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Coluna do Dimas Gurgel – Polícia, economia e atualidades
“A mente sedenta por conhecimento é como um rio que nunca para de correr, sempre em busca de novas fontes”
Amazônia, Pantanal e Bolívia
A ministra do Meio Ambiente e Mudanças Climáticas, Marina Silva, afirmou, neste domingo (25/8), que a fumaça que tomou conta do céu do Distrito Federal é proveniente de incêndios em outras regiões do Brasil, como Amazônia e Pantanal, e até mesmo da Bolívia.
Atenção, mudanças no WhatsApp
O WhatsApp está trabalhando com o teste de um novo recurso para Android que permitirá que seus usuários associem um nome de usuário a um número de telefone. Dessa forma, uma pessoa poderá informar apenas seu nome no aplicativo quando quiser compartilhar seu contato com alguém.
Mais Privacidade
A ideia, assim como em várias atualizações do WhatsApp, é acrescentar uma camada de privacidade às contas de seus usuários. Isso porque, com a novidade, não será preciso passar o seu telefone a pessoas desconhecidas, por exemplo.
Visitando o Alto Acre
Em visita nas cidades do Alto Acre, Gladson Cameli fez questão de reafirmar o total apoio aos candidatos do PP na região
Apoiados por Cameli
Gladson declarou apoio Em Xapuri para Maxwel Maia, Epitaciolândia, Everton Soares e em Brasileia, ao candidato Carlinhos do Pelado.
Presença no interior
Ao final das agendas na região, Gladson enfatizou que, sempre que possível, estará presente em todas as agendas dos candidatos do Progressistas nos 22 municípios acreanos.
Fake News
A proximidade das eleições municipais de 2024 acende um alerta sobre a desinformação e a propagação de notícias falsas.
Números
De acordo com pesquisa feita pelo Instituto DataSenado, 81% dos brasileiros acham que as notícias falsas, as chamadas fakes news, podem afetar significativamente o resultado eleitoral. Conforme o levantamento, 72% dos brasileiros já se depararam com notícias falsas nas redes sociais nos últimos seis meses e consideram “muito importante” controlar essas publicações para garantir uma competição justa.
Democracia
A pesquisa também revelou o “Panorama Político” um terço dos brasileiros está insatisfeito com a democracia, enquanto 66% ainda acreditam que a democracia é sempre a melhor forma de governo.
Respeite as regras
A propaganda eleitoral na internet começou no dia 16 de agosto. Assim como no rádio e na televisão, esse meio pode ser utilizado pelos candidatos para a divulgação de suas ideias aos eleitores. Há regras para evitar abusos e o uso
indevido da tecnologia, notadamente a disseminação de notícias falsas contra adversários e o processo eleitoral.
Desenvolvimento socioeconômico
As cadeias produtivas da suinocultura e avicultura têm mudado a vida de milhares de pessoas no Acre.
R$ 50 milhões e centenas de empregos
Os negócios movimentam cerca de R$ 50 milhões anualmente, gerando 490 empregos diretos e 2.500 indiretos, as duas cadeias promovem desenvolvimento socioeconômico, principalmente nas cidades de Brasileia e Epitaciolândia, e colocam o estado do Acre em destaque como o maior produtor de carne suína da Região Norte.
Dólar
Apesar da expectativa de cortes significativos nas taxas de juros pelo Federal Reserve em 2024 e 2025, analistas do Wells Fargo Investment Institute preveem que o dólar americano permanecerá elevado.
Taxa de Juros
Em uma nota datada de segunda-feira, os analistas mencionam as razões por trás dessa previsão, focando nos diferenciais de taxas de juros, condições econômicas globais e o desempenho do dólar americano em relação a outras moedas importantes.
Entrevista com Everton Soares, candidato a prefeito pelo Partido Progressista (PP) em Epitaciolândia

Foto/Divulgação
Quem é Everton Soares?
