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Delegados acreanos representam o estado em capacitação nacional promovida pelo Ministério da Justiça

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Delegado Alcino Ferreira Júnior ministra aula sobre entrevista investigativa para delegados de todo o país. Foto: cedida

A Polícia Civil do Acre (PCAC) participa ativamente do Curso de Investigação Qualificada de Organizações Criminosas (CIORCRIM), promovido pela Secretaria Nacional de Segurança Pública (Senasp) por meio do Ministério da Justiça e Segurança Pública (MJSP). O evento teve início na última segunda-feira, 3 de novembro, no auditório do Palácio da Justiça, e reúne 40 delegados das Polícias Civis e Federal de todo o país, com o objetivo de fortalecer as competências investigativas e integrar práticas modernas de combate ao crime organizado.

O Acre é representado pelo delegado Erick Macial, coordenador da Regional do Alto Acre, que participa como aluno, e pelo delegado Alcino Ferreira Júnior, titular da Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), que atua como docente, ministrando o módulo de entrevista investigativa.

Um dos destaques desta edição é a utilização de inteligência artificial (IA) no processo de ensino, por meio de um avatar interativo que simula entrevistas com investigados. Essa inovação permite aos alunos desenvolverem habilidades práticas em ambiente controlado, aproximando a teoria das situações reais enfrentadas nas investigações policiais.

De acordo com o Ministério da Justiça, o CIORCRIM foi concebido de forma colaborativa, com participação ativa de representantes das Polícias Judiciárias Estaduais, incluindo a Polícia Civil do Acre, o que garantiu que a grade curricular refletisse os desafios concretos enfrentados nas apurações de facções criminosas e delitos complexos.

O curso aborda temas como gestão estratégica da investigação, criptoativos e investigação patrimonial, uso de inteligência artificial no combate ao crime organizado, análise de dados telemáticos, cadeia de custódia de vestígios digitais e comunicação social em operações sensíveis.

Para o delegado-geral da Polícia Civil do Acre, Dr. José Henrique Maciel, a presença dos profissionais da instituição no CIORCRIM reforça o compromisso da PCAC com o aprimoramento técnico e a atuação integrada no cenário nacional de segurança pública.

“A participação dos nossos delegados nesse curso é motivo de orgulho e demonstra o empenho da Polícia Civil do Acre em se manter alinhada às práticas mais modernas de investigação. Estamos investindo em capacitação e inovação para que nossas equipes estejam preparadas para enfrentar o crime organizado de forma técnica, ética e eficiente, contribuindo não apenas com o Estado, mas com o fortalecimento da segurança pública em todo o país”, destacou o delegado-geral.

O CIORCRIM segue até o dia 14 de novembro, promovendo a troca de experiências e o desenvolvimento de novas metodologias de investigação, consolidando-se como um marco na formação avançada de delegados e no fortalecimento das ações conjuntas entre as forças policiais brasileiras.

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Vídeo mostra Antônia Lúcia invadindo Câmara e causando confusão com seguranças

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Deputada aparece em registro tentando entrar em salas da Câmara de Rio Preto da Eva e discutindo com funcionárias durante busca por uma vereadora.

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Sena Madureira registra 47 casos de estupro infantil em 2025; MPAC alerta para omissão de familiares

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Ministério Público do Acre destaca que omissão de familiares, especialmente de mães que protegem companheiros agressores, é crime e agrava a situação das vítimas; campanha educativa será lançada para estimular denúncias

O município de Sena Madureira registrou 47 casos de estupro infantil entre janeiro e novembro de 2025, segundo dados do Ministério Público do Acre (MPAC). Foto: captada 

O município de Sena Madureira registrou 47 casos de estupro infantil entre janeiro e novembro de 2025, segundo dados divulgados pelo Ministério Público do Acre (MPAC). Os números acenderam um alerta entre as autoridades, que intensificam ações de enfrentamento e convocam a população para colaborar.

De acordo com o MPAC, a participação da comunidade é fundamental para identificar abusadores e proteger crianças e adolescentes. O órgão destacou um ponto sensível nas investigações: a omissão de pais ou responsáveis, principalmente quando tentam proteger o cônjuge agressor.

“Em muitos casos, as mães escolhem apoiar o companheiro em vez de oferecer o suporte necessário à criança. Essa omissão também é crime e agrava ainda mais a situação da vítima”, alerta o Ministério Público.

Para fortalecer o combate aos abusos, a rede de proteção infantil do município — que reúne Conselho Tutelar, MPAC, Poder Judiciário e órgãos da administração pública — está desenvolvendo uma campanha educativa. A iniciativa visa conscientizar a população sobre a importância do cuidado, da vigilância e, principalmente, da denúncia.

Crítica do MPAC
  • Omissão familiar: Mães que apoiam companheiros agressores em vez de proteger crianças
  • Responsabilização: Omissão também configura crime
  • Participação social: Comunidade é fundamental para identificação de abusadores
Ações em curso
  • Campanha educativa: Rede de proteção (Conselho Tutelar, MP, Judiciário e administração pública)
  • Objetivos: Conscientização sobre cuidado, vigilância e denúncia
  • Foco: Proteção de crianças e adolescentes, principais vítimas

Os números expõem uma crise silenciosa no interior acreano, onde fatores culturais e a fragilidade das redes de proteção permitem a perpetuação de abusos sexuais contra crianças. A iniciativa busca romper o ciclo de violência e omissão que caracteriza muitos desses casos.

Os números acenderam alerta máximo entre as autoridades, que destacam um fator agravante: a omissão de pais ou responsáveis, especialmente quando tentam proteger o cônjuge agressor em detrimento da proteção da criança vítima. Foto: art

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PM de Sena Madureira apreende 12 armas, 7,4 kg de drogas e cumpre 12 mandados de prisão em novembro

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Balanço do 8º Batalhão registra 4.838 abordagens, 254 operações e 251 ações comunitárias no mês; veículo roubado foi recuperado

De acordo com o relatório, o batalhão realizou 4.838 abordagens, ampliando a presença policial nas ruas e reforçando ações preventivas. Foto: art

O 8º Batalhão da Polícia Militar divulgou nesta quinta-feira (4) o balanço operacional referente a novembro de 2025, com números que evidenciam a atuação no policiamento, combate ao crime e aproximação com a comunidade na região.

De acordo com o relatório, foram realizadas 4.838 abordagens, além de 254 operações voltadas ao enfrentamento da criminalidade e 251 ações comunitárias, que buscam fortalecer o vínculo entre a PM e a população.

As ações resultaram em:

  • 72 conduções à delegacia;

  • 12 mandados de prisão cumpridos;

  • 7,4 kg de drogas apreendidos;

  • 12 armas de fogo e 3 armas brancas recolhidas;

  • 1 veículo com registro de roubo ou furto recuperado.

A PM destacou que os números refletem o impacto direto no combate ao tráfico e a outros crimes, e reforçou o compromisso de ampliar a presença nas ruas e as ações de segurança no município e região. O balanço consolida uma atuação que integra repressão qualificada e iniciativas de prevenção e proximidade com a comunidade.

A PM também recuperou um veículo com registro de roubo ou furto. Foto: art

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