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Cirurgias ortopédicas no Alto Acre reduzem filas e aproximam atendimento da população

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A paciente Débora Silva, de 32 anos, moradora de Assis Brasil, destacou a importância da realização do procedimento em uma unidade mais próxima de casa

As ações do Opera Acre contemplam diversas especialidades médicas, como ginecologia, ortopedia, oftalmologia, urologia, cirurgia geral e vascular. A proposta é oferecer resolutividade, dignidade e acesso à saúde para pacientes que, em muitos casos

Com o objetivo de reduzir a fila de espera por procedimentos cirúrgicos e garantir um atendimento mais ágil à população, a Secretaria de Estado de Saúde (Sesacre), em parceria com a Fundação Hospitalar Governador Flaviano Melo (Fundhacre), levou nos dias 3, 4 e 5 de julho, o programa Opera Acre ao município de Brasileia. As cirurgias foram realizadas no Hospital Regional do Alto Acre, com foco em procedimentos ortopédicos.

A iniciativa busca descentralizar os atendimentos, levando as cirurgias até os municípios do interior, evitando o deslocamento de pacientes para a capital. Nesta edição, 32 pacientes foram beneficiados com cirurgias de menisco e de ligamento cruzado anterior (LCA), na regional do Alto Acre.

Entre os atendidos está José Roberto Amorim, de 24 anos, que sofreu uma lesão durante uma partida de basquete. “Rompi o ligamento durante um jogo. A expectativa pela recuperação é muito alta, principalmente por uma questão de segurança. Às vezes, tenho a sensação de que estou pisando em falso. Isso gera insegurança no meu dia a dia, porque situações simples, como apressar o passo quando estou com pressa, que são normais para a maioria das pessoas, para mim viraram um risco”, relata.

Iniciativa busca descentralizar atendimentos, levando cirurgias até municípios e evitando deslocamento de pacientes para capital. Foto: Luan Martins/Sesacre

A paciente Débora Silva, de 32 anos, moradora de Assis Brasil, destacou a importância da realização do procedimento em uma unidade mais próxima de casa. “Estou muito feliz. Sou de Assis Brasil, então, para mim, ir até Rio Branco era um pouco mais complicado, até porque não tenho parentes lá. Graças a Deus, com a cirurgia sendo feita aqui em Brasileia, eu tenho um suporte melhor, familiares por perto e estou muito mais próxima de casa”, conta.

Débora também ressalta sua expectativa de retomada das atividades esportivas e profissionais. “Eu sou atleta, mas no momento estou parada por conta da lesão, a minha expectativa é voltar às quadras futuramente, continuar jogando futsal e futebol, então dependo de ter um joelho bom, saudável, para fazer meus trabalhos. Tenho certeza de que logo, logo vou passar por esse processo de recuperação e que vai dar tudo certo”.

O médico ortopedista Aluísio Júnior, que integra a equipe de cirurgias, enfatizou os impactos positivos do mutirão na saúde dos pacientes. “Estamos realizando diversas cirurgias de reconstrução de ligamento e reparo meniscal, contribuindo para a redução da fila de espera por esses procedimentos no nosso estado. O objetivo é devolver qualidade de vida à população, permitindo que as pessoas voltem à sua rotina e que nossos atletas possam retomar suas atividades físicas com segurança”, finaliza.

Nesta edição, 32 pacientes foram beneficiados com cirurgias de menisco e de ligamento cruzado anterior. Foto: Luan Martins/Sesacre

Além do mutirão na especialidade de ortopedia, em Brasileia, o governo do Estado também promoveu mutirões em outros municípios, nesta semana, resultando em outras 74 pessoas atendidas nas regionais de saúde. As cirurgias ocorreram em Cruzeiro do Sul, no Hospital da Mulher e da Criança do Juruá, com foco em ginecologia. Em Rio Branco, na Fundação Hospitalar Governador Flaviano Melo com cirurgias ginecológicas, vasculares e mamoplastias redutoras. Além de Senador Guiomard, no Hospital Ary Rodrigues, que atendeu pacientes com cirurgias gerais adultas e pediátricas.

Opera Acre

O Opera Acre integra o Programa Nacional de Redução de Filas de Cirurgias Eletivas, instituído pelo Ministério da Saúde. No estado, a iniciativa garante acesso gratuito a procedimentos aguardados na fila do Sistema Único de Saúde (SUS).

De janeiro a junho de 2025, o programa já realizou 6.682 cirurgias eletivas no Estado, beneficiando a população e reduzindo significativamente a demanda reprimida por atendimentos cirúrgicos no SUS.

As ações do Opera Acre contemplam diversas especialidades médicas, como ginecologia, ortopedia, oftalmologia, urologia, cirurgia geral e vascular. A proposta é oferecer resolutividade, dignidade e acesso à saúde para pacientes que, em muitos casos, aguardavam há anos pelos procedimentos.

A expectativa da Sesacre é manter o ritmo de mutirões e cirurgias programadas no segundo semestre de 2025, consolidando o Opera Acre como uma das principais estratégias de fortalecimento do SUS no estado. O programa também representa um avanço na regionalização e descentralização dos serviços, ampliando o alcance das ações de saúde pública para além da capital.

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Acre

Cânticos de fé e acolhimento transformam Natal de pacientes no PS

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Foto: Cedida

Corredores do Pronto-Socorro de Rio Branco foram tomados por um som diferente do habitual nesta quarta-feira (24). Em meio à rotina intensa da unidade, servidores se reuniram para realizar um cântico natalino, levando música, palavras de fé e gestos de acolhimento a pacientes e profissionais que permanecem em serviço durante a data.