Eu me considero uma pessoa que acredita muito na transformação e na realização de objetivos. Me formei em administração de empresas e ajudo diretamente nos negócios de minha família, ao lado de meu pai Edilson e minha mãe Ana, que com meus irmãos, batalhamos diariamente para termos sucesso e conquistar espaço no ramo empresarial. Como cidadão, acredito que podemos fazer muito mais pra trazer um futuro ao nosso município (Epitaciolândia). Eu seu que dá para fazer muito mais com as boas práticas públicas, respeitando nossos cidadãos e fazendo crescer nossa cidade. Estamos atrasados se compararmos a evolução de outros municípios do Alto Acre, e a cada dia, temos dificuldades em acelerar esse processo de crescimento. E por conta disso, entrei na política para ser um agente público que acredita na evolução e na real transformação que pode ser feita através da vida pública.
O que significa Epitaciolândia para você?
Epitaciolândia, para mim, é mais do que um simples município; é um símbolo de resistência, união e esperança. Nós representamos a força e a resiliência do povo acreano na regional do Alto Acre. Epitaciolândia é um exemplo de como a comunidade pode se unir para enfrentar desafios e construir um futuro melhor. Epitaciolândia é um farol de esperança, mostrando que, mesmo nas regiões mais remotas, é possível construir uma sociedade justa e próspera.
Como ver a cidade hoje?
É realmente doloroso ver Epitaciolândia enfrentando tantos desafios. A situação atual, com ruas intrafegáveis, falta de serviços básicos como coleta de lixo e esgoto, e a ausência de iluminação pública, é um reflexo de uma gestão que não está atendendo às necessidades da população. Além disso, as perseguições políticas a quem critica a administração são extremamente preocupantes e vão contra os princípios democráticos.
Hoje, vejo Epitaciolândia como uma cidade que clama por mudanças urgentes. A falta de desenvolvimento econômico está sufocando o potencial da região e prejudicando a qualidade de vida dos seus habitantes.
A cidade poderia estar melhor do ponto de vista da infraestrutura?
Certamente, Epitaciolândia tem um grande potencial para melhorar sua infraestrutura. Com um planejamento adequado e investimentos direcionados, é possível transformar a cidade e proporcionar uma melhor qualidade de vida para seus habitantes com a reparação e manutenção das ruas, investindo na pavimentação e manutenção das vias públicas, garantindo a mobilidade e segurança dos cidadãos. Eu, sendo eleito prefeito de Epitaciolândia, garanto a recuperação de todas as ruas de nosso município. Farei isso com muito planejamento e trabalhando desde o meu primeiro dia de gestão.
Everton você é pré-candidato, o que te fez tomar essa decisão de entrar na Política?
Certamente pelo desejo de mudança, o desejo de fazer a diferença e mostrar pra todos de minha cidade que dá sim pra fazer. Basta ter disposição, planejamento e levar a sério o que é de direito nosso, levar a sério o setor público. Estou disposto a me sacrificar pelo bem-estar e pelo desenvolvimento de meu município. Eu acredito em Epitaciolândia. Eu poderia estar em casa, nos meus negócios, porque eu não precisaria estar aqui. A política é a melhor forma que eu encontrei de agradecer por tudo que sou abençoado. É lá que vou poder contribuir com minha capacidade de gestão, levando todo o conhecimento que tenho e que adquiri nesses anos da gestão privada, para o setor público. Você pode ter certeza de que vou deixar um legado para as gerações, de transformação que iremos fazer para melhor no município de Epitaciolândia.
Se tivesse que dizer algo para o atual gestor do município, o que diria?
Não tenho nada contra ninguém. Cada qual tem suas oportunidades e tem que aproveitar cada uma delas. Discurso não muda vida de ninguém. Atos e ações sim. Uns são bons em fazer o que é correto, outros tem dificuldades em ser algo que não tem vocação. Não tenho nada a dizer sobre a pessoa dele, mas como gestor, deixou muito a desejar, se tornando tão quão pior que qualquer um que passou.
Quem é Gladson Cameli para você?
