Geral
Barreiras do Idaf serão instaladas em parceria com Gefron para conter gado abatido clandestinamente e a evasão fiscal no Juruá
O Idaf é um órgão fiscalizador tanto na questão da defesa animal, que é dentro do campo da vacinação, quanto na inspeção, que é dentro dos frigoríficos com relação à segurança alimentar da população

As barreiras do Idaf, segundo Tatiana, vão começar a ser instaladas a partir de terça-feira, 28, em parceria com os policiais do Gefron. Foto: cedida
Para combater a entrada de gado abatido clandestinamente e a evasão fiscal, o Instituto de Defesa Agropecuária e Florestal (Idaf) do Acre realizará barreiras em estradas de Cruzeiro do Sul com apoio do Grupo Especial de Fronteira (Gefron).
Tatiana Oliveira, chefe do Instituto em Cruzeiro do Sul, diz que recebeu denúncia sobre entrada de carne no município oriunda de gado abatido fora do ambiente de frigorífico, do Amazonas. De acordo com ela, um dos pontos críticos é a estrada do Guajará, cidade que é parte do estado vizinho, o Amazonas, que fica a 16 quilômetros de Cruzeiro do Sul. Devido a esse fato, o abate de gado em Cruzeiro no mês de dezembro do ano passado e agora em janeiro, foi menor do que o normal.
“Nós tivemos algumas denúncias de abate clandestino e a gente percebe uma redução no número de abates referente aos meses de dezembro e janeiro e a partir da denúncia a gente começa a mobilizar as ações, que é o aumento do número de barreiras, as parcerias com a Secretaria Municipal de Saúde para, junto com a vigilância sanitária, comparecer em alguns frigoríficos, alguns supermercados, as casas de carne que fazem a comercialização desses produtos, como visita surpresa para identificar-se a carcaça é de clandestinos”.
As barreiras do Idaf, segundo Tatiana, vão começar a ser instaladas a partir de terça-feira, 28, em parceria com os policiais do Gefron.
“E a gente fez ontem (24) uma parceria junto com a Secretaria de Segurança Pública para ter o acompanhamento do Gefron. A gente vai ter pontos estratégicos em horários aleatórios, por exemplo, na estrada do Guajará, na BR-364, na 3O7, na rotatória de Mâncio lima. A informação que os próprios donos de frigoríficos repassaram é que esses abatedouros estão no estado vizinho”.

O abate de gado em Cruzeiro no mês de dezembro do ano passado e agora em janeiro, foi menor do que o normal. Foto: cedida
O Idaf é um órgão fiscalizador tanto na questão da defesa animal, que é dentro do campo da vacinação, quanto na inspeção, que é dentro dos frigoríficos com relação à segurança alimentar da população. “O frigorífico tem uma despesa muito grande, gera empregos e a gente está falando nem de lucro para o frigorífico, a gente está falando de segurança alimentar, então ele investe muito para ser qualificado para abater esses animais. Então o abate clandestino por si só já é negativo para a saúde da população. Fora que a gente não sabe se esses animais são produtos de roubo ou o animal pode estar doente. Além disso, é uma evasão fiscal, tem a sonegação de imposto que deixa de arrecadar para o estado do Acre, que é um problema também, fora o risco sanitário. Então a estratégia é de barreira que a gente vai fazer em pontos estratégicos e não serão barreiras de uma hora, duas horas, serão barreiras fixas de até oito horas por dia”, enfatizou.
Comentários
Geral
Bombeiros encerram buscas por diarista desaparecido no Rio Purus, no Acre
Paulo do Graça foi visto pela última vez em uma canoa; embarcação foi encontrada abandonada, mas vítima não foi localizada.

A comunidade local, que acompanha o caso com apreensão, lamenta o desaparecimento de Paulo, conhecido por sua dedicação ao trabalho e simpatia. Foto: cedida
O Corpo de Bombeiros encerrou as buscas pelo corpo de Paulo do Graça, diarista que desapareceu nas águas do Rio Purus, em Sena Madureira, no Acre, na última segunda-feira (24). As operações, que incluíram buscas subaquáticas e superficiais, não obtiveram sucesso em localizar a vítima.
De acordo com relatos de moradores, Paulo foi visto pela última vez saindo do porto da comunidade Silêncio em uma canoa. No dia seguinte, o barco foi encontrado abandonado nas proximidades do seringal Regeneração, aumentando as preocupações sobre o seu paradeiro.
As equipes de resgate trabalharam por dias na região, mas as condições do rio e a falta de pistas concretas dificultaram as operações. A comunidade local, que acompanha o caso com apreensão, lamenta o desaparecimento de Paulo, conhecido por sua dedicação ao trabalho e simpatia.
O Corpo de Bombeiros informou que, por enquanto, as buscas estão suspensas, mas podem ser retomadas caso novas informações surjam. Enquanto isso, familiares e amigos aguardam por respostas sobre o destino do diarista.
Comentários
Geral
Juiz da execução penal pode mandar monitorar conversa de advogado e preso
As conversas gravadas mostram que a advogada mencionou que “quem a enviou foi o pessoal de fora”, com referências à organização criminosa, e que ela usou códigos e mensagens cifradas

