fbpx
Conecte-se conosco

Geral

BR-364 e BR-425 seguem interditadas pelo 2° dia devido a protesto entre Rondônia e Acre

Publicado

em

Manifesto da comunidade exige volta das aulas, segurança e melhorias em estradas. PRF acompanha bloqueio.

Bloqueio impede passagem de veículos no entroncamento da BR-364 com a BR-425 — Foto: PRF/Divulgação

Com Rondoniagora.com

Entrou no segundo dia o movimento de pais de alunos da comunidade Vila da Penha (Porto Velho) e de moradores de Nova Mamoré, que fechou a BR-425 no entroncamento com a BR-364.

Eles protestam contra a falta de transporte denuncia a precariedade das condições das estradas vicinais, segundo a última informação da Polícia Rodoviária Federal (PRF), os manifestantes seguem irredutíveis exigindo a presença de representantes da Prefeitura e do Governo no local. Na quarta-feira eles fecharam o local várias vezes e retomaram os protestos durante a manhã desta quinta.

____________

Ainda de acordo com a PRF, não há rotas alternativas na região. Um representante da Prefeitura informou que seguirá ao local para se reunir com os manifestantes e tentar chegar a um acordo.

____________

Em um documento elaborado pelos moradores para informar a PRF, o bloqueio da rodovia, eles relatam que além do problema com a falta de transporte, as estradas vicinais não recebem reparos há quatro anos e ainda sofrem com a falta de segurança, pois os moradores da vila estão sendo assaltos em suas próprias residências.

A Secretaria Municipal de Educação (Semed) informou por meio de nota que a empresa Freitas, contratada para o transporte escolar na localidade, já está providenciando os seis ônibus necessários para o serviço que beneficia 135 crianças da rede municipal de ensino.

A empresa que assumiu emergencialmente deve estar com as atividades regularizadas até semana que vem. Os ônibus estão sendo plotados e a documentação concluída para apresentação à comissão de fiscalização nos próximos dias.

Pais de alunos da comunidade Vila da Penha, distrito de Porto Velho, e moradores de Nova Mamoré fecharam a BR-425 no entroncamento com a BR-364, na manhã de quarta-feira (29), em protesto a falta de transporte escolar que está paralisado, segundo o grupo, há 15 meses sem aula. A comunidade fica a cerca de 260 quilômetros de Porto Velho.

1° dia de bloqueio

Na quarta-feira, os manifestantes colocaram pneus na via para fazer uma barreira e impedir o tráfego dos veículos que estão em viagem. A rodovia chegou a ser liberada no começo da tarde, mas os moradores voltaram a fechar o entrocamento.

Eles devem ficar no local até que as autoridades ofereçam uma solução definitiva aos problemas exigidos no manifesto.

O que dizem os órgãos públicos?

À Rede Amazônica, o Governo de Rondônia informou que está estudando aumentar a quantidade de policiais no distrito, no intuito de melhorar a segurança, e que está previsto para o próximo semestre a recuperação das vias.

Quanto ao transporte escolar, a Prefeitura de Porto Velho, responsável pela escola no distrito de Vila da Penha, informou que no próximo sábado (1º), os ônibus devem estar disponíveis no local.

Reportagem reportagem em atualização*

Comentários

Continue lendo

Geral

Na cadeia: Investigadores da DHPP prendem pai e filho acusados de homicídios

Publicado

em

Vanderley de Souza Leão de 39 anos, e, o filho dele, Árdison de Lima de 20, foram presos no Bairro Defesa Civil, em Rio Branco.

A ação foi realizada por investigadores da Delegacia de Homicídios da Polícia Civil, a DHPP.

Pai e filho, são acusados pelo assassinato do ex-presidiário Raicharles Lima de Souza de 34 anos.

O crime aconteceu na madrugada de 15 de janeiro deste ano, na região da Defesa Civi.

A vítima foi morta com duas facadas, uma delas, na região do tórax. O corpo foi encontrado horas depois, no quintal da casa dos acusados.

A investigação dos agentes da Delegacias de homicídios, apontou o envolvimento dos dois no assassinato de Raicharles Lima.

O crime, segundo a polícia, foi uma espécie de “queima e arquivo”. O suspeito Áridson teria cobrado um valor para devolver a um morador da região, o aparelho celular furtado.

O ex-presidiário teria relatado o fato a lideranças de uma organização criminosa.

