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Em depoimento fechado: Victor confessou assassinato de Regis e revelou ter dormido no mesmo quarto antes de enterrá-lo

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Victor Oliveira da Silva, 27 anos, disse que aplicou “mata-leão” após discussão, dormiu no mesmo quarto que o corpo e depois enterrou a vítima; ele está preso, e a vizinha teve liberdade provisória

Victor Oliveira da Silva, de 27 anos, monitorado da Justiça, confessou ter assassinado e dormido ao lado do corpo de Regis antes, de ter, enterrado o professor Reginaldo Silva Correa. Foto: captada 

Victor Oliveira da Silva, 27 anos, contou à Polícia Civil que matou o professor após discussão e manteve o corpo no quarto antes de enterrá-lo no loteamento Saraiva; caso ocorreu entre 25 e 26 de setembro.

Em depoimento à Polícia Civil, Victor O. da Silva, confessou o assassinato do professor Reginaldo Silva Corrêa, conhecido como Regis, na fronteira. O crime ocorreu na noite de 25 para 26 de setembro, após uma discussão entre os dois na residência do suspeito.

Victor relatou a polícia que, após o ato, dormiu no mesmo quarto onde deixou o corpo da vítima antes de enterrá-lo nos fundos da propriedade no loteamento Saraiva, cidade de Epitaciolândia.

De acordo com as investigações, Victor e Regis tinham um relacionamento anterior, e o crime teria sido motivado pela recusa do professor em reatar o vínculo. O suspeito aplicou uma golpe do tipo “mata-leão” que levou Regis à morte. O corpo foi localizado na última quarta-feira (1º) em uma cova rasa nos fundos da propriedade.

A audiência de custódia de ambos ocorreu na quinta (2) e foi concedida liberdade provisória a Marijane, com medidas cautelares e fiança de R$ 10 mil reais. Já para Victor, que confessou o crime, foi decretada a prisão preventiva. Foto: captada 

Detalhes do crime:
  • Victor afirmou que convidou Regis para sua casa na noite do crime

  • Após a vítima recusar a reaproximação, houve discussão e ele aplicou um “mata-leão”

  • O suspeito contou que acreditava que Regis havia desmaiado, mas percebeu que não tinha mais batimentos cardíacos

  • O corpo permaneceu no quarto até cerca de 9h do dia 26/09

Cumplicidade e ocultação:
  • Cerca de meia hora após o crime, Victor pediu ajuda à vizinha Marijane Maffi

  • Ele alegou estar vendendo o carro da vítima e pediu que ela o levasse a um suposto comprador na Bolívia

  • No dia seguinte, usou ferramentas emprestadas da vizinha para cavar a cova rasa onde enterrou Regis

Reginaldo estava desaparecido desde o dia 26 de setembro e foi encontrado na última quarta-feira, 1º, enterrado em uma cova rasa, em um terreno entre a casa de Victor e de sua vizinha. Foto: captada 

O suspeito também disse que, cerca de 30 minutos depois do crime viu Marijane chegar em casa e teve a ideia de pedir que ela levasse o carro do professor para longe dali.

Conforme o suspeito, ele disse à Marijane que estava vendendo o veículo e que tinha um comprador na Bolívia. Ele ofereceu dinheiro a ela para que levasse o carro ao suposto comprador, mas a vizinha disse que ajudaria sem necessidade de pagamento.

Victor afirmou que dormiu por volta das 1h do dia 26 e que, quando Marijane saiu para levar o carro de Regis, pela manhã, ele foi até à casa da mulher para pegar as ferramentas que utilizou para, sozinho, abrir a cova onde enterrou o corpo. Segundo a Polícia Civil.

Situação processual:
  • Victor teve prisão preventiva decretada

  • Acusado responderá por homicídio qualificado

  • Marijane recebeu liberdade provisória com pagamento de R$ 10 mil de fiança e medidas cautelares

Victor também relatou que, cerca de meia hora depois do crime, pediu ajuda à vizinha, Marijane Maffi. Segundo ele, contou que estava vendendo o carro da vítima e pediu que ela o levasse até um suposto comprador na Bolívia. Foto: captada 

O corpo do professor foi encontrado na última quarta-feira (1º) em um terreno entre as casas do suspeito e de sua vizinha, em Epitaciolândia. O caso chocou a região e expõe a brutalidade do crime, agravada pela conduta do acusado após o homicídio. Victor responde na Justiça pelo assassinato, e a polícia segue apurando possíveis cumplicidades.

O caso expõe requintes de crueldade que têm marcado crimes violentos no estado, com desfecho que surpreendeu investigadores pela frieza do acusado em permanecer junto à vítima após o homicídio. Foto: captada 

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Dois jovens são sequestrados, agredidos e esfaqueados em suposta disputa de facções no Segundo Distrito de Rio Branco

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Vítimas buscaram recuperar bicicleta roubada e foram levadas a uma mata, onde sofreram tentativa de homicídio; estado de saúde é estável

As vítimas relataram que foram confundidos com membros de facção rival, e por esse motivo quase perderam a vida. Foto: captada 

Dois jovens, Paulo Henrique Silva Batista, 20 anos, e Alisson Pereira da Silva, 23, foram sequestrados, agredidos e vítimas de uma tentativa de homicídio na tarde desta terça-feira (16) no Residencial Rosa Linda, no Segundo Distrito de Rio Branco. Eles foram levados para uma área de mata, onde Paulo Henrique levou sete facadas nas costas e Alisson também foi agredido. Ambos conseguiram fugir e foram socorridos por moradores.

