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Acre

Em Feijó, mais mil famílias foram beneficiadas pelo governo do Acre com títulos de regularização fundiária

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Em um marco de grande importância para promover a regularização fundiária no Acre, o governo do Estado, por meio do Instituto de Terras do Acre (Iteracre), em parceria com o Poder Judiciário, realizou nesta segunda-feira, 28, a cerimônia de entrega de mil títulos de regularização fundiária em Feijó, pelo Programa Minha Terra de Papel Passado, num investimento de mais de R$ 6 milhões. O evento foi realizado na Escola de Ensino Médio José Gurgel Rabelo, reunindo o governador Gladson Cameli, autoridades e os beneficiários.

Mais mil famílias de Feijó receberam o título de regularização fundiária. Foto: Neto Lucena/Secom

O Programa Minha Terra de Papel Passado foi criado como um esforço para abordar a questão fundiária no Acre e fornecer diretrizes para uma solução duradoura. A regularização fundiária, tanto em áreas urbanas quanto rurais, é uma prioridade do governo, visando oferecer segurança jurídica aos proprietários, melhorias urbanas e desenvolvimento econômico sustentável.

O governador aproveitou para agradecer o apoio do governo federal, do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) e dos parceiros do Legislativo e Judiciário estadual, pois este é um trabalho em conjunto que faz diferença na vida das pessoas.

Governador reforçou o compromisso de políticas públicas que trazem o bem para a população. Foto: Neto Lucena/Secom

“Isso aqui é cidadania, é realizar sonhos, são as instituições levando benefícios para o povo. Tudo isso é resultado de uma união de esforços pelo trabalho de uma equipe humanitária, que vai de porta em porta, conversa com as pessoas, garantindo e fortalecendo a economia”, conta o governador.

Realização de sonhos

Durante uma emocionante cerimônia, mil famílias foram beneficiadas com títulos de regularização fundiária nos bairros Bela Vista, Esperança I e Geni Nunes, no município de Feijó.

Entre as beneficiadas com o título estava a senhora Maria Lisete da Silva, de 56 anos. Moradora do Bairro Esperança I há 30 anos, ela lembra que quando chegou tudo ainda era mato. Ao longo das décadas, viu os tijolos chegarem às ruas, a água ser instalada, outros moradores criarem raízes e agora realiza um sonho com o título definitivo.

Maria Lisete comemora receber o título de sua propriedade. Foto: Neto Lucena/Secom

“É uma garantia. Eu posso passar para os meus filhos sem medo de interferência. Está no meu nome. É meu. Está registrado no cartório. Tenho muita gratidão, porque é um privilégio, uma conquista, um orgulho que não tem tamanho”, conta Maria, tomada pela felicidade.

Para o morador do Bairro Bela Vista, José Bezerra da Silva, de 81 anos, a propriedade onde mora é resultado de uma vida de muito trabalho, desde cortar seringa na juventude, vivendo hoje com apenas um dos oito filhos.

“Esperei tanto por isso. Estava quase perdendo as esperanças, mas está acontecendo agora, com a bênção de Deus, meu pedacinho de terra está garantido. Agradeço muito ao governo, que fez isso por nós”, conta.

José Bezerra realiza o sonho do título aos 81 anos. Foto: Neto Lucena/Secom

Um Acre de muitos proprietários

À frente dos trabalhos, a presidente do Iteracre, Gabriela Câmara, reforça que esta entrega segue uma determinação do governo do Estado de avançar como nunca na regularização fundiária, transformando este estado em um lugar onde as pessoas são proprietárias certificadas da terra onde vivem.

“Agradeço a nossa parceria com o Poder Judiciário e aos nossos guerreiros do Iteracre, que conseguiram a regularização dessas regiões em um prazo mínimo. Após tantos anos de espera, e com o processo de desburocratização solicitado pelo governador Gladson Cameli, chegamos a este ponto. É uma política pública que custa muito caro, mas que muda a vida das pessoas”, diz Gabriela.

