Acre
Antonia Sales afirma que oposição não é medíocre, burra e nem mesquinha
A deputada Antonia Sales (PMDB) disse que ia fazer pronunciamento nesta terça-feira, 2, sobre viagem de nove dias percorrendo rios e igarapés do Vale do Juruá, mas decidiu mudar o tema depois de ouvir pronunciamento do líder do governo, deputado Astério Moreira (PEN). Segundo ela, o deputado generalizou ao dizer que a bancada de oposição faz uma política medíocre, burra e mesquinha.
“O deputado se contradiz quando afirma que não há democracia sem oposição, que respeita a oposição, mas taxa a sua forma de fazer política”, argumentou. De acordo com ela, o líder do governo ofende quando diz que a oposição faz política da contrariedade, pois ela considera que é da responsabilidade dos deputados legislar e fiscalizar independentemente de ser da situação ou da oposição.
“Esta é a responsabilidade que o povo nos dá com um contrato de quatro anos. Eu sou pequena, mas não sou medíocre e nem burra. Não me ponha estes adjetivos. Vossa Excelência tem que dizer que é o deputado a que se refere, mas não generalize”, disse ela.
Antonia disse que reconhece os avanços dos governos anteriores, desde Nabor Junior, passando por Flaviano Melo, ambos do PMDB, Orleir Cameli e os governos do PT. Mas, segundo ela, quem julga é o povo. “O povo é nosso juiz mais correto, é quem pode reconhecer, nos valorizar, mas não dizer que estamos no paraíso. A oposição pede humildade para que reconheçam que não estamos às mil maravilhas. Vão para os bairros ao redor do centro, para o interior dos rios, onde está tudo abandonado, máquinas entregues com falta de peças; dinheiro propalado que não chega. O que tem aumentado são as doenças”, afirmou.
João Maurício
Foto: J. Simão
Agência Aleac
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Acre
Escola suspende aulas após onça ser vista em ramal na zona rural de Feijó
Secretaria de Educação do Acre decidiu interromper atividades na Escola Antônio Simplício até sexta-feira para garantir a segurança de cerca de 100 alunos e servidores.

Foto: Reprodução
A Secretaria de Estado de Educação e Cultura do Acre (SEE) decidiu suspender temporariamente as aulas na Escola Estadual Antônio Simplício, localizada no Ramal Novo Berlim, zona rural de Feijó, após uma onça ser avistada nas proximidades da unidade de ensino. A medida vale até a próxima sexta-feira (9) e visa garantir a segurança da comunidade escolar.
O episódio ocorreu na manhã de terça-feira (6), quando alunos que seguiam para a escola registraram em vídeo o animal caminhando pelo ramal e atravessando uma ponte. O flagrante rapidamente gerou preocupação entre pais, professores e autoridades locais.
Em nota oficial, o secretário de Educação e Cultura em exercício, Reginaldo Luís Pereira Prates, afirmou que a suspensão das aulas foi necessária. “A suspensão se dá para garantir a integridade de alunos, professores e demais participantes da comunidade escolar após o avistamento de uma onça nas proximidades do ramal de acesso à unidade”, explicou.
A SEE informou ainda que a gestão da escola está em contato com órgãos competentes para que sejam adotadas medidas que possibilitem o afastamento seguro do animal e o retorno das atividades escolares com segurança.
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Acre
Abastecimento de água é suspenso em Assis Brasil após rompimento de rede
O Serviço de Água e Esgoto do Estado do Acre (Saneacre) comunicou a interrupção temporária do abastecimento de água no município de Assis Brasil, em razão do rompimento de uma rede de distribuição localizada na rua João José do Bonfim.
De acordo com o Saneacre, equipes de manutenção já foram acionadas para realizar os reparos necessários.
A previsão é que os serviços sejam concluídos até as 14h desta quarta-feira, 7.
A partir de então, o fornecimento de água será restabelecido gradualmente.
O diretor de operações do Saneacre, Alan Ferraz, informou que a autarquia está empenhada em resolver a situação o mais rápido possível para minimizar os transtornos à população.
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Acre
Mais de R$ 300 milhões serão liberados para início da recuperação da BR-364, anuncia DNIT
Durante audiência na Aleac, superintendente Ricardo afirma que obras começam ainda em maio e garante balanças para controle de peso na rodovia, que sofre com falência estrutural.

Ricardo Araújo é superintendente do DNIT no Acre/Foto: ContilNet
A Assembleia Legislativa do Acre (Aleac) realizou nesta quarta-feira (7) uma audiência pública para debater a crítica situação da BR-364, considerada quase intrafegável em diversos trechos. O evento contou com a presença do superintendente do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT), Ricardo, que anunciou a liberação de mais de R$ 300 milhões nos próximos dias para o início da recuperação da estrada.
Segundo o representante do DNIT, a verba faz parte da primeira etapa de uma série de investimentos voltados para a reconstrução da BR, que liga importantes municípios acreanos. “Essa parcela inicial chega a mais ou menos R$ 300 milhões para começar os trabalhos. Com isso, já vamos iniciar a construção dos macadames, que são parte da reconstrução”, afirmou.
Ricardo também destacou a aquisição de duas balanças para controlar o peso dos veículos que trafegam pela rodovia. “Depois de quatro meses sem balança, conseguimos viabilizar duas para a BR, o que nos permitirá coibir o excesso de carga, um dos principais fatores da deterioração da pista”, explicou.
Em reunião anterior com o Ministério Público, o DNIT já havia informado que os primeiros reparos emergenciais devem começar em até 20 dias. Para setembro, está prevista a licitação dos primeiros 100 quilômetros de reconstrução, no trecho entre Sena Madureira e 20 km após a entrada de Manoel Urbano.
Também está prevista, ainda para este ano, a liberação do segundo lote de obras, que deve cobrir mais 100 quilômetros até o município de Feijó. A meta do DNIT é licitar, em 2026, mais 200 quilômetros de reconstrução, entre Feijó e o Rio Liberdade.
“Estamos tratando de uma rodovia em falência total. Essa reconstrução é essencial para garantir o tráfego e o acesso da população aos municípios. Até dezembro do ano passado, não havia buracos. Mas com o excesso de peso nos veículos e o atraso na liberação do orçamento, a situação se agravou rapidamente”, concluiu o superintendente.
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