Cotidiano
Cloroquina e o uso racional de medicamentos: os desafios dos farmacêuticos diante da Covid-19
Há mais de um ano, profissionais de saúde e pesquisadores de todo o mundo são desafiados pelo novo coronavírus. Desde que o primeiro caso foi diagnosticado em Wuhan, epicentro da doença na China, em dezembro de 2019, temos mais de 95 milhões de infectados no planeta e uma corrida em busca de medicamentos que possam matar o vírus e reestabelecer a saúde dos doentes. Neste cenário, o uso da hidroxicloroquina para tratamento da doença gerou grande repercussão mundial e afetou uma categoria profissional em especial.
Na semana em que é celebrado o Dia Nacional do Farmacêutico (20/1), a Pró-Saúde, uma das maiores entidades filantrópicas de gestão hospitalar do país, destaca a atuação desta categoria durante a pandemia, na busca por tratamentos eficazes e seguros para a Covid-19. Nas unidades gerenciadas pela entidade, estes profissionais – que estudam fármacos, drogas e medicamentos e a forma como os usuários interagem com eles –, foram protagonistas na assistência dos pacientes, garantindo segurança e efetividade nos atendimentos prestados.

Farmacêutica do HRBA checa medicação antes da dispensação à equipe de enfermagem- Foto Comunicação Pró-Saúde
Apesar de estudos internacionais apontarem a ausência de efetividade no uso da hidroxicloroquina – além da ivermectina e da azitromicina – para pacientes com a Covid-19, há no Brasil uma forte pressão para utilização do medicamento. Neste cenário, os profissionais de farmácia das unidades hospitalares se mostraram fundamentais na conscientização das equipes médicas e multiprofissionais sobre a eficácia da cloroquina, apresentando alternativas mais seguras no tratamento de pacientes infectados com o novo coronavírus.
“Nas nossas unidades, os farmacêuticos foram em busca de literatura médica sobre o tema, coletaram dados e acompanharam os pacientes de perto, para consolidar informações concretas sobre o uso do medicamento. Eles observaram que os pacientes não apresentavam melhora significativa com o uso deste fármaco, e nos casos de pacientes com comorbidades cardíacas, a tendência era de piora clínica devido ao aumento do risco de arritmias”, explica Leticia Teles, gerente corporativa de Atenção Farmacêutica da Pró-Saúde. “Começou, então, um trabalho de conscientização das equipes responsáveis pela assistência e de busca por alternativas para o tratamento”, complementa.
3ª Semana de Farmácia da Pró-Saúde
O case sobre o uso da hidroxicloroquina para tratamento do novo coronavírus foi um dos temas discutidos na abertura da 3ª Semana de Farmácia Hospitalar da Pró-Saúde, realizada entre os dias 18 e 22 de janeiro. Com o tema “Reinvenção em Tempos de Pandemia”, o evento busca valorizar o papel destes profissionais no enfrentamento da Covid-19, colocando-os em evidência.
A abertura, realizada de forma virtual nesta segunda-feira, reuniu profissionais que atuam em cerca de 30 unidades gerenciadas pela entidade em todo o país. “Trata-se de um espaço onde os farmacêuticos puderam apresentar seu trabalho e contribuir com atividades que envolvem toda a instituição”, acrescenta o diretor Médico Corporativo da Pró-Saúde, Fernando Paragó.
“A Pró-Saúde fomenta a participação do farmacêutico dentro da equipe multiprofissional, como parte indispensável para contribuir para o cuidado do paciente. Por meio do uso racional de medicamentos, nossos profissionais trabalham para oferecer a melhor terapia aliada a sustentabilidade da instituição”, ressalta Paragó.
A programação do evento contará ainda com atividades presenciais nas unidades ao longo da semana. No Hospital Metropolitano de Urgência e Emergência (HMUE), em Ananindeua (PA), estão previstas ações lúdicas e educativas sobre segurança do paciente e uso de medicamentos, voltadas para profissionais de saúde e pacientes da unidade.
Já no interior do Estado, o Hospital Regional do Baixo Amazonas (HRBA), em Santarém, o destaque será a apresentação dos resultados do Programa de Controle de Antimicrobianos (Stewardship), voltado para o uso racional de medicamentos. A iniciativa foi essencial na detecção de oportunidades de adequação nas prescrições, melhorando o uso racional da medicação e resultando em benefícios aos pacientes, como menor tempo de internação e redução de infecções hospitalares.
Comunicação – Pró-Saúde
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Governadora em exercício Mailza Assis participa da entrega de 20 mil brinquedos para as crianças na Gameleira
A governadora em exercício Mailza Assis participou na tarde de segunda-feira, 29, no calçadão da Gameleira, em Rio Branco, da entrega de brinquedos para as crianças. Ao todo, 20 mil brinquedos estão sendo distribuídos como parte da programação natalina do governo do Acre, iniciada no dia 6 de dezembro.
A campanha é realizada pelo Estado e executada pela Secretaria de Estado de Indústria, Ciência e Tecnologia (Seict). As entregas começaram neste dia 29 e seguem até esta terça, 30 de dezembro. Além dos brinquedos, as crianças e famílias também recebem cachorro-quente, pipoca, refrigerante e participam de diversas atividades recreativas.
Segundo a governadora em exercício, Mailza Assis, o momento é marcado por alegria tanto para as crianças quanto para os pais e para o governo. “Esse é um tipo de atividade que sempre alegra o meu coração e o coração das nossas crianças. O mês de dezembro é um mês feliz, e esse momento é para agradar os corações. São 20 mil brinquedos que estão sendo entregues às crianças e às famílias. Aproveito para agradecer a todos que estão aqui presentes e reforçar o nosso compromisso com a educação, com a saúde e com a proteção das nossas crianças”, destacou.