Gabriela Câmara reforça que o objetivo é que o Acre seja uma terra de proprietários. Foto: Neto Lucena/Secom

A entrega desses títulos faz parte da Semana Nacional da Regularização Fundiária, uma iniciativa promovida pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ). Essa semana faz parte do Programa Permanente de Regularização Fundiária, que busca não apenas combater a grilagem de terras, mas também fortalecer a governança fundiária e proteger o meio ambiente.

“A regularização fundiária é mais que um título, é uma ação social capaz de expandir os direitos do cidadão e ficamos muito felizes com o resultado dessa parceria para com a população”, destacou Regina Ferrari, presidente do Tribunal de Justiça do Acre (TJAC).

Um dos principais objetivos do evento é permitir que as famílias beneficiárias tenham acesso a créditos para melhorias em suas residências, além de regularizar a arrecadação do Imposto Predial e Territorial Urbano (IPTU). A regularização fundiária também proporciona maior segurança na gestão ambiental urbana, com a identificação clara dos titulares dos lotes.

Os títulos definitivos entregues aos moradores foram um símbolo do compromisso do governo em garantir o direito à terra e promover o bem-estar das comunidades acreanas. Com essa ação, o Estado do Acre avança em sua missão de construir um futuro mais seguro, justo e próspero para todos os seus cidadãos.

Estiveram presentes no evento a vice-governadora Mailza; a presidente do Tribunal de Justiça do Acre, Regina Ferrari; o desembargador Samuel Evangelista; o secretário de Estado de Educação, Aberson Carvalho; o prefeito de Feijó, Kiefer Cavalcante; o deputado estadual Nicolau Júnior e outras autoridades.

No evento, governo também realizou ações na área de educação. Foto: Neto Lucena/Secom

Durante o evento, também foi realizada a assinatura da ordem de serviço de duas escolas estaduais em Feijó, no valor de R$ 500 mil, além da entrega de kits escolares com tablet para alunos de escolas indígenas.

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Presidente do TJAC visita unidade penitenciária encerrando 2ª edição da Semana Nacional de Registro Civil

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Todas e todos, em situação de vulnerabilidade, estão tendo a oportunidade e dignidade de atualizar seu registro civil ou emitir a 1ª via, garantindo assim, acesso a direitos e cidadania

A população privada de liberdade ganhou nesta semana uma nova história com a emissão de documentos nas Unidades Penitenciárias da capital e interior, com as atividades da Semana Nacional de Registro Civil, “Registre-se”.

Nesta sexta-feira, 17, a desembargadora-presidente do Tribunal de Justiça do Acre (TJAC), Regina Ferrari, a coordenadora do Projeto Cidadão, desembargadora Eva Evangelista, e o presidente do Instituto de Administração Penitenciária (Iapen), Alexandre Nascimento, visitaram o Complexo Penitenciário Francisco de Oliveira Conde (FOC) para acompanharem o andamento dos atendimentos aos internos da unidade.

“É uma ação de sucesso, garantindo a participação dos internos para que eles possam emitir a documentação civil e ter acesso aos serviços públicos tão logo saindo da penitenciária, além de terem um novo começo,” afirmou a presidente do TJAC, desembargadora Regina Ferrari.

A decana da Corte acreana, salienta que o Registre-se vem realizar um atendimento pelas populações mais vulneráveis. “As atividades são de interesse dos internos e tem fundamental importância social. Estou com o Projeto Cidadão e vejo essa semana como um projeto social extraordinário para essas pessoas internas e também para os indígenas que são os primeiros atendimentos.”

“Estamos trabalhando a cidadania. Fazendo o direito de ser cidadão a quem está recluso de liberdade. Com essas ações a gente promove a quem está na condição de pré-egresso a condição de arrumar um emprego, a possibilidade de ser inserido novamente na sociedade de forma mais digna. O sistema penitenciário também acompanha esse processo, ele promove essas ações justamente para que a gente tenha a possibilidade de dar oportunidade também a essas pessoas,” destacou o presidente do Iapen, Alexandre Nascimento.

