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Caso Bruno Henrique: 4 ex-jogadores estão entre os indiciados

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Claudinei Bassan, Douglas Barcelos, Max Evangelista e Andryl Sales estão na lista dos 10 indiciados pela Polícia Federal

Além de Bruno Henrique, quatro indiciados foram jogadores de futebol • Reprodução/Instagram

Bruno Henrique, atacante do Flamengo e mais nove pessoas foram indiciadas pela Polícia Federal por fraude em competição esportiva.

Dentre os suspeitos por envolvimento no caso, estão o irmão de Bruno Henrique, Wander Junior, a cunhada, Ludmylla Araújo Lima, a prima, Poliana Ester Nunes Cardoso , Rafaela Cristina Elias Bassan, amiga, Henrique Mosquete do Nascimento, amigo e quatro ex-jogadores de futebol: Claudinei Bassan, Douglas Barcelos, Max Evangelista e Andryl Sales.

Bruno Henrique foi indiciado no artigo 200 da Lei Geral do Esporte, que trata de fraude esportiva: “Fraudar, por qualquer meio, ou contribuir para que se fraude, de qualquer forma, o resultado de competição esportiva ou evento a ela associado”.

O atacante do Flamengo também poderá ser enquadrado na Lei nº 14.790/2023, a chamada Lei das Bets. Ao tratar da integridade das apostas, o artigo 19 frisa que: “O agente operador deve adotar mecanismos de segurança e integridade, a fim de mitigar a manipulação de resultados e a corrupção nos eventos reais de temática esportiva”.

A pena prevê reclusão de dois a seis anos, além de multa.

Quem são os ex-jogadores indiciados

Claudinei Bassan, de 31 anos, é amigo de Bruno Henrique e ex-jogador de clubes do interior de São Paulo, como: União Barbarense, Atlético Sorocaba e Olimpia. O ex-volante atuou, também, em times mineiros como Serranense, de Betim, Coimbra e Ipatinga.

Douglas Barcelos, conhecido como Douglas Dopô, tem 32 anos e encerrou a carreira jogando pelo Murici, de Alagoas. Ex-lateral direito, Dopô passou por diversos clubes mineiros, dentre eles: Boa Esporte, Democrata, Guarani-MG e América-MG.

Max Evangelista, conhecido como Marquito, e Andryl Sales, que jogou profissionalmente no Betim-MG, foram companheiros de clube no fut7 do Grêmio.

Caso Bruno Henrique

A Polícia Federal indiciou o atacante Bruno Henrique, do Flamengo, por fraude em competição esportiva. Além dele, outras 9 pessoas também foram indiciadas na última segunda-feira (14) pelo mesmo motivo.

O alerta foi feito após o jogador de 34 anos receber um cartão amarelo em partida contra o Santos, ainda pelo Brasileirão de 2023, em novembro daquele ano — veja o lance do cartão.

A PF teve acesso a uma troca de mensagem do jogador com o irmão, Wander, na qual falam sobre um a possibilidade de receber o cartão, que seria o terceiro de Bruno Henrique, o que geraria suspensão automática.

A informação divulgada pelo portal “Metrópoles” foi confirmada à CNN por fontes da Polícia Federal.

Bruno Henrique foi alvo de operação em novembro

O jogador do Flamengo foi alvo de uma operação da Polícia Federal em novembro do ano passado, depois que algumas casas de apostas fizeram um alerta sobre a quantidade de apostas relacionadas ao cartão recebido por Bruno Henrique.

Os agentes da Polícia Federal identificaram uma troca de mensagens entre o Bruno Henrique e o seu irmão Wander, justamente falando sobre a possibilidade de receber um cartão amarelo naquela partida.

O relatório aponta que há indícios de um esquema que envolve outras pessoas em fraudes esportivas. A investigação foi encaminhada para o Ministério Público do Distrito Federal, que decidirá pelo oferecimento da denúncia ou não.

Flamengo diz que não foi comunicado oficialmente

Em nota publicada pouco após a notícia do indiciamento, o Flamengo afirmou que “não foi comunicado oficialmente por qualquer autoridade pública acerca dos fatos que vêm sendo noticiados pela imprensa sobre o atleta Bruno Henrique.”

“O Clube tem compromisso com o cumprimento das regras de fair play desportivo, mas defende, por igual, a aplicação do princípio constitucional da presunção de inocência e o devido processo legal, com ênfase no contraditório e na ampla defesa, valores que sustentam o estado democrático de direito.”

