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Café com Ciência apresenta projetos para pesquisas de cadeias produtivas à Fieac
A convite da Fundação de Pesquisas do Estado do Acre (Fapac), o presidente da Federação das Indústrias (Fieac) e futuro deputado federal, José Adriano, participou de mais uma edição do programa Café com Ciência, na manhã desta terça-feira, 29, no eAmazônia, no Campus Universitário Rio Branco.
Programa de fomento à pesquisa visa o desenvolvimento sustentável e econômico de cadeias produtivas no estado do Acre. Foto: Sabrina Salomon/SeictO presidente da Fapac, Moisés Diniz, afirmou que a ideia do programa Café com Ciência é apresentar aos parlamentares os projetos de pesquisas desenvolvidos pela instituição. Explicou que o convite a José Adriano se deu pela sua militância na indústria e na defesa dos negócios sustentáveis. “Com esse novo olhar para o Pacífico e com a inauguração do Porto de Chancay, o Acre vai ser o centro do Norte e do Centro-Oeste e precisará de empresas com forte tecnologia. Os avanços na pesquisa científica fornecem novas ferramentas e métodos de investigação”, analisou.
Na ocasião o assessor da presidência e coordenador de Desenvolvimento Regional da Fapac, Davilson Cunha, apresentou ao presidente da Fieac, José Adriano, o projeto Ciência das Sementes. O módulo de pesquisa consiste na analise das principais cadeias produtivas do estado do Acre e é um dos pilares de sustentação para conservação da biodiversidade face a mudanças climáticas. A concessão de bolsas prevista no programa garante a permanência do homem em seu habitat, com a contrapartida de desmatamento zero e boas práticas com o uso da terra.
Para o presidente da Fieac, José Adriano Ribeiro, a pesquisa é fundamental para desenvolver projetos prioritários. O futuro deputado federal citou que a instituição que ele representa já se conecta por meio do Fórum de Inovação e Desenvolvimento com as entidades de pesquisas do Acre.
Presidente da Fapac, Moisés Diniz, destacou o protagonismo de José Adriano nas pautas sustentáveis e geração de emprego e renda. Foto: Sabrina Salomon/Seict“Eu conto com a Fapac, com a Ufac, com o Ifac. O Estado precisa estar conectado com todo o ecossistema. Eu acredito que unidos vamos vencer os obstáculos que precisam ser superados e avançaremos neste campo para o bem do Acre com captação de emprego e renda”, acrescentou Ribeiro.
O titular da Secretaria de Estado de Indústria, Ciência e Tecnologia (Seict), Assurbanípal Mesquita, afirmou que o governo do Acre vem aprimorando e aprofundando ações que visam o fortalecimento do ecossistema de inovação. Para ele, a captação de recursos pela Fapac mostra a entrega de ações concretas para fomentar a ciência e a pesquisa.
“É um trabalho de excelência que o Moisés e toda a equipe da Fapac vêm realizando. A presença do futuro deputado José Adriano reforça esse compromisso com a pesquisa. Ele representa esse segmento. Não tenho dúvidas de que selamos aqui oportunidades para a conquista de apoio pelo desenvolvimento do estado do Acre”, destacou Mesquita.
Fonte: Governo AC
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Polícia Federal apreende 613 kg de cocaína em galpão de empresa de fachada em Blumenau
Droga estava escondida em bunker subterrâneo e seria enviada à Europa; um homem foi preso e investigação aponta ligação com cidadãos britânicos procurados internacionalmente

