Cotidiano
Acre registra 35 mortes por Covid-19 nos primeiros 10 dias de fevereiro
Estado atingiu a marca de 902 vítimas fatais do novo coronavírus nesta quarta-feira (10). Média de mortes por Covid-19 no período foi de mais de três por dia.

Vítima fatal mais velha a morrer com a doença no período foi uma idosa de 102 anos que morava no município de Mâncio Lima — Foto: Dhárcules Pinheiro/Arquivo pessoal
Por Aline Nascimento
O Acre já registra 35 mortes por Covid-19 nos primeiros 10 dias de fevereiro. Os dados são do boletim da Secretaria de Saúde do Acre (Sesacre) divulgado diariamente. O número total também revela que a média de óbitos é de mais de três pessoas por dia nas unidades de saúde do estado.
O estado acreano chegou à marca de 900 mortes pela doença na terça (9). Já nessa quarta-feira (10), o número subiu para 902. Várias faixas etárias, desde crianças, jovens e idosos, são acometidas pela Covi-19.
A primeira vítima fatal da Covid no estado desde o início da pandemia foi Antônia Holanda, de 79 anos, no dia 6 de abril na Unidade de Pronto Atendimento (UPA) do Segundo Distrito, em Rio Branco. Ela faleceu após diversas paradas cardíacas três dias após ser internada.
Também nessa quarta, com quase mil novos casos de Covid-19 em 48 horas, o Acre atingiu 51.679 infectados pela doença.
O número de exames de RT-PCR à espera de análise pelo Laboratório Central de Saúde Pública do Acre (Lacen) ou pelo do Centro de Infectologia Charles Mérieux é de 778. Pelo menos 45.174 pessoas já receberam alta médica da doença, enquanto 244 pessoas seguem internadas.
Conforme o boletim da Sesacre, em dez dias o estado confirmou 35 óbitos pela Covid:
- 1 de fevereiro – 6 mortes
- 2 de fevereiro – 3 mortes
- 3 de fevereiro – 3 mortes
- 4 de fevereiro – 3 mortes
- 5 de fevereiro – 2 mortes
- 6 de fevereiro – 2 mortes
- 7 de fevereiro – 2 mortes
- 8 de fevereiro – 5 mortes
- 9 de fevereiro – 7 mortes
- 10 de fevereiro – 2 mortes
O mês de fevereiro começou com seis mortes pelo coronavírus no Acre. Entre as vítimas está uma moradora de Mâncio Lima de 102 anos que deu entrada no dia 15 de janeiro no Hospital Regional do Juruá, em Cruzeiro do Sul. Conforme o boletim da Sesacre, essa foi a vítima fatal mais velha da doença no período.
A pessoa mais nova que perdeu a vida no mês de fevereiro para a Covid-19 em fevereiro foi também uma mulher. Ela tinha 29 anos, morava em Cruzeiro do Sul, e deu entrada no dia 20 de janeiro no Hospital Regional do Juruá. A morte foi confirmada no dia 5 de fevereiro.
Das 902 mortes registradas, 573 apresentavam algum tipo de comorbidade, segundo a Saúde, e 329 das vítimas não tinham outras doenças. Do total de mortos, 546 eram homens e 356 mulheres. Do total de vítimas, 636 tinham acima de 60 anos.
Mortes por cidade
Cidades com óbitos | Óbitos totais |
Acrelândia | 14 |
Assis Brasil | 9 |
Brasiléia | 25 |
Bujari | 8 |
Capixaba | 8 |
Cruzeiro do Sul | 86 |
Epitaciolândia | 22 |
Feijó | 30 |
Jordão | 1 |
Mâncio Lima | 18 |
Manoel Urbano | 3 |
Marechal Thaumaturgo | 6 |
Plácido de Castro | 11 |
Porto Walter | 21 |
Rio Branco | 562 |
Rodrigues Alves | 8 |
Santa Rosa do Purus | 3 |
Sena Madureira | 18 |
Senador Guiomard | 18 |
Tarauacá | 15 |
Xapuri | 14 |
Total | 902 |
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Erick Rodrigues vai fazer avaliações no Rio e na Fazendinha

