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Xapuri e Mâncio Lima confirmam novos casos de Covid-19, mas Sesacre ainda não contabiliza dados
Cidades do interior do Acre usaram redes sociais para informar sobre os casos. Boletim da Sesacre ainda não contabiliza casos.

Prefeito de Xapuri, Ubiraci Vasconcelos (PT-AC), pede que população respeito o isolamento — Foto: Reprodução/Rede Amazônica Acre
Por G1 AC — Rio Branco
A Secretaria Municipal de Saúde de Mâncio Lima confirmou, há dois dias, que a cidade havia registrado o primeiro caso de Covid-19 e, nesta quarta-feira (29), voltou a dizer que agora são dois casos confirmados da doença na cidade.
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A prefeitura de Xapuri também alega que já são cinco casos confirmados no município.
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Porém, no último boletim divulgado na terça-feira (28) pela Secretaria de Saúde estadual, nenhum dos casos nestas duas cidades foi reconhecido. A reportagem questionou a Sesacre sobre não oficializar os números, mas não obteve retorno até esta publicação.
Ajucilene Gonçalves, secretária de Saúde do município, diz que o segundo caso é da mulher do primeiro paciente. Ele chegou a testar positivo para dengue, mas a Saúde não sabe dizer se a Covid-19 interferiu nesse resultado.