A campanha busca alcançar o maior número possível de crianças em todo o Acre. Dos 20 mil brinquedos distribuídos, 4 mil já foram encaminhados para os Correios, comunidades do interior e zona rural, garantindo que todos os municípios sejam beneficiados. A iniciativa tem como objetivo promover lazer, inclusão social e momentos de alegria para crianças em situação de vulnerabilidade.
O secretário da Seict, Assurbanipal Mesquita, destacou a importância da ação dentro do conjunto de entregas realizadas pelo governo do Estado. “Esse mesmo governo tem feito grandes entregas, e essa é uma entrega muito especial, idealizada pela equipe de governo para garantir um final de ano mais completo para as nossas crianças e para as famílias. Temos picolés, sorvetes, pipoca, cachorro-quente e uma programação pensada para envolver toda a família”, afirmou.

O evento contou ainda com a presença do Papai Noel e de seus auxiliares, que animaram a criançada, ouviram pedidos e participaram de diversas brincadeiras com o público presente.
Para Patrícia Santos, moradora do bairro Cidade Nova, a iniciativa trouxe momentos de felicidade para sua filha. “Eu estou gostando muito, e o melhor é que as crianças estão de férias e conseguem aproveitar bastante a programação. Na correria do dia a dia, vir para cá no fim de tarde, ganhar presente, comer pipoca e ainda ver o Papai Noel é só alegria”, ressaltou.
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Fonte: Conteúdo republicado de AGENCIA ACRE - NOTÍCIAS
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Indígenas desabrigados são assistidos pelo Estado na Escola Leôncio de Carvalho
Indígenas desabrigados pela cheia do Rio Acre em Rio Branco, um total de 6 famílias e 51 pessoas estão sendo assistidos pelo governo do Estado, por meio da Secretaria Extraordinária dos Povos Indígenas (Sepi), Defesa Civil e Secretaria de Assistência Social e Direitos Humanos (SEASDH), no abrigo instalado na Escola Estadual Leôncio de Carvalho, bairro Vila Acre.

Os desabrigados indígenas foram retirados de suas residências no dia 27 dezembro, no Bairro da Base, quando o transbordamento do rio inundou o local. Diariamente, eles recebem três refeições, sendo café da manhã, almoço e jantar fornecido pela SEASDH, mais os kits de material de limpeza e higiene pessoal.

