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Em Xapuri, candidatos à prefeitura têm discrepância nos patrimônios declarados

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Por Raimari Cardoso

A campanha eleitoral 2020 já começou de fato e de direito e todos os detalhes relacionados a informações públicas dos candidatos que disputam as cobiçadas cadeiras de prefeito, vice-prefeito e vereador chamam a atenção podendo ou não ter influência na decisão do eleitor na hora do voto.

Em meio aos muitos dados divulgados pela Justiça Eleitoral por meio de seu sistema de informações, um dos itens mais procurados é referente às declarações de bens dos candidatos, ou seja, aquilo que os postulantes aos cargos majoritários e proporcionais informam possuir em seus nomes antes da eleição.

Em Xapuri, onde mais uma vez a eleição municipal será disputada por quatro chapas distintas, os candidatos à prefeitura apresentaram declarações de bens que vão desde um patamar quase milionário, como no caso de Carla Mendonça (PP), a uma condição de materialmente despossuído, como ocorre com Gessi Capelão, do PSD.

Única mulher na disputa municipal e marinheira de primeira viagem em eleições, Carla Mendonça é a candidata mais abastada economicamente deste pleito em Xapuri. Ela declarou bens avaliados em R$ 970 mil, entre casas, terrenos, carro (chevrolet S10/2019-2020) e participação societária em empresa da família.

O candidato do MDB, o advogado Carlos Venícius, tem patrimônio mais modesto. Entre veículos automotores (uma motocicleta Honda Bros 160 ano 2016 e uma Toyota Hilux ano 2015), 50 cabeças de gado, cota de participação em empresa e capital referente a seu escritório particular, o emedebista declarou R$ 416.397,00 em bens.

O atual prefeito e candidato à reeleição, Bira Vasconcelos (PT), é um dos “primos pobres” dessa campanha. Ele repetiu a declaração de bens feita na eleição passada: uma motocicleta Honda Bros 160, de ano não informado, e um carro modelo Spin 2015/2016, que em 2016 custavam R$ 60 mil e agora passaram a valer R$ 48 mil.

Por fim, o candidato do PSD, Gessi Capelão, que deixou o MDB durante a pré-campanha para lançar candidatura própria pelo partido do senador Sérgio Petecão, é o único entre os postulantes em Xapuri que alega nada possuir. Como em 2016, quando foi eleito vereador pela terceira vez consecutiva, Capelão declarou à Justiça Eleitoral não ter bens a serem cadastrados.

Exigência

Para disputar uma eleição é necessário a todos os candidatos apresentar ao Tribunal Regional Eleitoral, no ato de pedido do registro, uma série de informações, entre elas a declaração de bens atualizada, preenchida no Sistema CANDex e assinada pelo candidato na via impressa pelo sistema.

Cada bem declarado pelo candidato a uma das vagas eletivas precisa ser definido pelo tipo, por uma descrição e por seu respectivo valor monetário. Os tipos de bens disponíveis são os mesmos existentes no programa de Declaração de Imposto de Renda da Pessoa Física (DIRPF).

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PM apreende drogas, arma e ‘contabilidade’ do tráfico durante patrulha em Plácido de Castro

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Suspeito abandonou sacola com entorpecentes, revólver e caderno de anotações criminosas ao fugir da polícia. Ele conseguiu escapar pelos fundos do imóvel, mas abandonou a sacola durante a fuga.

Os policiais avistaram um homem carregando uma sacola vermelha. Ao perceber a aproximação da viatura, o suspeito tentou fugir em direção a uma residência já conhecida pelas autoridades como ponto de venda de drogas. Foto: captada 

A Polícia Militar do Acre (PMAC) apreendeu uma carga completa de materiais usados no tráfico de drogas durante um patrulhamento realizado na manhã desta quarta-feira (24) em Plácido de Castro. A ação, executada por uma guarnição do 4º Batalhão, ocorreu após denúncias de intensa movimentação suspeita em uma área periférica da cidade.