Cocaína estava armazenada em um bunker de empresa de fachada em Blumenau. Fot: captada
A Polícia Federal (PF) apreendeu 613 quilos de cocaína durante uma operação de combate ao tráfico internacional de drogas em Blumenau, no Vale do Itajaí (SC). A ação contou com apoio da Polícia Militar de Santa Catarina e resultou na prisão de um homem suspeito de integrar a organização criminosa.
A droga estava escondida em um bunker no subsolo de um galpão pertencente a uma empresa de exportação de ligas metálicas, que funcionava como fachada para o esquema. Segundo as investigações, o local era usado para o preparo e armazenamento da cocaína antes do envio para a Europa.
Durante a operação, a PF também cumpriu um mandado de busca em um endereço residencial em Florianópolis ligado ao suspeito, onde foram apreendidos veículos, embarcações, joias e documentos. O inquérito aponta a existência de uma estrutura criminosa internacional com base em Santa Catarina, que contava com suporte logístico de brasileiros e liderança de cidadãos britânicos com histórico de tráfico na Inglaterra e procurados internacionalmente.
A investigação continua para identificar outros integrantes do esquema, que já tinha rotas estabelecidas para o narcotráfico transatlântico.
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Exame toxicológico para primeira CNH é vetado pelo governo federal
Medida que exigia resultado negativo para condutores de motos e carros foi rejeitada com argumento de aumento de custos e risco de mais pessoas dirigirem sem habilitação; novas regras do Contran para tirar CNH sem autoescola, no entanto, podem alterar contexto

Na justificativa do veto, o governo argumentou que a exigência aumentaria os custos para tirar a CNH (Carteira Nacional de Habilitação) e poderia influenciar na decisão de mais pessoas dirigirem sem habilitação. Foto: captada
O governo federal vetou a exigência de exame toxicológico para obter a primeira habilitação nas categorias A (motos) e B (carros de passeio). A medida, que seria incluída no Código de Trânsito Brasileiro, foi rejeitada com a justificativa de que aumentaria os custos para tirar a Carteira Nacional de Habilitação (CNH) e poderia incentivar mais pessoas a dirigirem sem a documentação obrigatória.
O veto, no entanto, pode ter perdido parte de sua sustentação após o Conselho Nacional de Trânsito (Contran) editar resolução que permite a retirada da CNH sem a obrigatoriedade de cursar autoescola, reduzindo significativamente o custo total do processo de habilitação.
Outro ponto do projeto que virou lei, e também relacionado aos exames toxicológicos, permite que clínicas médicas de aptidão física e mental instalem postos de coleta laboratorial em suas dependências — desde que contratem um laboratório credenciado pela Senatran para realizar o exame. O governo também vetou esse artigo, alegando riscos à cadeia de custódia do material, o que poderia comprometer a confiabilidade dos resultados e facilitar a venda casada de serviços(exame físico e toxicológico no mesmo local).
As decisões refletem um debate entre a busca por maior segurança no trânsito — com a triagem de possíveis usuários de substâncias psicoativas — e o impacto financeiro e logístico das novas exigências para os futuros condutores.
Assinatura eletrônica
O terceiro item a ser incluído na lei é o que permite o uso de assinatura eletrônica avançada em contratos de compra e venda de veículos, contanto que a plataforma de assinatura seja homologada pela Senatran ou pelos Detrans, conforme regulamentação do Contran.
A justificativa do governo para vetar o trecho foi que isso permitiria a fragmentação da infraestrutura de provedores de assinatura eletrônica, o que poderia gerar potencial insegurança jurídica diante da disparidade de sua aplicação perante diferentes entes federativos.
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Caixa de som que ficou três meses no mar é achada intacta e funcionando no litoral gaúcho
Equipamento JBL, resistente à água, foi encontrado na Praia do Hermenegildo após provavelmente cair de um navio a 300 km dali; aparelho ligou normalmente

A caixa de som, projetada para ser resistente à água, sobreviveu à corrosão salina por todo esse período. Ao ser ligada, o equipamento funcionou normalmente. Foto: captada
Uma caixa de som à prova d’água da marca JBL passou cerca de três meses no mar e foi encontrada intacta e ainda funcionando na Praia do Hermenegildo, no extremo sul do estado. A descoberta foi feita por um morador que passeava de quadriciclo na orla na última segunda-feira (30) e avistou o equipamento entre algas e areia.
Acredita-se que a caixa tenha caído de um container durante um transporte marítimo em agosto, próximo à Praia de São José do Norte, a cerca de 300 quilômetros dali. Apesar do longo período submerso e da exposição à água salgada, que acelera a corrosão, o aparelho resistiu e ligou normalmente quando testado.
O caso chamou atenção pela durabilidade do produto, projetado para ser resistente à água, e pela jornada incomum — percorrer centenas de quilômetros à deriva no oceano e ainda chegar em condições de uso à costa gaúcha. A situação virou uma curiosidade local e um exemplo inusitado de “sobrevivência” tecnológica.

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