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Acre fechará fronteiras com a Bolívia e Peru caso suspeitas de coronavírus sejam confirmadas

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Bestene afirma que o pedido de fechamento da fronteira partiu do próprio governador caso as suspeitas sejam confirmadas.

Evitar a entrada de peruanos ao Acre seria uma medida de evitar a proliferação do vírus em solo brasileiro.

Assessoria

O estado do Acre deve fechar suas fronteiras com o Peru e Bolívia caso as quatros suspeitas de contaminação com o coronavírus seja confirmada no país vizinho. A informação foi confirmada pelo secretário de Estado de Saúde, Alysson Bestene, na tarde de terça-feira (28).

De acordo com o secretário, esta seria uma medida de segurança caso as pessoas com suspeitas estejam mesmo contaminadas com o vírus que já matou 104 pessoas na China. Evitar a entrada de peruanos ao Acre seria uma medida de evitar a proliferação do vírus em solo brasileiro.

“Por ser uma área fronteiriça, temos que ter cuidado redobrado como trabalhos de prevenção para manter esse monitoramento. No tocante ao fechamento da fronteira, isso envolve o Ministério das Relações Exteriores (ou Itamaraty) caso comprovados os casos”, explicou o secretário ao repórter da ContilNet.

Bestene afirma que o pedido de fechamento da fronteira partiu do próprio governador caso as suspeitas sejam confirmadas.

“Seria um apelo estadual do governador ao governo nacional devido ao perigo iminente. Portanto, teríamos que chamar o Ithamaraty para podermos adotar medidas como essas”, explicou o gestor da Sesacre.

Para ajudar nesta fiscalização envolvendo o Coronavírus, o governo pretende realizar uma reunião com representantes da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA).

“Pretendemos redobrar a atenção no aeroporto. Eles precisam se inserir nesse processo e nos ajude nessa fiscalização aos passageiros”, explicou.

CORONAVÍRUS

O novo coronavírus foi identificado inicialmente na China.

Coronavírus é o nome dado a uma família de vírus que desencadeia doença respiratória em humanos e em outras espécies animais. Apesar de serem muito conhecidos por gerarem doenças graves, tais como a Síndrome Respiratória Aguda Grave e a Síndrome Respiratória do Oriente Médio, os coronavírus também são responsáveis por resfriados comuns. A seguir, exploraremos mais a respeito dos coronavírus e dos problemas de saúde que eles causam.

Características dos coronavírus

Os coronavírus são uma família de vírus relacionada com o desenvolvimento de resfriados e outras síndromes respiratórias mais graves. São vírus denominados zoonóticos, pois podem ser transmitidos de outros animais para os seres humanos. Vale salientar que a transmissão de coronavírus pode ocorrer de uma pessoa para outra por meio do contato próximo com o paciente.

Doenças causadas por coronavírus

Os coronavírus são responsáveis por desencadearem infecções respiratórias. Entre os problemas mais conhecidos estão o resfriado comum, a Síndrome Respiratória Aguda Grave (também chamada SARS), e a Síndrome Respiratória do Oriente Médio (também chamada MERS).

Além disso, no final do ano de 2019, um novo tipo de coronavírus foi descoberto na China, sendo responsável por uma série de mortes.

Veja, a seguir, algumas das principais características das doenças causadas por esse vírus:

  • Resfriado comum: afeta as vias aéreas superiores e pode ser causado por diferentes vírus, incluindo o coronavírus. Geralmente leva a sintomas como obstrução nasal, coriza, espirro e tosse. Normalmente, as pessoas com resfriado não apresentam febre ou apresentam apenas febre baixa.
  • Síndrome Respiratória Aguda Grave (SARS): é muito grave e foi identificada, pela primeira vez, na China, no ano de 2002. A infecção teve início após contato com gatos selvagens doentes. Essa doença evoluía de maneira muito rápida para insuficiência respiratória e foi responsável por causar a morte de cerca de 800 pessoas. A epidemia foi interrompida em 2003, e, desde 2004, nenhum caso da doença foi registrado.
  • Síndrome Respiratória do Oriente Médio (MERS): foi identificada, pela primeira vez, no ano de 2012, na Arábia Saudita. A transmissão iniciou-se após dromedários serem infectados, os quais são importantes reservatórios dos vírus. Até 22 de maio de 2014, 204 mortes já haviam sido confirmadas em decorrência doença.
  • Coronavírus ( 2019-nCoV): foi isolado no dia 7 de janeiro de 2020 e descoberto após uma série de infecções respiratórias sem explicação iniciar-se na China. Até o dia 27 de janeiro de 2020, 80 mortes já haviam sido confirmadas em decorrência da doença. A principal suspeita é que a infecção pelo novo coronavírus tenha sido iniciada pelo consumo de carne de animais como cobras e morcegos.

Sintomas de doenças causadas por coronavírus

As doenças causadas por coronavírus afetam, principalmente, o sistema respiratório. Desse modo, a manifestação delas inclui geralmente: tosse, dificuldade respiratória, falta de ar e febre. Nas síndromes respiratórias mais graves, o indivíduo pode desenvolver insuficiência renal até mesmo morrer. Vale destacar que as doenças causadas por coronavírus não apresentam tratamento específico, sendo tratados apenas os seus sintomas.

