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Ucrânia acusa regime de Putin de levar civis à força para a Rússia

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Ucranianos fogem de Mariupol após ataque russo

© Maksim Blinov/SNA/IMAGO Ucranianos fogem de Mariupol após ataque russo


As autoridades ucranianas denunciaram que centenas de milhares de civis ucranianos estão sendo levados à força para a Rússia e que o regime de Vladimir Putin pode estar planejando usar muitos de civis “como reféns para exercer mais pressão” sobre Kiev.

A comissária de Direitos Humanos do Parlamento da Ucrânia, Lyudmyla Denisova, disse na quinta-feira (24/03) que 402 mil pessoas, incluindo 84 mil crianças, foram levadas. Entre este grupo, segundo Denisova, estava uma mulher de 92 anos de Mariupol, que teria sido forçada a ir para Taganrog, no sul da Rússia.

Os números são semelhantes aos apresentados pela Rússia, embora o Kremlin tenha sublinhado que essas pessoas o fizeram de livre vontade.

As pessoas transportadas para a Rússia são essencialmente provenientes das regiões de Donetsk e Lugansk, no leste da Ucrânia, onde separatistas apoiados por Moscou lutam pelo controle das áreas há quase oito anos, apontou o coronel russo Mikhail Mizintsev.

Em 18 de fevereiro, líderes separatistas apoiados pela Rússia ordenaram uma evacuação de civis das regiões em antecipação à invasão do oeste da Ucrânia.

Já o governador ucraniano da região de Donetsk, Pavlo Kyrylenko, afirmou que “as pessoas estão sendo deslocadas à força para território de um Estado agressor”.

As autoridades ucranianas também apontaram, que além de terem tido seus passaportes confiscados, os deslocados estão sendo transportados para “campos de triagem” no leste ucraniano, antes de serem enviados para áreas distantes na Rússia.

Entre esta população, estariam 6.000 habitantes de Mariupol, cidade portuária a leste do país devastada pela invasão, acusou o Ministério das Relações Exteriores ucraniano.

Os serviços de inteligência ucranianos alertaram, por sua vez, que alguns cidadãos podem estar sendo levados para lugares tão distantes como Sakhalin, uma ilha no oceano Pacífico, onde lhes é oferecido trabalho sob a condição de não deixarem a região nos próximos dois anos.

O Ministério das Relações Exteriores da Ucrânia disse ainda acreditar que a Rússia quer usar estas pessoas “como reféns para exercer mais pressão sobre a Ucrânia”.

Provided by Deutsche Welle© Provided by Deutsche Welle Provided by Deutsche Welle

Guerra completa um mês

Num balanço à invasão russa, o presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, apelou na quinta-feira ao país para manter a defesa militar, dizendo que o caminho para “a vitória está se aproximando”.

“Não podemos parar por um minuto”, disse, em vídeo, ao país.

Zelensky ainda mencionou que milhares de pessoas, incluindo 128 crianças, morreram no primeiro mês de guerra. Em todo o país, 230 escolas e 155 jardins-de-infância foram destruídos. Cidades e vilas “estão em ruínas”, apontou o presidente.

A Rússia lançou em 24 de fevereiro uma ofensiva militar contra a Ucrânia que causou, entre a população civil, pelo menos 1.035 mortos, incluindo 90 crianças, e 1.650 feridos, dos quais 118 são menores, e provocou a fuga de mais 10 milhões de pessoas, entre as quais 3,7 milhões para os países vizinhos, segundo os mais recentes dados da ONU.

Segundo as Nações Unidas, cerca de 13 milhões de pessoas necessitam de assistência humanitária na Ucrânia.

A invasão russa foi condenada por boa parte da comunidade internacional, que respondeu com o envio de armamentos para a Ucrânia e a imposição de sanções económicas e políticas ao regime de Putin.

jps (Lusa, AP, ots)

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Policial Militar do Acre conclui curso de Operações Fluviais no Mato Grosso

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O sargento Jakson Lima, da Polícia Militar do Acre (PMAC), concluiu com êxito o Curso de Operações Fluviais promovido pela Polícia Militar do Estado de Mato Grosso (PMMT). A capacitação teve duração de aproximadamente 55 dias, com instruções teóricas e práticas voltadas para o enfrentamento de ocorrências em ambientes ribeirinhos, realidade comum na região amazônica.

Iniciado em 23 de abril, o curso foi marcado por intensos desafios físicos e técnicos. As disciplinas ministradas incluíram natação utilitária, salvamento aquático, mergulho autônomo, aquacidade, defesa pessoal, patrulhamento rural e fluvial, transposição de cursos d’água, atendimento pré-hospitalar (APH) de combate e embarcado, patrulha tática com tomada de praia, entre outras.

Dos dezoito militares que começaram o curso, apenas doze concluíram a formação, sendo cinco deles oriundos de outros estados: Acre, Roraima, Rondônia e Paraná. O sargento Jakson Lima destacou-se entre os concluintes, reforçando o compromisso da PMAC com a constante qualificação técnica de seu efetivo.