Árdison de Lima, que é monitorado por tornozeleira eletrônica, teria confessado a autoria do crime, enquanto o pai dele, negou qualquer envolveu na morte do ex-presidiário

Comentários

Continue lendo

Geral

Vídeo: Condutor de caminhonete que atropelou motociclista vai a júri popular

Publicado

em

Em júri popular José Wilson Gomes de Araújo vai responder pelos crimes de tentativa de homicídio, de deixar de prestar socorro a vítima, fugir do local acidente e conduzir veículo automotor sob a influência de bebida alcoólica.

A sentença de pronuncia é do juiz da 1ª Vara do Tribunal do Júri Flávio Mariano Mundim. Ainda na decisão, o magistrado manteve a liberdade provisória do réu. “ Como não houve manifestação do MP, entendo que neste momento não justifica a decretação da preventiva”, relatou em um trecho da sentença.

A data da sessão ainda será definida pelo cartório da 1ª Vara do Tribunal do Júri, mas será realizada este ano.

Consta no processo, que José Wilson era o condutor de uma caminhonete, que atropelou o motociclista Anderson da Silva Nascimento.

O acidente aconteceu na noite de 15 de junho do ano passado, na Rua Camburiú, no Bairro do Bosque, próximo a Praça do Juventus, em Rio Branco.

Imagens de câmeras de monitoramento registram, que o réu saio de uma distribuidora de bebida pela contra mão e logo depois atingiu a moto da vítima, que foi arrastada por cerca de 70 metros.

José Wilson Gomes fugiu do local, mas acabou preso em flagrante pela Polícia Militar.Meses depois ganhou a liberdade provisória.

O motociclista , Anderson, teve uma perna amputada e ficou com sequelas do acidente.

Comentários

Continue lendo

Geral

Mulher que teve moradia arrastada durante enxurrada no ano passado recebe casa do governo e se emociona: ‘Sonho realizado’

Publicado

em

Reconhecida pela Declaração Universal dos Direitos Humanos em 1948, a moradia adequada também foi prerrogativa reforçada pela Constituição Federal brasileira em 1988.

Para além das quatro paredes, o lar deve ser um ambiente seguro e que atenda a necessidades como saneamento básico e dignidade a qualquer cidadão. Nos últimos anos, com a implantação da Secretaria de Estado de Habitação e Urbanismo (Sehurb), o governo do Acre busca reduzir o déficit habitacional de mais de 23,9 mil unidades – um desafio que está sendo enfrentado com a parceria do governo federal.

Janaira recebeu casa nova do governo e se emocionou. Foto: Neto Lucena/Secom’

Um passo importante foi dado nesta sexta-feira, 26, com a entrega de 19 casas no Conjunto Habitacional Jequitibá. Na ocasião, foi assinada a ordem de serviço para a construção de mais 383 casas na Cidade do Povo, também em Rio Branco, dividida em três lotes.

Conheça a história de Janaira da Silva

A entrega da chave da nova moradia para Janaira da Silva significa mais do que um lar, é o pontapé para recomeçar. Em abril do ano passado, ela passou por um momento bastante difícil: teve a casa, localizada no bairro Conquista, na capital, levada pela enxurrada do Igarapé São Francisco.

Mãe de três filhos, de 15, 11 e 2 anos, ela conta que as águas subiram muito rápido e a casa, que construiu juntando madeira por madeira, rapidamente foi invadida e levada.

“Subiu em um piscar de olhos e saí arrastando meus filhos, um pela mão, o outro amarrei num cinto e o menor, que na época tinha um ano, no braço. Deixei meus filhos na principal e, quando voltei para tentar pegar alguns documentos, a casa estava toda encoberta”, relembra.

Tudo o que Janaira tinha se foi com as águas naquele dia. O primeiro momento foi de desespero, ela não acreditava no que estava passando e se esforçava para imaginar como seria sua vida com os três filhos, já que tinha ficado apenas com a roupa do corpo.

Diarista que perdeu a casa lembra de como ficou desolada no ano passado. Foto: Neto Lucena/Secom

Quando as águas baixaram, da casa da diarista havia sobrado três tocos de madeira. Ela conta que conseguiu localizar o terreno ao encontrar um garfo, em que tinha gravado suas iniciais. “A sensação era de desespero. Olhei para o céu e perguntava a Deus o que eu ia fazer. Fui para o abrigo e as pessoas começaram a ajudar muito também”, relata.

Foi em uma das visitas do governador às áreas atingidas que Janaira encontrou Gladson Cameli. Entre lágrimas, contou sua história e foi consolada. Ao final, ele se comprometeu a auxiliá-la e foi o que aconteceu, ao ser amparada pelo Estado a partir dali.

“Só pensava em como seria minha vida a partir daquele dia, sem casa, separada e com três filhos. Mas, o governador disse que ia me ajudar de todas as maneiras que pudesse e acreditei”, conta.

