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Órgãos ambientais notificam 81 ocupantes irregulares em florestas e valor total de multas ultrapassa R$ 500 mil
Os relatórios estão sendo analisados pelo Comitê de Ações Integradas de Meio Ambiente, presidido pela Sema e formado por mais de 10 instituições do Governo.

Katiúscia Miranda, da Agência de Notícias do Acre
As missões integradas continuam acontecendo em todo o estado, fiscalizando e punindo crimes ambientais, além de sensibilizar a população sobre os riscos das queimadas. Nas operações realizadas nas florestas estaduais do Rio Gregório e Afluente, 81 pessoas foram notificadas por ocupações irregulares e o valor total das multas aplicadas ultrapassa R$ 550 mil.
Equipes da Secretaria de Estado de Meio Ambiente (Sema), Instituto de Meio Ambiente do Acre (Imac) e Batalhão de Policiamento Ambiental (BPA) da Polícia Militar do Acre (PMAC) estão atuando em todas as florestas e também no Parque Estadual Chandless.
Mesmo com a situação de pandemia, o Governo do Estado continua com as missões e para resguardar os profissionais e técnicos, além das comunidades que residem nas florestas, todos os envolvidos realizam testes de Covid-19.
As atividades de fiscalização e repressão contra crimes ambientais nas Unidades de Conservação estaduais no Acre estão sendo realizadas pelo governo com recursos do Programa de Saneamento Ambiental e Inclusão Socioeconômica do Acre (Proser /BIRD), do Programa de Desenvolvimento Sustentável do Estado do Acre (PDSA II/BID) e do Programa REM Fase II – Reino Unido (BEIS) e Cooperação Financeira Alemã (KfW).
No Chandless, a missão conta ainda com apoio do Programa Áreas Protegidas da Amazônia, do Fundo Brasileiro para a Biodiversidade (ARPA/Funbio).
Missão CFERG
Na Floresta Estadual do Rio Gregório, localizada dentro do Complexo de Florestas Estaduais do Rio Gregório (CFERG), município de Tarauacá, a missão foi realizada entre 8 e 16 de junho. Foram vistoriadas 22 áreas com ocupantes irregulares, identificados ilícitos ambientais, com multas aplicadas por desmate em Área de Preservação Permanente (APP) e outros crimes ambientais. O valor total das multas soma R$ 31 mil.
O CFERG é formado ainda por mais duas florestas estaduais, a do Mogno e do Liberdade. As florestas foram criadas no ano de 2004 para reduzir os impactos ambientais causados pela construção da BR 364.
O gestor do CFERG, Victor Lima, enfatizou que os infratores de ilícitos ambientais podem responder dois processos, um criminal e outro ambiental. “É muito sério o problema e as pessoas precisam saber que não podem comprar, vender, trocar ou fazer qualquer tipo de negociação com terras públicas.
As menores multas aplicadas são de R$ 1,5 mil por cada hectare desmatado, mas pode chegar a R$ 1 milhão”, explicou o técnico da Sema.
O gestor lembrou ainda que na Floresta Estadual do Rio Gregório será desenvolvido o processo de concessão florestal, que possibilitará uma gestão eficiente dos ativos ambientes, bem como de uma melhoria dos indicadores ambientais, sociais e econômicos para a comunidade.
Missão no Afluente
Somente este ano foram realizadas duas grandes missões na Floresta do Afluente, localizada entre os municípios de Manoel Urbano e Feijó. A primeira aconteceu em maio, articulada pela Sema, com apoio da Operação Verde Brasil 2, que envolveu o Exército Brasileiro, o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) e a Polícia Federal. A segunda operação aconteceu neste mês de junho, com equipes da Sema, Imac e Polícia Militar, por meio do BPA.
De acordo com os gestores das florestas, a invasão de terras públicas, especificamente em Unidades de Conservação, é o crime ambiental mais frequente autuado pelas equipes em campo. Na primeira missão foram notificadas 12 pessoas e a soma das multas aplicadas foi de aproximadamente R$ 528 mil. Na missão do mês de junho, 21 pessoas foram notificadas e devem deixar a ocupação irregular até o mês de agosto.
Essa é a segunda grande missão realizada este ano e para ter acesso aos locais, os militares, fiscais e o gestor da floresta utilizam quadriciclos e muitas vezes precisam ir caminhando. “Buscamos dar o nosso melhor na missão e principalmente orientar a comunidade sobre os riscos do crime de compra e venda ilegal de terrenos dentro da unidade”, destacou o gestor Jurandir Pinheiro.
Os relatórios estão sendo analisados pelo Comitê de Ações Integradas de Meio Ambiente, presidido pela Sema e formado por mais de 10 instituições do Governo.
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Jovem de 27 anos morre no Pronto-Socorro de Rio Branco após complicações por infecção pulmonar
Ana Maria Silva, de Sena Madureira, estava internada há uma semana e chegou a ser entubada, mas não resistiu
A jovem Ana Maria Silva, de 27 anos, natural de Sena Madureira, faleceu no sábado (15), no Pronto-Socorro de Rio Branco, após lutar contra uma infecção pulmonar causada por uma bactéria. Ela estava internada há pouco mais de uma semana e chegou a ser entubada na UTI, mas, apesar dos esforços da equipe médica, não resistiu às complicações.
O caso chama atenção para a gravidade de infecções bacterianas e a importância de cuidados médicos imediatos. A morte de Ana Maria deixou familiares e amigos em luto, enquanto aguardam mais informações sobre o quadro clínico que levou ao óbito.
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Delegados da Polícia Civil do Acre ministram disciplinas na 100ª edição do INC da Força Nacional
os delegados foram homenageados pelos participantes do curso, que reconheceram a contribuição dos profissionais da PCAC para a formação dos integrantes da Força Nacional