O interno da unidade, P.R, de 24 anos, perdeu a identidade antes de ser preso e fez a solicitação. “Quero me ressocializar, sair daqui, arrumar um trabalho e ter uma vida digna,” concluiu.

O Grupo de Monitoramento e Fiscalização do Sistema Carcerário (GMF) do TJAC representado pelo coordenador e juiz de Direito, Robson Aleixo, e o diretor da Unidade Provisória, Édson Menezes, do Instituto de Administração Penitenciária do Estado do Acre (Iapen), também realizaram visitas durante a semana para verificar o andamento das atividades.

Todas e todos, em situação de vulnerabilidade, estão tendo a oportunidade e dignidade de atualizar seu registro civil ou emitir a 1ª via, garantindo assim, acesso à cidadania e direitos. Em Rio Branco, os internos da FOC, puderam receber a Certidão de Nascimento, CPF e o novo RG.

As atividades do “Registre-se” contam com o apoio também da Polícia Civil, com o Instituto de Identificação, a Fundação Nacional dos Povos Indígenas (Funai) e a Associação dos Notários e Registradores (Anoreg).

Fonte: Tribunal de Justiça – AC

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Batalhão de Policiamento Ambiental realiza mais uma capacitação de operadores de RPA com turma focada em mulheres

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Fortalecendo a busca pela igualdade de gênero nos órgãos do Estado, o governo do Acre, por meio do Batalhão de Policiamento Ambiental (BPA) da Polícia Militar do Acre (PMAC), em parceria com o Instituto de Meio Ambiente do Acre (Imac) e Programa REM Acre – Fase II, realizou, entre os dias 13 e 17, a 1º edição de 2024 do curso “Capacitação para operação com RPA (aeronaves remotamente pilotadas)”, com o público-alvo principal composto de mulheres.

Encerramento do curso contou com participação dos órgãos parceiros, além da entrega de certificados para todas as concluintes. Foto: Arinelson Morais/REM

Com o objetivo de auxiliar nas atividades e operações em campo, a capacitação é dividida em partes teóricas e práticas, sendo o foco na instrução de uso e manutenção do RPA, legislação e regramentos, aquisição de imagens, planejamento de voo e programas e aplicativos auxiliares e navegação por satélite, entre outros aspectos. Durante a parte prática, as alunas foram instruídas na montagem e desmontagem do aparelho, análise de imagens, manuseio, planejamento e operação em campo da aeronave.

A coordenadora de cursos e segunda-sargento do BPA, Celsinete Pereira, ressalta a importância dessa edição para a capacitação das mulheres dos órgãos de fiscalização do Estado, auxiliando nas operações em locais de difícil acesso e otimizando o tempo de reporte.

“Quando lançamos um curso, a maioria dos inscritos são homens. Desta vez focamos apenas nas mulheres, capacitando e instruindo-as, para que o RPA seja uma ferramenta que ajude no trabalho realizado. Antigamente tínhamos que andar quilômetros e às vezes não conseguíamos entrar em determinados locais, já com o drone fica mais fácil, porque conseguimos manusear e fazer a checagem da área e registrar imagens”, destacou. 

Programa REM Acre – Fase II é um parceiro do Batalhão de Policiamento Ambiental, dando o suporte financeiro necessário para a capacitação dos agentes de segurança e técnicos. Foto: Arinelson Morais/REM

Só no ano de 2023, o Batalhão de Policiamento Ambiental capacitou mais de 700 pessoas, entre técnicos e agentes de segurança do setor municipal, estadual e federal, em diversos cursos realizados pela corporação, e, até o momento, somente em 2014 foram realizados 19 cursos de capacitação, somando 170 pessoas dos órgãos municipais, estaduais e federais operando e auxiliando nas atividades e ações da área ambiental.

