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80% dos consumidores no Acre não pagam conta de água
Quase 80% dos consumidores acreanos não pagam a fatura da água que consumem do Departamento Estadual de Pavimentação e Saneamento (DEPASA). “Os devedores que estão sendo acionados na justiça acumulam uma dívida de quase R$ 23 milhões”, lamentou o diretor-presidente do Depasa, Moisés Diniz.
Revelou que apenas 112 clientes com uma dívida estimada em torno de R$ 20 mil, já acumulam um débito projetado em torno de R$ 4,3 milhões. Os clientes com débitos estimados em R$ 10 mil até 20 mil, o débito chegou a casa dos 3,5 mi. Os devedores com dívida de R$ 5 até R$ 10 mil, segundo Moisés, serão acionados na justiça, para que paguem judicialmente a dívida existente.
“Quem não procurar o nosso setor de cobrança até o mês de dezembro, os débitos existentes serão inscritos na dívida ativa do estado”, revelou.
Apesar dos esforços do governo do estado do Acre, a empresa não consegue fechar as suas contas no fim do mês. O Depasa gasta uma média de R$ 2 milhões, na aquisição dos produtos químicos, para uma arrecadação de apenas 2,5 mi.
O diretor do Depasa destacou que o desperdício na captação, na rede de distribuição da água tratada, inclusive nas residências que não possuem bóia correspondem por quase 60%. Explicou que água tratada chega 111 mil residências no estado, mas apenas 69 mil possuem hidrômetros para marcar o consumo de cada família.
A capital acreana conta com 61 mil residências assistidas, sendo que 34 mil têm hidrômetro, enquanto no interior do estado 50 mil, com 35 mil possui hidrômetro.
“Cerca de 42 mil consumidores pagam taxa mínima, sendo que muitas delas não tem bóia nas caixas”, revelou.
Moisés ressaltou que a nova gestão assumirá uma empresa com o sistema de captação de água, completamente modernizada. Salientou que o principal gargalo é a rede de distribuição que conta com muitos vazamentos, mas que assumir a autarquia poderá lançar uma campanha que permita aumentar a arrecadação.
“Como assumi o órgão no período eleitoral, não pude fazer campanhas voltadas para melhorar a arrecadação, com a distribuição de prêmios”, comentou.
O gestor fez questão de destacar o trabalho do antecessor Edvaldo Magalhães, que assumiu a empresa no segundo mandato do governador Tião Viana.
Acrescentou ainda que foram instaladas cerca de 50 Estações de Tratamento de Água (ETA) no estado, mas estações de captação da capital acreana têm capacidade de captar 1.500 litros d’água por segundo. “Estamos entregando uma empresa modernizada”, finalizou.
Cezar Negreiros
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Voos entre Rio Branco e Cruzeiro do Sul por R$ 797 (ida e volta) no feirão de passagens
A Gol incluiu os voos que serão operados durante o dia entre Rio Branco e Cruzeiro do Sul a partir de 27 de outubro no feirão de passagens aéreas. Quem for viajar em novembro deste ano encontra voos diretos entre as duas cidades por R$ 797, ida e volta com taxas de embarques. Acesse AQUI essa promoção. De Cruzeiro do Sul para a capital acreana o valor das passagens é o mesmo.
Os voos da Gol diurnos entre Rio Branco e Cruzeiro do Sul, e também no sentido inverso, serão operados as segundas, quartas, sextas-feiras e domingos. A Gol também oferece voos sem escalas de Rio Branco para Manaus. Quem for viajar ainda neste ano encontra passagens aéreas por R$ 776. Da capital acreana para Brasília a Gol tem opções de compra dos bilhetes aéreos por R$ 1355.
Azul terá voos no Acre em 4 de outubro
A partir de 4 de outubro deste ano a Azul iniciará voos no Acre. As passagens de Rio Branco para Belo Horizonte (Aeroporto de Confins) por R$ 1377 (ida e volta). As passagens da capital acreana para Porto Velho estão sendo vendidas por por R$ 1372 em voo sem escala da Azul.
A Azul tem ainda passagens de Rio Branco para o Rio de Janeiro por R$ 1384. As passagens aéreas estão com as taxas de embarques inclusas. Os menores valores são para viagens de agosto a novembro deste ano. Os preços das passagens podem sofrer alterações, conforme disponibilidade de assentos promocionais.