A defesa impetrou Habeas Corpus para sustentar que o juiz da execução penal não tem competência para autorizar as escutas e que elas representam prova ilegal por violarem as prerrogativas da advocacia. Foto: internet
O juiz da execução penal é competente para iniciar procedimentos de ofício, ou a pedido de autoridades como o Ministério Público, sempre que houver interesse na manutenção da segurança e da ordem no estabelecimento prisional.
Com esse entendimento, a 5ª Turma do Superior Tribunal de Justiça negou provimento a recurso em Habeas Corpus ajuizado por uma advogada que teve suas conversas com um preso monitoradas pela Justiça de Goiás.
As escutas foram feitas no parlatório da unidade prisional, a pedido do MP, por indícios de que as atividades do preso, membro de uma organização criminosa, estavam sendo facilitadas pela advogada.
A defesa impetrou Habeas Corpus para sustentar que o juiz da execução penal não tem competência para autorizar as escutas e que elas representam prova ilegal por violarem as prerrogativas da advocacia relacionadas ao sigilo entre advogado e cliente.
Juiz da execução penal é competente
No entanto, a relatora do recurso, ministra Daniela Teixeira, observou que o Tribunal de Justiça de Goiás identificou motivos suficientes para justificar o monitoramento das conversas entre advogada e preso.
Isso porque ela não possuía vínculo formal com ele, como procuração para atuar em seu nome nos processos. E não foi designada pela família do detento.
As conversas gravadas mostram que a advogada mencionou que “quem a enviou foi o pessoal de fora”, com referências à organização criminosa, e que ela usou códigos e mensagens cifradas.
“A inviolabilidade do sigilo profissional pode ser mitigada em situações excepcionais, como quando há indícios da prática de crimes por parte do advogado”, explicou a ministra Daniela ao citar a jurisprudência do STJ sobre o tema.
Além disso, ela apontou que o juízo da execução penal é competente para iniciar procedimentos de ofício, ou a pedido de autoridades como o MP, sempre que houver interesse na manutenção da segurança e da ordem no estabelecimento prisional.
“No caso em questão, o pedido do Gaeco foi motivado por indícios de que as atividades de um dos presos, líder da organização criminosa, estavam sendo facilitadas pela advogada”, concluiu ela. A votação foi unânime.
Comentários
Geral
Briga generalizada entre menores viraliza nas redes durante festa de Carnaval em Cobija
Confronto ocorreu na Praça do Estudante durante tradicional jogo com balões e água; vídeos mostram momento de descontrole

O vídeo, no entanto, continua a viralizar, gerando debates sobre a segurança durante as festas de Carnaval e a necessidade de maior supervisão em eventos públicos que envolvem jovens. Foto: captada
Um vídeo que circula nas redes sociais mostra uma briga descontrolada entre menores de idade durante as comemorações de Carnaval na Praça do Estudante, em Cobija, Bolívia, nesta segunda-feira. O confronto aconteceu enquanto os jovens participavam de um jogo tradicional boliviano que envolve balões e água, comum durante a festividade.
Nas imagens, é possível ver o momento em que a briga se inicia, com empurrões, socos e correria, deixando os espectadores em choque. Apesar da natureza lúdica da atividade, a situação rapidamente escalou para a violência, chamando a atenção de moradores e autoridades locais.
Até o momento, não há informações sobre feridos ou intervenção policial no local. O vídeo, no entanto, continua a viralizar, gerando debates sobre a segurança durante as festas de Carnaval e a necessidade de maior supervisão em eventos públicos que envolvem jovens. As celebrações, que costumam ser marcadas por alegria e diversão, foram manchadas pelo episódio de descontrole.
Você precisa fazer login para comentar.