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Acre se mantém na Bandeira Amarela e governo alerta para reforço dos cuidados sanitários

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Em coletiva de imprensa realizada na tarde desta quarta-feira, 19, o governo do Estado, por meio da Secretaria de Saúde do Acre (Sesacre) e do Comitê de Acompanhamento Especial da Covid-19, anunciou que após nova classificação de risco, todas as regionais de saúde do Acre se mantêm dentro do Nível de Atenção (Bandeira Amarela).

O secretário de Saúde e presidente do comitê, Alysson Bestene, aproveitou para destacar que as médias de internação no sistema de saúde vêm caindo. Hoje, as vagas ocupadas de UTI variam entre 37% e 47%, já os leitos clínicos entre 36% e 45%.

Bandeira Amarela se mantém, mas situação não é confortável ainda Foto: Marcos Vicentti/Secom

Se, no cenário inicial de propagação do novo coronavírus no Acre, com a infraestrutura do sistema público de saúde existente, o risco de colapso era iminente, hoje o Estado tem como resultado dos seus investimentos um avanço promissor de sua estrutura assistencial, totalizando 90 leitos de UTI e 352 leitos clínicos especificamente destinados à Covid-19.

Ainda assim, o nível de notificações da doença não tem apresentado uma redução expressiva, com um aumento preocupante em alguns municípios, o que não garantiu a mudança de bandeira, principalmente na regional do Alto Acre.

“Nós temos exemplos de estados maiores que precisaram retroceder suas faixas de abertura com o início de uma onda mais forte. Precisamos levar em consideração todas as análises e precisamos do trabalho de toda a sociedade para a contenção dessa pandemia. Usem máscaras em todos os ambientes externos, lavem as mãos e sigam os protocolos”, reforçou Bestene.

A coordenadora do Grupo de Apoio ao Pacto Acre sem Covid, Karolina Sabino, revelou ainda que os trabalhos conjuntos das equipes de saúde estadual e municipais se encontram numa etapa de fortalecimento das ações da vigilância sanitária.

“O que de fato nos ajudou a migrar para Bandeira Amarela foi esse investimento do governo do Estado no Acre na ampliação de leitos e compra de equipamentos, reestruturando a rede de saúde para quem precisa de média e alta complexidade. Mas em nenhum momento queremos passar a imagem de que temos a situação controlada. O vírus continua a circular e precisamos implantar e manter os protocolos e medidas sanitárias”, conta a coordenadora.

Atividades comerciais mantém as mesmas orientações

Medidas de rabertura são mantida, mas governo atenta para cumprimento dos cuidados sanitários Foto: Odair Leal/Secom

Na Bandeira Amarela, todas as atividades comerciais devem manter as orientações sanitárias estaduais, os protocolos sanitários municipais e demais limitações impostas pela resolução nº 02, de 3 de julho de 2020, do Comitê de Acompanhamento Especial da Covid-19.

Alguns setores comerciais tiveram a possibilidade de aumentar a capacidade de atendimento em relação ao previsto na fase anterior (Bandeira Laranja), podendo chegar a 60% agora.

Bares, restaurantes, pizzarias, lanchonetes, sorveterias e similares já podem reabrir com capacidade de 50% do número de mesas, além da proibição de música ao vivo; restaurantes self-service deverão ter protocolo e autorização específicos. Teatros, cinemas e apresentações culturais também puderam voltar com capacidade de apenas 30%.

Eventos religiosos em templos ou locais públicos, de qualquer credo ou religião, inclusive reuniões de sociedades ou associações sem fins lucrativos já podem retornar com 30% da capacidade. Por fim, centros de formação e capacitação, estúdios de dança, escolas e estúdios de música, centros de formação de condutores de veículos automotores e similares também podem reabrir nesta capacidade.

Continuam fechados durante a Bandeira Amarela: espaços públicos como parques, quadras poliesportivas, campos de futebol comunitário, espaços destinados para atividades físicas e similares que ocasionam aglomeração de pessoas; academias de ginástica, clubes esportivos e de lazer e similares, além de não ser permitida a realização de eventos, feiras, seminários e congressos.

Vale ressaltar que o enquadramento dos estabelecimentos de ensino educacional regular (escolas de ensino fundamental e médio, universidades e centros universitários) e creches será realizado por meio de resolução específica do Comitê de Acompanhamento Especial da Covid-19.

O Pacto

Pacto Acre Sem Covid preza pela flexibilização com harmonia Foto: Marcos Vicentti/Secom

O Pacto Acre sem Covid é uma ferramenta destinada a viabilizar a harmonia entre o desenvolvimento econômico, o direito de proteção à saúde e os valores sociais do trabalho, tendo por finalidade fundamental a efetiva proteção do direito à vida.