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Cortes no orçamento das universidades federais ameaçam funcionamento da UFAC em 2026; redução será de quase R$ 400 milhões

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Por Dell Pinheiro

As universidades federais brasileiras enfrentarão um novo cenário de restrição financeira em 2026, com a redução de quase R$ 400 milhões no orçamento discricionário aprovada pelo Congresso Nacional. Entre as instituições impactadas está a Universidade Federal do Acre (UFAC), que já lida com limitações orçamentárias e vê agravadas as dificuldades para manter atividades essenciais.

O orçamento discricionário é responsável por custear despesas básicas do funcionamento universitário, como pagamento de água, energia elétrica, segurança patrimonial, limpeza, manutenção de prédios e apoio a atividades acadêmicas. Com o corte, a UFAC poderá ter comprometida a rotina dos campi de Rio Branco e Cruzeiro do Sul, afetando diretamente o ensino, a pesquisa e as ações de extensão desenvolvidas junto à comunidade acreana.

Uma das áreas mais sensíveis é a assistência estudantil. Programas de auxílio permanência, moradia, alimentação e transporte, fundamentais para estudantes em situação de vulnerabilidade social, correm risco de sofrer redução. Na UFAC, esses auxílios são considerados estratégicos para garantir o acesso e a permanência de alunos do interior do estado, de comunidades indígenas, ribeirinhas e de baixa renda.

A Associação Nacional dos Dirigentes das Instituições Federais de Ensino Superior (Andifes) manifestou preocupação com o cenário e alertou que o orçamento previsto para 2026 será inferior ao de 2025. Segundo a entidade, a queda ocorre em um contexto de inflação acumulada e de reajustes contratuais, o que reduz ainda mais a capacidade das universidades de manter seus compromissos financeiros.

Para a UFAC, os cortes representam um desafio adicional em um Estado onde a universidade federal desempenha papel central na formação de profissionais, na produção científica e no desenvolvimento regional. Gestores e a comunidade acadêmica alertam que a manutenção do ensino público, gratuito e de qualidade depende de um financiamento compatível com as demandas reais das instituições.

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VÍDEO: Segundo envolvido no assassinato de Moisés Alencastro é preso pela DHPP em Rio Branco

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Nataniel Oliveira teve prisão preventiva decretada pela Justiça; outro suspeito já havia sido preso e confessado o crime

A Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) prendeu, no fim da tarde desta quinta-feira (25), Nataniel Oliveira de Lima, apontado como o segundo envolvido no assassinato do colunista Moisés Alencastro, ocorrido no último domingo (22), em Rio Branco.

A prisão aconteceu em uma residência localizada na Rua Sete de Setembro, no bairro Eldorado, durante uma ação de investigadores da especializada. Contra Nataniel havia um mandado de prisão preventiva expedido pela Vara Estadual das Garantias, após representação feita pelo delegado Alcino Ferreira Júnior. No mesmo endereço, a polícia também cumpriu um mandado de busca e apreensão.

Ainda na madrugada desta quinta-feira, a DHPP já havia prendido Antônio de Souza Morães, de 22 anos, que confessou a autoria do crime. No entanto, os detalhes sobre a dinâmica e a motivação do homicídio não foram divulgados oficialmente.

Moisés Alencastro, que era servidor do Ministério Público do Acre e atuava como colunista, foi morto dentro do próprio apartamento, localizado no bairro Morada do Sol. O caso causou grande repercussão no meio jornalístico e institucional do estado.

Segundo a Polícia Civil, a principal linha de investigação aponta para um crime de natureza passional. As investigações continuam para esclarecer completamente as circunstâncias do assassinato e a participação de cada envolvido.

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PAA: Nova portaria libera R$ 4 milhões para compra direta de alimentos de produtores acreanos

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Por Wanglézio Braga

O Governo Federal destinou até R$ 4 milhões para o Acre executar a modalidade Compra com Doação Simultânea (CDS) do Programa de Aquisição de Alimentos (PAA), voltada à compra de produtos da agricultura familiar para doação a povos indígenas em situação de insegurança alimentar. A medida foi oficializada por portaria do Ministério do Desenvolvimento e Assistência Social, publicada no Diário Oficial da União (DOU) do dia 23, e terá vigência inicial de 12 meses, com possibilidade de prorrogação.

Pela regra, o Estado deverá priorizar a compra direta de alimentos produzidos pelos próprios povos indígenas. Caso a oferta não seja suficiente, a aquisição poderá ocorrer junto a outras comunidades tradicionais e, em último caso, a agricultores familiares em geral. Os alimentos, in natura ou industrializados, deverão respeitar os hábitos alimentares locais e serão distribuídos diretamente nas aldeias ou em equipamentos públicos instalados nos territórios indígenas.

O pagamento aos fornecedores será feito diretamente pelo Governo Federal, por meio do MDS, garantindo mais segurança ao produtor e evitando atrasos. Para ter acesso aos recursos, o Acre precisa confirmar o interesse no programa em até 30 dias após a publicação da portaria, aceitando as metas no sistema do PAA. Caso o prazo não seja cumprido, o recurso poderá ser remanejado para outros estados.

O Estado terá até 90 dias para cadastrar a proposta no sistema e iniciar as operações, após aprovação do plano operacional e emissão dos cartões dos beneficiários fornecedores.

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