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Arrascaeta matou o sonho do São Paulo. O excelente Flamengo, de Dorival, está na final da Copa do Brasil

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Arrascaeta comemora com Gabigol. Uruguaio destruiu o sistema defensivo do São Paulo
Marcelo Cortes/Flamengo

O São Paulo lutou, teve coragem.

Enfrentou de igual para igual o Flamengo, em pleno Maracanã lotado.

Rogério Ceni, que já treinou o Rubro-negro, queria surpreender, tirar a confiança do melhor elenco do país. E tentar uma virada histórica, reverter a derrota por 3 a 1 no Morumbi, na primeira partida da semifinal da Copa do Brasil.

Mas o Flamengo tinha Arrascaeta. O uruguaio fez uma partida excepcional. De nada adiantou Ceni colocar Rodrigo Nestor para acompanhar o meia.

Talentoso, em excepcional forma física, ele pôde colocar toda sua técnica e visão diferenciada em ação. Além de construir ótimas jogadas para Gabigol, Pedro e Everton Ribeiro, o uruguaio também mostrou seu sangue gelado.

Aos 35 minutos do primeiro tempo, David Luiz descobriu Everton Ribeiro entre as linhas defensivas do São Paulo. O meia deu um passe excepcional para Arrascaeta. Jandrei, desesperado, saiu para tentar “abafar” o flamenguista. Mas, em um toque leve, sensacional, apenas deslocou o goleiro.

Flamengo 1 a 0.

A briga pela vaga na final da Copa do Brasil estava decidida. Jamais o atual São Paulo conseguiria vencer o Rubro-negro por 4 a 1.

O excelente Flamengo de Dorival Júnior estará na decisão.

E como favorito.

Contra Corinthians ou Fluminense, dias 12 e 19 de outubro.

O clube carioca tentará o tetracampeonato da competição.

O São Paulo jamais venceu a Copa do Brasil.

A diferença técnica entre os dois elencos era grande demais.

O Flamengo tem uma seleção de grandes jogadores. O São Paulo, não. O talento se impôs no Maracanã, com mais de 62 mil torcedores. Exatamente como havia acontecido no Morumbi.

Não custa lembrar que, há sete dias, o Rubro-negro também assegurava a classificação para a final da Libertadores.

Rogério Ceni tentou explorar os pontos fracos do time de Dorival. As laterais. Com Alisson e Patrick para tentarem, com Igor Vinícius e Reinaldo atormentar Rodinei e Filipe Luís. E ainda adiantou suas linhas, mesmo jogando fora de casa. Com coragem, para tentar tirar a confiança flamenguista, com seu letal toque de bola nas intermediárias.

Deu a falsa impressão de que o São Paulo assustaria, colocaria em risco a classificação do Flamengo. Mas durou apenas 15 minutos. Dorival conseguiu encaixar a marcação. E Arrascaeta passou a “roubar” a cena. Com arrancadas, dribles e movimentação intensa, absurda.

Aos poucos, ele foi desestruturando o sistema defensivo montado por Rogério Ceni. A perseguição individual de Rodrigo Nestor de nada adiantava. Inteligente, o uruguaio se livrava com o apoio dos companheiros.

Pedro, outra vez, fez ótimo jogo. Trabalhando como pivô, abrindo espaço entre a zaga. E ainda buscando tabelas, abrindo espaço pela esquerda. Confiante, driblando, invertendo bolas. Dando enorme trabalho pelo alto. Um finalizador moderno.

Com Dorival Júnior, Gabigol está muito mais solidário e participativo nos jogos. E não economizou energia para atrapalhar a saída de bola são-paulina.

Mas a fase de Everton Ribeiro é preponderante para o sucesso do Flamengo. Com liberdade para atuar na direita, flutuando para o meia, e empolgado com a chance de ir para a Copa, tem ditado o ritmo do time, ao lado de Arrascaeta.

O futebol de Everton Ribeiro é menos vistoso do que o do uruguaio. Mas objetivo, produtivo. Dificultou ao máximo a missão do time paulista. Ele organizava os contragolpes em velocidade.

Do lado do São Paulo, em compensação, o grande definidor Calleri vive fase muito incômoda, com jejum que tem mexido com seu emocional. Trazendo afobação para as finalizações, as tabelas. Outra vez, no jogo desta quarta, ele mostrou o quanto está tenso. E acabou acumulando a oitava partida sem ter o prazer de colocar a bola nas redes adversárias.

Luciano tem sido prejudicado com o lado psicológico do argentino. Ainda mais diante de uma defesa com jogadores experientes como David Luiz e Filipe Luis. A afobação é inimiga diante da vivência.

