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Após ser preso por abusar de criança de 9 anos, suspeito diz que foi ‘seduzido’ pela vítima em depoimento à polícia
Criança vivia com uma idosa, que não é sua parente e que chamava de avó, o marido dela e outras pessoas na zona rural de Acrelândia. Polícia acredita que pessoas que viviam com a vítima sabiam do crime e não denunciaram.
Por Aline Nascimento, g1 AC

Suspeito foi levado para delegacia de Acrelândia para prestar depoimento após ser preso — Foto: Arquivo/Polícia Civil
Um homem de 41 anos foi preso temporariamente suspeito de abusar sexualmente de uma menina de 9 anos no Ramal Linha Sete, zona rural de Acrelândia, interior do Acre. Durante o depoimento, o suspeito falou para a Polícia Civil que foi ‘seduzido’ pela vítima.
Ele foi levado para um presídio após a prisão, na última quinta-feira (23). A menina foi retirada da casa onde vivia e levada para um abrigo do estado. A polícia desconfia que as pessoas que viviam com a menor tinham conhecimento dos abusos e não denunciaram.
O delegado responsável pelo caso, Dione Lucas, explicou que recebeu uma denúncia anônima relatando que o suspeito abusava da menina. A criança morava com uma idosa, que ela chamava de avó, o suspeito, que é marido da idosa, e outras pessoas. Porém, nenhuma dessas pessoas são parentes da vítima.
“É uma criança que perdeu todos os parentes de sangue e ficou no meio de uma parentela por afinidade. Essa avó não é avó mesmo. O pai dela está preso e a mãe dela é usuária de drogas e vive pela rua. A avó sabia e acobertava. Recebemos uma denúncia em nossos canais de denúncia que a pessoa pode ligar e não se identificar”, complementou.
Logo após saber do crime, uma equipe foi montada e encaminhada até a comunidade para averiguar a situação. A criança tinha comentado com algumas pessoas que era abusada pelo suspeito.
“Ela tinha falado para algumas pessoas. Para ela todo mundo é tio, e comentou com uma ‘tia’ o que tinha acontecido. Uma pessoa também passou no momento em que ele molestava ela”, contou.
Lucas revelou ainda que a idosa que estava com a menina não tem a guarda dela. A mulher, assim como a mãe da menina, também é usuária de drogas. “Ela estava jogada no mundo. A criança foi ouvida pelas policiais e encaminhada para o atendimento especial”, disse.
Depoimento
Ainda durante o depoimento, o delegado falou que o suspeito alegou também que foi ‘estuprado’ pela menina. “Ele falou que a menina pegou a mão dele e colocou no meio das pernas dela. Falou que foi só uma vez, mas ela contou que foram várias vezes, que sofreu isso durante muito tempo. Ela fez exames”, relembrou.
O delegado acrescentou também que vai intimar a idosa e os outros moradores para depor sobre o caso. Ele disse que vai pedir a responsabilização de outras pessoas que tinham conhecimento do crime e não ajudaram a vítima.
“Vou responsabilizar todos eles. Tinham que cuidar da criança, mesmo não sendo parentes. Não é o primeiro caso acontece aqui”, concluiu.
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Justiça do Acre mantém condenação de integrantes da “Tropa do Mantém” por roubo de caminhonetes e sequestro
Sete criminosos foram sentenciados a mais de 120 anos de prisão; quadrilha agia em Rio Branco e tinha conexões com outros estados, incluindo a Bolívia.