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Nova frente fria chega ao AC nesta semana e temperatura atingirá 18ºC, diz Friale
O pesquisador Davi Friale divulgou em seu site O Tempo Aqui, nesta segunda-feira (10), uma nova previsão de diminuição das temperaturas na próxima semana.
Além disso, o “mago” destacou que até o próximo domingo (16) haverá calor abafado, chuvas, possibilidade de temporais e tempo seco e ventilado.
Na quarta-feira (12), mais uma frente fria chegará ao Acre, a partir do fim da tarde, mas será na quinta-feira que os ventos serão mais intensos, devido à penetração de mais uma onda de frio polar, declinando levemente a temperatura.
“Desta vez, a massa de ar frio não será intensa no Acre. As temperaturas, ao amanhecer, de quinta-feira e de sexta-feira, deverão oscilar entre 18 e 20ºC, em Rio Branco, Brasileia e demais municípios do leste e do sul do estado”, comentou.
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IBGE: mais de 12% dos acreanos já sofreram violência psicológica, física ou sexual
A pesquisa apontou que 68 mil pessoas de 18 anos ou mais sofreram agressão psicológica nos 12 meses anteriores à entrevista, ou seja, 11,5% da população
IBGE
O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgou nesta segunda-feira (10) os resultados da Pesquisa Nacional de Saúde (PNS) de 2019.
O Acre figurou em muitos cenários. Um deles foi o de violência psicológica, física ou sexual. Pelo menos 12,4% da população já foi alvo de uma das agressões.
Os dados apontam ainda que 72 mil pessoas de 18 anos ou mais sofreram os tipos de violência destacados, nos 12 meses anteriores à entrevista.
“O percentual de mulheres que sofreram alguma violência foi de 14,0% e o de homens foi de 10,8%. Considerando a faixa etária, a prevalência de casos de violência é mais acentuada nas populações mais jovens: de 18 a 29 anos (16,5,0%); de 30 a 39 anos (8,9%); de 40 a 59 anos (13,5%) e 60 anos ou mais (6,9%). As pessoas pretas (20,2%) e pardas (10,9%) sofreram mais com a violência do que as pessoas brancas (14,6%), diz o órgão.
Outro resultado preocupante tem a ver com o afastamento das atividades laborais e habituais em decorrência da violência sofrida. 9 mil pessoas foram afetadas – o que representa 12,9% das vítimas de violência, seja psicológica, física ou sexual. As mulheres foram mais atingidas do que os homens, com 18,3% e 5,4%, respectivamente.
Violência psicológica
A pesquisa apontou que 68 mil pessoas de 18 anos ou mais sofreram agressão psicológica nos 12 meses anteriores à entrevista, ou seja, 11,5% da população.
O percentual de mulheres vitimadas foi maior do que o dos homens, 12,9% contra 10,1%, respectivamente. A população mais jovem (18 a 29 anos) sofreu mais violência psicológica do que a população com idade mais elevada (60 anos ou mais), 15,4% contra 6,9%. Mais pessoas pretas (18,0%) e pardas (10,2%) sofreram com este tipo de violência do que pessoas brancas (13,4%).
“Considerando o rendimento domiciliar per capita, o grupo com menor rendimento apresentou um percentual maior de vítimas: 15,2% das pessoas sem rendimento até 1/4 do salário mínimo, em comparação a 10,5% das pessoas com mais de 5 salários mínimos”, destaca a pesquisa.
Violência física
A PNS estimou que 17 mil pessoas de 18 anos ou mais sofreram violência física nos 12 meses anteriores à entrevista, o que representa 2,8% da população. O percentual de vítimas do sexo feminino foi de 3,4%, enquanto o dos homens, 2,2%.
Violência sexual
Para as pessoas que responderam que não sofreram agressão sexual nos últimos 12 meses, foi perguntado se ela sofreu essa violência alguma vez na vida. Considerando essas duas perguntas, estima-se que 25 mil pessoas de 18 anos ou mais de idade foram vítimas de violência sexual, independentemente do período de referência, o que corresponde a 4,3% desta população, 2,6% dos homens e 5,9% das mulheres.
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