Brasil
Datafolha revela que 60% avaliam mal governo Lula no combate à corrupção
Por: Revista Oeste

Segundo o Datafolha, 59% dos brasileiros avaliam como “péssimo ou ruim” o governo Lula no combate à corrupção | Foto: Ricardo Stuckert/PR
O combate à corrupção tem sido uma fraqueza no governo Lula. Os dois primeiros mandatos do presidente foram marcados pelos escândalos do mensalão e de desvios na Petrobras.
Agora, com 11 meses de gestão no terceiro mandato, 59% da população consideram “ruim ou péssimo” o governo do petista em relação ao combate à corrupção, segundo resultados da recente pesquisa do Instituto Datafolha, divulgados nesta sexta-feira, 8.
O presidente mantém o deputado licenciado Juscelino Filho (União Brasil-MA) como ministro das Comunicações, mesmo depois dele ter sido alvo de operação da Polícia Federal (PF), em setembro, por suspeita de desvio de recursos públicos por meio de emendas parlamentares.
De acordo com o recorte do levantamento do Datafolha, 23% consideram regular e apenas 15% acham “ótimo ou bom”. A margem de erro é de 2 pontos percentuais.
Na comparação com o primeiro ano do governo Bolsonaro, 50% opinaram o combate à corrupção como “ruim ou péssimo”, 29% acharam “ótimo ou bom” e 19% regular.
Lula mal avaliado no combate à fome e miséria
De acordo com a pesquisa, Lula também foi mal avaliado no combate à fome e à miséria.
Para 40% da população, o governo do petista é “ruim ou péssimo” nesse quesito. A avaliação de 31% é “regular” e de outros 28% é de “ótimo ou bom”.
Em relação ao grau de confiança em Lula, 40% dos entrevistados disseram nunca confiar no que ele diz. Já 35% afirmaram confiar às vezes, enquanto 24% declararam sempre.

Habituado a fazer pronunciamentos improvisados, Lula tem se tornado alvo de críticas até mesmo de apoiadores por gafes cometidas em declarações referentes a temas variados.
O Palácio do Planalto minimizou os resultados das pesquisas de opinião desta semana e aposta que os sinais de desgaste do governo Lula são temporários.
O ministro da Secretaria de Comunicação Social, Paulo Pimenta, disse que os efeitos dos programas lançados pelo governo Lula ainda não chegaram a toda a população.
De acordo com o Ipec, a avaliação negativa do governo subiu cinco pontos percentuais em três meses: eram 25% os que tratavam a gestão como ruim ou péssima, índice que é de 30% agora.
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Jorge Viana nega rivalidade com Bittar, Gladson e Rick: “Não são meus inimigos políticos”
Pré-candidato ao Senado em 2026 afirma buscar votos de todos os eleitores, inclusive de adversários, e destaca que disputa tem duas vagas

O presidente da Apex/Brasil, ex-governador Jorge Viana, afirmou durante entrevista ao jornalista Roberto Vaz que não vê os senadores Alan Rick e Márcio Bittar e Gladson como inimigos políticos. Foto: captada
Em entrevista ao jornalista Roberto Vaz na quinta-feira (18), o presidente da ApexBrasil e ex-governador do Acre, Jorge Viana, minimizou tensões políticas com potenciais adversários na eleição para o Senado em 2026.
Ao ser questionado sobre a disputa que deve incluir o governador Gladson Cameli, o senador Márcio Bittar e o ex-prefeito Petecão, Viana afirmou: “Eles não são meus inimigos. Espero votos de todos, inclusive dos eleitores do Gladson, do Bittar e do Petecão”.
O ex-governador lembrou que tanto Cameli quanto o senador Alan Rick (que não disputará reeleição) iniciaram suas carreiras na Frente Popular, coalizão que ele próprio liderou.
Sobre Bittar, brincou:
“Ele tenta me ter como inimigo, mas eu não vejo dessa forma”.
Viana destacou que a disputa oferece duas vagas e defendeu uma campanha focada em propostas rather than em confrontos pessoais.
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Expo Fronteira 2025 terá entrada solidária: 1 kg de alimento por pulseira de show
Prefeitura anuncia que entradas para shows de Gabriel Lener, Vitinho Imperador e Gabi Martins serão convertidas em doações para famílias vulneráveis; troca de pulseiras inicia na segunda-feira (22) na Praça das Bandeiras

