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Bebê de um ano e cinco meses morre de Covid-19 no interior do Acre: ‘Estamos destruídos’, diz mãe

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Segundo a mãe, foi feito um outro exame que constatou que a bebê estava com meningite aguda. Poucas horas depois, a pequena Any Gabrielly não resistiu e morreu.

Bebê de um ano e cinco meses morre de Covid-19 no interior do Acre — Foto: Arquivo pessoal

Por Iryá Rodrigues

A pequena Any Gabrielly Lima de apenas 1 ano e cinco meses está entre as vítimas da Covid-19 no Acre. Ela não resistiu à doença e morreu no último domingo (21), no hospital da cidade de Feijó, no interior do Acre. A morte da bebê saí no boletim dessa terça-feira (23).

Abalada, a mãe da bebê, Maria da Conceição Pereira, de 25 anos, contou como foram os últimos dias da filha. Ela disse que a criança começou a ficar sem apetite e estava com a cor amarelada e foi quando resolveu levá-la ao hospital, na segunda (15).

Assim que deu entrada na unidade, a bebê passou por exame, que confirmou que ela estava com Covid-19 e também com anemia. Ela passou por transfusão de sangue e, após apresentar melhora, recebeu alta médica da sexta (19).

“Ela não queria comer de jeito nenhum, com falta de apetite, ficando amarelinha e cansada. A gente nunca quer acreditar que é Covid. Levei no hospital e lá disseram que ela estava com uma anemia muito forte, que precisava de transfusão, o doutor solicitou a bolsa de sangue, chegou depois e eles fizeram a transfusão. Aí, ela ficou bem, foi feito raio-X e não estava com nada no pulmão e pegou alta. Ela já estava comendo bem, no domingo [21] não queria mais dormir, ficava só chorando e levei novamente no hospital”, contou a mãe.

Ao retornar para o hospital no domingo com a criança por volta das 18h, a mãe disse que logo ela foi colocada no oxigênio porque apresentava cansaço. Segundo ela, foi feito um outro exame que constatou que a bebê estava com meningite aguda. Poucas horas depois, a pequena Any Gabrielly não resistiu e morreu.

Não sabe como pegou

A mãe contou ainda que morava na casa ela, a bebê e outros dois filhos e que nenhum deles, exceto a pequena Any, contraíram a Covid-19. Maria chegou a ser submetida a exame, que, segundo ela, deu negativo para a doença. Ela disse que não faz ideia como a bebê foi infectada.

“Ela não saía de casa, quando eu ia ao mercado deixava em casa, não saía para nenhum canto, eu tinha o maior cuidado. Estou muito triste, estou arrasada mesmo, não sei nem como vai ser de agora para frente. Ela era uma bebê muito alegre, feliz, meus pais gostavam muito dela. Todo mundo aqui está destruído com isso que aconteceu. A Covid não quer saber se a pessoa é grande ou pequena.”

Mortes de crianças no Acre

Cinco crianças com idade menor que um ano foram vítimas da Covid-19 no Acre, segundo dados do último boletim divulgado pela Secretaria Estadual de Saúde (Sesacre) nessa terça (23). Nessa faixa etária foram confirmados 282 casos da doença e a taxa de mortes a cada mil casos é de 17,07. Ao todo, o Acre registra 66.290 casos da doença e 1.201 mortes.

Tem ainda os casos de crianças com idades de 1 a 9 anos de idade. Segundo os dados, três crianças morreram desde o início da pandemia no Acre, há mais de um ano. Ao todo, 1.718 crianças desse grupo etário testaram positivo para a Covid-19.

No caso das crianças e jovens com idade entre 10 e 19 anos, são contabilizadas sete mortes e 4.584 casos positivos da doença. O número de óbitos segue subindo conforme a faixa etária, e o maior número de óbitos está no grupo das pessoas com 70 a 79 anos, com um total de 289.

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Bombeiros encerram buscas por diarista desaparecido no Rio Purus, no Acre

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Paulo do Graça foi visto pela última vez em uma canoa; embarcação foi encontrada abandonada, mas vítima não foi localizada.

A comunidade local, que acompanha o caso com apreensão, lamenta o desaparecimento de Paulo, conhecido por sua dedicação ao trabalho e simpatia. Foto: cedida 

O Corpo de Bombeiros encerrou as buscas pelo corpo de Paulo do Graça, diarista que desapareceu nas águas do Rio Purus, em Sena Madureira, no Acre, na última segunda-feira (24). As operações, que incluíram buscas subaquáticas e superficiais, não obtiveram sucesso em localizar a vítima.

