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Conta de luz terá aumento este mês e vai pesar no bolso do consumidor
A bandeira vermelha foi instituída por conta da necessidade de entrar em operação as usinas térmicas, que funcionam a base de combustível.

A Tribuna
A conta de luz relativa ao mês de dezembro virá mais cara para o consumidor no Acre e em todo o país. Será cobrado um reajuste de quase 5% sobre o valor da sua fatura, mais uma cobrança de uma taxa extra no valor de R$ 6,243 por cada 100 quilowatts hora consumido, relativo à bandeira vermelha nível 2, É uma tentativa de frear o consumo que dispara durante o verão e para compensar o baixo nível dos reservatórios em razão da seca prolongada em diversas partes do país. Ainda servirá para compensar os gastos com o apagão do Amapá.
Desta forma, é hora da população assistida pelo Linhão que ligou o Acre à operação nacional do sistema sentir no bolso o preço da privatização do serviços de distribuição de energia elétrica. Por causa da pandemia, as tarifas dos serviços prestados pela empresa Energisa Acre ficaram congeladas por mais de seis meses. “O novo aumento em vigor chega em torno de 4,87% justamente no momento que a população perde o auxílio emergencial”, lamentou o sindicalista Marcelo Jucá, presidente do Sindicato dos Urbanitários do Acre.
Ele explicou que a Revisão Tarifária Extraordinária Contratual da Energisa Acre – Distribuidora de Energia S.A, a empresa pleiteava um reajuste de tensão média de 4,72%, enquanto de alta tensão das indústrias em torno de 5,55%. A Agência Nacional de Energia Elétrica(ANEEL) autorizou um reajuste de quase 5% nas tarifas da Energisa Acre, segundo o sindicalista, pesará na conta das famílias de baixa renda que não estão contemplas na Tarifa Social. “Em setembro tínhamos quase 140 mil famílias no Cadastro Único (CadÚnico), mas poucas foram contempladas com a Tarifa Social”, observou.
Quando o governo federal institui as bandeiras em 2017, a cobrança da taxa extra, era de apenas R$ 3,50 por cada 100 Quilowatt-hora (kWh) consumidos, mas a bandeira amarela caia para R$ 2 por cada 100 kWh consumidos. A bandeira vermelha foi instituída por conta da necessidade de entrar em operação as usinas térmicas, que funcionam a base de combustível.
Desde que as Centrais Elétricas de Rondônia (Ceron) e a Companhia de Eletricidade do Acre (Eletroacre) foram arrematadas pelo Grupo Energisa, num leilão da Bolsa de Valores de São Paulo, a aquisição das estatais rondoniense e acreana, permitiu que a empresa que tinha uma clientela estimada em 6,7 milhões, pulasse para 7,6 milhões no país, mas em contrapartida as reclamações duplicaram nos dois estados.
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Rio Tarauacá sobe mais de 3 metros em 24 horas e começa a atingir as primeiras áreas da cidade

O Rio Tarauacá registrou elevação superior a três metros em apenas 24 horas e já começou a atingir as primeiras áreas urbanas do município. A rua Simão Leite Damasceno foi a primeira a ser alcançada pelas águas após a elevação repentina do nível do rio.
De acordo com o prefeito Rodrigo Damasceno, na sexta-feira, 26, o rio estava com 6,64 metros. Na última medição realizada neste sábado, 27, o nível chegou a 9,62 metros, ultrapassando a cota de transbordamento no município, que é de 9,50 metros.
“Estamos acionando toda a nossa equipe para ficar monitorando a situação e, se for o caso, iniciar as ações necessárias”, afirmou o prefeito.
Segundo ele, as equipes da Defesa Civil e da Assistência Social do município estão acompanhando de perto o cenário. A expectativa é que o rio comece a dar sinais de vazante a partir da manhã deste domingo.
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Defesa Civil emite alerta de alto risco de inundação no Acre neste domingo

Foto: Sérgio Vale
A Defesa Civil do Acre emitiu um alerta de alto risco hidrológico para este domingo, 28, diante da previsão de fortes chuvas em Rio Branco e em outras regiões do estado. O aviso aponta alta possibilidade de transbordamento do Rio Acre e de seus principais afluentes, o que pode provocar inundações em áreas urbanas e rurais.
De acordo com o órgão, o cenário é de atenção máxima, especialmente nas localidades ribeirinhas e em áreas historicamente atingidas por cheias. A previsão indica volumes elevados de chuva, capazes de provocar elevação rápida dos níveis dos rios.
Em Rio Branco, a situação já é considerada crítica. O Rio Acre encontra-se aproximadamente meio metro acima da cota de transbordamento, medindo 14,40m ao meio-dia, com vários bairros atingidos e os abrigos começaram a ser montados no Parque de Exposições Wildy Viana.
A Defesa Civil reforça que a população dessas áreas deve permanecer atenta aos comunicados oficiais e seguir as orientações de segurança.
O alerta permanece válido enquanto persistirem as condições de chuvas intensas previstas para o estado.
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Regularização fundiária beneficia quase 40 mil pessoas e reforça protagonismo feminino

A entrega de títulos definitivos de propriedade no Acre vai além da garantia documental e representa um impacto social direto para milhares de famílias. Levando em consideração dados do IBGE, que apontam que na região norte a média é de três pessoas por família, o número de títulos entregues pelo governo do Estado alcança um benefício indireto para quase 40 mil pessoas, que passam a viver com mais segurança jurídica, dignidade e acesso a políticas públicas.
A regularização fundiária assegura direitos fundamentais, fortalece a cidadania e possibilita que famílias tenham acesso a crédito, investimentos, herança legal e valorização de seus imóveis. Cada título entregue representa uma transformação concreta na vida de quem há anos aguardava o reconhecimento oficial de sua moradia ou área produtiva.

Esse trabalho segue os princípios da Lei nº 13.465, de 2017, conhecida como Lei da Regularização Fundiária, que trata da regularização urbana e rural em todo o país. A legislação estabelece, de forma clara, a preferência pela mulher no registro do título de propriedade, especialmente quando ela é chefe de família, reconhecendo seu papel central na manutenção e organização do lar.
A escolha do governador Gladson Camelí (PP) e da vice-governadora Mailza (PP) de montar um time majoritariamente feminino para conduzir esse processo no Acre reforça o compromisso com a Constituição Federal e com a promoção da justiça social. À frente do Iteracre está uma mulher, Gabriela Câmara, acompanhada por mulheres em posições estratégicas, como a chefia do cadastro, do patrimônio, do gabinete, da regularização urbana e da regularização rural. Um time forte, técnico e sensível à realidade das famílias acreanas.

Os dados nacionais reforçam a importância dessa política. Segundo o Censo do IBGE 2022, o Brasil registrou cerca de 7,8 milhões de mulheres vivendo com filhos sem a presença do cônjuge ou de outros parentes. Esse tipo de composição familiar estava presente em 11,6% das famílias em 2000 e passou para 13,5% em 2022, demonstrando que, a cada ano, mais mulheres assumem a chefia dos lares brasileiros.
Nesse contexto, a política de regularização fundiária executada no Acre ganha ainda mais relevância ao garantir que essas mulheres tenham seus direitos assegurados, promovendo autonomia, segurança e estabilidade para milhares de famílias. A entrega de títulos, portanto, não é apenas um ato administrativo, mas uma ação concreta de transformação social e valorização do papel da mulher na construção de um Acre mais justo e regularizado.

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