A surpresa boa foi a atuação segura de Jandrei. No gol de Arrascaeta, ele não poderia fazer nada. E ainda teve direito a uma defesa cinematográfica, quando Gabigol o conseguiu encobrir. Como um ótimo líbero de vôlei, o goleiro conseguiu virar o corpo e defender a bola com um soco para o alto.

O jogo foi muito movimentado. Com o São Paulo atuando como franco-atirador. Com o sonho de conseguir o primeiro gol e enervar o Flamengo. Fazer com que os mais de 62 mil torcedores passassem a pressionar, atrapalhar o time de Dorival Júnior.

Vã esperança.

Porque o Flamengo, aos poucos, ficou com o controle do jogo. Acabou com o espasmo de euforia são-paulino. Com trocas de passes, técnica superior e atitude, a equipe carioca passou a ter o domínio do jogo.

E aos 35 minutos, o lance fundamental do jogo.

David Luiz, de cabeça erguida, deu excelente passe para Everton Ribeiro. Dele, o toque saiu magistral para a entrada de Arrascaeta, em velocidade. O uruguaio foi cruel, deslocando Jandrei.

Gol do Flamengo.

A partir daí, todos os jogadores em campo sabiam quem era o finalista da Copa do Brasil.

Oa dois times seguiram lutando, porém cientes de que o São Paulo não venceria o Flamengo por três gols de diferença.

Não conseguiria nem empatar.

O Flamengo foi firme, Dorival Júnior sabia o quanto a diretoria do Flamengo queria estar na final da Copa do Brasil. O vice-campeonato já vale R$ 25 milhões. O título, R$ 60 milhões.

O gol trouxe de vez a confiança que Ceni queria evitar que os rivais adquirissem no jogo. A troca de passes, as investidas foram cada vez mais conscientes. O Flamengo criou chances para ampliar. Principalmente quando a bola chegava a Arrascaeta. Mas o time pecou nas finalizações.

O São Paulo em um ataque inesperado conseguiu acertar a trave de Santos, em chute de Luciano, aos 5 minutos. Mas foi só.

O Flamengo conseguiu não só segurar a vantagem.

Como lutou até o final da partida para fazer mais gols.

A justiça foi feita no Maracanã.

O melhor time da Copa do Brasil está final…

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No Café com Notícias, vice-governadora Mailza destaca prioridades do governo e compromisso com a área social

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Washington abriu a entrevista destacando a sintonia entre vice e governador, ressaltando que essa parceria tem sido fundamental para o andamento de políticas públicas no estado

Vice-governadora participou de entrevista no programa Café com Notícias, de Washington Aquino. Foto: Ingrid Kelly/Secom

A vice-governadora e secretária de Assistência Social e Direitos Humanos, Mailza Assis, participou nesta terça-feira, 23, de uma entrevista ao vivo no programa Café com Notícias, da TV5, conduzido pelo jornalista Washington Aquino. Durante a conversa, Mailza falou sobre os avanços do governo, a relação com o governador Gladson Camelí, as ações sociais que marcam sua gestão e os desafios estruturantes do Acre, incluindo as rodovias estaduais e a BR-364.

Washington abriu a entrevista destacando a sintonia entre vice e governador, ressaltando que essa parceria tem sido fundamental para o andamento de políticas públicas no estado. Em resposta, Mailza lembrou sua trajetória ao lado de Gladson, que começou em 2014, quando foi suplente na chapa ao Senado.

“Eu e o Gladson temos uma história que começou lá atrás. Pretendo dar continuidade ao que de bom está sendo feito”, afirmou.

Mailza ressaltou que sua experiência na vida pública, como senadora, vice-governadora e gestora da assistência social, fortalece seu compromisso diário com o Acre. “A experiência nos prepara. Aprendi muito observando, trabalhando e vivendo os desafios do dia a dia. É aprendizado contínuo”, destacou.

Prioridade na área social

Mailza reforçou que a área social é o coração de sua atuação e um valor pessoal que leva para a gestão.

“Não tem como pensar o Acre sem olhar para as pessoas. Nosso lema é trabalhar para cuidar das pessoas. Quando você coloca as pessoas em primeiro lugar, todas as áreas são fortalecidas, saúde, educação, segurança, infraestrutura. Tudo converge para a dignidade e o bem-estar”, explicou.

Mailza falou sobre os avanços do governo, prioridade na área social e obras estruturantes. Foto: Ingrid Kelly/Secom

A vice-governadora também detalhou o impacto do programa Juntos Pelo Acre, que já percorreu todos os 22 municípios, áreas rurais e aldeias, oferecendo serviços públicos em um único espaço.

“É eficiência, economia e cuidado. A pessoa resolve tudo em um só lugar, com acolhimento e agilidade”, disse.

