Acre
Desaparecido desde 2019, autoridades não sabem onde está acervo de Chico Mendes

O Ministério Público Federal (MPF) acionou o Ministério Público do Estado do Acre (MPAC) para que adote medidas voltadas à localização e preservação do acervo cultural do líder seringueiro e ambientalista Chico Mendes, desaparecido desde 2019.
O material, composto por documentos e registros históricos da trajetória do ativista, estava sob a guarda da Biblioteca da Floresta, em Rio Branco (AC). De acordo com a representação do MPF, o acervo sumiu após o fechamento do espaço para reforma e manutenção, naquele ano. Em 2022, um incêndio atingiu parte do prédio, agravando ainda mais a situação.
Na manifestação, o MPF alerta que a ausência de informações sobre o paradeiro e as condições da coleção representa uma “iminente lacuna na memória coletiva” e um prejuízo concreto para a sociedade acreana. O órgão enfatiza o valor histórico e cultural dos itens, fundamentais para preservar a memória das lutas sociais e ambientais na região.
O pedido foi formalizado pelo procurador regional dos Direitos do Cidadão, Lucas Costa Almeida Dias, e será analisado pelo MPAC, responsável por definir quais providências poderão ser adotadas para resguardar o acervo.
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Acre
Acre tem sexta-feira de tempo instável e risco de chuvas fortes em todas as regiões do estado
Previsão indica clima abafado, alta umidade e precipitações pontuais, algumas intensas, de leste a oeste do Acre; temperaturas variam entre 22°C e 32°C.

Foto: Sérgio Vale
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Acre
Rio Acre volta a subir e Defesa Civil mantém atenção após novo boletim em Rio Branco
Mesmo com apenas 7,80 mm de chuva nas últimas 24 horas, histórico de elevações rápidas do manancial acende sinal de alerta na capital.
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Acre
Governo revoga normas da Ouvidoria Fundiária e do Meio Ambiente no AC

Foto: Felipe Freire/Secom
O Governo do Acre publicou no Diário Oficial, nesta sexta-feira, 5, duas normas que revogam dispositivos relacionados à Ouvidoria Fundiária e do Meio Ambiente, alterando a legislação vigente sobre a estrutura da Procuradoria-Geral do Estado (PGE) e a organização administrativa do Executivo.
Revogação na Lei Orgânica da PGE
A Lei Complementar nº 501, de 27 de novembro de 2025, sancionada pelo governador Gladson Cameli, modifica a Lei Complementar nº 45/1994, que dispõe sobre a Lei Orgânica da Procuradoria-Geral do Estado. A nova norma revoga:
a alínea “e” do inciso IV do art. 2º;
o art. 19-L da mesma lei.
Além disso, a Lei Complementar nº 501 revoga integralmente a Lei Complementar nº 480, de 17 de dezembro de 2024, que havia criado dispositivos específicos para tratar da Ouvidoria Fundiária e do Meio Ambiente.
A nova lei entrou em vigor na data de sua publicação.
Revogação da estrutura da Ouvidoria Fundiária e Ambiental
Também foi publicado o Decreto nº 11.800, de 4 de dezembro de 2025, que revoga o Decreto nº 11.639/2025, responsável por definir a estrutura organizacional básica da Ouvidoria Fundiária e do Meio Ambiente.
Com a revogação, a estrutura criada em fevereiro deste ano deixa de existir oficialmente. O decreto também entrou em vigor na data de sua publicação.

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