Fonte: CNN

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MP do Amazonas aciona três PMs por esquema de “funcionários fantasmas” em Boca do Acre

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Prejuízo aos cofres públicos chega a quase R$ 2 milhões; ex-comandante da 5ª CIPM é acusado de falsificar escalas e operar “rachadinha”.

 

O Ministério Público do Amazonas (MPAM) ingressou, nesta quarta-feira (3), com uma ação civil pública por improbidade administrativa contra três policiais militares — entre eles um ex-comandante da 5ª Companhia Independente da Polícia Militar (CIPM) — suspeitos de integrar um esquema de “funcionários fantasmas” no município de Boca do Acre. O prejuízo estimado aos cofres públicos é de R$ 1.968.379,57, valor referente a pagamentos indevidos entre 2018 e 2024.

A ação, assinada pelo promotor de Justiça Marcos Patrick Sena Leite, é um desdobramento da Operação Joeira, deflagrada em novembro pelo Grupo de Atuação Especial de Repressão ao Crime Organizado (Gaeco). As investigações revelam que dois dos policiais recebiam salários normalmente enquanto residiam em Manaus e exerciam atividades particulares, embora estivessem oficialmente lotados em Boca do Acre.

Para sustentar a fraude, o então comandante da 5ª CIPM teria falsificado escalas de serviço, registrando a presença dos subordinados no quartel. Em acordo de colaboração premiada, os próprios policiais admitiram que eram “fantasmas” e que participavam de um esquema de “rachadinha” envolvendo o superior hierárquico.

“O caso revela um esquema estruturado que drenou quase R$ 2 milhões do erário, exigindo resposta firme e responsabilização”, declarou o promotor.

Na ação, o MPAM solicita o ressarcimento integral do dano, indenização por dano moral coletivo no valor de R$ 500 mil, indisponibilidade de bens, afastamento cautelar, perda dos cargos e suspensão dos direitos políticos dos investigados.

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Perícia médica federal realiza mutirão com mais de 18 mil vagas neste fim de semana

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Ação acontece em 92 agências da Previdência; Acre terá 230 atendimentos e Amazonas, 280. INSS informa que cerca de 13 mil agendamentos já foram feitos.

A perícia médica federal realiza, neste fim de semana — sábado (6) e domingo (7) —, um mutirão de atendimentos em 92 agências da Previdência Social em todo o país, oferecendo 18.868 vagas para segurados que aguardam avaliação pericial.

No Amazonas, estarão disponíveis 280 vagas. No Acre, o mutirão contará com 230 atendimentos, sendo 80 em Cruzeiro do Sul e 150 em Rio Branco.

Segundo o Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), aproximadamente 13 mil atendimentos já foram agendados, restando cerca de seis mil vagas abertas.

Os serviços serão realizados presencialmente e também por teleatendimento, por meio da Perícia Conectada — modalidade criada para ampliar o acesso em regiões com déficit de profissionais.

Segurados interessados podem agendar pelo telefone 135, disponível de segunda a sábado, das 7h às 22h, ou pelo aplicativo e site Meu INSS.

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Homem monitorado por tornozeleira é preso após tentar agredir a filha em Cruzeiro do Sul

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Agressor buscava dinheiro para comprar drogas e invadiu a casa armado com uma faca; vítima se defendeu com vassoura e acionou a Polícia Militar.

Um homem identificado como Antônio Carlos, monitorado pela Justiça do Acre por meio de tornozeleira eletrônica, foi preso na tarde de quinta-feira (4) em Cruzeiro do Sul após tentar agredir a própria filha em busca de dinheiro para comprar drogas. O caso ocorreu no bairro Remanso.

Segundo a Polícia Militar, a jovem acionou a guarnição informando que o pai havia invadido a residência e se tornado agressivo depois de exigir dinheiro para consumir entorpecentes. Armado com uma faca, ele teria tentado atingi-la.

Para se defender, a vítima golpeou o agressor na cabeça com uma vassoura, causando uma lesão leve. Antônio Carlos, que cumpre pena no regime semiaberto, foi localizado pelos policiais ainda usando a tornozeleira eletrônica.

O homem foi levado inicialmente à Unidade de Pronto Atendimento (UPA) para receber cuidados médicos e, em seguida, encaminhado à Delegacia de Polícia Civil de Cruzeiro do Sul, onde permaneceu detido.

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