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Cotidiano

Acre está entre os sete estados com maior variação positiva na produção agrícola e é destaque no país

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O Levantamento Sistemático da Produção Agrícola (LSPA), estudo feito pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) e divulgado esta semana, mostra que o Acre está entre os sete estados do país que apresentaram variações absolutas positivas nas estimativas da produção, em relação ao mês anterior. Os dados compararam novembro e dezembro de 2023.

O estado acreano registrou um aumento de 452 toneladas a mais na produção nacional de cereais, leguminosas e oleaginosas em dezembro. No último mês do ano passado, em 61.553 hectares de terra, o Acre atingiu uma produção de 192.426 toneladas. A área de plantio também teve um aumento entre novembro e dezembro, saindo de 61.553 hectares para 61.694 hectares.

O maior volume de produção foi de mandioca, com 497.670 toneladas, seguido do milho, com 139.308, banana, com 90.696 toneladas e soja, com 45.308 toneladas. Esse resultado só reforça a ascensão do agronegócio do estado, que tem comemorado números positivos no setor nos últimos anos.

Inclusive, no ano passado, o Boletim de Conjuntura Econômica do Acre, com dados importantes sobre o setor industrial e economia do estado, produzido pelo Fórum Empresarial, constatou que a soja estava entre os principais produtos vendidos pelo estado para o mundo, ao lado da castanha e madeira.

“Como é possível notar, os principais produtos exportados pelo Acre se mantiveram os mesmos nos últimos anos. O que chama atenção, como já assinalado, é o crescimento das exportações de soja, cuja participação relativa girava em torno de 3,6%, em 2000. Em 2023 (dados até maio), essa participação já ultrapassa 50%. Em 2021, a soja participou com cerca de 17%; em 2022, com 29%, e, em 2023, com 51%”, enfatizou o estudo divulgado no ano passado.

Na escala de produção de cereais, leguminosas e oleaginosas outros produtos também contribuíram para essa variação positiva no estado. São eles:

– Arroz em casa: 4.380t
– Café em grão: 2.858 t
– Cana de açúcar: 11.919t
– Feijão: 2.912t
– Fumo em folhas: 122t
– Laranja: 5.337t

A localização geográfica do estado é um dos fatores que contribuem para que esse tipo de cultivo traga bons resultados à economia.

Cada vez mais, as grandes áreas de pastagens destinadas à tradicional criação de gado têm dado espaço às plantações de soja e milho, assim como ao surgimento de silos de armazenagem de grãos.

Cultivo do café também tem sido um aliado ao aumento no volume da safra no Acre. Foto: Marcos Vicentti/Secom

No Vale do Juruá, muitos produtores têm apostado também no cultivo do café, tendo marcas regionais que se destacam. Além de estar em uma região estratégica, que é a tríplice fronteira, ter o clima e solo propícios para essas plantações, os investimentos do governo do Estado para o setor são a principal chave para esse saldo positivo.

O desafio é aliar o desenvolvimento com sustentabilidade apostando em tecnologias, é o que explica o secretário de Agricultura do Estado, José Luis Tchê.

“O governador Gladson Cameli tem dado as condições necessárias para que a gente possa avançar nesse setor no estado. Aradamos mais de sete mil hectares de plantio e o nosso maior desafio é produzir mais com menos, porque precisamos preservar áreas, não podemos derrubar mais e, para isso, temos apostado em tecnologias para dar mais qualidade nessa técnica. Todos esses esforços são para que o nosso estado seja visto por grandes produtores como um local propício; que tem o solo e clima bons”, pontua o gestor.

Como apontam os dados, a mandioca lidera o volume de toneladas produzidas no estado e a retomada desse cultivo tem sido também uma ação do governo.

“Temos apostado não só no café, mas também na retomada da plantação de macaxeira. Tudo isso porque o Estado tem apostado na agricultura, no agronegócio e tem se esforçado para fazer isso de maneira sustentável, aliando desenvolvimento com sustentabilidade”, informa.

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Mecânico que matou noiva após pedido de casamento é julgado por feminicídio em Rio Branco

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Teve início nesta quinta-feira (17), no Fórum Criminal de Rio Branco, o julgamento de Simey de Menezes Costa, acusado de matar brutalmente a própria noiva, Kettely Soares de Souza, com mais de 30 facadas. O crime chocou a população pela violência e pelo fato de ter ocorrido poucos dias após um pedido público de noivado, realizado no altar de uma igreja.