Como dizem por aí, um fenômeno que precisa ser estudado (risos). Na verdade, o Gladson é um líder carismático, um estrategista político que me inspiro e tento aprender cada vez que converso com ele. A popularidade dele é de impressionar. Você vê a sinceridade e como ele consegue ter afago do povo, onde ele passa. Um amigo que ganhei e que certamente vai nos ajudar bastante em uma futura gestão de Epitaciolândia.
Recado para população
Acredite em um filho de Epitaciolândia, acredite que a vida é mais que desculpas esfarrapadas e de pessoas querendo se aproveitar em ano eleitoral. Eu tenho amor por minha cidade e quero mostrar que com seriedade, com respeito a você, eleitor, respeito as famílias que construíram e constroem nosso município, a gente vai dar a volta por cima. Vamos mostrar para as futuras gerações que um filho de Epitaciolândia entrou na vida pública, e que orgulhou seus conterrâneos, que deixou uma história de superação e que mudou a atual realidade. Mas pra isso, precisamos mudar novamente quem não deu certo, e colocar alguém que, com ou sem período eleitoral, continuará residindo no município.
Considerações finais e agradecimentos…
Agradeço aos leitores, a você Dimas pelo espaço, e estamos firmes, acreditando sempre que com dedicação e planejamento, tudo é possível. Com fé em Deus, com nossos valores familiares e com grande vontade de mudar, vamos seguir nessa caminhada para poder voltar aqui e contar coisas boas que a gente já tenha realizado conseguindo nossa vitória. Um grande abraço!
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Violência doméstica em Epitaciolândia termina com ameaças e acidente de trânsito
Homem teria ameaçado ex-esposa com tijolo e se jogou encima do veículo; vítima registrou ocorrência na delegacia.
Um caso de violência doméstica foi registrado na tarde desta segunda-feira (3). O fato teria ocorrido na Rua Capitão Pedro de Vasconcelos, no bairro Aeroporto, em Epitaciolândia. A guarnição do 5º Batalhão de Polícia Militar foi acionada para atender uma ocorrência de acidente de trânsito, mas, ao chegar ao local, descobriu-se que o incidente estava relacionado a uma agressão doméstica.
Segundo relatos de populares, o autor da agressão identificado como Sandeson Kleito Gabriel, teria tentado jogar um tijolo no para-brisa do carro de sua ex-esposa, com a intenção de atingi-la. Ao perceber a ameaça, a mulher avançou com o veículo em direção ao agressor, que se ficou sobre o capô e foi carregado por vários metros até cair na rua. O Homem sofreu uma lesão na cabeça e arranhões pelo corpo devido à queda.
Após o ocorrido, a vítima dirigiu-se à delegacia para registrar o fato. A guarnição policial também se deslocou até o local para a confecção do boletim de ocorrência. O caso está sendo investigado, e Andeson foi levado ao hospital para ser medicado e ficou em observação até ser liberado.
O caso foi registrado como violência doméstica contra a mulher conforme o ART. 147 do CPB e as autoridades reforçam a importância de denunciar essas situações para garantir a segurança.
Veja vídeo abaixo:
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Serial Killer: Criminoso de alta periculosidade que escapou do presídio Urso Branco, em Porto Velho, continua foragido
João Luiz da Silva Filho, condenado a 22 anos por homicídio, estava em regime de cela livre e fugiu durante trabalho externo; polícia pede ajuda da população.
João Luiz da Silva Filho, de 53 anos, criminoso de alta periculosidade, fugiu do presídio José Mário Alves, conhecido como Urso Branco, em Porto Velho (RO), nesta sexta-feira (28). Condenado a 22 anos de prisão por homicídio e com histórico de reincidência, João Luiz estava no sistema de cela livre e fugiu quando saiu do presídio Vale do Guaporé para trabalhar no Urso Branco.
As autoridades estão em alerta e pedem a colaboração da população para localizar o fugitivo. Quem tiver informações sobre o paradeiro de João Luiz deve entrar em contato imediatamente com a polícia pelos números 190 ou 197.
