Cotidiano
Caravana política ao coração do Vale do Acre mostra MDB vivo na região
Partido já definiu pré-candidatos em Xapuri e Assis Brasil e espera em Epitaciolândia e Brasiléia
TIÃO MAIA
A caravana do MDB ao Vale do Acre, liderada pelo senador Marcio Bittar, a deputada federal Jéssica Sales e o deputado estadual Roberto Duarte, no último final de semana, rendeu pelo menos duas pré-candidaturas a prefeitos na região, revelaram integrantes da comitiva. Além dos políticos com mandatos, integraram a caravana os ex-prefeito de Brasiléia Aldemir Lopes e os ex-deputado estaduais Vagner Sales e Chagas Romão.
Lançada pelos membros da caravana em todos os municípios como pré-candidata ao Senado, a deputada Jéssica Sales demonstra que deve aceitar o desfio. O MDB também falou em projeto para lançar candidato ao Governo em 2022, provavelmente numa carreira solo e fora da coligação que elegeu o governador Gladson Cameli em 2018. O senador Márcio Bittar, embora tenha declarado apoio à pré-candidatura ao Senado de Jéssica Sales, acha que o MDB deve, na disputa pelo Governo, seguir o projeto político desenhado pelo governador.
A caravana foi de Xapuri a Assis Brasil. Em Xapuri foi definida a pré-candidatura do advogado Venícius, filho da cidade e escolhido por unanimidade pelos 21 convencionais emedebistas no município. O advogado deverá enfrentar o bem avaliado prefeito petista Bira Vasconcelos, que é candidato à reeleição.
Em Assis Brasil, último município do Vale do Acre na fronteira com o Peru, o pré-candidato a prefeito escolhido foi o ex-bancário Raimundo Albuquerque. Lotado na Secretaroia de Produção do Estado do Acre (Seaprof), ele é ex-filiado do Solidariedade e aceitou o desafio de ser pré-candidato a prefeito pelo MDB. Raimundo deverá enfrentar o prefeito Antonio Barbosa de Souza, o Zum, do PSDB e que também vai à reeleição.
A dúvidas do MDB no Vale do Acre giram em torno dos municípios de Epitaciolândia e Brasiléia. No primeiro, o município dispõe do nome do empresário e auditor fiscal A. Torres, que, no entanto, espera poder fazer uma composição com o PSL do empresário Everton. Torres toparia ser vice do PSL e teria o aval do MDB regional. Everton, no entanto, tem acenado para o PSD do senador Sérgio Petecão para obter a candidatura do radialista Chiquinho Chaves como seu vice, o que levaria Torres a ser candidato a prefeito ou apoiar uma das chapas em disputa – o prefeito Tião Flores deve ser candidato à reeleição pelo do governador Gladson Cameli, e o delegado de Polícia Civil Sérgio Lopes pelo PSDB do vice-governador Wherles Rocha. Epitaciolândia deverá ter uma das disputas mais acirradas do Vale do Acre.
Já em Brasiléia o MDB vive a incógnita de ter ou não a ex-prefeita e ex-deputada Leila Galão como candidata à Prefeitura. Filiada ao PT, pela qual ela é primeira suplente de deputada estadual, Leila foi convidada pelo MDB para voltar às origens, partido pelo qual foi vereadora por dois mandatos, e disputar a prefeitura com a petista Fernanda Hassem, bem avaliada e favorita na disputa por mais um mandato.
O senador Márcio Bittar disse que esta última viagem ao coração do Acre mostra que o MDB está vivo na região, assim como todo o Estado. Em Brasiléia, alguns membros da caravana anunciaram que o MDB terá candidato próprio em 2022 o Governo e ao Senado. O nome ao Senado, que terá em disputa apenas uma vaga, seria o da deputada Jéssica Sales. O de candidato a governador ainda estaria sendo estudado.
Márcio Bittar incentiva as candidaturas emedebistas nos municípios mas tem ressalvas quanto a candidaturas próprias ao Governo e ao Senado em 2022. Ele acha que o MDB, depois de 20 anos de luta para voltar ao poder, o que só foi garantido em 2018 na coligação com Gladson Cameli, deve seguir o projeto político do atual governador.
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Homem é preso por tráfico e confessa faturamento de R$ 8 mil por dia
Ao realizar a abordagem, os policiais avistaram uma bolsa prateada no interior do apartamento, contendo diversos pacotes com substâncias suspeitas
Uma ação do Policiais Militares do 1° Batalhão resultou na prisão de Denilson Ávila Evangelista, de 18 anos, na manhã desta quinta-feira, 30, pelo crime de tráfico de drogas. A prisão aconteceu em um residencial localizado na Travessa São Jorge, na bairro Ayrton Senna, em Rio Branco.
