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A beira do caos: Sem fiscalização e segurança, Assis Brasil está à beira de uma tragédia

Único posto de Assis Brasil está ficando desabastecido devido a alta procura pelos peruanos.
Apesar das denuncias serem vistas e ouvidas pelas autoridades competentes, a situação está longe de ser resolvida na pequena cidade de Assis Brasil, localizada a 330km da capital acre, Rio Branco.
Situada na tríplice fronteira, Assis Brasil é conhecida por ser receptiva com visitantes. Com menos de oito mil habitantes, sendo na maioria ruralista, os moradores da cidade estão vendo com preocupação, o acesso à cidade por parte de moradores do lado peruano.
A crise política que vem crescendo no País após a tentativa de golpe por tarte do ex-presidente Pedro Castillo, que se encontra preso e deposto do cargo. Sua vice vem tentando apaziguar os protestos que acontecem em várias regiões, sendo registrado mais de 50 mortes entre grupos contrários e a favor do ex mandatário.
Mesmo tentando adiantar uma nova eleição, os simpatizantes de Castillo levaram o caos para algumas regiões, realizando bloqueios de estradas e impedindo o fluxo de veículos com alimentos e combustível.

Transporte irregular e venda clandestina estão aumentando na fronteira.
Recentemente, o governador da cidade de Puerto Maldonado, Luís Orsuka Salazar, distante cerca de 230km da fronteira, teve de atirar contra manifestante que tentaram invadir sua casa, afim de evitar uma tragédia maior.
Com a estradas bloqueadas, o combustível e alimentos estão sendo racionados em vilarejos existente na BR Transoceânica que chega na fronteira com o Acre, pela cidade de Iñapari, vizinha de Assis Brasil.
Para não ficar sem combustível, os peruanos de aproximadamente seis vilarejos entre Porto Maldonado e Iñapari, estão se deslocando até Assis Brasil para comprar e abastecer seus veículos. Se junta aí, a aquisição de alimentos também, lotando mercados e mercearias da cidade.
Sem uma fiscalização por parte das autoridades, o acesso ao único posto de combustível, vem crescendo ao ponto de famílias inteiras com barris e camburões de 200 litros, afim de revender nos vilarejos sem qualquer fiscalização. Segundo informações passadas à redação por mensagens, o litro estaria sendo revendido acima de 15 soles, cerca de R$ 21 reais, dependendo do câmbio do dia.

Peruano vítima de acidente automobilístico em Porto Maldonado, distante cerca de 230km, foi transferido para Assis Brasil a procura de atendimento médico.
Segundo o prefeito de Assis Brasil, Jerry Correia (sem partido), “a situação está ficando preocupante. Já entrei em contato com as autoridades do governo para que tomem providencias. Estão vendendo combustível no meio da rua e o que chega as vezes não está dando para os moradores e instituições locais”, destacou o gestor.
As filas estão sendo uma constante no posto de gasolina e uma carga de 27 mil litros não está durando dois meses. Já existe relatos que alguns estão se deslocando até as cidades de Brasiléia e Epitaciolândia, distantes 110km da fronteira, para compra de combustível e alimentos.

Venda clandestina está crescendo pela fronteira.
Nesta semana, um homem chegou em uma ambulância na cidade de Assis Brasil com vários ferimentos pelo corpo, causado durante um acidente automobilístico. Foi relatado que a saúde está ficando precária em Porto Maldonado com a falta de medicamentos e profissionais.
“Espero que o governo estadual e federal possa ver essa situação o mais rápido possível, afim de evitar uma trágedia maior aqui em Assis Brasil. Nós não temos poder de polícia para organizar essa situação e evitar essa venda clandestina que está crescendo aqui na fronteira”, desabafou.
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Polícia Civil prende dois suspeitos pela morte do jornalista Moisés Alencastro em Rio Branco

Primeiro a ser detido foi Antônio de Souza Morais, de 22 anos, estava escondido em uma área de mata na região do Eldorado, nas proximidades do bairro Quixadá.
Crime ocorrido no fim de semana teve repercussão estadual; polícia aponta motivação passional e segue investigando a dinâmica do assassinato
A Polícia Civil do Acre prendeu os dois principais suspeitos envolvidos no assassinato do ativista cultural e jornalista Moisés Alencastro, encontrado morto em seu apartamento na noite da última segunda-feira (22), em Rio Branco. O crime ocorreu no domingo (21), mas só foi descoberto após uma amiga registrar boletim de ocorrência informando o desaparecimento da vítima.

