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Acre reduz homicídios em 15,5%, mas jovens negros seguem como principais vítimas da violência

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Anuário do MPAC mostra que 80% das 169 vítimas em 2024 eram negras; faixa de 20 a 24 anos concentra 18% dos casos e homens representam 92% do total

Os números mais recentes mostram que a violência no estado continua atingindo, principalmente, a juventude. Entre 15 e 29 anos. Foto: captada 

O Ministério Público do Acre divulgou nesta sexta-feira (14) a 9ª edição do Anuário de Indicadores de Violência, revelando uma redução de 15,5% nos crimes violentos letais intencionais em 2024, mas mantendo o alerta sobre o perfil das vítimas: jovens negros continuam sendo as principais vítimas da violência no estado. Das 169 vítimas registradas no ano, 80% eram pessoas negras (soma de pardos e pretos), com destaque para a faixa etária de 20 a 24 anos, que responde por 18% das ocorrências.

O relatório do MPAC reforça a necessidade de políticas públicas focalizadas para proteger a população negra, que representa a grande maioria das vítimas. Homens continuam sendo a esmagadora maioria dos casos (92%), enquanto as mulheres representam 8% do total. O documento destaca a urgência de ações direcionadas à luz do Estatuto da Igualdade Racial, apontando que a vulnerabilidade de jovens negros permanece como um desafio estrutural no estado.

Perfil das vítimas em 2024

Gênero: 92% homens, 8% mulheres
Raça/cor:

  • Pardos: 71%

  • Pretos: 8%

  • Indígenas: 5%

  • Brancos: 4%

  • Não identificados: 12%

Faixa etária mais vulnerável: 20-24 anos (18% dos casos)

A maior parte das vítimas continua sendo formada por homens: 92% do total, contra 8% de mulheres. Foto: captada 

Evolução recente
  • 2024: 169 CVLIs
  • 2023: 200 CVLIs
  • 2022: 20-24 anos também foi faixa mais atingida (18%)

Os números reforçam a necessidade de políticas públicas focalizadas na juventude negra, conforme determina o Estatuto da Igualdade Racial. A redução geral é positiva, mas mantém-se o desafio de enfrentar as desigualdades raciais e etárias na violência letal.

Para o MPAC, o cenário reforça um alerta antigo: a necessidade de ações mais direcionadas para diminuir a vulnerabilidade da população negra. Foto: ilustrativa 

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PM apreende drogas, arma e ‘contabilidade’ do tráfico durante patrulha em Plácido de Castro

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Suspeito abandonou sacola com entorpecentes, revólver e caderno de anotações criminosas ao fugir da polícia. Ele conseguiu escapar pelos fundos do imóvel, mas abandonou a sacola durante a fuga.

Os policiais avistaram um homem carregando uma sacola vermelha. Ao perceber a aproximação da viatura, o suspeito tentou fugir em direção a uma residência já conhecida pelas autoridades como ponto de venda de drogas. Foto: captada 

A Polícia Militar do Acre (PMAC) apreendeu uma carga completa de materiais usados no tráfico de drogas durante um patrulhamento realizado na manhã desta quarta-feira (24) em Plácido de Castro. A ação, executada por uma guarnição do 4º Batalhão, ocorreu após denúncias de intensa movimentação suspeita em uma área periférica da cidade.

Por volta das 8h, os policiais avistaram um homem carregando uma sacola vermelha. Ao perceber a aproximação da viatura, o suspeito tentou fugir em direção a uma casa já mapeada pelas autoridades como ponto de venda de entorpecentes. Ele conseguiu escapar pelos fundos do imóvel, mas abandonou a sacola durante a fuga.

Dentro do objeto, a polícia encontrou porções de crack, maconha e cocaína, uma balança de precisão, embalagens plásticas para fracionamento, um revólver calibre .32 com munições, dinheiro em espécie e um caderno com anotações detalhadas sobre a atividade criminosa – que funcionava como uma espécie de “contabilidade” do tráfico.

Todo o material foi encaminhado à Delegacia de Polícia Civil de Plácido de Castro, onde o caso segue em investigação. As autoridades buscam identificar e localizar o suspeito que conseguiu fugir.

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Vídeo: PM prende homem com arsenal e drogas durante patrulhamento em Rio Branco

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Suspeito de 23 anos jogou arma sobre muro ao ver policiais, mas foi detido com carregador; ação apreendeu pistola, escopeta e cocaína

Um homem de 23 anos foi preso em flagrante durante uma operação da Polícia Militar no bairro Belo Jardim II, em Rio Branco. Dioney Bruno Ferreira de Souza foi detido após tentar se desfazer de uma pistola ao perceber a aproximação dos agentes, que realizavam patrulhamento ostensivo devido a conflitos recentes entre facções rivais na região.

Ao abordarem um grupo que consumia bebidas alcoólicas com som alto em via pública, os policiais perceberam movimentos suspeitos. Enquanto parte dos presentes fugiu pulando muros, Dioney correu até um muro e arremessou uma arma para um terreno vizinho. Durante a revista, foi encontrado em seu bolso um carregador de pistola com sete munições calibre 9mm.

No terreno ao lado, os militares localizaram uma pistola Taurus modelo G2C, calibre 9mm, com 12 munições. Dentro da residência do suspeito, foram apreendidos ainda uma escopeta calibre 28, seis cartuchos e 42 trouxinhas de cocaína prontas para venda.

O homem foi preso em flagrante pelos crimes de posse ilegal de arma de fogo (de uso permitido e restrito) e tráfico de drogas. Ele foi conduzido algemado e sem lesões à delegacia especializada para os procedimentos legais.

 

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Justiça decreta prisão preventiva de monitorado que matou colega a facadas no Joafra, em Rio Branco

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Gerdson Pinto da Silva, 21, cumpria pena com tornozeleira eletrônica por assalto e organização criminosa; ele confessou o crime após ser preso pela PM

Antes da fuga, o autor do homicídio, ainda teria tentado alterar a cena do crime. Gerdson Pinto da Silva, que cumpria pena por assalto e integrar organização criminosa, com monitoração eletrônica. Foto: captada 

O detento monitorado Gerdson Pinto da Silva, 21 anos, teve a prisão preventiva decretada pela Justiça do Acre na tarde desta terça-feira (23), durante audiência de custódia no Fórum Criminal. Ele é acusado de assassinar o colega de trabalho Marcos Pereira da Luz, 28, na madrugada da última segunda-feira (22), no apartamento onde moravam na Rua Eldorado, bairro Joafra.

Segundo a polícia, após uma discussão, Gerdson desferiu um golpe de madeira na cabeça da vítima e, em seguida, a esfaqueou várias vezes com uma faca de mesa. Antes de fugir, ele ainda tentou alterar a cena do crime.

Gerdson cumpria pena por assalto e integração a organização criminosa com monitoramento eletrônico. Foi preso pela Polícia Militar horas após o homicídio e, na delegacia, confessou a autoria.

A Polícia Civil tem agora 30 dias para concluir o inquérito. A decisão judicial reforça a gravidade do crime e mantém o acusado preso durante as investigações.

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