Cotidiano
Alysson diz que há uma dificuldade das prefeituras na aquisição de medicamentos para a Covid-19
“A gente tem montado uma estratégia com os municípios e fazer uma compra única de azitromicina, ivermectina e outros medicamentos”

Da redação
O secretário de Estado de Saúde, Alysson Bestene, falou a respeito da falta de medicamentos levantado durante a sessão desta terça-feira (30).
Secretário reconheceu que há uma falta sim dos medicamentos que são disponibilizados na atenção básica. Segundo Alysson, há uma dificuldade em comprar essa medicação. Muitos empresários estão desistindo da dispensa de licitação, por não conseguirem cumprir os prazos.
Alysson Bestene disse que, a partir disso, um consórcio entre as prefeituras e a Sesacre está sendo montado para agilizar a compra de medicamentos como a azitromicina e a ivermectina. O secretário acrescentou, ainda, que a Covid-19, mesmo o paciente fazendo o uso dos medicamentos básicos na fase inicial, isso não impede dele progredir para uma fase mais aguda da doença.
“É uma doença que não tem uma receita de bolo, alguns pacientes mesmo utilizando essa profilaxia medicamentosa, ele acaba evoluindo e evolui de forma muita rápida, depende muito do paciente, dependendo do tipo de paciente ele vai para fase 2A, 2B, vai para fase 3, por mais que ele tenha iniciado essa fase profilática. Mas, é um modelo que a gente vem usando em Rio Branco e Cruzeiro do Sul. Porém, a gente tem, realmente, uma dificuldade de manter o padrão por falta da medicação básica que é difícil a aquisição. A gente tem montado uma estratégia com os municípios e fazer uma compra única de azitromicina, ivermectina e outros medicamentos”, disse Alysson Bestene aos parlamentares presentes na plataforma.
O secretário aproveitou para dizer, também, que o repasse feito aos municípios tem sido feito de forma sistemática. Ele lamentou que os governos anteriores tenham deixado um saldo negativo de R$ 6 milhões. Ou seja, deixaram de repassar às Prefeituras para a aquisição de medicamentos.
“É importância saber um pouco da assistência farmacêutica como ela está interligada. No que diz respeito a alguns medicamentos, são medicamentos que estão no padrão da atenção primária, que diz respeito aos municípios. Desde o governo Gladson nós tivemos a preocupação de manter em dia o repasse da farmácia básica, tendo em vista um saldo devedor de governos passados de R$ 6 milhões. Colocamos isso em dia. Agora, recentemente nós pagamos a farmácia básica para dar o suporte aos municípios”, disse o secretário estadual.
Quanto aos medicamentos de alta complexidade, podemos assim dizer, àqueles utilizados nas unidades de terapia intensiva, Alysson Bestene negou que haja um desabastecimento destes.
“Isso a rede hospitalar tem suprido. Eu recentemente tive visitando algumas unidade do interior e todos eles estavam abastecidos desses medicamentos. A gente tem relatos das nossas unidade hospitalares, que esses medicamentos têm abastecidos”, pontua.
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Portaria regulamenta Programa Integra Acre e define regras para concessão de passagens aéreas
Medida garante mobilidade e acesso à assistência social a populações de municípios de difícil acesso
A Secretaria de Estado de Assistência Social e Direitos Humanos (SEASDH) publicou, nesta terça-feira (23), a Portaria nº 374, que regulamenta o fluxo operacional, os critérios de priorização, os prazos e os procedimentos administrativos do Programa Integra Acre. A medida dá efetividade à Lei nº 4.738, sancionada em 17 de dezembro, e tem como objetivo assegurar o direito à mobilidade e ao acesso à assistência social para populações que vivem em municípios de difícil acesso no estado.
Com a publicação da portaria, o Integra Acre passa a integrar formalmente a política estadual de assistência social, estabelecendo normas para a concessão de passagens aéreas a famílias e indivíduos em situação de vulnerabilidade extrema, risco social ou que necessitem de deslocamento para acessar direitos fundamentais.
A coordenação do programa ficará sob responsabilidade da SEASDH, que deverá identificar e habilitar empresas de transporte aéreo aptas a operar as rotas, elaborar a programação mensal de voos com origem e destino aos municípios atendidos e definir os valores das passagens, conforme os preços de mercado e a disponibilidade orçamentária do Fundo Estadual de Assistência Social (FEAS).
O atendimento poderá ser iniciado diretamente pela Secretaria, em casos de demandas imediatas, emergências sociais ou por encaminhamento de órgãos jurisdicionais, ou pelos Centros de Referência de Assistência Social (CRAS) dos municípios, responsáveis pela identificação da demanda local e envio da documentação necessária.
Para solicitar o benefício, o interessado deverá apresentar documento oficial com foto e CPF, comprovante ou declaração de residência, relatório social emitido por técnico do CRAS (quando a solicitação for municipal), comprovante de inscrição no Cadastro Único (CadÚnico) e termo de responsabilidade devidamente assinado.
A reserva da passagem aérea somente será efetivada após a entrega completa da documentação e a assinatura do termo de ciência das regras do programa. Após a autorização formal da SEASDH, a empresa contratada terá prazo máximo de três dias úteis para realizar a reserva e emitir o bilhete, comunicando a Secretaria para notificação do beneficiário.
As solicitações encaminhadas pelos CRAS deverão ser analisadas em até cinco dias úteis. Na avaliação dos pedidos, terão prioridade crianças, adolescentes e idosos em situação de risco, pessoas com deficiência ou doenças crônicas, indivíduos em processo de reunião familiar, mulheres vítimas de violência doméstica em situação de vulnerabilidade, além de outros casos definidos pela equipe técnica.
A portaria também prevê sanções para casos de não comparecimento ao embarque sem justificativa. O beneficiário que causar o chamado no-show poderá ter a participação no programa suspensa por até 12 meses, além da apuração de eventual prejuízo ao erário. Cancelamentos deverão ser comunicados à SEASDH com antecedência mínima de 72 horas.
O texto estabelece ainda que a SEASDH deverá publicar, semestralmente, relatório consolidado sobre a execução do Programa Integra Acre, permitindo o monitoramento e a fiscalização pelo Conselho Estadual de Assistência Social (CEAS/AC).
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Acre terá mais de R$ 9,7 mil por aluno com recursos do Fundeb em 2026