A soldada do 8º Batalhão de Proteção e Combate a Incêndios Florestais do Corpo de Bombeiros do município de Xapuri (BEPCIF), Aeolane de Sousa afirma que conhecer a parte teórica é essencial para que a parte prática seja executada com êxito: “A parte teórica é nosso primeiro contato com o RPA e aliar a prática torna o manuseio mais fácil. Muitas vezes trabalhamos em ações de busca e resgate e o aparelho vai nos auxiliar bastante”.

Aeolane de Sousa (centro) afirma que as instruções serão de grande ajuda no dia a dia das atividades da corporação. Foto: Arinelson Morais/REM

O curso possui carga de 50 horas e foram capacitadas 26 mulheres, que atuarão como multiplicadoras em seus órgãos. Participaram representantes do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio); do Ministério Público do Estado do Acre (MPAC); da Força Nacional de Segurança Pública da Polícia Militar do Estado de Mato Grosso (FN/PMMT); do Grupo Especial de Operações em Fronteiras do Estado do Acre (Gefron/AC); da Unidade de Monitoramento Eletrônico de Preso (Umep) do Instituto de Administração Penitenciária do Acre (Iapen); da Assessoria de Inteligência e Análise Criminal (Asseiac) e do Batalhão de Policiamento de Trânsito (BPTran) da Polícia Militar do Estado do Acre (PMAC); da Secretaria de Estado de Meio Ambiente (Sema), do Instituto de Mudanças Climáticas e Regulação de Serviços Ambientais do Estado do Acre (IMC) e da Secretaria Extraordinária dos Povos Indígenas (Sepi).

Fonte: Governo AC

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Com mais de 37 mil inscritos, prazo para concorrer à vaga do programa CNH Social se encerra dia 21 de maio

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Quem pretende participar do Programa Social de Formação, Qualificação e Habilitação Profissional de Condutores de Veículos Automotores (CNH Social) tem menos de uma semana para realizar a inscrição no maior programa social da história do Departamento Estadual de Trânsito do Acre (Detran/AC). É que o prazo para realizar o cadastro na seleção vai até a próxima terça-feira, 21 de maio.Esse ano o programa, que oportuniza que pessoas de baixa renda obtenham a Carteira Nacional de Habilitação (CNH) de forma totalmente gratuita, oferta cinco mil vagas nas modalidades CNH Estudantil, CNH Urbana e CNH Rural.

Em 2024 o Programa CNH Social completa 12 mil oportunidades gratuitas para obtenção de habilitação. Foto: Diego Gurgel/Secom

O edital que instrui e normatiza o Programa CNH Social 2024 foi publicado no dia 18 de abril, e as inscrições iniciaram no dia 22. De lá pra cá, mais de 37 mil pessoas já realizaram inscrição no programa.

Inscrições

Interessados em obter a CNH de forma totalmente gratuita devem ler as regras do Edital antes de realizar a inscrição. Foto: Ascom/Detran

Para participar, os interessados devem entrar no site do Detran e preencher o cadastro. No momento da inscrição, o participante deve escolher entre concorrer a uma habilitação gratuita nas categorias A ou B, ou ainda adição de categorias A ou B, além da possibilidade de mudança da categoria B para D, opção em que o número da CNH, válida, deve ser informado no momento da inscrição.

Vale lembrar que, para participar, os interessados devem estar inscritos no Cadastro Único dos Programas Sociais (CadÚnico) e estar ativos há, pelo menos, quatro meses; ter idade igual ou superior a 18 anos; saber ler e escrever; e não ter sido selecionados no programa nos últimos dois anos.

As demais regras para participação no CNH Social 2024 estão detalhadas no edital e os participantes devem ler o documento antes de iniciar o processo de inscrição, assim como acompanhar todas as etapas descritas na publicação.

A lei que instituiu o programa CNH Social foi sancionada em dezembro de 2021 e já oportuniza que mais de 12 mil pessoas obtenham a CNH de forma totalmente gratuita, somando as cinco mil vagas deste ano. A previsão é que, até 2026, mais de 20 mil pessoas obtenham a carteira de  habilitação por meio do programa, sem pagar nada.

Fonte: Governo AC

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