Por muitas vezes, Janaira disse que chegou a ter pesadelos com o dia em que perdeu sua casa e precisou de acompanhamento psicológico para continuar. “Eu sempre lembrava, tenho certeza que Deus que me fazia lembrar que o Gladson Cameli tinha dito que ia me ajudar. E isso mostra como os políticos podem mudar a vida das pessoas”, destaca.

Enquanto esperava ser sorteada para ganhar a casa, ela e os filhos moraram no bairro Apolônio Sales, com ajuda do aluguel social. Com apoio do Estado e de outras pessoas, Janaira, que há um ano havia perdido tudo, se reergueu mais forte. Com o dinheiro das diárias, começou a cursar Direito, conseguiu a casa própria e agora tem um lar.

Família diz que nova casa é sinônimo de recomeço. Foto: Neto Lucena/Secom

‘Sonho realizado’

Ao conhecer a nova casa, Janaira se emocionou e não pôde conter as lágrimas, mas agora o que transborda é a alegria, o sentimento de recomeço, vida nova, e o incentivo para continuar sonhando e se tornar, daqui alguns anos, “doutora”. Ao ver a habitação, disse, impressionada: “Parece casa de filme.”

Hoje ela carrega a chave de uma casa com dois quartos, banheiro e toda a estrutura adequada para viver com os três filhos. É um novo capítulo para ela, para Wagner Vitoriano, Douglas Vitoriano e Arthur Mezenga Vitoriano. Os filhos que foram carregados pela mãe no dia da enchente, hoje seguravam firme a mão dela para conhecer a nova morada.

Entre um cômodo e outro, sorrisos e cochichos revelam planos para o novo lar. Ainda emocionada, a diarista fala da sensação de receber a chave da propriedade: “Parece coisa de filme, um sonho realizado. A casa é linda por dentro e por fora, perfeita. Nunca imaginei que fosse assim, por isso dizem que quando Deus vai te dar as coisas, faz bem melhor do que a gente sonha.”

Janaira e os filhos conferem cada detalhe da casa nova. Foto: Neto Lucena/Secom

Nada passou despercebido aos olhos atentos e encantados de Janaira. Combustível para voltar a sonhar. “Tive muito apoio do governo para chegar onde cheguei. Agora é reconstruir e construir de novo, com sonhos maiores. Quero continuar estudando e me formar”, planeja.

Daqui pra frente, quer focar também nos estudos dos filhos. Ela observa como a presença do Estado pode impactar na vida das pessoas. “O governador falou que ia me ajudar e cumpriu com a palavra dele. Os nossos governantes podem realizar sonhos, basta se colocar no lugar do outro, que nem o governador se pôs a ajudar muita gente. Eu, que fiquei sem nada, agora estou com tudo de novo”, conta animada e sem tirar os olhos da casa.

Com três filhos, diarista planeja focar na faculdade de Direito. Foto: Neto Lucena/Secom

Mais de 1,6 mil unidades

A realidade habitacional do Acre está começando a mudar com a construção de casas populares, tanto com recursos próprios do Estado, como também com investimento federal.

No cronograma, além da assinatura da ordem de serviço para a construção de 383 casas, mais 15 unidades devem ser entregues no Conjunto Santa Cruz, também construídas com recursos próprios.

“Tivemos a felicidade, junto com o governador, de ir a Brasília e conseguir um ‘plus’ no programa Minha Casa, Minha Vida. Nós tínhamos mil unidades destinadas para o estado e, com a nossa ida lá, o governador articulou com o ministro e conseguimos mais 614 unidades, sendo 1.416 na capital, cem em Xapuri e cem em Cruzeiro do Sul”, informa Egleuson Santiago, secretário de Habitação e Urbanismo.

Governo tem focado na construção de casas populares para reduzir o déficit habitacional do estado. Foto: Neto Lucena/Secom

Para expandir as construções nas outras cidades, o governo está fazendo um levantamento, pois é necessário detectar as áreas que são da União ou do governo do Estado.

“O governo federal também está com um programa de desburocratização de áreas que são da União e estão subutilizadas no centro da cidade ou próximo das cidades, dos municípios onde já há infraestrutura. A gente está com esse dever de, neste momento, identificar essas áreas, que serão usadas exclusivamente para habitação de interesse social. Não tendo essas áreas nos municípios, a gente vai para outra opção, que seria a identificação de área para desapropriação; o governo desapropria e a gente inclui no programa Minha Casa Minha Vida. Então, temos um longo caminho para percorrer, mas temos o horizonte na frente, já em vista. Para que todos os municípios sejam contemplados no futuro”, garante o gestor.

Comentários

Continue lendo