Moisés Alencastro foi encontrado morto na segunda-feira (22) no apartamento onde morava — Foto: Arquivo pessoal
Diante da ausência de contato, amigos foram até o imóvel, arrombaram a porta e encontraram Moisés deitado sobre a cama, já sem vida. A cena apresentava sinais claros de violência, levantando de imediato a suspeita de homicídio.
Durante as diligências iniciais, a Polícia Civil localizou o veículo da vítima abandonado no bairro São Francisco, na parte alta da capital, o que reforçou as investigações e auxiliou na identificação dos envolvidos.
No início da semana, a polícia deteve o primeiro suspeito, na casa de quem foram encontrados objetos pessoais pertencentes à vítima. O nome não foi divulgado para não comprometer o andamento do inquérito.
Na madrugada desta quinta-feira (25), Antônio de Souza Morais, de 22 anos, se entregou à polícia após ter a prisão decretada. Ele estava escondido em uma área de mata entre os bairros Eldorado e Quixadá, conforme denúncias recebidas pelos investigadores. Antônio teria confessado a autoria do crime, mas os detalhes ainda não foram tornados públicos.

Ainda nesta quinta-feira, a Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) prendeu o segundo suspeito, Nataniel Oliveira de Lima, em uma residência localizada na Rua Sete de Setembro, no bairro Eldorado.
Ainda nesta quinta-feira, a Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) prendeu o segundo suspeito, Nataniel Oliveira de Lima, em uma residência localizada na Rua Sete de Setembro, no bairro Eldorado. A prisão foi realizada após análise da perícia, que apontava a participação de mais de uma pessoa na dinâmica do crime.
Segundo a Polícia Civil, a principal linha de investigação indica que o homicídio pode ter sido motivado por razões passionais. As investigações seguem em andamento para esclarecer completamente as circunstâncias do assassinato e a participação individual de cada suspeito.
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Suspeito de homicídio de jornalista Moisés Alencastro se entrega à Polícia Civil após se esconder em área de mata em Rio Branco
Investigado foi localizado na região do Eldorado e conduzido à Delegacia de Homicídios para interrogatório e audiência de custódia
Antônio de Souza Morais, de 22 anos, principal suspeito de um homicídio ocorrido recentemente em Rio Branco, se entregou à Polícia Civil na madrugada desta quinta-feira, após intensas buscas realizadas pela equipe da Delegacia de Homicídios. O investigado estava escondido em uma área de mata na região do Eldorado, nas proximidades do bairro Quixadá.
Segundo o delegado responsável pelo caso, as diligências começaram ainda na quarta-feira, logo após a expedição do mandado de prisão, e seguiram de forma ininterrupta ao longo do dia e da noite. Durante os trabalhos, a polícia recebeu denúncias de que o suspeito estaria refugiado em uma região de mata, o que orientou as equipes até o local.
Durante a madrugada, Antônio procurou pessoas ligadas à sua família, o que permitiu à polícia chegar à localização exata. Com a aproximação dos agentes, ele decidiu se entregar sem oferecer resistência.
“Diante dessas informações, nós fomos até o local e ele acabou se entregando à equipe da Delegacia de Homicídios. Em seguida, foi conduzido até a nossa sede, onde passou por interrogatório e por todos os procedimentos legais, sendo encaminhado conforme prevê a lei, inclusive para a audiência de custódia”, explicou o delegado.
Questionado sobre a motivação do crime, o delegado informou que o suspeito relatou a dinâmica dos fatos durante o interrogatório, mas que, por estratégia investigativa, os detalhes ainda não serão divulgados. A Polícia Civil também apura a participação de outras pessoas no crime.
De acordo com a autoridade policial, a perícia realizada no local já indicava a possível presença de um segundo envolvido. “No cenário do crime, é possível perceber a dinâmica de uma terceira pessoa. Agora estamos trabalhando na identificação desse outro suspeito para dar continuidade às buscas e efetuar a prisão do coautor”, afirmou.
O caso segue sob investigação da Delegacia de Homicídios da Polícia Civil do Acre.
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Corpo com mãos amarradas é encontrado boiando no Igarapé São Francisco, em Rio Branco
Vítima apresentava perfuração no peito e sinais de agressão; Polícia Civil investiga homicídio
O corpo encontrado boiando na manhã desta quinta-feira (25) no Igarapé São Francisco, no bairro Conquista, em Rio Branco, foi identificado como sendo de Weligton Carlos Martins Werklaenhg, de 48 anos.
De acordo com informações repassadas por familiares, Weligton estava desaparecido desde a semana passada, quando foi visto pela última vez.
A perícia inicial realizada no local constatou que a vítima foi atingida por um golpe de faca na região do peito e apresentava indícios de agressões físicas anteriores à morte.
Ainda segundo a família, Weligton morava nas proximidades do Conjunto Manoel Julião.
O caso está sendo investigado pela Polícia Civil, por meio da Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), que apura a motivação e a autoria do crime.














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