Acre
Casa de Tião Bocalom é arrombada por assaltantes
Apesar das autoridades negarem, o clima de insegurança vem tomando conta de Rio Branco. Neste domingo, 12, mais uma assalto foi registrado no Conjunto Procon, área nobre da capital conhecida como o “Shopping Center da bandidagem”, por causa dos altos índices de roubos e assaltos na região.
Dessa a vez o “sorteado” foi o ex-prefeito de Acrelândia e pré-candidato ao governo do Acre ,Tião Bocalom, que havia deixado a sua casa pela manhã, localizada na rua 1º de janeiro, com destino ao interior para um almoço em família, mas ao retornar para a capital, por volta das 16h, encontrou a sua residência revirada.
“O portão elétrico da minha casa foi aberto e a fechadura da porta da frente arrombada. Levaram uma TV LED de 47 polegadas, levaram correntes de ouro que a minha filha e a minha neta tinham, sem contar a bagunça que fizeram”, revelou Bocalom a reportagem de ac24horas.
Demonstrando abatimento, Bocalom disse que a culpa da insegurança instalada no Acre é a falta de investimento em segurança pública. “O problema é a falta contingente, falta condições de trabalho. Os carros andam todos quebrados. Falta combustível. Agora mesmo quando fui registrar o B.O, o atendente quase não consegue imprimir a minha cópia por falta de tinta na impressora. O Tonner devia tá nas últimas. Mal consigo ler o meu Boletim. Eu conversei com os policiais e a reclamação é geral. Eu tive acesso a relatório da Policia Civil, e o número de agentes é igual ao contingente de 2001 e sem contar que nos próximos dois anos muitos irão se aposentar”, desabafou o dirigente do DEM no Estado.
Peritos da Policia Civil estiveram na casa de Bocalom na noite deste domingo, fizeram fotos e colheram impressões digitais.
De acordo com policiais que não quiseram se identificar, o tipo de furto ocorrido na residência de Bocalom é comum. Os investigadores suspeitam que uma quadrilha especializada é responsável por vários assaltos que vem ocorrendo na região.
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Acre
MPF abre inquérito para apurar precariedade em escola indígena de Tarauacá
O Ministério Público Federal (MPF) instaurou nesta quinta-feira, 17, um inquérito civil para investigar a precariedade na estrutura da Escola Estadual São José I, localizada na Aldeia São Vicente, Terra Indígena Rio Humaitá, em Tarauacá (AC).
Segundo a denúncia que motivou a apuração, a unidade de ensino apresenta sérios problemas de infraestrutura. Entre os relatos estão paredes quebradas, piso e escadas deteriorados, goteiras que comprometem as aulas durante o período chuvoso, falta de cadeiras adequadas, obrigando os alunos a assistirem às aulas deitados no chão, além de banheiros em condições precárias de higiene. O quadro utilizado nas aulas foi providenciado pelos próprios moradores da aldeia.
O MPF destaca que a escola foi construída em 2012 e, conforme informações prestadas pela Secretaria de Estado de Educação do Acre (SEE/AC), nunca passou por serviços de manutenção predial. A Divisão de Manutenção e Obras da secretaria informou ainda que não há previsão imediata para reforma ou construção de nova sede, mas que será elaborada uma agenda de visita técnica, condicionada às condições de navegabilidade do rio, para avaliar a situação in loco.
Outro ponto identificado é a ausência de estrutura para o armazenamento de alimentos perecíveis, o que compromete o fornecimento da merenda escolar. De acordo com o Departamento de Alimentação Escolar, a escola não possui cantina, freezer ou geladeira, dificultando a logística de distribuição de alimentos.
O prourador da República Luidgi Merlo Paiva dos Santos, responsável pelo caso, determinou a abertura do inquérito com prazo inicial de um ano, com o objetivo de apurar irregularidades na prestação dos serviços educacionais pela SEE/AC na escola indígena.
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Acre
Diante da ameaça do sarampo, Gladson faz apelo direto à população: “procurem os postos”

Foto: Whidy Melo/ac24horas
Durante evento de entrega de certificados de cursos profissionalizantes, realizado no auditório Rio Moa, na sede do Sebrae em Rio Branco, o governador Gladson Cameli comentou, nesta quinta-feira, 17, o decreto que estabelece estado de emergência em saúde pública no Acre, devido ao risco iminente de reintrodução do sarampo no estado. A medida, publicada no Diário Oficial do Estado, tem validade de 90 dias.
A decisão se baseiou em parecer técnico da Secretaria de Estado de Saúde (Sesacre), que apontou o avanço da doença em países vizinhos, especialmente a Bolívia, que já declarou emergência nacional e registra mais de 100 casos confirmados. A preocupação se intensificou diante da proximidade geográfica e da circulação transfronteiriça.
Em entrevista à imprensa, Gladson Cameli fez um apelo direto à população acreana sobre a gravidade da situação. “É uma preocupação que nós temos no governo. Nós declaramos já estado de emergência para justamente chamar a atenção, pedir para a população que se vacine, vacine-se. Está tendo sim essa crise. Na Bolívia está tendo muitos casos. Nós sabemos que a Bolívia faz fronteira com o Acre e nós temos que pedir também a cooperação da população: que procure os postos de saúde, que vá lá fazer a prevenção, tomar vacina, para que a gente não tenha aí números piores. Mas é uma grande preocupação nossa, sim”, afirmou o governador.
Questionado sobre as providências já adotadas, o chefe do Executivo estadual confirmou o apoio do governo federal e o reforço na campanha de vacinação. “Com toda certeza. Inclusive, o próprio Ministério da Saúde já colocou uma equipe aqui disponível para atender. E estamos nessa campanha, que a população procure os postos de saúde para se vacinar, para que depois não aconteçam aí situações mais graves”, ressaltou.
Com o decreto, a Sesacre está autorizada a adotar medidas urgentes e prioritárias, incluindo a mobilização de recursos e equipes técnicas.
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Acre
Nível do Rio Acre segue em declínio, aponta Defesa Civil de Rio Branco

Foto: Whidy Melo/ac24horas
O nível do Rio Acre voltou a apresentar leve queda nesta quinta-feira, 17, conforme boletim diário divulgado pela Defesa Civil Municipal. Às 5h13, a medição indicou 1,69 metros, o que representa um recuo de 5 centímetros em relação ao dia anterior.
Além da baixa do manancial, não foi registrada precipitação nas últimas 24 horas em Rio Branco. O rio está muito abaixo da cota de alerta, fixada em 13,50 metros, e da cota de transbordo, que é de 14 metros.
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