A Comissão Intergovernamental de Financiamento para a Educação Básica de Qualidade (CIF) publicou, no dia 19 de dezembro de 2025, a Resolução nº 20, que define os indicadores socioeconômicos e de disponibilidade de recursos vinculados à educação que servirão de base para a distribuição dos recursos do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica (Fundeb) no exercício de 2026.
De acordo com o anexo da resolução, o Acre contará com um Valor Anual Total por Aluno (VAAT) de R$ 9.737,07, um dos principais indicadores utilizados para calcular o volume de recursos destinados à educação básica no estado. O montante reflete tanto a capacidade de arrecadação quanto as condições socioeconômicas locais, que influenciam diretamente os critérios de redistribuição do Fundeb.
Além do valor estadual, os dados detalham a distribuição dos recursos por município acreano. A capital, Rio Branco, apresenta um VAAT de R$ 9.798,00, o maior do estado, enquanto municípios do interior registram valores entre R$ 5.797,75, em Rodrigues Alves, e R$ 7.531,63, em Porto Walter. Esses números indicam a variação na disponibilidade de recursos educacionais conforme o perfil socioeconômico e fiscal de cada localidade.
Municípios como Acrelândia (R$ 7.065,37), Cruzeiro do Sul (R$ 6.858,75), Sena Madureira (R$ 7.302,43) e Tarauacá (R$ 7.193,07) também integram a lista, reforçando o impacto direto da resolução no financiamento das redes municipais de ensino. Já localidades com maiores desafios logísticos e sociais, como Jordão (R$ 6.121,38) e Santa Rosa do Purus (R$ 7.339,61), seguem contempladas dentro dos critérios compensatórios previstos no modelo do Fundeb.
Os indicadores definidos pela CIF consideram, além do VAAT, o Índice de Disponibilidade de Recursos Vinculados à Educação e o Indicador de Nível Socioeconômico, que varia entre 0,95 e 1,05. Esses fatores funcionam como ponderadores das matrículas e buscam reduzir desigualdades regionais, assegurando maior equilíbrio na distribuição dos recursos federais.
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CBF divulga detalhes da Copa do Brasil e o Acre terá três equipes na disputa

Foto Jhon Silva: Independência vai entrar na 2ª fase do torneio nacional
A CBF divulgou nesta segunda, 22, os detalhes da montagem da Copa do Brasil de 2026. A competição será a maior da história com 126 equipes.
O torneio terá 34 equipes a mais em relação a 2025 e por isso será disputado em nove fases.
Três equipes
O futebol acreano terá três equipes na disputa, Independência, Galvez e Vasco.
O Tricolor, melhor ranking entre os acreanos classificados, vai entrar na 2ª fase da competição.
Galvez e Vasco disputam a Copa do Brasil a partir da primeira fase e devem jogar em casa o primeiro duelo.
Vai definir
A Copa do Brasil 2026 inicia no dia 18 de fevereiro e deve definir ainda nesta semana a data do sorteio dos confrontos da primeira fase.

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