Brasil
Cães e gatos apreendidos em ação da PF vão a leilão por R$ 134 mil em RO
Animais foram recolhidos na Operação Cerberus em canis e propriedades.
Ação aponta desvios de R$ 18 milhões na Prefeitura de Mirante da Serra.
G1/RO
Mais de 90 cães, 7 gatos, 45 cavalos e 879 cabeças de gado apreendidos durante a Operação Cerberus, que investiga desvios de R$ 18 milhões na Prefeitura de Mirante da Serra (RO), vão a leilão nos próximos dias 24 e 25 de novembro em Ji-Paraná (RO). Ao todo, os animais estão avaliados em, no mínimo, R$ 1 milhão.
Somente os 97 cachorros e gatos de diversas raças somam R$ 134,3 mil. Entre eles estão cachorros de raças como bulldog francês, avaliados em R$ 4 mil cada; spitz alemão, por R$3,5 mil; bulldog americano, R$ 2 mil; e, chihuahua, por R$ 2 mil.
Os sete gatos, todos da raça persa, totalizam R$ 6,3 mil. Também há 45 cavalos, incluindo dois animais da raça quarto de milhas que custam R$10 mil cada, totalizando R$70 mil. O leilão oferta ainda 879 cabeças de gado por R$ 878,8 mil.
Durante a Operação Cerberus, realizada em junho deste ano, 14 empresas foram lacradas e foram realizados sequestros de bens com indícios de origem ilícita em 18 estabelecimentos.
O leilão dos animais apreendidos foi determinado do juiz federal Felipe Eugênio de Almeida. Os animais que serão vendidos pelo melhor lance foram recolhidos em um canil, um haras e propriedades rurais que pertencem a dois envolvidos na operação.
Clique aqui e veja a lista completa dos bens que vão a leilão.
De acordo com a Polícia Federal, os bens apreendidos durante a operação serão leiloados para ressarcir aos cofres públicos do município de Mirante da Serra parte dos R$ 18 milhões que, segundo as investigações, foram desviados da prefeitura entre os anos de 2011 e 2015. Outros leilões devem ocorrer.
Operação Cerberus
A operação aconteceu no início do mês junho de 2015 e prendeu 17 pessoas, conduziu seis e cumpriu 40 mandados de busca e apreensão nas cidades de Mirante da Serra, Nova União (RO), Ouro Preto do Oeste (RO), Cacoal (RO), Rolim de Moura (RO), Ji-Paraná (RO) e também em Curitiba (PR).
A Polícia Federal informou que todos os detidos durante a operação já foram liberados e estão respondendo às acusações em liberdade. Eles podem ser presos novamente, se forem condenados. A investigação ainda está em curso.
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PSD apoia Alcolumbre, mas tem ‘arestas’ a serem resolvidas, afirma Omar Aziz
Aziz defendeu os ministros Fernando Haddad (Fazenda) e Alexandre Padilha (Relações Institucionais) e criticou o que chamou de “fundamentalistas” que estão no governo federal e impedem a produção mineral
O senador Omar Aziz (PSD-AM), líder do PSD no Senado, disse que seu partido apoia a candidatura do senador Davi Alcolumbre (União Brasil-AP) para presidente do Senado. Aziz disse, porém, que o partido ainda tem “arestas” a serem resolvidas com Alcolumbre.
“O PSD se reuniu no ano passado e, em uma decisão unânime, decidimos apoiar o seu candidato, em respeito ao presidente Rodrigo Pacheco (PSD-MG), que escolheu Davi Alcolumbre para sucedê-lo. Esse foi o maior argumento que poderíamos usar neste momento”, disse, em seu pronunciamento antes da votação neste sábado (1º).
“Acompanhar a indicação do seu candidato (Davi Alcolumbre) para nós é esse respeito demonstrado. PSD vai apoiar Davi Alcolumbre. Já conversamos bastante, tem algumas arestas para serem acertadas. Hoje, até a votação, vamos conversar. Davi foi meu presidente uma vez e foi um grande presidente”, completou.
Aziz defendeu os ministros Fernando Haddad (Fazenda) e Alexandre Padilha (Relações Institucionais) e criticou o que chamou de “fundamentalistas” que estão no governo federal e impedem a produção mineral. Também disse que “não é com simples trocas” que será possível melhorar o governo.
“Podemos melhorar o governo, sim. Não é com simples trocas. Muita gente pede a cabeça do Padilha. Ele tem sido um grande ministro”, declarou. “Nenhum ministro da Fazenda, em uma democracia, precisando do Congresso para aprovar, aprovou tantas medidas econômicas como o atual governo. É uma semente que foi plantada. Tem muita reclamação. Mas o País através das leis aprovadas no Congresso, melhora a qualidade de vida da população brasileira, que está praticamente no pleno emprego, a procura é maior que a oferta, até porque muitos produtos perdemos na seca ou na chuva”, completou.