Por volta das 8h, os policiais avistaram um homem carregando uma sacola vermelha. Ao perceber a aproximação da viatura, o suspeito tentou fugir em direção a uma casa já mapeada pelas autoridades como ponto de venda de entorpecentes. Ele conseguiu escapar pelos fundos do imóvel, mas abandonou a sacola durante a fuga.

Dentro do objeto, a polícia encontrou porções de crack, maconha e cocaína, uma balança de precisão, embalagens plásticas para fracionamento, um revólver calibre .32 com munições, dinheiro em espécie e um caderno com anotações detalhadas sobre a atividade criminosa – que funcionava como uma espécie de “contabilidade” do tráfico.

Todo o material foi encaminhado à Delegacia de Polícia Civil de Plácido de Castro, onde o caso segue em investigação. As autoridades buscam identificar e localizar o suspeito que conseguiu fugir.

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Vídeo: PM prende homem com arsenal e drogas durante patrulhamento em Rio Branco

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Suspeito de 23 anos jogou arma sobre muro ao ver policiais, mas foi detido com carregador; ação apreendeu pistola, escopeta e cocaína

Um homem de 23 anos foi preso em flagrante durante uma operação da Polícia Militar no bairro Belo Jardim II, em Rio Branco. Dioney Bruno Ferreira de Souza foi detido após tentar se desfazer de uma pistola ao perceber a aproximação dos agentes, que realizavam patrulhamento ostensivo devido a conflitos recentes entre facções rivais na região.

Ao abordarem um grupo que consumia bebidas alcoólicas com som alto em via pública, os policiais perceberam movimentos suspeitos. Enquanto parte dos presentes fugiu pulando muros, Dioney correu até um muro e arremessou uma arma para um terreno vizinho. Durante a revista, foi encontrado em seu bolso um carregador de pistola com sete munições calibre 9mm.

No terreno ao lado, os militares localizaram uma pistola Taurus modelo G2C, calibre 9mm, com 12 munições. Dentro da residência do suspeito, foram apreendidos ainda uma escopeta calibre 28, seis cartuchos e 42 trouxinhas de cocaína prontas para venda.

O homem foi preso em flagrante pelos crimes de posse ilegal de arma de fogo (de uso permitido e restrito) e tráfico de drogas. Ele foi conduzido algemado e sem lesões à delegacia especializada para os procedimentos legais.

 

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Justiça decreta prisão preventiva de monitorado que matou colega a facadas no Joafra, em Rio Branco

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Gerdson Pinto da Silva, 21, cumpria pena com tornozeleira eletrônica por assalto e organização criminosa; ele confessou o crime após ser preso pela PM

Antes da fuga, o autor do homicídio, ainda teria tentado alterar a cena do crime. Gerdson Pinto da Silva, que cumpria pena por assalto e integrar organização criminosa, com monitoração eletrônica. Foto: captada 

O detento monitorado Gerdson Pinto da Silva, 21 anos, teve a prisão preventiva decretada pela Justiça do Acre na tarde desta terça-feira (23), durante audiência de custódia no Fórum Criminal. Ele é acusado de assassinar o colega de trabalho Marcos Pereira da Luz, 28, na madrugada da última segunda-feira (22), no apartamento onde moravam na Rua Eldorado, bairro Joafra.

Segundo a polícia, após uma discussão, Gerdson desferiu um golpe de madeira na cabeça da vítima e, em seguida, a esfaqueou várias vezes com uma faca de mesa. Antes de fugir, ele ainda tentou alterar a cena do crime.

Gerdson cumpria pena por assalto e integração a organização criminosa com monitoramento eletrônico. Foi preso pela Polícia Militar horas após o homicídio e, na delegacia, confessou a autoria.

A Polícia Civil tem agora 30 dias para concluir o inquérito. A decisão judicial reforça a gravidade do crime e mantém o acusado preso durante as investigações.

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