A sessão está sendo realizada no plenário da 2ª Vara do Tribunal do Júri e Auditoria Militar, sob acusação do promotor de Justiça Efrain Enrique Mendonza. Simey responde por homicídio qualificado, com as agravantes de feminicídio e uso de recurso que dificultou a defesa da vítima.

O crime aconteceu na noite de 8 de junho do ano passado, em uma residência no Ramal Raimundo Saldanha, no Polo Benfica, região da Vila Acre, em Rio Branco. O corpo de Kettely só foi encontrado na manhã seguinte.

Quatro dias após o assassinato, Simey se apresentou espontaneamente à Delegacia Especializada de Atendimento à Mulher (DEAM), onde foi preso preventivamente.

De acordo com o Ministério Público, embora a lei que transforma o feminicídio em crime autônomo ainda não estivesse em vigor na data do crime, a qualificadora foi incluída na denúncia devido à motivação de gênero e à brutalidade do ato.

O caso atrai atenção por envolver uma relação marcada por um gesto simbólico de amor – o pedido de noivado feito diante de uma congregação religiosa – seguido por um desfecho trágico que reforça a gravidade da violência contra mulheres no Estado.

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Fluminense da Bahia inicia preparação para o Campeonato Estadual

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Foto PHD: Fluminense da Bahia entra no Estadual como um dos favoritos ao título

O elenco do Fluminense da Bahia iniciou nessa quarta, 16, no CIEC da Estação, a preparação para a disputa do Campeonato Estadual de Futsal da 1ª Divisão. A competição começa no dia 12 de agosto com jogos em Rio Branco.

Elenco experiente

A diretoria do Fluminense da Bahia vem montando um grupo bastante experiente. O goleiro Jefson, o fixo Renan e os alas Victor e Matheus Ceará são nomes certos na equipe da Baixada da Sobral.

9 anos fora

O técnico Ed Carlos Maia, tricampeão Estadual pela AABB, volta a comandar  uma equipe na elite do futsal acreano depois de 9 temporadas longe da beira da quadra.

“Temos um grupo qualificado e a ideia é ter um time competitivo na estreia”, declarou Ed Carlos.

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Empresários agradecem redução do IPTU em distritos industriais de Rio Branco

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Empresários ligados à indústria acreana se reuniram na manhã desta quinta-feira (17), em Rio Branco, para um café da manhã em agradecimento à aprovação da lei que reduz pela metade o valor do IPTU cobrado de empresas instaladas nos distritos industriais da capital. O encontro, organizado pela Federação das Indústrias do Estado do Acre (FIEAC), contou com a presença do prefeito Tião Bocalom e de parlamentares.

A nova legislação transforma em lei um benefício fiscal que antes era concedido por decreto. “Antes, esse incentivo vinha por decreto. Qualquer nova gestão podia simplesmente acabar com ele. Agora, sendo lei, isso muda completamente o cenário, porque passa a dar estabilidade para quem está aqui e também para quem pensa em investir”, disse o deputado federal José Adriano, que também preside a FIEAC.

Segundo ele, a cobrança integral do imposto em 2023, após o fim do período de isenção concedido durante a pandemia, colocou muitas empresas em dificuldade financeira. “A gente começou a ver a preocupação de várias empresas aqui no distrito e no parque industrial. No início, buscamos a isenção total, mas entendemos que isso não passaria pelo crivo do parlamento e dos órgãos de controle. A saída foi negociar uma redução de 50%, que ainda não é o ideal, mas é o possível”, afirmou.

A carga tributária, segundo empresários, vinha levando parte das indústrias a migrarem para a zona rural, onde o custo com impostos é menor. “A área urbana começou a ficar muito cara. Isso levou empresários a buscar terrenos na zona rural, o que traz várias dificuldades, desde transporte de mão de obra até fiscalização e segurança”, comentou.

O projeto foi aprovado por unanimidade na Câmara de Vereadores e sancionado por Bocalom. Durante o evento, o prefeito defendeu a proposta como uma medida para incentivar a geração de empregos.

“Nós sempre dissemos que é preciso produzir para empregar. A prefeitura tem que criar o ambiente para quem gera emprego e renda. Queria zerar o imposto, mas Rio Branco ainda é uma capital pobre. Fizemos o que foi possível”, afirmou o prefeito.

Segundo Bocalom, a aproximação entre prefeitura e setor produtivo foi decisiva para a proposta avançar. “O que a gente não pode é criar lei que espante empresário. A ideia é ter regras que ajudem quem quer trabalhar, não atrapalhem”, disse.

A expectativa de empresários e representantes do setor é que a redução do imposto ajude a conter a evasão de empresas das áreas industriais e estimule novos investimentos.

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