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Amigas compram passagens para o CE e após um ano descobrem que bilhetes não existem

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As passagens teriam sido compradas em uma agência de viagens da cidade, pelo valor de R$ 923 cada.

Por Glédisson Albano, do G1 Acre.

Quatro amigas e comerciantes de Cruzeiro do Sul, interior do Acre, foram surpreendidas quando descobriram que a viagem marcada para o próximo dia 16 não vai acontecer. Após, supostamente, comprarem as passagens há um ano, as amigas descobriram que não existem passagens no nome delas.

O grupo iria para Fortaleza, no Ceará, comprar roupas para vender no final do ano em Cruzeiro do Sul. As passagens teriam sido compradas em uma agência de viagens da cidade, pelo valor de R$ 923 cada.

“Ligamos na empresa aérea e o que passaram para gente é que foi feita apenas uma reserva. Pagamos as passagens à vista, em dinheiro para a dona do estabelecimento, que é a Jerusa e ela simplesmente não pagou nossas passagens, que simplesmente não existem no sistema da empresa. Nosso nome não consta em nenhum voo, perdemos as passagens”, lamentou a comerciante Eline Oliveira.

Outra prejudicada foi a também comerciante Maria das Dores. Ela explicou que chegou a conversar com a dona da agência para resolver o problema, mas nada foi feito.

“De início, ela [dona da agência] falou que ia dar um jeito, que ia resolver. A gente deu um prazo até o dia seguinte, e quando chegamos lá ela simplesmente falou que a única solução que tinha para gente era que ia devolver o dinheiro que pagamos um ano atrás e que podíamos procurar a polícia, nossos direitos, que não ia pagar agora”, contou.

Empresária se defende

Sem respostas, o grupo procurou a Polícia Civil em busca dos direitos. Em entrevista à Rede Amazônica Acre, a dona da agência, Jerusa de Paula, disse que não reconhecia a compra das amigas.

Reconheço que foi cliente há muito tempo na agência, veio na minha casa umas duas vezes. Realmente não teve nenhum problema comigo, e não reconheço a compra dessas passagens, não tem nenhum comprovante de pagamento. Não reconheço que recebi esse dinheiro dela”, afirmou.

A empresária disse que vai aguardar ser acionada pela Justiça.

“Mas, na dúvida, como veio na minha casa, mostrou o problema, e falei que mesmo eu não reconhecendo, estaria disposta a pagar o valor que ela gastou, mas não aceita e disse que prefere procurar a Justiça, que acha que vai ganhar mais”, complementou.

O delegado Lindomar Ventura, que investiga o caso, disse que vai investigar para saber se de fato houve a intenção de causar um dano às clientes e se mais pessoas foram prejudicadas.

“Há uma possibilidade de haver um crime, como também uma possibilidade de ter havido ali a impossibilidade honrar e cumprir com o serviço contratado”, finalizou.

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Polícia Federal apreende 613 kg de cocaína em galpão de empresa de fachada em Blumenau

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Droga estava escondida em bunker subterrâneo e seria enviada à Europa; um homem foi preso e investigação aponta ligação com cidadãos britânicos procurados internacionalmente

Cocaína estava armazenada em um bunker de empresa de fachada em Blumenau. Fot: captada 

A Polícia Federal (PF) apreendeu 613 quilos de cocaína durante uma operação de combate ao tráfico internacional de drogas em Blumenau, no Vale do Itajaí (SC). A ação contou com apoio da Polícia Militar de Santa Catarina e resultou na prisão de um homem suspeito de integrar a organização criminosa.

A droga estava escondida em um bunker no subsolo de um galpão pertencente a uma empresa de exportação de ligas metálicas, que funcionava como fachada para o esquema. Segundo as investigações, o local era usado para o preparo e armazenamento da cocaína antes do envio para a Europa.

Durante a operação, a PF também cumpriu um mandado de busca em um endereço residencial em Florianópolis ligado ao suspeito, onde foram apreendidos veículos, embarcações, joias e documentos. O inquérito aponta a existência de uma estrutura criminosa internacional com base em Santa Catarina, que contava com suporte logístico de brasileiros e liderança de cidadãos britânicos com histórico de tráfico na Inglaterra e procurados internacionalmente.