“Hoje, o governo atende mais de 4 milhões com o Pé-de-Meia, e a discussão não é a ajuda aos estudantes, mas se houve ou não pedalada. Discussão vinda de cidadão que hoje está no TCU (Tribunal de Contas da União), que é um golpista. Golpista. Não vi nenhum senador aqui pedir impeachment do ministro do TCU, mas vai chegar o momento dele sim”, afirmou ainda Aziz, durante a sessão para eleger o próximo presidente do Senado. Aziz não citou nenhum nome diretamente. O relator do processo sobre o Pé-de-Meia no TCU é o ministro Augusto Nardes.
PSDB
Outro amazonense, Plínio Valério, foi indicado como líder da bancada do PSDB na Casa. A sigla ganhou mais dois representantes no Senado, após a filiação de Oriovisto Guimarães (PR) e Styvenson Valentim (RN), que antes estavam no Podemos.
Com mais de um filiado com cadeira no Senado, o PSDB volta a ter uma liderança do partido. “A Presidência recebe ofício em que PSDB indica Plínio Valério como líder da bancada”, informou o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, durante a sessão para votação que elegerá a próxima presidência.
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MPF recorre para levar acusado ao banco dos réus no caso Bruno e Dom
Colaborador do jornal britânico The Guardian, Dom se dedicava à cobertura jornalística ambiental – incluindo os conflitos fundiários e a situação dos povos indígenas – e preparava um livro sobre a Amazônia
O MPF (Ministério Público Federal) recorreu ao STJ (Superior Tribunal de Justiça) para anular a decisão que beneficiou um dos três réus acusados pelo assassinato do indigenista Bruno Pereira e do jornalista britânico Dom Phillips, na Terra Indígena Vale do Javari, no Amazonas, em 2022.
Apresentado na última quarta-feira (29), o recurso busca levar o pescador Oseney da Costa de Oliveira para julgamento no Tribunal do Júri. Em setembro do ano passado, o Tribunal Regional Federal da 1ª Região (TRF1), sediado em Brasília, aceitou recurso da defesa e entendeu que não há provas da participação de Oseney nos homicídios. No dia do crime, ele deu carona a Amarildo, seu irmão e réu pelo assassinato, em uma canoa.
Para o MPF, Oseney tem participação no crime e deve ser julgado pelo júri, assim como os réus Amarildo da Costa de Oliveira e Jefferson da Silva Lima, que respondem pelos crimes de duplo homicídio qualificado e ocultação de cadáver.
Não há prazo para decisão do STJ.
Entenda
Bruno e Dom foram mortos no dia 5 de junho de 2022, vítimas de uma emboscada, enquanto viajavam de barco pela região do Vale do Javari, no Amazonas, região que abriga a Terra Indígena Vale do Javari, a segunda maior do país, com mais de 8,5 milhões de hectares.
A dupla foi vista pela última vez enquanto se deslocava da comunidade São Rafael para a cidade de Atalaia do Norte (AM), onde se reuniria com lideranças indígenas e de comunidades ribeirinhas. Seus corpos foram resgatados dez dias depois. Eles estavam enterrados em uma área de mata fechada, a cerca de 3 quilômetros da calha do Rio Itacoaí.
Colaborador do jornal britânico The Guardian, Dom se dedicava à cobertura jornalística ambiental – incluindo os conflitos fundiários e a situação dos povos indígenas – e preparava um livro sobre a Amazônia.
Bruno Pereira já tinha ocupado a Coordenação-Geral de Índios Isolados e Recém Contatados da Fundação Nacional dos Povos Indígenas (Funai) antes de se licenciar do órgão, sem vencimentos, e passar a trabalhar para a União dos Povos Indígenas do Vale do Javari (Univaja). Por sua atuação em defesa das comunidades indígenas e da preservação do meio ambiente, recebeu diversas ameaças de morte.
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Caixa cria cartão para clientes que concentrem investimentos no banco
A Caixa vem tentando acelerar a fidelidade dos clientes de diferentes faixas de renda, o que inclui um reposicionamento no mercado de cartões
A Caixa Econômica Federal lançou um novo cartão de crédito, voltado a clientes que tenham investimentos no banco. Com bandeira Visa Infinite, o novo cartão dá acesso ilimitado às salas VIP em todo o mundo, além de permitir o acúmulo de 4 pontos por dólar gasto em compras nacionais, e de 6 pontos por dólar nas compras internacionais.
O cartão está disponível para clientes com investimentos superiores a R$ 1 milhão e do private da Caixa. O limite de crédito mínimo é de R$ 50.000.
De acordo com o site do banco, a anuidade é de R$ 1.440, parcelada em 12 vezes, sendo que clientes do private têm isenção da tarifa. Metade do valor é devolvido caso a fatura mensal anterior fique acima de R$ 12.500, e a devolução é integral em faturas a partir de R$ 25.000.
“O cartão de crédito Caixa Visa Infinite foi criado com o objetivo de proporcionar benefícios exclusivos para clientes investidores que buscam vantagens diferenciadas e cada vez mais personalizadas”, diz em nota o diretor de Produtos de Varejo do banco público, Luiz Francisco Monteiro.
A Caixa vem tentando acelerar a fidelidade dos clientes de diferentes faixas de renda, o que inclui um reposicionamento no mercado de cartões.
Entre os clientes de alta renda, o movimento tem sido observado em todos os bancos tradicionais, que têm reformulado ofertas, e entre as fintechs, que estão criando segmentos específicos.
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