Sobre o Guarda-Roupa Social, ação integrada ao Juntos Pelo Acre, Mailza lembrou a parceria inédita com a Receita Federal. “Roupas apreendidas eram destruídas. Levamos a proposta de transformar isso em dignidade para as pessoas. Hoje, já alcançamos mais de 90 mil pessoas, com peças novas que mudam autoestima e histórias”, avaliou.

Infraestrutura e desafios da BR-364

Ao tratar das obras estruturantes, Mailza reconheceu que os desafios são grandes, mas reforçou que o governo tem avançado em rodovias, acessos e mobilidade. Citou como exemplo a entrega da Ponte da Sibéria, em Xapuri, aguardada há quase quatro décadas.

“É uma obra histórica, que transformou a vida de quem vive e produz naquela região. As nossas ACs também estão sendo recuperadas e melhoradas”, afirmou.

Sobre a BR-364, ela reforçou que a solução depende diretamente de investimentos federais. “A BR-364 é essencial e todos os anos enfrenta problemas. O Dnit é responsável pela rodovia, e precisamos de apoio do governo federal para garantir obras duradouras, novas tecnologias de pavimento e manutenção adequada. Não podemos e não vamos parar”, ressaltou.

Programa Café com Notícias é conduzido pelo jornalista Washington Aquino. Foto: Ingrid Kelly/Secom

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Acre fica em 7º no país em crescimento da força de trabalho, aponta ranking nacional

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Acre é 7º lugar em ranking nacional de crescimento da força de trabalho, com Norte dominando as primeiras posições e Rio Grande do Sul na última

Especialistas destacam que investir em educação, capacitação e geração de empregos é fundamental para transformar o potencial demográfico em desenvolvimento econômico sustentável, sobretudo nos estados que lideram o ranking. Art

O Acre ocupa a 7ª posição em um ranking nacional de crescimento da força de trabalho com carteira assinada, segundo dados consolidados pelo Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged). A Região Norte dominou as primeiras colocações, enquanto o Rio Grande do Sul apareceu na última posição da lista, que mede a variação percentual de vínculos formais entre períodos comparados.

Os estados do Norte lideram o ranking devido ao crescimento de setores como serviços, construção civil e agropecuária, além de políticas de incentivo à formalização. O Acre vem registrando expansão moderada no emprego formal, puxada especialmente por contratações no setor público, comércio e atividades ligadas à infraestrutura.

Na outra ponta, o Rio Grande do Sul enfrenta dificuldades setoriais e uma retração mais acentuada na indústria, o que explica sua colocação. Os números reforçam as desigualdades regionais na geração de empregos formais no país, com o Norte e Centro-Oeste em ritmo mais acelerado e o Sul e Sudeste com desempenho mais modesto.

O ranking considera dados mensais ou acumulados do Caged e serve como termômetro da dinâmica econômica estadual. Apesar da boa colocação, especialistas alertam que o Acre ainda precisa ampliar a diversificação econômica para sustentar o crescimento do emprego formal no médio e longo prazos.

De acordo com o Ranking dos Estados com Maior Crescimento Potencial da Força de Trabalho, o Acre ocupa a 7ª posição no cenário nacional, destacando-se no contexto da Região Norte. Foto: captada 

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Professor sobe fratura na perna após colisão entre moto e caminhonete em Sena Madureira

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Fábio ficou preso em bueiro após batida; condição de saúde não foi divulgada. Veículo pertence a Dauro, segundo informações preliminares

Com o impacto, o professor ficou preso em um bueiro, sofrendo uma fratura na perna. A situação exigiu cuidado durante o resgate, devido à posição em que a vítima ficou após o acidente. Foto: captada 

Um acidente entre uma caminhonete branca e uma motocicleta deixou o professor Fábio com uma fratura na perna na tarde desta terça-feira (23), em Sena Madureira, interior do Acre. A vítima ficou presa em um bueiro após a colisão e precisou ser resgatada com cuidado pela equipe de socorro.

De acordo com informações iniciais, a caminhonete pertence a Dauro – ainda não identificado oficialmente – e o professor estava na moto no momento do acidente. Com o impacto, ele caiu e ficou preso na estrutura do bueiro, sofrendo a fratura.

A caminhonete branca pertence a Dauro e a vítima do acidente foi identificada como o professor Fábio, que estava na motocicleta no momento da colisão. Foto: captada 

Após o resgate, Fábio recebeu atendimento pré-hospitalar e foi encaminhado para avaliação médica. O estado de saúde dele não foi divulgado. A Polícia Militar isolou o local para perícia, mas as causas do acidente ainda não foram detalhadas.

Após ser retirado do local, o professor recebeu atendimento e foi encaminhado para avaliação médica. As circunstâncias do acidente não foram detalhadas até o momento. Foto: captada 

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