A iniciativa, que já se tornou tradição, tem como propósito aproximar o verdadeiro significado do Natal de quem passa esse período longe de casa. Para muitos pacientes, a internação na véspera da data simboliza medo e solidão. Para os servidores, é o desafio de cumprir o dever de cuidar enquanto a família celebra à distância. O cântico surge, então, como um gesto simples, mas carregado de sensibilidade, capaz de aquecer corações e renovar esperanças.

Para o gerente de Assistência do Pronto-Socorro, Matheus Araújo, a ação representa uma forma de humanizar ainda mais o atendimento e fortalecer os vínculos dentro da unidade.

“O Natal fala sobre amor, cuidado e presença. Sabemos que muitos servidores passam essa data longe de suas famílias e que muitos pacientes gostariam de estar em casa. Esse momento é para lembrar a todos que eles não estão sozinhos, que aqui existe acolhimento, humanidade e compromisso com o cuidado”, destacou.

A programação percorreu diferentes setores do hospital e contou com a participação de servidores da gestão, do corpo de enfermagem, supervisores e colaboradores do Núcleo de Atendimento ao Servidor (NAST). A organização da ação é feita de forma voluntária e colaborativa, com recursos arrecadados entre os próprios profissionais, que se mobilizam todos os anos para tornar o momento possível.

Além do simbolismo, o cântico também revela o outro lado do cotidiano do pronto-socorro: o cuidado que vai além da técnica e alcança o emocional e o espiritual. Em um cenário marcado por desafios e dias difíceis, a iniciativa ajuda a reforçar para a população que, diariamente, a unidade trabalha com dedicação, empatia e compromisso com a vida.

A enfermeira emergencista Jonnyka Lima, que atua na linha de frente do atendimento, ressaltou o impacto do momento tanto para os pacientes quanto para os profissionais.

“Esse momento toca profundamente quem está aqui dentro. Para o paciente, é um alívio no coração; para nós, profissionais, é uma renovação de forças. Às vezes, tudo o que alguém precisa é ouvir uma música, uma palavra de carinho, sentir que não foi esquecido. O Natal nos lembra exatamente isso: cuidar do outro também é um ato de amor”, afirmou.

Após a apresentação, as reações falavam por si. Olhares emocionados, sorrisos tímidos, lágrimas discretas e palavras de gratidão marcaram o encerramento da ação. Muitos pacientes relataram que precisavam exatamente daquela música ou daquela mensagem. Entre os servidores, o sentimento era de comunhão e fortalecimento coletivo.

Em meio à urgência, ao cansaço e aos desafios diários, o cântico reafirmou que o Natal pode acontecer em qualquer lugar, inclusive dentro de um hospital e que, onde há cuidado, há também humanidade, esperança e amor.

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Acre receberá R$ 6,3 milhões para conservação e manutenção de rodovias em 2026

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A Secretaria Nacional de Transporte Rodoviário, vinculada ao Ministério dos Transportes, publicou a Portaria nº 939, de 16 de dezembro de 2025, que aprova os Programas de Trabalho apresentados pelos estados e pelo Distrito Federal para aplicação dos recursos da Contribuição de Intervenção no Domínio Econômico (Cide-Combustíveis) no exercício de 2026. O decreto foi publicado na edição do Diário Oficial da União (DOU).

O ato foi assinado pela secretária nacional de Transporte Rodoviário, Viviane Esse, e tem como base a Lei nº 10.336/2001 e a Portaria nº 228/2007, que regulamentam a destinação dos recursos da Cide. A portaria também estabelece que eventuais alterações nos programas deverão seguir rigorosamente as normas previstas na legislação vigente.

No caso do Acre, foi aprovado o Programa de Conservação e Manutenção de Rodovias Estaduais para 2026, conforme processo administrativo nº 50000.029129/2024-53. O plano prevê investimentos voltados à conservação, manutenção e recuperação de importantes trechos da malha rodoviária estadual.

Entre as rodovias contempladas estão a AC-010, no trecho entre Rio Branco e Porto Acre; a AC-040, ligando Rio Branco a Plácido de Castro; a AC-090, no trecho entre Rio Branco e o km 100; além das rodovias AC-475, AC-485, AC-380, AC-445, AC-407 e AC-405, que atendem municípios como Xapuri, Bujari, Rodrigues Alves, Cruzeiro do Sul e Mâncio Lima.

O valor total destinado ao programa no Acre soma R$ 6.337.978,18, com execução financeira distribuída ao longo dos quatro trimestres de 2026. Os recursos serão aplicados de forma contínua, garantindo a manutenção e recuperação das vias estaduais ao longo de todo o ano.

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No Acre, casamentos duram cerca de 11 anos, ficando abaixo da média nacional

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Os casamentos estão durando menos em todo o Brasil, e o Acre aparece entre os estados com menor tempo médio de duração das uniões, segundo dados divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Enquanto, no país, os matrimônios duram, em média, 13,8 anos, no Acre esse período cai para 11,1 anos, ficando abaixo da média nacional e regional.

No ranking dos estados brasileiros, o Acre ocupa uma das posições mais baixas em relação à duração dos casamentos, ficando atrás apenas de unidades da Região Norte e Centro-Oeste, como Rondônia (11 anos) e Roraima (10,2 anos). Os dados fazem parte da Estatística do Registro Civil, divulgada pelo IBGE em dezembro, e se referem às uniões formalizadas em 2024.

Apesar da redução na duração média dos casamentos, o IBGE registrou, em 2024, a primeira queda no número de divórcios desde 2019, com redução de 2,8% em relação ao ano anterior.

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