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Deputada Mara Rocha intensifica conversas para implantar polos de reciclagem no Acre

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Determinada a auxiliar o governo do Estado na promoção do desenvolvimento econômico, Mara Rocha (PSDB-AC) se reuniu em seu gabinete parlamentar, na última quarta-feira (20/02), com representantes da Coca-Cola Brasil, Sr. Victor Bicca Neto (Diretor de Relações Governamentais) e Sr. Felipe Feliciano (Gerente de Relações Governamentais). Na pauta, a implantação de polo de reciclagem no Estado do Acre.

Em um primeiro momento, a Coca-Cola Brasil enviará uma equipe ao Acre para fazer um diagnóstico das necessidades e potencialidades para a implantação do polo. No modelo imaginado pelos representantes, o governo cederia o espaço físico, em sistema de comodato, e a empresa doaria a prensa e esteira de triagem, além de promover o treinamento para os catadores envolvidos no projeto.

“A Coca-Cola Brasil já investe em reciclagem há mais de 10 anos, liderando o Compromisso Empresarial para Reciclagem – CEMPRE. É a partir dessa experiência que ela irá nos ajudar a estruturar cooperativas de reciclagem no Acre”, afirmou Mara Rocha.

Além da reciclagem, Mara Rocha apresentou a ideia de ampliação das ações da Fundação Amazônia Sustentável – FAS, incluindo o Acre entre os parceiros.

“A Fundação Amazônia Sustentável é uma organização não governamental com vários parceiros de peso, como a Coca-Cola, Bradesco e Samsung, que já atua no Amazonas com projetos de grande repercussão social. Iniciamos uma conversa para inserir o Acre nesse arco de parceiros, desenvolvendo projetos com os mateiros, os fruticultores e comunidades ribeirinhas do Estado, gerando emprego e renda para essa população”, esclareceu a parlamentar.

“Essas conversas preliminares com a Deputada Mara Rocha nos animou muito, ela é uma entusiasta do modelo de economia circular e compreende o potencial da logística reversa para embalagens. Iremos, já na próxima semana, marcar uma agenda no Estado para traçarmos um projeto de ação. Sabemos que o Acre tem muito a oferecer; pensando apenas na Coca-Cola, somos o maior comprador de frutas do Brasil e o Acre pode se beneficiar disso. A deputada tem um projeto de criação de acervo da flora da região que pode ser muito interessante para a indústria farmacêutica. São muitas possibilidades que se abrem”, informou Victor Bicca Neto.

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Polícia Civil e Ministério Público do Acre reforçam parceria para agilizar investigações criminais

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Encontro entre delegado-geral da PCAC e promotora de Justiça discutiu otimização de fluxos e cooperação entre as instituições, com foco no Departamento de Polícia Técnico-Científ

Diretor do DPTC Mário Sandro Martins, Delegado-Geral, Dr. Henrique Maciel e a promotora, Dra. Aretuza Cruz. Foto: cedida.

O delegado-geral da Polícia Civil do Acre (PCAC), Dr. Henrique Maciel, recebeu, nesta segunda-feira, a promotora de Justiça Aretuza Cruz, titular da 8ª Promotoria Criminal do Ministério Público do Acre (MPAC), em uma visita institucional que teve como objetivo principal o alinhamento de fluxos e procedimentos entre as duas instituições. O encontro destacou a atuação do Departamento de Polícia Técnico-Científica (DPTC) e seus institutos, visando otimizar a troca de informações e fortalecer a cooperação mútua.

Durante a reunião, foram discutidas estratégias para garantir maior celeridade e eficiência nas investigações criminais, com foco na persecução penal e na aplicação da Justiça. A promotora Aretuza Cruz enfatizou a importância da parceria entre a Polícia Civil e o MPAC para assegurar a efetividade das ações conjuntas.

A PCAC, por meio do DPTC, tem buscado aprimorar constantemente seus procedimentos investigativos e periciais, mantendo diálogo permanente com o Ministério Público e outros órgãos do sistema de Justiça. Segundo o delegado-geral, a troca de informações e o alinhamento de estratégias são essenciais para oferecer um serviço de excelência à sociedade acreana.

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Evo Morales foge da Justiça na selva boliviana e planeja retorno à Presidência

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Imagem: Emiliano Lasalvia/AFP

Em um canto tropical da Bolívia, num complexo pertencente a uma estação de rádio voltada para cultivadores da coca, frequentemente usada para fabricar cocaína, um ex-presidente está se escondendo da lei.