De acordo com o método definido pelo Pacto Acre sem Covid, a classificação em nível de risco é realizada conforme a delimitação territorial das regionais de Saúde do estado, a saber:  Região do Alto Acre (Assis Brasil, Brasileia, Epitaciolândia e Xapuri), Baixo Acre e Purus (Acrelândia, Bujari, Capixaba, Jordão, Manoel Urbano, Plácido de Castro, Porto Acre, Rio Branco, Santa Rosa do Purus, Sena Madureira e Senador Guiomard) e a Região do Juruá e Tarauacá-Envira (Cruzeiro do Sul, Feijó, Mâncio Lima, Marechal Thaumaturgo, Porto Walter, Rodrigues Alves e Tarauacá).

A classificação em níveis de risco (bandeiras), expressa por meio de uma nota geral que varia de 0 a 15, é obtida por meio da mensuração de sete índices, sendo eles: isolamento social; notificações por síndrome gripal; novas internações por Síndrome Respiratória Aguda Grave; novos casos por síndrome gripal Covid-19; novos óbitos por Covid-19;  ocupação de Leitos Clínicos Covid-19 e ocupação de UTIs Covid-19.

Os níveis de classificação de risco foram divididos em Vermelho, Laranja, Amarelo e Verde, respectivamente do mais restritivo para o mais flexível. A cada 14 dias é realizada uma nova avaliação dos indicadores, cabendo às prefeituras realizar a autorização das atividades permitidas no respectivo nível de risco apurado por meio de decreto municipal, bem como a instituição de protocolos sanitários a serem seguidos pelos setores da economia que estejam autorizados a funcionar. Um trabalho que envolve Estado, prefeituras e entidades e conta com o apoio de toda a comunidade.

Para mais informações de protocolos, acesse: http://covid19.ac.gov.br/

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Acampamento Metanoia 2025 promete nova experiência espiritual em Brasiléia

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Evento promovido pela Comunidade Obra de Maria chega à quarta edição com o tema “O Raso Não Me Pertence Mais”

A Comunidade Católica Obra de Maria, reconhecida mundialmente por seu carisma missionário e devoção mariana, realiza entre os dias 24, 25 e 26 de outubro, no Santuário São Francisco de Assis, em Brasiléia (Km 4), mais uma edição do Acampamento Metanoia. O evento, que chega à sua quarta edição em 2025, traz como tema “O Raso Não Me Pertence Mais”, e tem como objetivo proporcionar aos participantes um profundo encontro com Deus, marcado por momentos de oração, louvor e partilha.

Uma comunidade com alcance internacional

Fundada em 1990, a Obra de Maria nasceu após uma experiência espiritual vivida por Gilberto Gomes Barbosa e Maria Salomé, que inspirados pelo Evangelho de João 19:27 – “Filho, eis aí a tua mãe” – decidiram criar uma comunidade de fiéis dedicada à evangelização e ao serviço à Igreja.
Hoje, a comunidade reúne mais de 4,2 mil missionários e voluntários atuando em 38 países e 101 dioceses pelo mundo. Além das atividades religiosas, mantém projetos sociais como creches, escolas, cursos profissionalizantes, acolhimento de dependentes químicos, assistência a refugiados e trabalhos culturais e artísticos.

Metanoia: um movimento de fé que cresce

Criado em 2022, o Acampamento Metanoia nasceu do desejo dos missionários da Obra de Maria em Brasiléia de promover um espaço de conversão e renovação espiritual, especialmente voltado aos jovens. A primeira edição reuniu dezenas de participantes sob o tema “Jovens, se fores aquilo que Deus quer, tocareis fogo no mundo”, gerando grande repercussão na região.

O sucesso da iniciativa levou à segunda edição, em 2023, com o tema “Já começou o tempo da graça do Senhor”, reunindo 130 jovens e consolidando o evento como um marco de fé e avivamento espiritual.
Já em 2024, a terceira edição, intitulada “Santos ou Nada”, ampliou ainda mais o público, alcançando 250 participantes.

Expectativa para 2025

A quarta edição promete repetir o êxito das anteriores, com uma programação intensa de três dias, iniciando às 16h do dia 24 de outubro. As inscrições estão sendo realizadas de forma online, por meio de formulário disponível no Google Forms, com taxas que variam conforme o lote.

O evento reforça a missão da Obra de Maria: evangelizar com alegria e fazer Jesus acontecer no coração das pessoas, fortalecendo a fé e a união entre os fiéis.

👉 Link de inscrição: https://forms.gle/RwV1ZE71qeeNJWeL9

 

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Tadeu Hassem apresenta indicação para criação de “faixa liberada” no Lago do Amor e cobra agilidade na conclusão do PCCR da Saúde

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Durante a sessão desta quarta-feira (8), na Assembleia Legislativa do Acre (Aleac), o deputado Tadeu Hassem (Republicanos) apresentou a indicação nº 727/2025, por meio da qual solicita ao governador Gladson Cameli (Progressistas), e ao Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit) a adoção de providências para a implantação de uma faixa liberada para atividades esportivas e de lazer na BR-364, no trecho conhecido como Lago do Amor, em Rio Branco.