Prefeitura de Assis Brasil anuncia que os três grandes shows do evento em outubro terão acesso mediante doação de alimentos não perecíveis. Foto: captada
A comissão organizadora da Expo Fronteira 2025, em Assis Brasil, definiu um formato solidário para o acesso aos três grandes shows do evento. Segundo anunciou o prefeito Jerry Correia, o público deverá doar 1 kg de alimento não perecível (exceto sal e açúcar) para garantir a pulseira de cada dia de espetáculo. A medida visa incentivar a participação social e destinar as doações a famílias em vulnerabilidade do município.
O evento, marcado para outubro na tríplice fronteira (Brasil-Peru-Bolívia), contará com atrações nacionais – incluindo a cantora Gabi Martins no encerramento – e deve movimentar milhares de pessoas. A iniciativa reforça o caráter comunitário da feira, que também terá rodeio profissional, exposições agropecuárias e gastronomia.
Atrações confirmadas
🎵 Gabriel Lener
🎵 Vitinho Imperador
🎵 Gabi Martins
Como participar da troca
📅 Data: A partir de segunda-feira (22/12)
⏰ Horário: 8h-12h e 14h-17h
📍 Local: Praça Henoch Timóteo (Praça das Bandeiras)
Impacto social
A iniciativa, idealizada pela comissão organizadora e apoiada pelo prefeito Jerry Correia, reforça o caráter solidário do evento:
“Cada show será uma oportunidade de celebrar a música e, ao mesmo tempo, ajudar quem mais precisa”, destacou o gestor.
A medida alia entretenimento e responsabilidade social em um município fronteiriço que enfrenta desafios socioeconômicos, criando um modelo replicável para outros eventos na região acreana.
Atração confirmada na ExpoFronteira!
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Comunidade de Porto Walter interior do Acre sofre com fechamento de estrada: viagem de 4 horas vira até 5 dias
Comerciantes do Vale do Juruá relatam prejuízos com perda de alimentos; Justiça exige estudos ambientais para liberar ramal, mas estado precisa de R$ 1,5 milhão

Moradores e comerciantes relatam prejuízos com perda de produtos perecíveis; Justiça reduziu multa para estado, mas mantém exigência de estudos ambientais. Foto: captada
Há cerca de um ano, o fechamento de um ramal rodoviário por decisão judicial transformou o acesso a cidade de Porto Walter, no interior do Acre, em um desafio logístico e econômico. O que era uma viagem terrestre de cinco horas agora pode levar até cinco dias de barco – especialmente durante o período de seca dos rios da região.
Comerciantes enfrentam prejuízos crescentes:
“Muitos alimentos perecíveis, como tomates e frango, estragam no caminho”, relatou o comerciante Demétrio da Silva.
A solução alternativa – usar parte da estrada até Foz do Paraná e depois seguir de barco – ainda mantém a viagem inviável para produtos perecíveis. Enquanto isso, a Justiça reduziu a multa do estado de R$ 1 milhão para R$ 500 mil, mas mantém a exigência de estudos ambientais para reabertura.
O impasse judicial persiste
A Justiça reduziu a multa do estado de R$ 1 milhão para R$ 500 mil, mas mantém a exigência de novos estudos ambientais antes da reabertura. Enquanto isso, comunidades ribeirinhas e comerciantes seguem dependendo de uma logística precária e onerosa, aguardando uma solução que restaure a conectividade terrestre da região.
O deputado Zezinho Barbary liberou R$ 200 mil para o processo, mas o estado ainda precisa de R$ 1,5 milhão para cumprir as exigências. Moradores aguardam uma solução que restaure a conectividade terrestre e devolva a viabilidade econômica à região.

Há cerca de um ano, o fechamento de um ramal rodoviário por decisão judicial transformou o acesso a Porto Walter, no interior do Acre, em um desafio logístico e econômico. Foto: captada
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