“Mais do que uma conquista pessoal, esse curso representa um ganho para toda a corporação. Todo o conhecimento adquirido será aplicado no policiamento fluvial do nosso Estado, fortalecendo o combate aos crimes ambientais, ao tráfico de drogas e promovendo a segurança nos rios da Amazônia acreana”, afirmou o sargento Lima.

Jakson Lima foi um dos 12 militares formados no curso. Foto: cedida

Jakson Lima foi um dos 12 militares formados no curso. Foto: cedida

 

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Uso indevido de crédito rural vira alvo do MP no Acre

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Foto: MPAC

Com a aproximação do período mais crítico de estiagem no Acre, o Ministério Público do Estado (MPAC) traçou novas estratégias para reforçar o combate às queimadas e ao desmatamento ilegal. A instituição pretende intensificar a atuação preventiva e fiscalizatória, com foco no uso indevido de crédito rural, falhas na aplicação de multas ambientais e falta de estrutura das Defesas Civis municipais.

Durante reunião realizada nesta semana, representantes de diversas promotorias com atuação na área ambiental alinharam medidas conjuntas.

Um dos principais focos será o cruzamento de dados entre áreas embargadas e beneficiários de financiamento rural, com o objetivo de identificar quem obteve crédito de forma irregular e impedir o financiamento de práticas ilegais.

Outro ponto de atenção é a precariedade das estruturas municipais de Defesa Civil. O MP deve encaminhar o diagnóstico dessas fragilidades à Procuradoria-Geral de Justiça, que poderá buscar decisões judiciais para forçar os municípios a adotarem providências.

A atuação preventiva também deve ser ampliada com a implantação de estações meteorológicas, consideradas fundamentais para monitoramento da qualidade do ar e emissão de alertas sobre queimadas.

Além disso, o MP vai requisitar informações sobre multas ambientais aplicadas, especialmente aquelas próximas da prescrição, e investigar eventuais omissões na cobrança.

A articulação com a Polícia Militar também está entre as medidas previstas. A intenção é ampliar as autuações ambientais, inclusive de forma remota, e permitir que o Batalhão de Polícia Ambiental atue de forma mais efetiva na repressão aos crimes contra o meio ambiente.

Está programada ainda uma nova campanha de conscientização estadual sobre os riscos das queimadas, com foco na educação ambiental e na mobilização da população.

Foto: MPAC

O procurador-geral de Justiça, Danilo Lovisaro do Nascimento, destacou que a mobilização do MPAC faz parte de uma estratégia institucional mais ampla.

“As ações integram a estratégia institucional do MPAC para uma atuação integrada e proativa, buscando a preservação do meio ambiente e a proteção da população, especialmente em um período crítico, marcado pelo aumento de focos de calor e pela deterioração da qualidade do ar”, afirmou.

Ação civil pública cobra estrutura e transparência

Durante o encontro, foram atualizadas informações sobre a Ação Civil Pública movida pelo MPAC para conter os incêndios florestais e o desmatamento ilegal.

A ação, ainda em tramitação, cobra uma série de medidas estruturantes dos órgãos públicos, com base no agravamento da poluição atmosférica registrado no ano passado — acima dos limites da Resolução 506/2024 do Conselho Nacional do Meio Ambiente (Conama).

A ação civil pública pede ainda a destinação de recursos humanos, financeiros e logísticos para que o Estado consiga enfrentar os incêndios florestais e o desmatamento de maneira efetiva.

Entre as providências exigidas judicialmente pelo MP estão a convocação dos aprovados no concurso do Corpo de Bombeiros; o reforço no efetivo da Polícia Militar em pelotões ambientais, especialmente na região do Tarauacá-Envira; entre outras medidas.

 

Com informações do MPAC

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Operação Corpus Christi inicia nesta quarta-feira no Acre

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Foto: NUCOM/PRF

A Operação Corpus Christi 2025 realizada pela Polícia Rodoviária Federal (PRF), teve início nesta quarta-feira, 18, no Acre e segue até o dia o 22 de junho. O objetivo dessa operação é intensificar a fiscalização e a conscientização para reduzir a violência no trânsito nas rodovias federais durante o feriado prolongado.

A operação ocorre em todo o país e no Acre, todas as Unidades Operacionais da PRF terão um reforço significativo no efetivo policial, com a intensificação das ações de fiscalização.

Segundo a PRF, essas atividades serão realizadas de forma contínua e estratégica ao longo das rodovias BR-364 e BR-317. Essas vias são cruciais para o estado e tendem a registrar um volume maior de veículos nesse período.

Entre as ações executadas neste período estão a verificação de excesso de velocidade, ultrapassagens indevidas, embriaguez ao volante e o uso correto dos equipamentos de segurança, como cinto de segurança e cadeirinhas.

Além das fiscalizações, serão realizadas abordagens educativas para reforçar a importância do cumprimento das leis de trânsito.

“Nosso compromisso é com a segurança de todos que trafegam pelas rodovias federais do Acre, proporcionando um deslocamento mais seguro e tranquilo durante o feriado de Corpus Christi. A PRF reforça a importância da prudência e do respeito às leis de trânsito para um feriado sem acidentes”, disse órgão.

Com informações da Assessoria

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