A fuga reforça a necessidade de medidas de segurança mais rígidas no sistema prisional, especialmente para criminosos considerados de alta periculosidade. A população deve redobrar a atenção e evitar qualquer contato com o fugitivo.
Fonte: EuIdeial
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STF, PF e CNJ não sabem quantos juízes são investigados por corrupção e venda de sentenças
R7 pediu dados via LAI para os três órgãos, mas nenhum deles respondeu às demandas com dados de investigados ou condenados
Uma operação da Polícia Federal deflagrada em novembro do ano passado dainvestigação sobre juízes, desembargadores e servidores de sete tribunais de Justiça estaduais ligados a esquemas de corrupção e venda de sentenças no Brasil acendeu o alerta sobre o monitoramento dos envolvidos e a falta de dados a respeito de participação de membros do Judiciário nessas práticas criminosas. Os inquéritos, até o momento, levaram ao afastamento provisório de pelo menos 16 desembargadores e sete juízes de primeira instância. No entanto, faltam dados para diagnosticar se os episódios são parte de um problema isolado ou se atingem outros tribunais e regiões do país.
O R7 realizou reiterados pedidos via Lei de Acesso à Informação para STF (Supremo Tribunal Federal), CNJ (Conselho Nacional de Justiça) e Polícia Federal questionando se os órgãos têm informações sobre o número de magistrados investigados ou condenados por corrupção e venda de sentenças.
O STF, por exemplo, justificou que não tem os dados consolidados e enviou uma lista de 131 mil processos criminais públicos recebidos desde 2019 até o fim de 2024.
A PF disse que “as bases de dados não possuem tal informação sobre investigados/indiciados para consulta”. “Tal informação iria requerer consultar milhares de inquéritos individualmente para obtenção de tal informação, sendo assim inviável o fornecimento dos dados requeridos”, alegou.
O CNJ informou que tem padronizado todos os dados e informações compreendidas pelo processo judicial, “dessa forma, os assuntos cadastrados quando da distribuição dos procedimentos também são padronizados e têm por base as tabelas processuais unificadas”. Contudo, segundo a instituição, “atualmente, não há em referida tabela o assunto venda de sentenças ou algo relacionado como, por exemplo, corrupção e enriquecimento ilícito”.
De todo modo, o Conselho Nacional de Justiça enviou dados sobre as punições aplicadas a magistrados por alguma irregularidade de conduta. O levantamento aponta que 56% das punições envolvem aposentadoria compulsória, considerando o período de 2007 até o fim do ano passado.
Em 2024, por exemplo, o CNJ abriu 5.569 pedidos de providências na corregedoria, 1.734 reclamações disciplinares aos magistrados, 44 revisões disciplinares e 40 processos administrativos disciplinares.
Monitoramento
Em nota, o CNJ disse que mantém “rigoroso sistema de fiscalização e controle da atividade jurisdicional através de múltiplos mecanismos”. “A Corregedoria Nacional de Justiça realiza, sistematicamente, inspeções e correições para apurar o funcionamento dos serviços judiciais e auxiliares, das serventias e dos órgãos prestadores de serviços notariais, identificando eventuais irregularidades. O monitoramento é realizado de forma contínua para acompanhar o cumprimento das decisões proferidas e disponibiliza relatórios de conformidade no portal do CNJ”, afirmou.
O órgão destacou que exerce um controle funcional de magistrados dos cinco segmentos do Poder Judiciário brasileiro, com exceção do Supremo Tribunal Federal. “O Conselho também planeja, coordena e acompanha políticas judiciárias para aprimorar os serviços prestados pelos tribunais.”
O CNJ explicou que tem competência para investigar denúncias contra magistrados, realizando inspeções, correições e sindicâncias. “O Plenário do CNJ pode determinar, inclusive, o afastamento preventivo de magistrados durante a tramitação de processo disciplinar”, ressaltou a entidade.