Foto Sueli Rodrigues: Erick Rodrigues quer colocar o Vasco na Copa São Paulo em 2026
É oficial. Erick Rodrigues vai comandar a equipe do Vasco na disputa do Campeonato Estadual Sub-20. O treinador vai realizar avaliações nesta quarta, 5, no Rio de Janeiro, e na sexta, 7, na Fazendinha, para começar a montar o elenco para a disputa da competição.
“Esse é um projeto importante para o Vasco. A ideia é selecionar dez atletas no Rio de Janeiro e fechar o grupo com os garotos acreanos. Teremos uma equipe competitiva no Estadual Sub-20”, declarou Erick Rodrigues.
4 atletas
Os laterais Rafael e Andrey, o volante Bernardo e o meia Pedrinho estão no elenco profissional do Vasco e seguirão no Sub-20.
“O Rafael, o Andrey e o Pedrinho estão treinando e jogando. O Bernardo sofreu uma lesão no joelho na fase de preparação ainda no Rio e vem realizando tratamento. Vamos ter um time forte”, afirmou o treinador.
Vaga na Copa SP
Segundo Erick Rodrigues, o principal objetivo é colocar o Vasco na Copa São Paulo 2026.
“Vai ser um torneio duríssimo, mas temos a nossa meta muito clara”, declarou o técnico.
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102 atletas estão confirmados na disputa do 1º Aquathlon

Foto Jhon Silva: Patrícia Maciel vem realizando treinamentos para a primeira prova da temporada
102 atletas irão disputar o 1º Aquathlon, competição programada para abrir a temporada de 2025 da Federação Acreana de Triathlon (FATRI). A prova terá 1.000 metros de natação, no açude do BOPE, e 5 quilômetros de corrida no Parque do Tucumã.
“Fechamos as inscrições com um número excelente. Os atletas irão se desafiar e teremos uma grande prova na abertura da temporada”, comentou a presidente da FATRI, Cláudia Pinho.
Mais de 150
Segundo Cláudia Pinho, mais de 150 pessoas estarão envolvidas na competição.
“Teremos os treinadores e as equipes de apoio. Vamos começar o ano com um evento bastante movimentado e números expressivos”, avaliou a presidente.
Premiação em dinheiro
A FATRI vai distribuir premiação em dinheiro para os cinco primeiros colocados, no feminino e no masculino.
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Programa do governo do Acre beneficia mais de duas mil pessoas por ano com aparelhos auditivos
Para o otorrinolaringologista e médico responsável pelo Saúde Auditiva no CER III, Santiago de Melo Júnior, esses instrumentos tecnológicos desempenham um papel fundamental na vida de todas as pessoas

Programa Saúde Auditiva é uma iniciativa do governo do Acre. Foto: Felipe Freire/Secom
A capacidade de ouvir é essencial para a comunicação, o aprendizado e a convivência em sociedade. Dificuldades nesse sentido podem comprometer a qualidade da vida humana, tornando a troca de informações desafiadora, prejudicando o desempenho social e afetando o bem-estar emocional. Por isso, em 3 de março comemora-se o Dia Mundial da Audição, data instituída pela Organização Mundial da Saúde (OMS) com o objetivo de conscientizar a população sobre a importância do cuidado e da prevenção à perda auditiva. A escolha da data faz referência à forma dos algarismos “3.3”, que lembram a anatomia de duas orelhas.
Comprometido com essa necessidade, o governo do Acre instituiu o programa Saúde Auditiva, responsável por realizar atendimentos a cidadãos que sofrem com a perda da capacidade de ouvir ou que nasceram com essa deficiência, promovendo a inclusão nas atividades diárias, na interação familiar e social.
Durante um período, o projeto deixou de receber investimentos e só voltou a atuar de maneira promissora a partir de 2019, primeiro ano de mandato do governador Gladson Camelí, que solicitou o retorno das atividades.
Sobre o programa
O Saúde Auditiva é fruto de uma parceria entre a Secretaria de Estado de Saúde (Sesacre) e o governo federal. Atualmente, os atendimentos são realizados no Centro Especializado em Reabilitação (CER III), em Rio Branco. Por meio do programa, em 2024 quase dez mil pessoas foram acompanhadas.
De acordo com a gerente-geral do CER III, Cinthia Brasil, os serviços oferecidos visam à avaliação, ao diagnóstico, à protetização e à reabilitação dos pacientes que têm a perda de audição comprovada.
“A pessoa passa pela consulta com o especialista, que geralmente a encaminha para alguns exames complementares para dar o diagnóstico. Tendo a perda comprovada, a gente faz a solicitação do aparelho. Dependendo do tipo de prótese, a gente também realiza o molde e encaminha à empresa, que fica em São Paulo, para poder adaptar corretamente, Após isso, realizamos as terapias fonoaudiológicas”, explica a gestora.

