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Com um pé fora do MDB, Bittar assegura: “Não há o que me afaste da candidatura da Márcia”

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Senador Márcio Bittar/Foto: ContilNet

Quase fora

“Eu não estou desconfortável e nem estou querendo sair do MDB”, me confessou hoje o senador Marcio Bittar. Porém, devido as circunstâncias que o cenário eleitoral está se desenhando para 2022, Bittar não nega uma possível saída da legenda.

Saiu dos trilhos

Para Bittar, logo após a vitória da frente que elegeu a então oposição para os principais cargos do Estado, o ideal seria que o grupo se mantivesse unido. “O natural seria que o Gladson viesse para reeleição, o Rocha para o Senado, e o MDB, que elegeu um senador, três deputados estaduais e dois federais, tinha todo o direito de pleitear a vice. Isso era uma construção, foi a avaliação que eu fiz em 2018”. O que o senador não esperava era o racha entre os protagonistas das eleições.

Tudo mudou

Apesar das brigas e rachas na base governista, Bittar foi diplomático, “cada um fez aquilo que achou que deveria fazer. Eu não estou aqui pra julgar”. Mas no curso que as coisas tomaram, a situação mudou. E agora, já que cada um tomou seu rumo, o senador também optou por tomar o seu: pleitear a candidatura de sua ex-mulher, Márcia Bittar, ao Senado Federal em 2022.

O início

O senador revelou que a ideia de lançar Márcia para o senado surgiu em 2019, durante uma conversa dele com o presidente Jair Bolsonaro, o senador Flávio Bolsonaro, o deputado Eduardo Bolsonaro e o senador Eduardo Gomes (MDB/TO), que acabava de ser nomeado líder do governo no Congresso. “Ficou claro ali que pra quem apoia o que o Bolsonaro representa pro país, não bastava o governo e a reeleição, teria que mudar a correlação de forças no Senado. A partir dali começamos a ver, num grupo informal, quem teria condições de disputar uma vaga para o Senado nos estados, para mudar essa correlação. Sem isso, não conseguimos fazer as mudanças que precisam ser feitas na educação, segurança pública e no rigor das leis ambientais que pesam sobre nós”.

Consequência

E justo por defender a candidatura, é que Bittar trata a possível saída dele do MDB como uma consequência, e não uma vontade. É que ainda ontem, a direção nacional do partido deu o aval para que a deputada federal Jéssica Sales dispute a única vaga ao Senado pelo Acre. “Eu não tenho como não estar ao lado da Márcia. A conheço bem, sei de sua retidão moral, é conhecedora do Estado, tem mais de 33 anos de Acre. Tudo que eu fiz na política, ela esteve do meu lado”, confessou.

Lados opostos

Apesar da iminente disputa, Bittar disse entender o lado do partido, mas reafirmou seu compromisso com Márcia. “Não tem como eu estar apoiando uma candidatura para o Senado e o partido outra. Eu respeito a Jéssica Sales, gosto dela e desejo sorte. Mas a minha candidata é a Márcia, por ela vou fazer tudo que tiver ao meu alcance”.

Incomodo

Outro fator que pode fazer o senador procurar outra sigla é o comportamento do MDB no Senado. “Saber que mesmo de forma indireta eu contribuo para que o Renan (Calheiros) seja o relator dessa CPI mentirosa, que nasce mentindo, que tenta criminalizar o presidente Bolsonaro todos os dias, isso sim me incomoda”, reclamou. Bittar alega que mesmo sendo amigo do líder do MDB, Eduardo Braga (MDB/AM), Renan se tornou a principal representação do MDB no Senado, “e eu não me sinto representado”.

Com calma

Embora as eleições do ano que vem já estejam batendo na porta, Bittar garante que não tem pressa pra resolver se sai ou não do partido, mas garante: “não há nada que me afaste da candidatura da Márcia”.

Não muda

Mesmo com todo esse imbróglio político eleitoral, Bittar fez questão de dizer que independente dele estar satisfeito ou não com a política partidária no Acre, o dever dele é de lutar por recursos para o Estado e isso não muda em hipótese alguma.

Finalmente

Depois do governador Gladson Cameli (Progressistas) ter afirmado por diversas vezes que a médica Paula Mariano substituiria Alysson Bestene na Sesacre, só hoje a nomeação foi oficializada com a publicação no Diário Oficial. A até então secretária interina, Muana Araújo, passa a ser a secretária adjunta de Saúde.