“O CNJ prioriza o julgamento de processos relacionados a corrupção, improbidade administrativa e crimes contra a Administração Pública, bem como confere prioridade ao julgamento de ilícitos eleitorais. O CNJ monitora a atuação da magistratura por meio de diversas ferramentas, incluindo dados estatísticos sobre processos e outros indicadores. O Conselho também pode requisitar informações de autoridades fiscais, monetárias e outras autoridades competentes para esclarecer processos. Nos Processos Administrativos Disciplinares, após a fase de instrução, o relator apresenta relatório circunstanciado com proposta de penalidade, quando cabível. O relatório é submetido ao plenário, onde os conselheiros podem acompanhar a proposta do relator ou divergir, sugerindo penalidade diversa”, explicou.
Situação grave
Professor do Departamento de Sociologia e Ciência Política da Universidade Federal de Santa Catarina, Luciano Da Ros pontua que “o fato de que há juízes alegadamente envolvidos em venda de sentenças é, obviamente, muito grave”.
“Mas, por outro lado, não se pode antecipar culpabilidade, e todos, inclusive os magistrados, gozam de presunção de inocência. Com isso, quero dizer que, apesar das medidas tomadas pela PF, que eu saiba ainda não há condenação em todos esses casos que possam ensejar juízo de culpa. Há que se esperar o andar dos processos, que é lento”, opinou.
O especialista disse que a maioria das punições mais severas gera aposentadorias compulsórias. “Isso ocorre porque juízes, protegidos por suas garantias de independência, somente podem ser efetivamente removidos do Poder Judiciário após serem condenados em processo criminal [e não administrativo] de forma definitiva”, detalha.
Sobre a sensação da sociedade de falta de punição aos juízes, que são aposentados após uma acusação grave, a advogada Mariana Madeira, também professora do curso de Direito da Universidade Católica de Brasília e ex-assessora de ministro do STF, explicou que essa é a “forma mais severa e efetiva que o CNJ encontra para atribuir essa punição administrativamente, em razão da vitaliciedade, que é uma prerrogativa constitucional prevista para os juízes”.
“Na aposentadoria compulsória, os proventos são pagos de maneira proporcional ao tempo de serviço. Isso não impede, no entanto, que haja maior transparência na divulgação das infrações e punições administrativas como forma de reforçar a credibilidade e a confiança do jurisdicionado, até porque um dos princípios da atuação da administração pública é o da publicidade”, comentou.
Faltam dados
O professor Luciano Da Ros pontuou que é importante saber, caso a caso, quais magistrados, punidos no CNJ, eventualmente tiveram condenações criminais.
“Conheço poucos levantamentos dessa natureza, mas concordo que seria interessante, para fins de monitoramento, o CNJ manter uma base de dados pública e transparente que acompanhasse os desfechos dos processos criminais eventualmente decorrentes dos processos disciplinares”, sugeriu.
Sobre a venda de sentenças, o professor da UFSC reforçou que a situação é grave. “Mas lembro que juízes podem eventualmente ser corruptos de outras formas. Por exemplo, há várias funções administrativas que os tribunais desempenham [contratação de pessoal, construção de prédios, contratação de prestadores de serviço] que também podem estar sujeitas a problemas de magnitude semelhante”, alertou.
Para ele, é preciso mais transparência. “Mas a transparência, por um lado, requer que os dados sejam primeiramente coletados e registrados, algo que eu não sei se ocorre nesse particular, e que esses mesmos dados eventualmente públicos não firam a intimidade, a privacidade e mesmo a reputação, injustamente por vezes, dos acusados.”
Mensagem para a população
Para a professora Mariana Madeira, publicizar as sanções criminais eventualmente atribuídas a juízes corruptos também pode transmitir para a sociedade “a mensagem de que os crimes são rigorosamente punidos e, consequentemente, desestimula a prática de novas infrações penais”.
“Precisa haver um comprometimento de toda comunidade jurídica — advogados, defensores públicos, servidores, promotores — em denunciar irregularidades para que sejam seriamente apuradas, assim como qualquer cidadão que comete crime no país”, afirmou.
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