De acordo com relatos de moradores, Paulo foi visto pela última vez saindo do porto da comunidade Silêncio em uma canoa. No dia seguinte, o barco foi encontrado abandonado nas proximidades do seringal Regeneração, aumentando as preocupações sobre o seu paradeiro.

As equipes de resgate trabalharam por dias na região, mas as condições do rio e a falta de pistas concretas dificultaram as operações. A comunidade local, que acompanha o caso com apreensão, lamenta o desaparecimento de Paulo, conhecido por sua dedicação ao trabalho e simpatia.

O Corpo de Bombeiros informou que, por enquanto, as buscas estão suspensas, mas podem ser retomadas caso novas informações surjam. Enquanto isso, familiares e amigos aguardam por respostas sobre o destino do diarista.

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Juiz da execução penal pode mandar monitorar conversa de advogado e preso

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As conversas gravadas mostram que a advogada mencionou que “quem a enviou foi o pessoal de fora”, com referências à organização criminosa, e que ela usou códigos e mensagens cifradas

A defesa impetrou Habeas Corpus para sustentar que o juiz da execução penal não tem competência para autorizar as escutas e que elas representam prova ilegal por violarem as prerrogativas da advocacia. Foto: internet 

O juiz da execução penal é competente para iniciar procedimentos de ofício, ou a pedido de autoridades como o Ministério Público, sempre que houver interesse na manutenção da segurança e da ordem no estabelecimento prisional.

Com esse entendimento, a 5ª Turma do Superior Tribunal de Justiça negou provimento a recurso em Habeas Corpus ajuizado por uma advogada que teve suas conversas com um preso monitoradas pela Justiça de Goiás.

As escutas foram feitas no parlatório da unidade prisional, a pedido do MP, por indícios de que as atividades do preso, membro de uma organização criminosa, estavam sendo facilitadas pela advogada.

A defesa impetrou Habeas Corpus para sustentar que o juiz da execução penal não tem competência para autorizar as escutas e que elas representam prova ilegal por violarem as prerrogativas da advocacia relacionadas ao sigilo entre advogado e cliente.

Juiz da execução penal é competente

No entanto, a relatora do recurso, ministra Daniela Teixeira, observou que o Tribunal de Justiça de Goiás identificou motivos suficientes para justificar o monitoramento das conversas entre advogada e preso.

Isso porque ela não possuía vínculo formal com ele, como procuração para atuar em seu nome nos processos. E não foi designada pela família do detento.

As conversas gravadas mostram que a advogada mencionou que “quem a enviou foi o pessoal de fora”, com referências à organização criminosa, e que ela usou códigos e mensagens cifradas.

“A inviolabilidade do sigilo profissional pode ser mitigada em situações excepcionais, como quando há indícios da prática de crimes por parte do advogado”, explicou a ministra Daniela ao citar a jurisprudência do STJ sobre o tema.

Além disso, ela apontou que o juízo da execução penal é competente para iniciar procedimentos de ofício, ou a pedido de autoridades como o MP, sempre que houver interesse na manutenção da segurança e da ordem no estabelecimento prisional.

“No caso em questão, o pedido do Gaeco foi motivado por indícios de que as atividades de um dos presos, líder da organização criminosa, estavam sendo facilitadas pela advogada”, concluiu ela. A votação foi unânime.

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Briga generalizada entre menores viraliza nas redes durante festa de Carnaval em Cobija

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Confronto ocorreu na Praça do Estudante durante tradicional jogo com balões e água; vídeos mostram momento de descontrole

O vídeo, no entanto, continua a viralizar, gerando debates sobre a segurança durante as festas de Carnaval e a necessidade de maior supervisão em eventos públicos que envolvem jovens. Foto: captada 

Um vídeo que circula nas redes sociais mostra uma briga descontrolada entre menores de idade durante as comemorações de Carnaval na Praça do Estudante, em Cobija, Bolívia, nesta segunda-feira. O confronto aconteceu enquanto os jovens participavam de um jogo tradicional boliviano que envolve balões e água, comum durante a festividade.

Nas imagens, é possível ver o momento em que a briga se inicia, com empurrões, socos e correria, deixando os espectadores em choque. Apesar da natureza lúdica da atividade, a situação rapidamente escalou para a violência, chamando a atenção de moradores e autoridades locais.

Até o momento, não há informações sobre feridos ou intervenção policial no local. O vídeo, no entanto, continua a viralizar, gerando debates sobre a segurança durante as festas de Carnaval e a necessidade de maior supervisão em eventos públicos que envolvem jovens. As celebrações, que costumam ser marcadas por alegria e diversão, foram manchadas pelo episódio de descontrole.

Veja vídeo com TV Unitel:

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