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Ultimato: Gladson pretende privatizar setores públicos que não cooperam com o Estado

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Para muitas situações ocorridas negativamente no Estado, o governador Gladson Cameli atribui à falta de vontade. Não dele, nem dos secretários, mas de algumas pessoas e instituições públicas. Após sofrer inúmeras greves, o governador voltou a afirmar em seu programa de rádio, na manhã deste sábado, 6, que está descontente com os rumos de sua relação governamental entre algumas categorias e órgãos públicos do Acre.

Segundo ele, os entraves são muitos e estão atrapalhando o desenvolvimento dos serviços que devem ser oferecidos à população do Estado com urgência. Direto ao assunto, Gladson escancarou que pretende privatizar setores, caso não haja entendimento e não perceba cooperação para com as ações do Estado. “Percebi em algumas situações que o que falta não é dinheiro, é falta de compromisso. Preciso do apoio de servidores e instituições para coibir algumas situações e fazer o Acre caminhar para frente”.

Gladson reconhece: “a saúde é um gargalo e vamos resolver”. Nessa tentativa de colocar em ordem a saúde pública do Acre, o governador disse que fez um levantamento e constatou que “o problema da saúde não é falta de dinheiro, é gestão, planejamento e compromisso”.

Por isso, ele garante que irá se reunir com seus principais conselheiros, até a próxima sexta-feira, para tomar uma decisão. “Se for o caso de se fazer necessário estar com o público e privado na administração, vou fazer sim, não vou aceitar a situação como está”. O governador alertou que não irá passar quatro anos de seu mandato dando satisfação sobre os mesmos assuntos. “Vou resolver, ainda no primeiro semestre de governo. Não dá para aceitar essa situação em que o problema é a falta de vontade”.

Pedido de desculpas

Cameli aproveitou o assunto para fazer um pedido de desculpas à classe médica do Estado. Ele garante que jamais desrespeitou a categoria. “Eu mesmo liguei para o presidente do sindicato (dos médicos) para dizer que o Estado e a população precisa do apoio dos médicos. Se fui mal interpretado, peço desculpa”. E disse que só deseja “ser parceiro, amigo e, se possível, pagar salários melhores à categoria”.

Dívidas da Saúde

Com relação ao Hospital Santa Juliana, o governador afirmou que o Estado não deve mais nada para a unidade de saúde. “Não devemos mais nada. Já pagamos todos os débitos em atraso e reafirmamos nosso compromisso com o Santa Juliana”.

No entanto, as dívidas junto ao Hospital do Juruá, em Cruzeiro do Sul, onde o governador encontrou maiores dificuldades de entendimento com os profissionais da saúde, ainda estão sendo renegociadas.

“Têm pessoas querendo politizar essa situação. É preciso entender que não depende só de mim, preciso do apoio de todos. Vamos deixar a política de lado e pensar só no Estado”, solicitou.

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Vídeo mostra Antônia Lúcia invadindo Câmara e causando confusão com seguranças

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Deputada aparece em registro tentando entrar em salas da Câmara de Rio Preto da Eva e discutindo com funcionárias durante busca por uma vereadora.

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Sena Madureira registra 47 casos de estupro infantil em 2025; MPAC alerta para omissão de familiares

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Ministério Público do Acre destaca que omissão de familiares, especialmente de mães que protegem companheiros agressores, é crime e agrava a situação das vítimas; campanha educativa será lançada para estimular denúncias

O município de Sena Madureira registrou 47 casos de estupro infantil entre janeiro e novembro de 2025, segundo dados do Ministério Público do Acre (MPAC). Foto: captada 

O município de Sena Madureira registrou 47 casos de estupro infantil entre janeiro e novembro de 2025, segundo dados divulgados pelo Ministério Público do Acre (MPAC). Os números acenderam um alerta entre as autoridades, que intensificam ações de enfrentamento e convocam a população para colaborar.

De acordo com o MPAC, a participação da comunidade é fundamental para identificar abusadores e proteger crianças e adolescentes. O órgão destacou um ponto sensível nas investigações: a omissão de pais ou responsáveis, principalmente quando tentam proteger o cônjuge agressor.

“Em muitos casos, as mães escolhem apoiar o companheiro em vez de oferecer o suporte necessário à criança. Essa omissão também é crime e agrava ainda mais a situação da vítima”, alerta o Ministério Público.

Para fortalecer o combate aos abusos, a rede de proteção infantil do município — que reúne Conselho Tutelar, MPAC, Poder Judiciário e órgãos da administração pública — está desenvolvendo uma campanha educativa. A iniciativa visa conscientizar a população sobre a importância do cuidado, da vigilância e, principalmente, da denúncia.

Crítica do MPAC
  • Omissão familiar: Mães que apoiam companheiros agressores em vez de proteger crianças
  • Responsabilização: Omissão também configura crime
  • Participação social: Comunidade é fundamental para identificação de abusadores
Ações em curso
  • Campanha educativa: Rede de proteção (Conselho Tutelar, MP, Judiciário e administração pública)
  • Objetivos: Conscientização sobre cuidado, vigilância e denúncia
  • Foco: Proteção de crianças e adolescentes, principais vítimas

Os números expõem uma crise silenciosa no interior acreano, onde fatores culturais e a fragilidade das redes de proteção permitem a perpetuação de abusos sexuais contra crianças. A iniciativa busca romper o ciclo de violência e omissão que caracteriza muitos desses casos.

Os números acenderam alerta máximo entre as autoridades, que destacam um fator agravante: a omissão de pais ou responsáveis, especialmente quando tentam proteger o cônjuge agressor em detrimento da proteção da criança vítima. Foto: art

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PM de Sena Madureira apreende 12 armas, 7,4 kg de drogas e cumpre 12 mandados de prisão em novembro

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Balanço do 8º Batalhão registra 4.838 abordagens, 254 operações e 251 ações comunitárias no mês; veículo roubado foi recuperado

De acordo com o relatório, o batalhão realizou 4.838 abordagens, ampliando a presença policial nas ruas e reforçando ações preventivas. Foto: art

O 8º Batalhão da Polícia Militar divulgou nesta quinta-feira (4) o balanço operacional referente a novembro de 2025, com números que evidenciam a atuação no policiamento, combate ao crime e aproximação com a comunidade na região.

De acordo com o relatório, foram realizadas 4.838 abordagens, além de 254 operações voltadas ao enfrentamento da criminalidade e 251 ações comunitárias, que buscam fortalecer o vínculo entre a PM e a população.

As ações resultaram em:

  • 72 conduções à delegacia;

  • 12 mandados de prisão cumpridos;

  • 7,4 kg de drogas apreendidos;

  • 12 armas de fogo e 3 armas brancas recolhidas;

  • 1 veículo com registro de roubo ou furto recuperado.

A PM destacou que os números refletem o impacto direto no combate ao tráfico e a outros crimes, e reforçou o compromisso de ampliar a presença nas ruas e as ações de segurança no município e região. O balanço consolida uma atuação que integra repressão qualificada e iniciativas de prevenção e proximidade com a comunidade.

A PM também recuperou um veículo com registro de roubo ou furto. Foto: art

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