“A gente fica na dúvida se a dengue positivou por conta da Covid-19 ou o contrário, mas o rapaz está bem e saiu da UTI. Hoje foram feitos dois testes, o positivo foi a esposa do rapaz, que, para a gente, não é surpresa”, diz em vídeo enviado à Rede Amazônica.
Diferente do que o primeiro paciente informou, a mulher dele alegou que esteve em Cruzeiro do Sul acompanhando um irmão que estava internado no Hospital do Juruá. Na época, a cidade vizinha já tinha confirmado 5 casos da doença, que nesta quarta-feira (28) subiu para seis.
“Vamos ter que buscar mais informações, vamos refazer os passos dessa família. Mais do que nunca, peço que fiquem em casa”, destacou.
Xapuri
Já no vídeo divulgado nesta quarta-feira, o prefeito de Xapuri, Ubiraci Vasconcelos (PT-AC), começa falando das ações que tomou pretendendo bloquear a chegada do vírus na cidade, citou, inclusive, a barreira sanitária.
Mas, mesmo assim, um dia depois de anunciar os dois primeiros casos, ele disse que a doença já acometeu cinco pessoas na cidade.
“Já sabíamos que o problema era muito grande e começamos a tratar de forma efetiva. Muitas coisas foram feitas e conseguimos segurar por 40 dias o vírus, porém, com esse lado bom veio uma coisa ruim: a população relaxou. Começaram a fazer festinhas em casa, aniversário bebedeira e, infelizmente, essas ações resultaram no vírus na cidade. Já são cinco casos em Xapuri”, lamentou.
Ele finaliza mais uma vez pedindo que os moradores da cidade levem a sério o isolamento social. “É necessária a ajuda da população.”
Veja vídeos:
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Cortes no orçamento das universidades federais ameaçam funcionamento da UFAC em 2026; redução será de quase R$ 400 milhões
Por Dell Pinheiro
As universidades federais brasileiras enfrentarão um novo cenário de restrição financeira em 2026, com a redução de quase R$ 400 milhões no orçamento discricionário aprovada pelo Congresso Nacional. Entre as instituições impactadas está a Universidade Federal do Acre (UFAC), que já lida com limitações orçamentárias e vê agravadas as dificuldades para manter atividades essenciais.
O orçamento discricionário é responsável por custear despesas básicas do funcionamento universitário, como pagamento de água, energia elétrica, segurança patrimonial, limpeza, manutenção de prédios e apoio a atividades acadêmicas. Com o corte, a UFAC poderá ter comprometida a rotina dos campi de Rio Branco e Cruzeiro do Sul, afetando diretamente o ensino, a pesquisa e as ações de extensão desenvolvidas junto à comunidade acreana.
Uma das áreas mais sensíveis é a assistência estudantil. Programas de auxílio permanência, moradia, alimentação e transporte, fundamentais para estudantes em situação de vulnerabilidade social, correm risco de sofrer redução. Na UFAC, esses auxílios são considerados estratégicos para garantir o acesso e a permanência de alunos do interior do estado, de comunidades indígenas, ribeirinhas e de baixa renda.
A Associação Nacional dos Dirigentes das Instituições Federais de Ensino Superior (Andifes) manifestou preocupação com o cenário e alertou que o orçamento previsto para 2026 será inferior ao de 2025. Segundo a entidade, a queda ocorre em um contexto de inflação acumulada e de reajustes contratuais, o que reduz ainda mais a capacidade das universidades de manter seus compromissos financeiros.
Para a UFAC, os cortes representam um desafio adicional em um Estado onde a universidade federal desempenha papel central na formação de profissionais, na produção científica e no desenvolvimento regional. Gestores e a comunidade acadêmica alertam que a manutenção do ensino público, gratuito e de qualidade depende de um financiamento compatível com as demandas reais das instituições.
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VÍDEO: Segundo envolvido no assassinato de Moisés Alencastro é preso pela DHPP em Rio Branco
Nataniel Oliveira teve prisão preventiva decretada pela Justiça; outro suspeito já havia sido preso e confessado o crime
A Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) prendeu, no fim da tarde desta quinta-feira (25), Nataniel Oliveira de Lima, apontado como o segundo envolvido no assassinato do colunista Moisés Alencastro, ocorrido no último domingo (22), em Rio Branco.
A prisão aconteceu em uma residência localizada na Rua Sete de Setembro, no bairro Eldorado, durante uma ação de investigadores da especializada. Contra Nataniel havia um mandado de prisão preventiva expedido pela Vara Estadual das Garantias, após representação feita pelo delegado Alcino Ferreira Júnior. No mesmo endereço, a polícia também cumpriu um mandado de busca e apreensão.
Ainda na madrugada desta quinta-feira, a DHPP já havia prendido Antônio de Souza Morães, de 22 anos, que confessou a autoria do crime. No entanto, os detalhes sobre a dinâmica e a motivação do homicídio não foram divulgados oficialmente.
Moisés Alencastro, que era servidor do Ministério Público do Acre e atuava como colunista, foi morto dentro do próprio apartamento, localizado no bairro Morada do Sol. O caso causou grande repercussão no meio jornalístico e institucional do estado.
Segundo a Polícia Civil, a principal linha de investigação aponta para um crime de natureza passional. As investigações continuam para esclarecer completamente as circunstâncias do assassinato e a participação de cada envolvido.
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PAA: Nova portaria libera R$ 4 milhões para compra direta de alimentos de produtores acreanos
Por Wanglézio Braga
O Governo Federal destinou até R$ 4 milhões para o Acre executar a modalidade Compra com Doação Simultânea (CDS) do Programa de Aquisição de Alimentos (PAA), voltada à compra de produtos da agricultura familiar para doação a povos indígenas em situação de insegurança alimentar. A medida foi oficializada por portaria do Ministério do Desenvolvimento e Assistência Social, publicada no Diário Oficial da União (DOU) do dia 23, e terá vigência inicial de 12 meses, com possibilidade de prorrogação.
Pela regra, o Estado deverá priorizar a compra direta de alimentos produzidos pelos próprios povos indígenas. Caso a oferta não seja suficiente, a aquisição poderá ocorrer junto a outras comunidades tradicionais e, em último caso, a agricultores familiares em geral. Os alimentos, in natura ou industrializados, deverão respeitar os hábitos alimentares locais e serão distribuídos diretamente nas aldeias ou em equipamentos públicos instalados nos territórios indígenas.
O pagamento aos fornecedores será feito diretamente pelo Governo Federal, por meio do MDS, garantindo mais segurança ao produtor e evitando atrasos. Para ter acesso aos recursos, o Acre precisa confirmar o interesse no programa em até 30 dias após a publicação da portaria, aceitando as metas no sistema do PAA. Caso o prazo não seja cumprido, o recurso poderá ser remanejado para outros estados.
O Estado terá até 90 dias para cadastrar a proposta no sistema e iniciar as operações, após aprovação do plano operacional e emissão dos cartões dos beneficiários fornecedores.









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