A guarnição policial realizava patrulhamento de rotina na região quando notou uma grande movimentação de pessoas suspeitas de estarem consumindo entorpecentes em um residencial.
Ao se aproximarem, um homem saiu apressadamente do local, mudando de direção de forma suspeita e na porta do apartamento de número 01, uma mulher entrou rapidamente e tentou esconder algo, o que chamou a atenção dos policiais.
Dentro do imóvel, a equipe encontrou um homem usando tornozeleira eletrônica, que já responde por tráfico de drogas e havia sido preso recentemente, no dia 8 de janeiro de 2025.
Ao realizar a abordagem, os policiais avistaram uma bolsa prateada no interior do apartamento, contendo diversos pacotes com substâncias suspeitas.
Na revista, foram encontrados: 13 papelotes de crack, 15 papelotes de maconha, e uma quantia de R$ 22,50 em dinheiro e o restante em moedas.
Questionado sobre a origem das drogas, o suspeito admitiu que realizava a comercialização no local, detalhando a movimentação do tráfico e afirmando que fazia vendas diárias, com um faturamento médio de R$ 8.000,00 por dia. No boletim de ocorrências consta que ele comprava as drogas por cerca de R$ 3.000,00, obtendo um lucro diário de R$ 4.000,00.
Diante dos fatos foi dada voz de prisão e Denílson foi encaminhado à Delegacia de Flagrantes (DEFLA) para os devidos procedimentos.
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Advogada é encontrada morta em Sena Madureira
A advogada Danielle Lima da Silva, de 31 anos, foi encontrada morta nesta quinta-feira, 30, no município de Sena Madureira, interior do Acre.
Segundo informações repassadas a reportagem, as circunstâncias da morte não foram divulgadas. O corpo foi encaminhado para os procedimentos legais.
O vereador Éber Machado (MDB) emitiu uma nota de pesar lamentando a perda da advogada. “É com grande pesar que lamentamos a partida precoce da nossa tão querida Dra. Danielle Lima. Desejamos que Deus, em Sua infinita bondade, acalme os corações de familiares e amigos.”
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Dois ganhadores da Mega da Virada ainda não retiraram o prêmio
Os prêmios de loteria da Caixa prescrevem em 90 dias a partir da data do sorteio. Ou seja, após esse prazo, o valor que não for retirado será repassado integralmente ao Fundo de Financiamento ao Ensino Superior (Fies), conforme a Lei 13 756/18.
Dois ganhadores da Mega da Virada 2024 ainda não foram buscar as premiações, de acordo com balanço divulgado pela Caixa Econômica Federal na manhã desta quinta-feira (30). Sorteada no dia 31 de dezembro, a loteria teve prêmio de R$ 635.486.165,38, o maior da sua história. Foram oito apostas ganhadoras, entre jogos individuais e bolões.
Todos os vencedores das apostas individuais contempladas com o prêmio principal (seis acertos) registradas nas cidades de Curitiba (PR), Nova Lima (MG) e Tupã (SP) se apresentaram para o recebimento do prêmio. Cada uma levou para casa R$ 79.435.770,67.
Em relação aos bolões contemplados com o prêmio principal da Mega da Virada 2024, dois ganhadores de Osasco, na região metropolitana de São Paulo, ainda não resgataram o prêmio de R$ 1.418.495,90.
Regras e prazos
Os ganhadores da Mega da Virada têm diferentes formas para receber os prêmios, dependendo do valor conquistado. Valores abaixo de R$ 2.259,20 podem ser retirados em casas lotéricas ou nas agências da Caixa Econômica Federal com a apresentação de documento de identidade original com CPF e recibo de aposta original e premiado.
Valores iguais ou acima de R$ 10 mil são pagos em até dois dias úteis após a apresentação em agências do banco federal.
“O bilhete é ao portador e o ganhador pode escrever, no verso do recibo da aposta premiada, seu nome completo e CPF. Dessa forma, o bilhete torna-se nominal. Em caso de bolão, cada participante pode fazer o mesmo no verso de seu recibo individual de cota”, lembra a Caixa.
Os prêmios de loteria da Caixa prescrevem em 90 dias a partir da data do sorteio. Ou seja, após esse prazo, o valor que não for retirado será repassado integralmente ao Fundo de Financiamento ao Ensino Superior (Fies), conforme a Lei 13 756/18.
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