Cinthia Brasil é gerente-geral do CER III. Foto: Felipe Freire/Secom
Além disso, os recém-nascidos que falharam na Triagem Auditiva Neonatal (TAN), popularmente conhecida como “teste da orelhinha”, já possuem vaga garantida para realizar o reteste pelo Estado. “O paciente não fica desassistido”, destaca Cinthia.
Por serem realizados por intermédio da Sesacre, todos os serviços oferecidos são gratuitos. Para garantir o atendimento especializado em otorrinolaringologia no CER III, o paciente deve, inicialmente, procurar uma unidade básica de saúde (UBS) em seu município. Dessa forma, o médico fará o encaminhamento ao especialista. Após isso, todo o tratamento subsequente é realizado no Centro Especializado em Recuperação.

Pacientes de todo o estado realizam consultas no Centro Especializado em Reabilitação. Foto: Felipe Freire/Secom
Aparelho auditivo
Apesar da grande variedade de atendimentos oferecidos, o principal serviço presente no programa se dá por meio dos aparelhos de amplificação sonora individual (Aasi). Dados levantados pela administração da unidade mostram que mais de sete mil pares foram entregues entre 2021 e 2024.

Mais de sete mil pares de aparelhos de amplificação sonora individual foram entregues entre 2021 e 2024. Foto: Felipe Freire/Secom
Para o otorrinolaringologista e médico responsável pelo Saúde Auditiva no CER III, Santiago de Melo Júnior, esses instrumentos tecnológicos desempenham um papel fundamental na vida de todas as pessoas que sofrem com alguma complicação na escuta.
“O impacto é sensacional, porque os pacientes, principalmente os idosos, quando começam a ter uma perda de audição, se isolam. Esse isolamento não traz só o problema social, mas também o cardíaco e o psicológico. Com o advento do aparelho, o cidadão volta para a sociedade e para o convívio com a família, que é o principal”, observa o médico.
O profissional destaca, ainda, a importância de um projeto como esse na rede pública de saúde, tendo em vista o valor elevado do equipamento: “O Estado vem dando continuidade ao programa e isso é importante, porque são pacientes que não possuem condições financeiras de comprar. O aparelho vem evoluindo com o tempo e possui um preço inacessível para muitos”.
A população também tem garantida, por parte do Estado, a manutenção dos dispositivosem caso de dano. Dessa forma, os beneficiados se mantêm assistidos durante todo o processo de adaptação ou melhora do quadro clínico.

O programa também oferece manutenção aos Aasi. Foto: Felipe Freire/Secom
O profissional destaca, ainda, a importância de um projeto como esse na rede pública de saúde, tendo em vista o valor elevado do equipamento: “O Estado vem dando continuidade ao programa e isso é importante, porque são pacientes que não possuem condições financeiras de comprar. O aparelho vem evoluindo com o tempo e possui um preço inacessível para muitos”.
A população também tem garantida, por parte do Estado, a manutenção dos dispositivosem caso de dano. Dessa forma, os beneficiados se mantêm assistidos durante todo o processo de adaptação ou melhora do quadro clínico.

Raimundo Nonato ressaltou a importância do Saúde Auditiva em sua vida. Foto: Felipe Freire/Secom
Promoção de dignidade
O aposentado Raimundo Nonato nasceu com o canal auricular estreito e, desde a infância, tinha dificuldades para ouvir. Ao saber do programa Saúde Auditiva, identificou a oportunidade de escutar com mais clareza e, pela primeira vez, passar a conviver em sociedade com mais conforto e dignidade.
“Eu fui orientado a comprar um aparelho, só que não tenho condições financeiras suficientes. O programa facilitou muito, porque logo fiz o molde e já vim retirar. O tempo de espera foi bastante rápido”, contou.
Ao garantir o equipamento sonoro, o aposentado afirmou que sua vida será transformada, pois a comunicação com as pessoas, algo fundamental para todo ser humano, vai melhorar: “Tenho certeza que sim”.
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