Abacaxi

E já no primeiro dia sob o comando da pasta, a nova secretária teve que lidar com um tremendo abacaxi, uma operação da Polícia Federal. A operação “Busdoor” apura possíveis irregularidades na contratação, pela Sesacre, de campanhas publicitárias de combate ao novo coronavírus. Em nota, a médica disse que a secretaria ainda não foi notificada pela PF e manifestou apoio às investigações.

Nomeado

O ex-vereador de Brasileia, Joelso Pontes, é agora chefe de Departamento na Secretaria Extraordinária de Assuntos Governamentais, pasta de Alysson Bestene. Filiado ao Progressistas, Joelso é indicação da senadora Mailza Gomes.

Viajou

Apesar das denúncias de assédio sexual que pesam contra o secretário municipal de Saúde, Frank Lima, o gestor foi autorizado pelo prefeito Tião Bocalom (Progressistas) para ir até Brasília (DF), nesta quarta-feira (14), participar de uma reunião do Conselho Nacional de Secretarias de Saúde (Conasems). As diárias e passagens serão pagas pelo executivo municipal e o retorno do secretário está previsto para o dia 17, sábado.

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Ministério da Saúde intensificará mobilização contra dengue no Brasil

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Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil

O Ministério da Saúde vai promover uma ação de mobilização nacional contra a dengue no próximo sábado (8). O objetivo é conscientizar gestores públicos, profissionais da saúde e a população em geral sobre a importância das medidas recomendadas para conter a proliferação do mosquito Aedes aegypti, principal transmissor da doença.

“A gente age ao longo de todo o ano, mas agora é a oportunidade de voltarmos a chamar a atenção da população para evitarmos qualquer tipo de cenário, de crescimento do número de casos”, declarou o ministro da Saúde, Alexandre Padilha, ao anunciar a realização do Dia D contra a dengue. A iniciativa faz parte da campanha nacional “Não Dê Chance para Dengue, Zika e Chikungunya”, que o ministério lançou nesta segunda-feira (3).

“Agora é hora de organizar a assistência à saúde, reforçar as ações de prevenção e orientação e identificar os pontos estratégicos a atacar nas cidades”, acrescentou o ministro.

De acordo com o ministério, em 2025, foram registrados, até o momento, 1.611.826 casos prováveis de dengue e 1.688 mortes. Ainda segundo a pasta, os resultados são, respectivamente, 75% e 72% inferiores aos do mesmo período de 2024.

Mesmo com a redução dos números, o ministro considera a situação alarmante. Principalmente porque, historicamente, os números de casos de dengue, zika e chikungunya costumam aumentar entre novembro e maio, quando as condições climáticas são mais favoráveis à proliferação do mosquito.

Além disso, outro dado preocupa os técnicos do ministério: o aumento do número de municípios brasileiros em estado de alerta para a dengue. Uma pesquisa realizada em agosto e setembro apontou que ao menos 30% das cidades já se encontravam nesta situação.

“O cenário exige atenção redobrada nos locais em alerta”, comentou o secretário adjunto de Vigilância em Saúde e Ambiente, Fabiano Pimenta, chamando a atenção para a importância da participação da população no enfrentamento ao mosquito.

Segundo Pimenta, mais de 80% das larvas do Aedes aegypti encontradas por agentes de combate a endemias que visitaram imóveis em 3,2 mil municípios estavam em ambientes domiciliares, em locais como vasos de plantas, pratinhos, garrafas usadas, bebedouros, pneus, entulho, lixo, sucata, caixas d´água, cisternas, filtros, barris, calhas, ralos, vasos sanitários sem uso, tanques em obras, piscinas, fontes ornamentais e até mesmo em folhas de bromélias, casas de coco e cavidades de árvores.

Até o momento, as cinco unidades da federação com maior número de casos prováveis de dengue são São Paulo (890 mil), Minas Gerais (159,3 mil), Paraná (107,1 mil), Goiás (96,4 mil) e Rio Grande do Sul (84,7 mil). De acordo com o ministério, o estado de São Paulo também tem o maior número de óbitos: 1.096, ou 64% das 1.688 mortes já confirmadas.

O ministério garante que medidas já estão sendo adotadas para, em conjunto com estados e municípios, preparar a rede de saúde para um eventual aumento do número de casos. Entre elas, o reforço na assistência, com equipes da Força Nacional de Saúde atuando em cidades com alta incidência da doença; instalação de centros de hidratação e a distribuição de insumos e equipamentos, incluindo larvicidas, testes e nebulizadores portáteis.

