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UBS é fechada após infecção em massa de funcionários
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A elevação dos casos de covid-19 que vem sendo registrada em Xapuri desde a última semana acarretou um aspecto preocupante para a estrutura de enfrentamento à pandemia no município: um alto número de contaminações entre os profissionais de saúde das redes estadual e municipal.
No boletim desta terça-feira, 4, foram confirmados os diagnósticos positivos de duas médicas e duas técnicas de enfermagem do hospital Epaminondas Jácome (HEJ). Segundo fonte na unidade, os casos positivos no hospital já passam de uma dezena e novos registros devem sair na atualização do boletim desta quarta-feira, 5.
Procurado pela reportagem, o gerente-geral do HEJ, enfermeiro Josimar dos Santos, afirmou que o atendimento não havia sido afetado pelas confirmações de casos positivos de covid-19 entre os profissionais da unidade, mas disse não saber até quando a situação se manteria em razão do avanço da pandemia.
A previsão feita pelo ac24horas de que a contaminação de profissionais de saúde pode comprometer atendimento em Xapuri se confirmou nesta quarta-feira com o fechamento da Unidade Básica de Saúde (UBS) Mauro José Lima de Souza, localizada no bairro Braga Sobrinho, conhecido como Bolívia.
De acordo com o subsecretário municipal de Saúde, Daniel Lima, nas últimas 24 horas cinco profissionais da UBS testaram positivo para o novo coronavírus – dois agentes comunitários de saúde, uma recepcionista, uma enfermeira e uma médica. Apenas uma técnica em enfermagem do quadro da unidade testou negativo.
De acordo com a coordenação do enfrentamento à covid-19 em Xapuri, a média móvel dos últimos 7 dias subiu para 12 casos diários. Apenas nos últimos dois dias foram registrados 42 novos casos, um número considerado muito alto para os padrões médios apresentados pela pandemia desde o seu início, em 27 de abril.
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Quatro vítimas de chacina em Porto Velho são da mesma família
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Adolescente de 16 anos é morto na frente da namorada no bairro Taquari

Foto: Davi Sahid/ ac24horas
José Ribeiro da Silva, de 16 anos, foi agredido e morto com um golpe de faca em via pública na noite desta segunda-feira (3), na Rua do Passeio, no bairro Taquari, no Segundo Distrito de Rio Branco.
Segundo informações da Polícia, José estava com sua namorada, identificada como Juliane, em frente a uma residência quando dois criminosos não identificados se aproximaram em uma motocicleta, pararam e começaram a agredi-lo com golpes de capacete. Em seguida, um dos agressores, insatisfeito, sacou uma faca e desferiu um golpe na lateral esquerda do abdômen da vítima. Após a ação, os criminosos fugiram.
O Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU) foi acionado, e tanto uma ambulância básica quanto uma de suporte avançado foram enviadas ao local. José recebeu os primeiros atendimentos, mas não resistiu ao ferimento e morreu dentro da viatura do SAMU.
O corpo de Ribeiro foi levado pela própria ambulância do SAMU ao Instituto Médico Legal (IML) para os exames cadavericos.
A área foi isolada por Policiais Militares do 2° Batalhão para a realização da perícia criminal. Em seguida, os Policiais colheram informações e realizaram patrulhamento na região em busca dos criminosos, mas eles não foram encontrados.
O caso segue sob investigação dos Agentes de Polícia Civil da Equipe de Pronto Emprego (EPE) e, posteriormente, ficará sob a responsabilidade da Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP).
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Chacina em Porto Velho: Seis pessoas assassinadas em assentamento
Na tarde desta segunda-feira (3), a Polícia Militar classificou a chacina ocorrida no assentamento Tiago Campim dos Santos, na zona rural de Porto Velho, como uma ação coordenada e premeditada. Os corpos de seis pessoas foram encontrados, todos com múltiplos ferimentos; cinco deles pertenciam à mesma família, enquanto uma vítima ainda não foi identificada. Entre os mortos estão Patrícia Krostrycki, sua filha Lorraine Krostrycki da Silva, o genro Rafael Garcia de Oliveira, além dos irmãos Thiago e Luan Krostrycki.
Ao chegarem ao local, os policiais relataram que a região é marcada pela presença de movimentos sociais, como a Liga dos Camponeses Pobres (LCP) e os Sem Terra, e possui um histórico de crimes violentos. As características das lesões nos corpos e a forma como foram dispostos indicam a atuação de um grupo organizado.
No local, foram encontradas duas motocicletas abandonadas, que podem estar relacionadas aos autores do crime. A Polícia Civil já iniciou investigações, coletando depoimentos de moradores e analisando câmeras de segurança para elucidar o caso. A comunidade vive um clima de medo e insegurança, pedindo justiça e medidas que garantam a proteção dos assentados. Organizações de direitos humanos também expressam preocupação com a crescente violência na região.
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