Delegados da PCAC compartilham conhecimento na 100ª edição do INC da Força Nacional. Foto: cedida.
A Polícia Civil do Acre (PCAC) teve uma participação de destaque na 100ª edição do Curso de Instrução de Nivelamento de Conhecimento (INC) da Força Nacional de Segurança Pública. Os delegados Marcílio Laurentino, Heverton Carvalho e o agente de polícia Elivalter Souza, que atuam em Cruzeiro do Sul, ministraram aulas no último sábado, 15, compartilhando conhecimento com os participantes da formação.
Entre as disciplinas ministradas pela PCAC estiveram investigação de crimes, homicídios, feminicídios, prisão em flagrante e abuso de autoridade, temas fundamentais para a atuação policial.
O delegado-geral da Polícia Civil do Acre, Dr. Henrique Maciel, destacou a importância do evento e a representatividade da PCAC em um momento histórico para as forças de segurança do Brasil.
“A realização da 100ª edição do INC no Acre é um marco para a segurança pública estadual e nacional. A presença da Polícia Civil do Acre como instrutora desse curso evidencia a excelência dos nossos profissionais e a capacidade de contribuir para o aprimoramento da segurança pública no país”, salientou.
O delegado Marcílio Laurentino, um dos instrutores do curso, ressaltou a relevância da troca de experiências no fortalecimento da atuação policial. “É uma honra compartilhar conhecimento com agentes de segurança de diversas partes do Brasil. A capacitação contínua é essencial para que possamos enfrentar os desafios da criminalidade com eficiência e técnica, sempre respeitando os princípios legais e os direitos fundamentais”, frisou.

Delegados do Acre ministram aulas para agentes da Força Nacional. Foto: cedida.
Já o delegado Heverton Carvalho enfatizou o impacto do curso na qualificação dos profissionais da segurança pública. “O INC é uma ferramenta fundamental para nivelar e padronizar procedimentos operacionais em todo o país. A Polícia Civil do Acre se sente privilegiada em contribuir com esse processo, trazendo experiências reais e técnicas que fazem a diferença na prática investigativa e no combate ao crime”, enalteceu.
Após a ministração das aulas, os delegados foram homenageados pelos participantes do curso, que reconheceram a contribuição dos profissionais da PCAC para a formação dos integrantes da Força Nacional.
O curso de Instrução de Nivelamento de Conhecimento conta com uma programação robusta, abordando direitos humanos, técnicas de abordagem policial e veicular, controle de distúrbios civis, patrulhamento, manejo de armamentos e equipamentos e Teste de Aptidão Física (TAF).
O encerramento do curso está marcado para o dia 27 de fevereiro, com a presença do ministro da Justiça e Segurança Pública, Ricardo Lewandowski.

Delegados da PCAC são homenageados por sua contribuição na formação da Força Nacional. Fotos: cedidas.
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Polícia Civil do Acre alerta população sobre golpes aplicados por estelionatários
A Polícia Civil do Acre (PCAC) alerta a população sobre a crescente ocorrência de golpes aplicados por estelionatários em todo o estado. Criminosos têm se aproveitado da tecnologia e do acesso a informações pessoais para enganar vítimas e obter ganhos ilícitos.
Entre os golpes mais recorrentes, está o “Golpe da Facção”, no qual os criminosos entram em contato com a vítima, se identificam como membros de uma organização criminosa e, utilizando informações obtidas em redes sociais, fazem ameaças de agressão ou morte para extorquir dinheiro.
Outro golpe comum é a fraude na venda de veículos e objetos diversos. Nessa modalidade, o golpista age como intermediário entre comprador e vendedor, criando uma falsa negociação e impedindo que as partes se comuniquem diretamente. Dessa forma, ele recebe o pagamento sem entregar o produto negociado.
Além disso, o “Golpe do Falso Sequestro” também continua sendo aplicado. Nele, o criminoso telefona para a vítima fingindo ser um parente ou amigo sequestrado, exigindo resgate imediato para sua suposta libertação.
Os criminosos estão sempre buscando novas maneiras de enganar as pessoas e, recentemente, um novo golpe tem sido identificado no estado: o “Golpe do Advogado”. Nesse caso, os estelionatários acessam processos judiciais públicos e identificam vítimas que têm valores a receber. Fingindo ser advogados de um escritório fictício, eles entram em contato exigindo um pagamento via PIX para dar prosseguimento ao suposto recebimento da quantia judicial.
O delegado Karlesso Nespoli, titular da 1ª Regional de Rio Branco, orienta a população sobre como evitar cair nesses golpes.
“Os criminosos utilizam a tecnologia para obter informações pessoais das vítimas e enganá-las com histórias convincentes. Por isso, a principal dica é sempre desconfiar de ligações ou mensagens suspeitas. No caso de ameaças, a orientação é manter a calma e procurar imediatamente a polícia. No golpe da falsa venda, o ideal é verificar a procedência do anúncio e exigir contato direto com o vendedor. Já no golpe do falso sequestro, antes de tomar qualquer atitude, tente entrar em contato com o familiar supostamente sequestrado. Quanto ao golpe do advogado, nunca realize pagamentos antecipados sem antes confirmar a veracidade da informação com o Judiciário ou um advogado de confiança. Em qualquer situação suspeita, a recomendação é registrar um boletim de ocorrência para que a Polícia Civil possa investigar”, destacou.
A Polícia Civil reforça que a conscientização da população é essencial para evitar que novos golpes sejam bem-sucedidos. Qualquer tentativa de fraude deve ser denunciada imediatamente às autoridades.
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