Segundo a polícia, o crime ocorreu após Paulo Henrique ter sua bicicleta roubada por integrantes do Comando Vermelho pela manhã. À tarde, os dois voltaram ao local na tentativa de recuperar o bem, mas foram rendidos por ao menos cinco homens, que roubaram a motocicleta em que estavam e os sequestraram.

O Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu), foi chamado, duas ambulâncias incluindo a de suporte avançado foram enviadas para socorrer as vítimas. Foto: captada 

As vítimas, que moram no bairro Belo Jardim – área de influência do Bonde dos 13 – foram atacadas em região dominada pelo CV. A investigação avalia se o crime tem ligação com a disputa entre facções, ainda que não haja indícios de envolvimento dos jovens com o crime organizado. Eles passam bem e o caso será investigado pela Delegacia de Homicídios.

Paulo Henrique teria chamado um amigo identificado por, Alisson Pereira da Silva, de 23 anos, para tentar recuperar a bicicleta. Foto: captada 

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Polícia Civil prende homem por violência doméstica em Xapuri

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A mulher procurou a delegacia e registrou um boletim de ocorrência relatando ter sido interceptada pelo agressor, que a teria agredido fisicamente com socos e tentado estrangulá-la, além de proferir ameaças de morte

Crime ocorreu em Rio Branco, mas o agressor fugiu para Xapuri para tentar escapar da Justiça. Foto: cedida

A Polícia Civil do Acre (PCAC), por meio da equipe de oficiais investigadores da Delegacia-Geral de Xapuri, prendeu na tarde desta terça-feira, 16, R.P.J. em cumprimento de mandado de prisão preventiva pelo crime de violência doméstica praticado contra sua ex-companheira.

A prisão ocorreu em via pública, nas proximidades da delegacia, quando o acusado transitava pela região. De acordo com a Polícia Civil, os investigadores estavam há cerca de dois dias realizando diligências contínuas para localizar o homem, que havia se escondido no município de Xapuri após cometer o crime em Rio Branco.

Conforme apurado, a vítima havia solicitado medidas protetivas de urgência contra R.P.J., que foram deferidas pela Justiça no dia 8 de dezembro de 2025. No entanto, mesmo ciente da decisão judicial, o acusado voltou a se aproximar da ex-companheira.

No dia 11 de dezembro, a mulher procurou a delegacia e registrou um boletim de ocorrência relatando ter sido interceptada pelo agressor, que a teria agredido fisicamente com socos e tentado estrangulá-la, além de proferir ameaças de morte.

Diante da gravidade dos fatos e do descumprimento das medidas protetivas, a Justiça decretou a prisão preventiva do acusado, que foi prontamente cumprida pela equipe da Polícia Civil de Xapuri.

Após a prisão, R.P.J. foi encaminhado à unidade policial para os procedimentos legais e, em seguida, ficará à disposição do Poder Judiciário. A Polícia Civil do Acre reforça seu compromisso no enfrentamento à violência doméstica e destaca a importância de que vítimas denunciem agressões, garantindo a rápida atuação das forças de segurança.

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MP investiga suposto loteamento irregular em Sena Madureira

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O Ministério Público do Estado do Acre (MPAC) instaurou Procedimento Preparatório para apurar a existência de um loteamento irregular no bairro Eugênio Augusto Areal, em Sena Madureira. A medida foi formalizada por meio da Portaria nº 0018/2025/PJCv/SENA/PJCível, assinada pelo promotor de Justiça Júlio César de Medeiros Silva.

De acordo com o MPAC, o procedimento tem como objetivo acompanhar a situação de um loteamento onde residem cerca de 10 famílias, que atualmente vivem sem pavimentação, iluminação pública e saneamento básico. A iniciativa busca coletar subsídios para eventual adoção de medidas judiciais ou extrajudiciais voltadas à regularização fundiária da área.

Na portaria, o Ministério Público destaca que a regularização fundiária é essencial para garantir o direito social à moradia e a dignidade da pessoa humana, além de assegurar o respeito ao meio ambiente ecologicamente equilibrado, conforme previsto no artigo 225 da Constituição Federal. O órgão também cita os avanços trazidos pela Lei nº 13.465/2017, que aprimorou os instrumentos jurídicos e urbanísticos voltados à regularização de áreas ocupadas de forma irregular.

O promotor ressalta ainda que ofícios anteriores encaminhados para obtenção de informações sobre a situação do loteamento, bem como sobre a manutenção da rua, iluminação pública e saneamento, não foram respondidos, mesmo após reiteradas tentativas. Diante disso, o MPAC determinou a reiteração do ofício nº 253/2025, alertando que a omissão ou o atraso injustificado no atendimento das requisições pode resultar em sanções previstas na Lei da Ação Civil Pública, ou no crime de desobediência.

Como parte das diligências, o proprietário do loteamento, identificado como Sr. Bebé, será notificado a comparecer à Promotoria de Justiça Cível de Sena Madureira para prestar esclarecimentos sobre a regularização do empreendimento localizado na Estrada Xiburema, no bairro Eugênio Augusto Areal.

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