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Bebê recebe alta após passar 25 dias internado com Covid-19: ‘Um milagre’, diz mãe
Luís Miguel Fraga, de Salto (SP), começou a apresentar sintomas do coronavírus com 51 dias de vida. Ele completará três meses em 21 de abril.

Apenas Mical e o filho Luís testaram positivo para a Covid-19 na família — Foto: Arquivo Pessoal
Por Pâmela Ramos
Um bebê de Salto (SP) recebeu alta após passar 25 dias internado em tratamento de Covid-19, em um hospital particular. Luís Miguel Fraga, que irá completar três meses em 21 de abril, foi diagnosticado com a doença em 14 de março e deixou a internação no dia 7 de abril.
Em entrevista, a mãe do bebê, Mical Fernanda Nascimento Fraga, de 30 anos, contou que, no dia do diagnóstico, o filho estava apenas com 51 dias de vida. Além do pequeno Luís, Mical, a irmã e a mãe dela também testaram positivo para o coronavírus.
De acordo com a mãe, o bebê começou a apresentar sinais de febre e estava dormindo além do normal, no dia 13 de março. De imediato, a família levou o Luís ao hospital, onde o pequeno passou por exames. Assim que recebeu o diagnóstico, ele foi encaminhado para internação.
“Ele estava com 38,2 graus de febre. Levei no Pronto Socorro, mas a febre não passou. Nos exames dele deram alteração. Tudo estava comprometido. A médica solicitou o exame de Covid e saiu positivo. Em Salto não tinha vaga de UTI neonatal, aí encaminharam o meu filho para Indaiatuba”, explica Mical.
Três dias depois, Luís começou a ter taquicardia e as complicações se agravaram. Depois de 25 dias, o bebê recebeu alta, na semana passada (quarta-feira, 7). A equipe médica fez um “corredor de aplausos” na saída do pequeno Luís Miguel.

Luís Miguel recebeu alta no dia 7 de abril — Foto: Arquivo Pessoal
Segundo Mical, Luís terá que fazer acompanhamento ambulatorial com cardiologista, porque ficou com sequelas da doença.
“Eu acredito em milagre, Deus operou. Houve dias que eu achei que ele não ia sobreviver. Foi um milagre muito grande. Só do meu filho conseguir voltar para casa e eu conseguir reunir a minha já é uma alegria. Eu sou muito grata a Deus pela equipe médica.”
Mical também tem uma filha de quatro anos, que não teve sintomas de Covid-19. Durante a gestação, ela conta que buscou tomar todos os cuidados de prevenção contra a doença e chegou a trabalhar em sistema remoto.
“Eu passei a gravidez toda com muito medo, tanto que eu trabalhei em home office. Tomei todos os cuidados. Quando teve uma pessoa da família que pegou, a minha sobrinha, fiquei 15 dias afastada. Sou do grupo de risco, hipertensa e foi uma gravidez de risco”, lembra.

Bebê recebe alta após passar mais de 20 dias internado com Covid-19 — Foto: Arquivo Pessoal
Agora, a preocupação da família é o tratamento das sequelas que Luís apresentou. Para Mical, é importante que os pais fiquem em alerta porque até então ela não imaginava que isso pudesse acontecer com crianças.
“Essa doença está atingindo as crianças pequenas. É uma preocupação minha, como mãe. Como é uma doença nova e acreditávamos que crianças não pegavam. Dizem que os sintomas são menos graves, mas não foi bem assim.”
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Jovem morre após colidir com poste em avenida movimentada de Rio Branco Submanchete:
Romulo Cunha de Lima, de 27 anos, perdeu o controle da motocicleta e morreu no local; causas do acidente ainda estão sendo investigadas.
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Jovem morre em acidente trágico ao cair em triturador de barro em cerâmica em Cruzeiro do Sul
Elias Silva, de 22 anos, sofreu ferimentos graves no local de trabalho; Polícia Civil investiga as circunstâncias do caso
Um acidente de trabalho fatal chocou a cidade de Cruzeiro do Sul (AC) na manhã deste sábado (19). Elias Silva, 22 anos, morreu após cair em um triturador de barro enquanto trabalhava em uma cerâmica no bairro Saboeiro. Natural de Mâncio Lima, o jovem estava radicado no município há algum tempo.
De acordo com relatos de moradores, o impacto da queda causou fratura no pescoço e dilacerações nas pernas, levando-o a óbito ainda no local. O Corpo de Bombeiros foi acionado para remover o corpo, enquanto a Polícia Civil inicia investigações para apurar as causas do acidente. O caso deixou colegas de trabalho e a comunidade profundamente abalados.
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Fuga em massa no presídio do Acre completa 30 dias sem captura de nenhum dos 9 foragidos
Detentos somam mais de 400 anos de pena por crimes graves; operações com apoio aéreo continuam sem localizar fugitivos

No dia seguinte à fuga, moradores da região da Vila Custódio Freire, próxima ao presídio, relataram ter visto alguns dos foragidos e afirmaram que eles derrubaram o muro de uma residência durante a fuga. Foto: captada
Trinta dias após a maior fuga do sistema prisional acreano em 2024, as nove lideranças criminosas que escaparam do Complexo Penitenciário de Rio Branco continuam foragidas. O Instituto de Administração Penitenciária (Iapen-AC) confirmou que as buscas terrestres e aéreas seguem sem resultados concretos sobre o paradeiro dos detentos.
Detalhes da fuga:
Ocorreu em 19 de junho, às 6h, no pavilhão P da Divisão de Recolhimento Provisório
Fugitivos derrubaram muros e foram avistados na Vila Custódio Freire
Grupo acumula penas superiores a 400 anos por homicídios, roubos e vínculo com facções
Estratégia de buscas:
Operações combinam patrulhas terrestres, aeronaves e inteligência policial
Foco em denúncias anônimas e investigações sigilosas
Autoridades pedem colaboração popular para novas pistas
Apesar da grande mobilização inicial, com cercos e abordagens em regiões próximas ao presídio, nenhum dos nove fugitivos foi recapturado. O caso expõe falhas no sistema de segurança do complexo penitenciário e mantém em alerta comunidades da capital acreana.
O Iapen-AC reforçou o Disque-Denúncia como principal canal para informações sobre o paradeiro dos presos, garantindo anonimato aos colaboradores.
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