Foto: Reprodução/TV 5
A Câmara Criminal do Tribunal de Justiça do Acre (TJ-AC) confirmou a condenação de sete integrantes da quadrilha conhecida como “Tropa do Mantém”, especializada em roubos de caminhonetes na capital Rio Branco e com atuação interestadual. Os criminosos, condenados a mais de 120 anos de prisão, tiveram o recurso de defesa negado por unanimidade.
O caso remonta a 14 de dezembro de 2022, quando a quadrilha invadiu uma residência no bairro Cadeia Velha, rendendo quatro membros de uma família. Além de joias, dinheiro e celulares, os criminosos levaram dois veículos: um HB20 e uma caminhonete Hilux. As vítimas foram mantidas reféns por quase quatro horas em uma área de mata na estrada de Porto Acre, sendo libertadas somente após a Hilux ser levada para a Bolívia.
As investigações, conduzidas pela Delegacia de Combate a Roubos e Extorsões da Polícia Civil, resultaram na prisão e condenação de Juan Carlos Souza da Silva, Kennedy Ronaldo de Souza Moreira, José Paulo Germana Ferreira, Diego Silva Santos da Luz, Marco Nascimento de Freitas, Izaquiel Martins de Souza e Hudson de Belo Braga. Cada um foi sentenciado a 16 anos e 26 dias de prisão.
A defesa dos réus tentou reverter a decisão, alegando falta de provas, mas o recurso foi rejeitado. O desembargador Elcio Mendes, relator do processo, afirmou que as evidências apresentadas confirmam a participação dos acusados nos crimes, não havendo motivos para anular a sentença.
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Adolescente de 16 anos é morto na frente da namorada no bairro Taquari

Foto: Davi Sahid/ ac24horas
José Ribeiro da Silva, de 16 anos, foi agredido e morto com um golpe de faca em via pública na noite desta segunda-feira (3), na Rua do Passeio, no bairro Taquari, no Segundo Distrito de Rio Branco.
Segundo informações da Polícia, José estava com sua namorada, identificada como Juliane, em frente a uma residência quando dois criminosos não identificados se aproximaram em uma motocicleta, pararam e começaram a agredi-lo com golpes de capacete. Em seguida, um dos agressores, insatisfeito, sacou uma faca e desferiu um golpe na lateral esquerda do abdômen da vítima. Após a ação, os criminosos fugiram.
O Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU) foi acionado, e tanto uma ambulância básica quanto uma de suporte avançado foram enviadas ao local. José recebeu os primeiros atendimentos, mas não resistiu ao ferimento e morreu dentro da viatura do SAMU.
O corpo de Ribeiro foi levado pela própria ambulância do SAMU ao Instituto Médico Legal (IML) para os exames cadavericos.
A área foi isolada por Policiais Militares do 2° Batalhão para a realização da perícia criminal. Em seguida, os Policiais colheram informações e realizaram patrulhamento na região em busca dos criminosos, mas eles não foram encontrados.
O caso segue sob investigação dos Agentes de Polícia Civil da Equipe de Pronto Emprego (EPE) e, posteriormente, ficará sob a responsabilidade da Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP).
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Chacina em Porto Velho: Seis pessoas assassinadas em assentamento
Na tarde desta segunda-feira (3), a Polícia Militar classificou a chacina ocorrida no assentamento Tiago Campim dos Santos, na zona rural de Porto Velho, como uma ação coordenada e premeditada. Os corpos de seis pessoas foram encontrados, todos com múltiplos ferimentos; cinco deles pertenciam à mesma família, enquanto uma vítima ainda não foi identificada. Entre os mortos estão Patrícia Krostrycki, sua filha Lorraine Krostrycki da Silva, o genro Rafael Garcia de Oliveira, além dos irmãos Thiago e Luan Krostrycki.
Ao chegarem ao local, os policiais relataram que a região é marcada pela presença de movimentos sociais, como a Liga dos Camponeses Pobres (LCP) e os Sem Terra, e possui um histórico de crimes violentos. As características das lesões nos corpos e a forma como foram dispostos indicam a atuação de um grupo organizado.
No local, foram encontradas duas motocicletas abandonadas, que podem estar relacionadas aos autores do crime. A Polícia Civil já iniciou investigações, coletando depoimentos de moradores e analisando câmeras de segurança para elucidar o caso. A comunidade vive um clima de medo e insegurança, pedindo justiça e medidas que garantam a proteção dos assentados. Organizações de direitos humanos também expressam preocupação com a crescente violência na região.
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