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Com mais de 5 mil casos de dengue, AC fica sem inseticida para combate ao mosquito
Ministério da Saúde no Acre informou ao G1 que houve um problema com o transporte do produto, mas que já está sendo providenciado.
O inseticida utilizado para fazer o fumacê, que ajuda no combate ao mosquito Aedes Aegypti, está em falta no Acre. A coordenadora técnica de doenças de transmissão vetorial da Sesacre, Ana Paula Medeiros, disse ao G1 que o problema ocorre em todo país.
“Os últimos lotes que a gente tinha venceram em agosto e quem disponibiliza para o estado é o Ministério da Saúde (MS) e com o vencimento, eles recolheram os inseticidas e a gente está aguardando o reabastecimento”, disse Ana Paula.
O representante do Ministério da Saúde no Acre informou ao G1 que houve um problema com o transporte do produto, mas que já está sendo providenciado o inseticida e que o produto deve chegar ao estado para dar continuidade ao trabalho de borrifação, até o final deste mês ou começo de dezembro.
Segundo Ana Paula, o problema é que o estado começa a enfrentar o período de chuvas, quando os casos da doença começam a crescer.
“Complica, porque a gente tem que ter todas as formas de enfrentamento com o começo das chuvas que é quando aumenta o número de notificações”, lamenta.
Casos de dengue
Ainda de acordo com a coordenadora, no Acre, em 2019, entre janeiro e 26 de outubro, foram registrados mais de 5 mil casos de dengue em todo estado.
“A gente conta com uma epidemia que tivemos aqui em Rio Branco, então 80% desses casos foram em janeiro, durante a epidemia”, esclarece.
O número que representa um aumento de 114,6% em relação ao verificado no mesmo período do ano passado, de acordo com dados do Ministério da Saúde.
O total de mortes confirmadas devido à infecção neste ano chegou a duas, sendo que em 2018 não houve casos confirmados de morte por dengue.
No início deste mês, a comerciante Neiva Nascimento, de 42 anos, morreu depois de dar entrada no Hospital do Juruá, em Cruzeiro do Sul, no interior do Acre, com sintomas de dengue hemorrágica.
Muana Araújo, coordenadora municipal de Endemias do município, disse que o resultado confirmando a causa da morte deve sair entre 7 a 15 dias por meio da sorologia.
A filha da comerciante, Sabrina Nascimento, de 21 anos, contou que o bairro em que moram, Várzea, tem concentrado um alto índice de dengue. Então, mesmo sem a confirmação, Neiva foi para o hospital e a família indicou ao médico que ela poderia estar com dengue.
Conscientização
A coordenadora ressalta ainda que o inseticida é um dos recursos utilizados no combate ao mosquito transmissor de doenças como a dengue, zika e chikungunya. Mas, afirma que os cuidados como limpeza dos quintais, em não deixar água limpa acumulada também são ferramentas eficazes que devem ser utilizadas pela população.
“Se a gente conseguir associar o trabalho do poder público com a conscientização do morador, a gente nem precisa do inseticida. Mas, ele, com certeza, é uma grande ajuda quando começa esse período. Se não deixar o mosquito nascer, não vamos ter a doença”, conclui.
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Nova frente fria chega ao AC nesta semana e temperatura atingirá 18ºC, diz Friale
O pesquisador Davi Friale divulgou em seu site O Tempo Aqui, nesta segunda-feira (10), uma nova previsão de diminuição das temperaturas na próxima semana.
Além disso, o “mago” destacou que até o próximo domingo (16) haverá calor abafado, chuvas, possibilidade de temporais e tempo seco e ventilado.
Na quarta-feira (12), mais uma frente fria chegará ao Acre, a partir do fim da tarde, mas será na quinta-feira que os ventos serão mais intensos, devido à penetração de mais uma onda de frio polar, declinando levemente a temperatura.
“Desta vez, a massa de ar frio não será intensa no Acre. As temperaturas, ao amanhecer, de quinta-feira e de sexta-feira, deverão oscilar entre 18 e 20ºC, em Rio Branco, Brasileia e demais municípios do leste e do sul do estado”, comentou.
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IBGE: mais de 12% dos acreanos já sofreram violência psicológica, física ou sexual
A pesquisa apontou que 68 mil pessoas de 18 anos ou mais sofreram agressão psicológica nos 12 meses anteriores à entrevista, ou seja, 11,5% da população
IBGE
O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgou nesta segunda-feira (10) os resultados da Pesquisa Nacional de Saúde (PNS) de 2019.
O Acre figurou em muitos cenários. Um deles foi o de violência psicológica, física ou sexual. Pelo menos 12,4% da população já foi alvo de uma das agressões.
Os dados apontam ainda que 72 mil pessoas de 18 anos ou mais sofreram os tipos de violência destacados, nos 12 meses anteriores à entrevista.
“O percentual de mulheres que sofreram alguma violência foi de 14,0% e o de homens foi de 10,8%. Considerando a faixa etária, a prevalência de casos de violência é mais acentuada nas populações mais jovens: de 18 a 29 anos (16,5,0%); de 30 a 39 anos (8,9%); de 40 a 59 anos (13,5%) e 60 anos ou mais (6,9%). As pessoas pretas (20,2%) e pardas (10,9%) sofreram mais com a violência do que as pessoas brancas (14,6%), diz o órgão.
Outro resultado preocupante tem a ver com o afastamento das atividades laborais e habituais em decorrência da violência sofrida. 9 mil pessoas foram afetadas – o que representa 12,9% das vítimas de violência, seja psicológica, física ou sexual. As mulheres foram mais atingidas do que os homens, com 18,3% e 5,4%, respectivamente.
Violência psicológica
A pesquisa apontou que 68 mil pessoas de 18 anos ou mais sofreram agressão psicológica nos 12 meses anteriores à entrevista, ou seja, 11,5% da população.
O percentual de mulheres vitimadas foi maior do que o dos homens, 12,9% contra 10,1%, respectivamente. A população mais jovem (18 a 29 anos) sofreu mais violência psicológica do que a população com idade mais elevada (60 anos ou mais), 15,4% contra 6,9%. Mais pessoas pretas (18,0%) e pardas (10,2%) sofreram com este tipo de violência do que pessoas brancas (13,4%).
“Considerando o rendimento domiciliar per capita, o grupo com menor rendimento apresentou um percentual maior de vítimas: 15,2% das pessoas sem rendimento até 1/4 do salário mínimo, em comparação a 10,5% das pessoas com mais de 5 salários mínimos”, destaca a pesquisa.
Violência física
A PNS estimou que 17 mil pessoas de 18 anos ou mais sofreram violência física nos 12 meses anteriores à entrevista, o que representa 2,8% da população. O percentual de vítimas do sexo feminino foi de 3,4%, enquanto o dos homens, 2,2%.
Violência sexual
Para as pessoas que responderam que não sofreram agressão sexual nos últimos 12 meses, foi perguntado se ela sofreu essa violência alguma vez na vida. Considerando essas duas perguntas, estima-se que 25 mil pessoas de 18 anos ou mais de idade foram vítimas de violência sexual, independentemente do período de referência, o que corresponde a 4,3% desta população, 2,6% dos homens e 5,9% das mulheres.
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