do governo do Estado, políticas públicas que fomentem a criação de novas indústrias e abertura de novos pontos comerciais, viabilizando o pleno desenvolvimento da economia.

Muito pelo contrário, a empresária acredita que o que acontece é muito diferente: apenas as grandes empresas são apoiadas em momentos de crise.

“Acredito que o governo poderia nos dar um incentivo maior nesse sentido, mas sinceramente me sinto neste momento um peixe fora d’agua. Não consigo acesso a pessoas que possam me ajudar, e tudo tão restrito”, lamenta.

Mas o que chama a atenção é que um dos motivos que leva os internautas brasileiros a abandonar o carrinho de compras online, por exemplo, é o frete alto. A pesquisa revela que 53% dos compradores acham o preço do transporte até as residências alto demais para o valor do produto.

As taxas e impostos adicionais no valor da entrega, também influenciam esta desistência. A pesquisa afirmou que 48% dos consumidores vêem o tempo de entrega como muito altos. O levantamento foi feito pela ORC International, a pedido da Pitney Bowes.

De acordo com o relatório da instituição, o valor do frete é muito importante no momento da decisão da compra. No Brasil, o que muito acontece é o aumento das dimensões e peso de produtos vendidos, objetivando, quase sempre, o aumento no valor do frete.

Segundo levantamento do Instituto de Logística e Supply Chain (Ilos), a lei que estabeleceu a jornada de trabalho dos caminhoneiros para 10h, no caso de funcionários, e 12h, quando o motorista for autônomo, causou, em média, aumento de 14% nos valores cobrados pelas empresas. Isso rendeu aos cofres uma perda de R$ 28 bilhões, em apenas um ano de vigência.

Macambira disse, ainda, que tentou contato com uma outra empresa, mas o fornecedor ratificou as palavras de uma concorrente e disse que para o Acre, tudo mais complicado, pois além de ser longe, para cá, tudo é mais caro.

“Quando falamos com um fornecedor, logo ouvimos do outro lado: É complicado, o Acre e muito distante e o frete fica um pouco salgado, mas podemos tentar, tendo em vista que a primeira compra tem que ser à vista”, finaliza.

No final da história, Aida deverá desistir da compra por não ter condições logísticas de trazer o material até Rio Branco (AC). Ela afirmou ao ac24horas é inviável competir com quem já está há mais tempo no mercado. Desta forma, não haveria mais perspectivas para continuar o negócio.

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Acre

PGE publica diretrizes para concessão de auxílio financeiro a procuradores e servidores

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Foto: Procuradoria-Geral do Estado do Acre

A Procuradoria-Geral do Estado do Acre (PGE) publicou, nesta sexta-feira, 5, duas portarias que estabelecem as diretrizes para concessão de bolsas de auxílio financeiro e ressarcimento destinados à participação de procuradores e servidores em eventos de capacitação no exercício de 2026. As medidas constam nas portarias PGE nº 816/2025 e PGE nº 817/2025, ambas assinadas pela procuradora-geral do Estado, Janete Melo d’Albuquerque Lima de Melo.

Bolsa para Procuradores – Portaria PGE nº 816/2025

A Portaria nº 816 estabelece o valor máximo do auxílio financeiro para participação dos procuradores no 52º Congresso Nacional dos Procuradores dos Estados e do Distrito Federal, que será realizado de 9 a 12 de novembro de 2026, em Curitiba (PR), promovido pela ANAPE. O valor fixado é de R$ 10 mil, destinado a custear inscrição, transporte, hospedagem e alimentação, conforme prevê a Resolução PRES/CPGE nº 10/2010.

Segundo o documento, todos os procedimentos referentes à seleção e concessão do auxílio serão regulamentados pelo Centro de Estudos Jurídicos da PGE, seguindo os critérios previstos na normativa interna da instituição. O pagamento será feito pelo Fundo Orçamentário Especial da Procuradoria, conforme legislação vigente.

Bolsa para Servidores – Portaria PGE nº 817/2025

A Portaria nº 817 define as regras para concessão de auxílio financeiro voltado aos servidores do quadro de apoio da PGE que participarem de cursos, seminários e eventos de qualificação profissional ao longo de 2026. O valor máximo para essas bolsas será de R$ 2.500 por servidor, cobrindo inscrição, deslocamento, hospedagem e alimentação.