“Só tenho a agradecer ao governo por todo cuidado, assistência e interesse em nos ajudar no momento tão dramático, tão triste, que é ver nossa casa invadida pela água”, reconheceu Faustino Daureano Estevão Kaxinawá, morador da Aldeia Nova Jericó, em Santa Rosa do Purus, que mantém casa alugada na Base, para os filhos e o genro que são acadêmicos da Universidade Federal do Acre (Ufac).
A indígena Cristiane Nonato Kaxinawá, da Aldeia Novo Lugar em Santa Rosa do Purus, também moradora da Base, reconheceu a importância da assistência do Estado no momento tão dramático que é ver as águas invadindo sua casa, arrastando seus pertences.

“Fomos bem atendidos por todas as equipes do Estado num momento tão difícil e sem essa ajuda não consigo imaginar o que seria de nós”, observou.
Os serviços de assistência aos desabrigados indígenas incluem Secretaria dos Povos Indígenas, que coordena todas as ações no abrigo; a Defesa Civil, com o monitoramento de outras áreas habitadas por indígenas, com riscos de serem atingidas pela alagação, como é o caso da Seis de Agosto e Sobral. Também as secretarias de Assistência Social e Secretaria da Mulher, com a vice-governadora Mailza Assis, conforme esclarece a secretária dos povos indígenas Francisca Arara.

A secretária Francisca Arara esclarece que são realizados diagnósticos das famílias para identificar as carências por assistência, para dar o devido encaminhamento. Por exemplo, se está doente é com a Secretaria Estadual de Saúde, se é problema com alimentação a assistência social é acionada, de modo que, a Sepi segue acompanhando, monitorando e cuidando. “A missão demandada pelo governador é que a secretaria cuide, não só dos indígenas dos territórios, mas também dos indígenas do contexto urbano, que estão aqui por situações diversas”, destacou.
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Fonte: Conteúdo republicado de AGENCIA ACRE - NOTÍCIAS
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Exclusivo: CIA realizou ataque com drone contra cais na costa da Venezuela
A CIA (Agência Central de Inteligência dos Estados Unidos) realizou um ataque com drone contra uma instalação portuária no litoral da Venezuela no início de dezembro, disseram à CNN fontes familiarizadas com o assunto. Este teria sido o primeiro ataque dos EUA contra um alvo em território venezuelano.
O ataque ocorreu em um cais remoto que o governo de Donald Trump acreditava ser utilizado pela organização criminosa Tren de Aragua para armazenar drogas e transferi-las para embarcações, com objetivo de posteriormente enviá-las ao exterior, segundo fontes.
Ninguém estava presente nas instalações no momento do ataque, portanto, não houve vítimas, ainda conforme as fontes. As Forças de Operações Especiais dos EUA forneceram apoio de inteligência para a operação.
Perguntado sobre uma entrevista concedida na semana passada, quando dissera que os EUA destruíram uma “grande instalação de onde chegam navios” ligada ao tráfico de drogas na Venezuela, Trump afirmou, nesta segunda (29), que os Estados Unidos atacaram “a área de um cais onde os navios são carregados com drogas”.
No entanto, Trump se esquivou de responder se o ataque teria sido conduzido por militares ou por agentes da CIA.
“Então, atacamos todos os barcos e agora atacamos a área”, afirmou Trump nesta segunda. “Isso (cais) não existe mais”, acrescentou.
Até a revelação desta ação da CIA, os únicos ataques conhecidos dos EUA contra alvos venezuelanos eram contra embarcações em águas internacionais, sob alegação de que elas estariam ligadas ao tráfico de drogas.
Uma das fontes ouvidas pela CNN classificou o ataque como bem-sucedida por destruir o cais e os barcos que lá estavam, mas também descreveu a ação como sendo, em grande parte, meramente simbólica, já que a instalação se trata apenas de uma de muitas utilizadas pelo narcotráfico visando o mercado internacional.
Fonte: Conteúdo republicado de CNN NOTICIAS


























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