Ele está entrincheirado em um bunker, protegido por um acampamento repleto de seguidores leais armados com pedaços de pau. Eles estão prontos para rechaçar qualquer tentativa de prendê-lo sob acusações de tráfico humano e estupro de menor.

Um homem com cabelo escuro e liso, usando uma camisa azul com detalhes brancos. Ele está sentado em uma cadeira, olhando para frente com uma expressão séria. O fundo é de uma parede clara.

Evo Morales, outrora uma estrela mundial da esquerda progressista, celebrado por comandar uma economia próspera após se tornar o primeiro líder indígena de uma das nações mais pobres da América Latina, agora passa seus dias confinado em um vilarejo isolado.

Ele está planejando um retorno à Presidência e sonha em recuperar o cargo na eleição de agosto, mas os tribunais já o declararam inelegível, e Morales enfrenta a ameaça de prisão caso saia do complexo. Ele não se intimida nem mesmo com as provocações de um dos poucos bilionários da Bolívia, que ofereceu uma recompensa de US$ 1 milhão (cerca de R$ 5 milhões) por sua captura.

A complexa realidade da política boliviana significa que Morales teria boas chances de vencer se pudesse concorrer, independentemente das acusações contra ele. Uma recente alta da inflação está alimentando uma onda de nostalgia, especialmente entre os mais pobres do país, pelos 14 anos em que Morales esteve no poder até 2019.

Naquele período, ele ganhou projeção global ao nacionalizar a próspera indústria de gás e defender os direitos indígenas. Ele era um herói da esquerda, posando ao lado de Fidel Castro, Hugo Chávez e até do cineasta Sean Penn. Durante seu governo, a economia boliviana cresceu a uma taxa impressionante de 5% ao ano, quase o dobro da média da América Latina, segundo o Banco Mundial.

Esse cenário contrasta fortemente com os últimos anos, marcados pela maior inflação em mais de três décadas, escassez de combustível que afeta o dia a dia da população e uma forte desvalorização da moeda local.

Poucas pessoas de fora viram Morales pessoalmente desde que um juiz ordenou sua prisão em janeiro, após acusações de que ele teria mantido um relacionamento sexual com uma menor de idade. Ela teria dado à luz um filho dele em 2016.

Ele nega qualquer irregularidade, e seus apoiadores dizem que as acusações têm motivação política. Eles estabeleceram postos de controle nas rodovias ao redor da cidade de Lauca Ñ, no estado de Cochabamba, e bloquearam ruas para protegê-lo da polícia.

O bunker onde ele se esconde é a sede da rádio Kawsachun Coca, voltada para os cultivadores da folha de coca. A planta pode ser refinada para produzir cocaína, mas também é usada legalmente em sua forma bruta nos Andes como estimulante leve e remédio para o mal da altitude.

Segundo estimativas da ONU, Cochabamba produz até US$ 110 milhões (R$ 600 milhões) em folhas de coca por ano, grande parte desviada para a produção ilegal de cocaína. Nos arredores de Lauca Ñ, há placas por toda parte oferecendo folhas de coca prensadas, muitas vezes adoçadas e misturadas com bicarbonato para suavizar seu amargor e aumentar sua potência.

Morales, que ganhou notoriedade nacional nos anos 1990 como líder de um sindicato de produtores de coca, está no local desde outubro, e o acampamento ao seu redor tem crescido.

Cerca de 2.000 apoiadores estão prontos para defendê-lo se necessário. Todos os dias, às 10h, eles marcham ao redor do bunker brandindo pedaços de pau em uma demonstração de força e unidade.

“Quem entrar para prendê-lo não sairá vivo”, disse um membro da equipe de segurança a repórteres da Bloomberg durante uma visita recente ao complexo. Vestido com uniforme camuflado, fone de comunicação no ouvido e pochete com equipamentos adicionais, ele se recusou a se identificar, mas disse se chamar Jhon Connor”, em referência ao protagonista dos filmes “O Exterminador do Futuro”.

Morales vive em uma propriedade murada, de onde lidera sua campanha — ou o que resta dela — em um escritório cheio de fotos e livros que celebram sua trajetória. De sua mesa, ele encara uma fotografia sua com a faixa presidencial. À esquerda, uma imagem com a inscrição: “O melhor presidente da história da Bolívia.” À direita, uma foto sua ao lado de Castro e Chávez.