A concessão obedecerá critérios de proporcionalidade conforme o número de servidores em cada órgão interno:

órgãos com até 5 servidores: 1 bolsa disponível;

órgãos com 6 a 10 servidores: 2 bolsas;

órgãos com mais de 10 servidores: 3 bolsas.

Os eventos deverão ter relação direta com as atribuições exercidas pelos servidores em suas unidades de lotação. A seleção será preferencialmente feita por edital, considerando a disponibilidade financeira do Fundo Orçamentário Especial e o número de interessados.

Planejamento e transparência

As duas portarias se baseiam no Programa Anual de Capacitação 2026 da PGE, já aprovado e previsto no Plano Plurianual 2024–2027, além da proposta orçamentária do Estado para o próximo ano. Os documentos destacam ainda a política de valorização profissional e a necessidade de promover gestão por competências e capacitação contínua.

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Acre

Acre tem sexta-feira de tempo instável e risco de chuvas fortes em todas as regiões do estado

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Previsão indica clima abafado, alta umidade e precipitações pontuais, algumas intensas, de leste a oeste do Acre; temperaturas variam entre 22°C e 32°C.

Foto: Sérgio Vale

O Acre deve registrar nesta sexta-feira (5) um dia de tempo instável, com sol entre nuvens e ocorrência de chuvas pontuais a qualquer hora, algumas com forte intensidade. A previsão, divulgada pelo portal O Tempo Aqui, também se estende ao sul e sudoeste do Amazonas, Rondônia, Mato Grosso, Goiás, Distrito Federal, além de áreas de planície da Bolívia e da região de selva do Peru.

Leste e sul do Acre
Nas microrregiões de Rio Branco, Brasileia e Sena Madureira, o clima permanece abafado e sujeito a pancadas de chuva em pontos isolados. A probabilidade de temporais é considerada média. A umidade relativa do ar deve variar entre 60% e 70% durante a tarde, chegando a 90% e 100% no início da manhã. Os ventos sopram de forma fraca a calma, predominantemente do norte, com variações entre noroeste e nordeste.

Centro e oeste do estado
Nas microrregiões de Cruzeiro do Sul e Tarauacá, o cenário é semelhante: tempo instável, abafado e com possibilidade de chuvas fortes em áreas isoladas. A umidade mínima varia de 65% a 75% à tarde, com máximas entre 90% e 100% no amanhecer. Os ventos também sopram fracos, vindos do norte e com variações de noroeste e nordeste.

Temperaturas por região

  • Rio Branco, Senador Guiomard, Bujari e Porto Acre: mínimas entre 22°C e 24°C; máximas entre 29°C e 31°C.

  • Brasileia, Epitaciolândia, Xapuri, Capixaba e Assis Brasil: mínimas entre 22°C e 24°C; máximas entre 29°C e 31°C.

  • Plácido de Castro e Acrelândia: mínimas entre 22°C e 24°C; máximas entre 29°C e 31°C.

  • Sena Madureira, Manuel Urbano e Santa Rosa do Purus: mínimas entre 22°C e 24°C; máximas entre 29°C e 31°C.

  • Tarauacá e Feijó: mínimas entre 22°C e 24°C; máximas entre 30°C e 32°C.

  • Cruzeiro do Sul, Mâncio Lima e Rodrigues Alves: mínimas entre 22°C e 24°C; máximas entre 30°C e 32°C.

  • Marechal Thaumaturgo, Porto Walter e Jordão: mínimas entre 22°C e 24°C; máximas entre 30°C e 32°C.

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Acre

Rio Acre volta a subir e Defesa Civil mantém atenção após novo boletim em Rio Branco

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Mesmo com apenas 7,80 mm de chuva nas últimas 24 horas, histórico de elevações rápidas do manancial acende sinal de alerta na capital.

A Defesa Civil de Rio Branco divulgou, na manhã desta sexta-feira (5), um novo boletim de monitoramento do Rio Acre. Às 5h19, o manancial marcou 5,43 metros, apresentando tendência de elevação nas últimas horas. O documento é assinado pelo coordenador municipal da Defesa Civil, Cláudio Falcão (TC BM).

Nas últimas 24 horas, a capital registrou 7,80 mm de chuva — volume considerado baixo, mas suficiente para manter o órgão em estado de atenção, devido ao histórico de subidas rápidas do nível do rio em períodos de instabilidade climática.

A cota de alerta para o Rio Acre é de 13,50 metros e a de transbordo, 14 metros, ainda distantes da medição registrada nesta sexta-feira.

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