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Após três meses de paralisação, escolas de todo o país vivem incerteza sobre volta às aulas

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Desde março paradas por conta da pandemia do novo coronavírus, as escolas da rede pública e privada seguem sem certeza de quando poderão retomar o calendário escolar. Mesmo nos estados em que os governos esboçam uma volta às aulas a partir de julho ou agosto, o retorno continua dependendo da evolução da Covid-19 em cada localidade.

É o caso, por exemplo, do Rio Grande do Sul. O governador do estado, Eduardo Leite, projeta que as aulas presenciais possam voltar gradualmente a partir de 1º de julho. No entanto, o prazo pode ser adiado outra vez em caso de um agravamento da contaminação no estado. Outras unidades da federação, como Goiás, Santa Catarina e Minas Gerais programam o retorno das aulas presenciais para agosto, mas nada oficial.

Em outros locais, como o Paraná, não há sequer uma previsão de retorno. Pela lei, a competência para gerenciar o calendário escolar é de cada Conselho Estadual e Municipal de Educação, tanto para a Educação Básica, quanto para o ensino superior.

Na tentativa de orientar estados e municípios a organizarem seus calendários durante a pandemia, o Ministério da Educação (MEC) homologou uma série de diretrizes aprovadas pelo Conselho Nacional de Educação (CNE).

Alternativas

Uma das soluções propostas pelo MEC é a de que os sistemas de ensino usem atividades não presenciais para o cumprimento da carga horária mínima. Dessa forma, os estudantes teriam que repor menos horas quando as aulas voltarem de modo presencial. O órgão autoriza, também, que as instituições usem o recesso escolar do meio do ano, os sábados e até mesmo reprogramem as férias do fim do ano para minimizar o já impactado cronograma.

Para Gustavo Fagundes, especialista em Direito Educacional, as orientações são positivas, uma vez que o momento impõe obstáculos inéditos para os sistemas de ensino. “Não haveria como se exigir uma solução absolutamente dentro da normalidade. É uma crise pela qual nós não passamos em tempos recentes”, avalia.

Pela Lei de Diretrizes e Bases da Educação (LDB), as escolas de educação básica e do ensino superior têm de cumprir 200 dias letivos e 800 horas. No entanto, uma Medida Provisória (MP) aprovada pelo Congresso Nacional flexibilizou a norma. As escolas que estão com as aulas suspensas poderão distribuir as horas perdidas em um período menor, por exemplo.

Na mesma linha, o MEC também permitiu que as escolas recuperem o tempo perdido ao aumentar o número de horas de aula por dia ou utilizando o turno contrário.

Fagundes acredita que as instituições de ensino, respeitadas as decisões dos conselhos estaduais e municipais, vão ter grau de autonomia para adaptar o calendário à sua realidade. Ele destaca que é provável que as escolas públicas adotem um calendário “mais uniforme”, enquanto as escolas particulares devem ter mais variação.

Atenção à desigualdade

Uma das grandes preocupações de especialistas em educação é de que enquanto as aulas presenciais não retornem, estudantes mais pobres fiquem para trás quando adotados modelos exclusivamente baseados em atividades à distância.

O parecer do CNE e homologado pelo MEC pede que as instituições adotem propostas que não excluam os alunos do processo de aprendizagem, observando se, por exemplo, um modelo com o uso de um tipo específico de tecnologia será acessível para os estudantes daquela localidade.

Para Catarina de Almeida Santos, professora da UnB e coordenadora do comitê do Distrito Federal da Campanha Nacional pelo Direito à Educação, o ideal seria limitar o ensino não presencial. “Temos experiência nos estados que resolveram retomar as atividades remotas, um enorme processo de exclusão. Tem sistemas em que mais de 50% dos alunos estão ficando pra trás”, alega.

Panorama

Em São Paulo, estado com mais casos da Covid-19 no país, o governo prometeu anunciar um calendário escolar na próxima quarta-feira (24). O Rio de Janeiro, segundo em ocorrências, não tem previsão de volta. Estado nordestino mais afetado pela pandemia, o Ceará pode se tornar um dos locais a retornarem com as aulas mais cedo: 24 de julho é a projeção do governador Camilo Santana.

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Iapen confirma que sete presos fugiram na noite deste sábado da FOC

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Foto: Whidy Melo

O Instituto de Administração Penitenciária do Acre (Iapen) se pronunciou oficialmente na noite deste sábado, 19, sobre a fuga de sete detentos do Complexo Penitenciário de Rio Branco.

Em nota pública, o órgão confirmou a evasão e informou que as identidades dos presos estão sendo levantadas.

O presidente do Iapen, Marcos Frank Costa, afirmou que todos os esforços das forças de segurança estão sendo concentrados na tentativa de recaptura dos foragidos. A fuga ocorreu durante a noite, mas ainda não foram divulgados detalhes sobre como os detentos conseguiram escapar da unidade prisional.

 

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Seis detentos fogem do Complexo Penitenciário de Rio Branco; três foram recapturados dentro da unidade

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Fuga ocorreu na noite de sábado (19) e envolveu nove presos do pavilhão E; é a segunda evasão em menos de dois meses no presídio.

Presídio Francisco de Oliveira Conde – Foto: Reprodução

Seis detentos conseguiram escapar do Complexo Penitenciário de Rio Branco na noite deste sábado (19), em uma ação que envolveu ao todo nove presos do pavilhão E. Três dos internos foram recapturados ainda dentro da unidade prisional no momento da tentativa de fuga.

Segundo informações preliminares, o plano foi descoberto por volta das 18h, quando os detentos já pulavam o muro do presídio. A rápida atuação dos policiais penais evitou uma fuga maior. Nenhum agente ficou ferido durante a ocorrência.

Esta é a segunda fuga registrada no Complexo Penitenciário em menos de dois meses. Em junho, nove detentos escaparam da mesma unidade e, até o momento, permanecem foragidos.

Equipes de segurança seguem em diligência na tentativa de localizar os fugitivos. A Secretaria de Estado de Justiça e Segurança Pública deve divulgar mais informações nas próximas horas.

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Polícia Militar apreende moto roubada durante fiscalização na Estrada da Sobral, em Rio Branco

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Condutor foi encaminhado à delegacia após militares constatarem que veículo apresentava placa adulterada e restrição por roubo e furto.

Durante uma fiscalização de trânsito realizada neste sábado (19), militares do 1º Batalhão da Polícia Militar apreenderam uma motocicleta com restrição de roubo e furto na Estrada da Sobral, região do bairro Aeroporto Velho, em Rio Branco.

A abordagem ocorreu após os policiais identificarem que a placa do veículo não correspondia ao número do chassi, levantando a suspeita de adulteração. Após consulta aos sistemas de segurança, foi confirmada a restrição por roubo e furto.

O condutor e a motocicleta foram encaminhados à Delegacia de Flagrantes para os procedimentos legais. No local, o homem afirmou que teria comprado o veículo de um terceiro, sem saber da origem ilícita.

A Polícia Civil dará continuidade à investigação para identificar o vendedor e apurar se há envolvimento com receptação ou clonagem de veículos.

Com informações da PMAC

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