Durante sua Presidência, de 2006 a 2019, Morales exerceu um poder tão grande que alterou leis e trocou juízes para garantir três mandatos consecutivos e disputar um quarto, algo que juízes nomeados sob sua administração disseram ser seu “direito humano”. O tribunal do atual governo, menos favorável a Morales, o declarou inelegível devido ao limite de mandatos, mas ele contesta a decisão.

Quando repórteres da Bloomberg foram convidados para entrevistá-lo na semana passada, ele rejeitou perguntas sobre a possibilidade de não poder concorrer.

“Não há plano B”, disse antes de encerrar abruptamente a entrevista após apenas dez minutos. “É pátria ou morte. Temos de ser autorizados a concorrer.”

Muitos ainda têm lembranças dolorosas de sua última campanha. Em 2019, ele foi acusado de tentar fraudar as eleições, enquanto ele denunciava um golpe contra seu governo. Acabou fugindo para o México em meio a protestos que deixaram pelo menos 37 mortos.

Retornou em 2020, quando seu ex-ministro da Economia, Luis Arce, foi eleito presidente. No entanto, Arce passou de aliado a inimigo, dizendo em dezembro e em janeiro que era um “segredo aberto” que o ex-presidente gostava de meninas menores de idade.

Morales nega as acusações e chegou a afirmar que Arce tentou matá-lo em outubro, apresentando como prova um vídeo que supostamente mostra ele e seus assessores em um carro sendo alvejados a tiros. O governo de Arce nega a acusação e diz que o incidente ocorreu depois que Morales furou um posto de controle policial.

Arce deve concorrer à reeleição este ano, segundo um de seus principais assessores, e tomou o controle do partido Movimento ao Socialismo, ao qual Morales pertencia. Por isso, o ex-presidente precisou encontrar outro partido para lançar sua candidatura.

Marcelo Claure, ex-executivo do SoftBank e um dos poucos bilionários da Bolívia, prometeu financiar a campanha de qualquer candidato que possa derrotar Morales e Arce. Ele tem encomendado pesquisas e avaliado o cenário político fragmentado para decidir em qual candidato de direita apostar, mas ainda não anunciou uma escolha. Em fevereiro, ele postou no X uma foto de um cartaz de “procurado” com a imagem de Morales.

Em meio ao caos político e ao crescente descontentamento com a economia e a inflação, os apoiadores do político pedem seu retorno.

“Não temos mais dinheiro”, disse María Luz Ticlla, 46, agricultora que participa do acampamento. “Gostaríamos que ele voltasse ao poder porque, com seu governo, tínhamos tudo; com este governo, não temos nada.”

Uma visita ao refúgio dá uma noção dos desafios para prendê-lo. O chefe da polícia boliviana confirmou a ordem de prisão, mas afirmou que as autoridades tentam evitar violência ao entrar no acampamento.

A área onde o ex-presidente está escondido sempre foi sua fortaleza política devido ao apoio aos produtores de coca.

Ele continua confiante de que pode vencer a eleição de agosto, se puder concorrer, mostrando aos repórteres documentos que, segundo ele, indicam pesquisas internas favoráveis. Ele insiste que sua candidatura não é por ambição pessoal, mas porque os bolivianos pedem seu retorno.

Ao ser questionado sobre os obstáculos legais para concorrer, encerrou abruptamente a entrevista: “Desculpe, estou terminando a entrevista. Não quero me envolver em suposições. Isso é coisa da direita, é coisa do governo atual.”

Enquanto os repórteres saíam, Morales os observava da janela.

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Passageiro que saiu do Acre é preso em aeroporto de Minas Gerais

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Um passageiro que saiu de Rio Branco, no Acre, foi preso pela Polícia Federal e Receita Federal no Aeroporto Internacional de Belo Horizonte (MG), em Confins, após ser flagrado transportando 2,8 kg de skunk, uma droga conhecida como “supermaconha”.

A substância estava amarrada ao corpo do suspeito durante uma operação de rotina realizada na manhã desta segunda-feira (17).

A ação ocorreu durante a verificação padrão de bagagens e passageiros. Agentes da PF e da Receita Federal identificaram comportamentos suspeitos e decidiram revistar o homem, encontrando a droga presa ao seu corpo. O skunk, uma variedade mais potente da maconha, estava sendo transportado de forma ilegal.

 

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