Para o ministro Alexandre Padilha, contudo, a maior aposta no enfrentamento à doença é a vacina que está sendo desenvolvida aqui mesmo, no Brasil, pelo Instituto Butantan, e que será produzida, em parceria, por um fabricante chinês. De acordo com o ministro, a expectativa é que a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) aprove o imunizante até o fim deste ano, para que as primeiras doses possam ser aplicadas já em 2026.

“Os estudos finais da Anvisa estão indo muito bem e o calendário que anunciamos em março deste ano vai ser cumprido: teremos o registro da vacina para dengue 100% brasileira até o final deste ano, para que possamos reforçar nosso Programa Nacional de Imunização já no ano que vem”, disse Padilha.

O ministro explicou que, após a aprovação da Anvisa, especialistas do Comitê Técnico do Programa Nacional definirão a melhor estratégia de imunização, incluindo critérios de distribuição. De acordo com ele, a previsão é que a farmacêutica chinesa WuXi Biologics produza e entregue para o Brasil 40 milhões de doses da vacina no próximo ano.

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Tião Bocalom lidera comitiva de prefeitos em Brasília durante reunião da bancada acreana

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A audiência contou ainda com a presença do secretário de Planejamento do Estado, Ricardo Brandão, que representou o Governo do Acre; do secretário da Representação do Governo em Brasília, Fábio Rueda

Nesta segunda-feira, no Plenário 15 do Congresso Nacional, ocorreu a reunião da bancada federal do Acre com prefeitos acreanos, para discutir a melhor forma de aplicação, liberação e execução das emendas parlamentares de bancada.

Ao todo, nove prefeitos participaram do encontro, liderados pelo prefeito de Rio Branco e presidente da Associação dos Municípios do Acre (Amac), Tião Bocalom.

A audiência contou ainda com a presença do secretário de Planejamento do Estado, Ricardo Brandão, que representou o Governo do Acre; do secretário da Representação do Governo em Brasília, Fábio Rueda; dos deputados federais Cel. Ulysses, Socorro Neri, Antônia Lúcia e Roberto Duarte; além do senador Márcio Bittar. A reunião foi coordenada pelo senador Alan Rick, atual coordenador da bancada acreana.

Durante o encontro, os prefeitos apresentaram as principais demandas de seus municípios a serem contempladas pelos recursos das emendas de bancada, em sua maioria, voltadas a obras estruturantes.

O prefeito Tião Bocalom entregou pessoalmente ao senador Alan Rick propostas importantes, como a reestruturação do Terminal Urbano de Rio Branco, a construção de um edifício garagem e a construção de um viaduto na rotatória do Horto Florestal e outro no cruzamento da Rua Floriano Peixoto com a Avenida Ceará.

“Precisamos melhorar o fluxo de trânsito na Avenida Ceará, e esse quarto viaduto é fundamental para que isso aconteça. Mas, se tivesse que escolher apenas um dos projetos que apresento agora, escolheria o Terminal Urbano, que é essencial para a organização do centro de nossa capital”, destacou Bocalom.

Outra reivindicação importante dos prefeitos foi a destinação de recursos para a recuperação de ramais para o fortalecimento da produção, o asfáltamento de ruas e a construção de aterros sanitários, visando solucionar o problema do descarte de lixo nos municípios acreanos.

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Dom Pedro e Plácido de Castro conquistam o Open de Futsal

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Foto FADE: Time do Dom Pedro II conquistou o título no Sub-18 feminino

As equipes do Dom Pedro II, no feminino, e José Plácido de Castro, no masculino, conquistaram nesse domingo, 2, em Porto Acre, o título do Open de Futsal, competição promovida pela Federação Acreana do Desporto Escolar (FADE).

“Conseguimos movimentar mais de 200 estudantes/atletas durante o fim de semana com futsal. Realizamos mais um Open com sucesso e esse é o objetivo da FADE”, disse o presidente João Renato Jácome.

Dom Pedro no Sub-14

No Sub-14, no masculino, o time do Dom Pedro ficou com o título em confrontos bem disputados na categoria.

Novidade do Open

A escola União e Progresso, da Vila Caquetá, foi a novidade do Open de Futsal, participando pela primeira vez de uma competição da FADE.

Próximos eventos

A FADE programa para o mês de novembro o Open de atletismo e vôlei de praia na sequência do calendário de atividades de 2025.

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