O parlamentar explicou que o espaço, localizado entre o trevo de acesso à Universidade Federal do Acre (Ufac) e a entrada do bairro Ipê, já é utilizado por famílias e esportistas aos finais de semana, mas que o fluxo intenso de veículos no local coloca em risco quem pratica atividades físicas na região.

“Todos conhecem o Lago do Amor, aquele trecho na entrada do condomínio Ipê. É um espaço já consolidado pela população acreana para lazer e esporte, especialmente aos sábados e domingos. Por isso, estamos propondo a criação de uma faixa liberada, que seria fechada ao tráfego de veículos aos domingos, das 14h às 18h, para garantir segurança às famílias e fomentar a prática esportiva e o lazer”, explicou.

Segundo Tadeu, a proposta também busca estimular a economia solidária, oferecendo um ambiente adequado para pequenos empreendedores e atividades culturais. Ele destacou que experiências semelhantes já existem em outras capitais do país e têm gerado resultados positivos para a convivência comunitária e a promoção da saúde.

“Em várias cidades já existem faixas destinadas ao lazer e ao esporte nos fins de semana. Além de promover a saúde, esse tipo de espaço incentiva o convívio social e até a economia local. Tenho certeza de que será uma iniciativa muito bem recebida pelas famílias acreanas”, acrescentou.

Além da proposição, o deputado Tadeu Hassem também abordou, em sua fala, a necessidade de o governo do Estado acelerar a conclusão do Plano de Cargos, Carreiras e Remuneração (PCCR) da Saúde. Ele relatou que participou, junto aos deputados Edvaldo Magalhães (PCdoB), Adailton Cruz (PSB) e Michelle Melo (PDT), de mais uma reunião da Comissão de Saúde com representantes da Sesacre, Sead e Sefaz, mas ressaltou que o processo segue estagnado.

“Já houve alguns avanços, mas o plano está parado na Sesacre, entre o corpo jurídico e a área financeira. Precisamos de uma resposta mais clara, seja um sim, seja um não, porque os servidores não podem mais esperar. O momento é agora, o momento é este ano”, afirmou.

O parlamentar alertou ainda para a necessidade de inserir os impactos do PCCR da Saúde na Lei Orçamentária Anual (LOA) e no Plano Plurianual (PPA), ambos já encaminhados à Aleac para apreciação.

“O orçamento e o PPA já estão nesta Casa. É agora que precisamos garantir esse compromisso com os servidores. É na LOA que deve estar consignada essa previsão. Por isso, peço à equipe do governo que acelere esse processo, com olhar sensível e responsável”, concluiu.

Texto: Mircléia Magalhães/Agência Aleac

Foto: Sérgio Vale

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Vereador Samir Bestene propõe instalação de “botões de alerta” em unidades de saúde de Rio Branco

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O vereador Samir Bestene (PP) apresentou, durante a sessão desta quarta-feira (8) na Câmara Municipal de Rio Branco, um Projeto de Lei (PL) que prevê a obrigatoriedade da instalação de botões de alerta de proteção imediataem todas as unidades de saúde do município. A proposta tem como objetivo garantir maior segurança para servidores e usuários diante do aumento de episódios de violência nesses ambientes.

De acordo com o texto do PL, os dispositivos, semelhantes aos conhecidos “botões do pânico”, deverão ser instalados em locais estratégicos e de fácil acesso, permitindo que, em situações de risco, sejam acionados de forma silenciosa e imediata. O alerta será direcionado à Secretaria Municipal de Saúde e ao Centro Integrado de Comando e Controle (CICC), garantindo uma resposta rápida das forças de segurança.

Bestene destacou que a medida é preventiva e necessária, diante da crescente insegurança enfrentada por profissionais e pacientes.

“Essa é uma resposta direta às ameaças e agressões que servidores e pacientes têm enfrentado. Precisamos garantir que essas unidades sejam espaços seguros para todos”, afirmou o parlamentar.

O projeto também determina que os dispositivos sigam as normas técnicas da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) e prevê regulamentação posterior pelo município, que definirá os protocolos de instalação, acionamento e resposta, além da integração com os órgãos de segurança pública.

As despesas para a implementação da proposta deverão ser custeadas por dotações orçamentárias da administração municipal, com possibilidade de suplementação, se necessário.

Na justificativa, o vereador ressaltou que a iniciativa está alinhada aos princípios constitucionais de proteção à vida, dignidade humana e segurança, previstos no artigo 5º da Constituição Federal.

“É uma iniciativa urgente e de relevante interesse público. Conto com o apoio dos colegas parlamentares para aprovar essa medida, que certamente trará mais tranquilidade aos profissionais da saúde e à população”, concluiu Bestene.

O Projeto de Lei segue agora para análise nas comissões permanentes da Câmara antes de ser apreciado em plenário.

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