A investigação continua para identificar outros integrantes do esquema, que já tinha rotas estabelecidas para o narcotráfico transatlântico.

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Exame toxicológico para primeira CNH é vetado pelo governo federal

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Medida que exigia resultado negativo para condutores de motos e carros foi rejeitada com argumento de aumento de custos e risco de mais pessoas dirigirem sem habilitação; novas regras do Contran para tirar CNH sem autoescola, no entanto, podem alterar contexto

Na justificativa do veto, o governo argumentou que a exigência aumentaria os custos para tirar a CNH (Carteira Nacional de Habilitação) e poderia influenciar na decisão de mais pessoas dirigirem sem habilitação. Foto: captada 

O governo federal vetou a exigência de exame toxicológico para obter a primeira habilitação nas categorias A (motos) e B (carros de passeio). A medida, que seria incluída no Código de Trânsito Brasileiro, foi rejeitada com a justificativa de que aumentaria os custos para tirar a Carteira Nacional de Habilitação (CNH) e poderia incentivar mais pessoas a dirigirem sem a documentação obrigatória.

O veto, no entanto, pode ter perdido parte de sua sustentação após o Conselho Nacional de Trânsito (Contran) editar resolução que permite a retirada da CNH sem a obrigatoriedade de cursar autoescola, reduzindo significativamente o custo total do processo de habilitação.

Outro ponto do projeto que virou lei, e também relacionado aos exames toxicológicos, permite que clínicas médicas de aptidão física e mental instalem postos de coleta laboratorial em suas dependências — desde que contratem um laboratório credenciado pela Senatran para realizar o exame. O governo também vetou esse artigo, alegando riscos à cadeia de custódia do material, o que poderia comprometer a confiabilidade dos resultados e facilitar a venda casada de serviços(exame físico e toxicológico no mesmo local).

As decisões refletem um debate entre a busca por maior segurança no trânsito — com a triagem de possíveis usuários de substâncias psicoativas — e o impacto financeiro e logístico das novas exigências para os futuros condutores.

Assinatura eletrônica

O terceiro item a ser incluído na lei é o que permite o uso de assinatura eletrônica avançada em contratos de compra e venda de veículos, contanto que a plataforma de assinatura seja homologada pela Senatran ou pelos Detrans, conforme regulamentação do Contran.

A justificativa do governo para vetar o trecho foi que isso permitiria a fragmentação da infraestrutura de provedores de assinatura eletrônica, o que poderia gerar potencial insegurança jurídica diante da disparidade de sua aplicação perante diferentes entes federativos.

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Caixa de som que ficou três meses no mar é achada intacta e funcionando no litoral gaúcho

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Equipamento JBL, resistente à água, foi encontrado na Praia do Hermenegildo após provavelmente cair de um navio a 300 km dali; aparelho ligou normalmente

A caixa de som, projetada para ser resistente à água, sobreviveu à corrosão salina por todo esse período. Ao ser ligada, o equipamento funcionou normalmente. Foto: captada 

Uma caixa de som à prova d’água da marca JBL passou cerca de três meses no mar e foi encontrada intacta e ainda funcionando na Praia do Hermenegildo, no extremo sul do estado. A descoberta foi feita por um morador que passeava de quadriciclo na orla na última segunda-feira (30) e avistou o equipamento entre algas e areia.

Acredita-se que a caixa tenha caído de um container durante um transporte marítimo em agosto, próximo à Praia de São José do Norte, a cerca de 300 quilômetros dali. Apesar do longo período submerso e da exposição à água salgada, que acelera a corrosão, o aparelho resistiu e ligou normalmente quando testado.

O caso chamou atenção pela durabilidade do produto, projetado para ser resistente à água, e pela jornada incomum — percorrer centenas de quilômetros à deriva no oceano e ainda chegar em condições de uso à costa gaúcha. A situação virou uma curiosidade local e um exemplo inusitado de “sobrevivência” tecnológica.

Veja vídeo:

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