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Tragédia na BR-364: Caminhoneiro morre em acidente com carreta de combustível

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Um trágico acidente ocorreu na madrugada deste sábado (16) no km 50 da BR-364, no perímetro rural do município de Senador Guiomard, no interior do Acre. Um caminhoneiro, cuja identidade ainda não foi divulgada, perdeu o controle de sua carreta, que transportava combustível, resultando em um tombamento fatal.

De acordo com relatos da Polícia Rodoviária Federal, o motorista estava seguindo no sentido Porto Velho/Rio Branco e havia parado no posto de fiscalização Tucandeira por volta da meia-noite para registrar a nota fiscal. No entanto, durante a madrugada, enquanto se dirigia a Rio Branco, perdeu o controle do veículo, saindo da pista e tombando às margens da BR-364.

Infelizmente, o caminhoneiro ficou preso às ferragens e faleceu no local do acidente, antes mesmo de receber socorro médico. Outros caminhoneiros que passavam pela rodovia por volta de 1h da manhã encontraram a carreta tombada e notaram o vazamento de combustível. Ao verificar a cabine, constataram que o motorista havia perdido a vida.

As autoridades competentes, incluindo agentes da PRF e equipes de combate a incêndios e salvamento do Corpo de Bombeiros, foram acionadas para o local. Devido ao risco de explosão causado pelo vazamento de combustível, a área foi isolada para que os trabalhos de perícia pudessem ser realizados com segurança.

Na manhã seguinte, peritos e agentes do Instituto Médico Legal estiveram presentes para os procedimentos necessários e para remover o corpo do caminhoneiro. O corpo foi encaminhado ao IML em Rio Branco para exames cadavéricos e identificação.

As causas precisas do acidente serão determinadas após a conclusão do laudo pericial, o qual será emitido em aproximadamente 30 dias. A carreta foi removida do local por um guincho.

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Acre é o primeiro estado a implantar Sistema Eletrônico de Informações nos 22 municípios

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Com apoio do governo do Acre, os 22 municípios vão implantar o SEI. Foto: José Caminha/Secom

O governador do Acre, Gladson Camelí, assinou, nesta sexta-feira, 11, um termo de cooperação em que, por meio da Secretaria de Estado de Administração (Sead), o governo vai dar suporte e orientar os 22 municípios na implementação do Sistema Eletrônico de Informações (SEI).

A iniciativa visa promover a modernização, digitalização e integração da gestão pública, fortalecendo a transformação digital em todo o território acreano. Com a medida, o Acre se torna o primeiro estado do Brasil a ter todos os municípios nesta sistema integrado.

O SEI é distribuído gratuitamente para ser utilizado na gestão eletrônica de documentos e processos administrativos e é uma solução definitiva que permite a eliminação do papel como suporte físico para documentos institucionais. Com a tecnologia, a comunicação passa a ser eletrônica e em tempo real.

Os mais favorecidos devem ser ainda os municípios de difícil acesso, que devem superar as dificuldades logísticas com essa ferramenta.

Para o governador Gladson Camelí, a medida é uma forma de fortalecer a governança integrada entre município, Estado e órgãos de controle.

“Essa união em torno de um sistema para desburocratizar as gestões que vai ajudar os servidores públicos e também melhorar a prestação de serviços à nossa população. Isso vai permitir a celeridade dos processos administrativos, ganho de produtividade, redução de custos, transparência, modernização e segurança”, destacou.

O governador tem priorizado uma gestão plural, municipalista, fortalecendo a autonomia dos municípios.

“Estamos dando um passo importante para o nosso estado na integração entre poderes públicos constituídos e os entes federativos com a adesão do tramita.gov. Essa ferramenta possibilitará a tramitação de processos entre as partes envolvidas, com mais agilidade, segurança e transparência. Isso mostra o meu compromisso com os 22 municípios, do diálogo aberto, porque nós precisamos, cada vez mais estar transparentes, diminuir o tempo de espera e executar o que tiver que executar.”

Inovação e revolução digital

A Sead está oferecendo apoio técnico integral aos municípios para a implantação do SEI, com:

• Capacitação de servidores municipais por meio do Treinamento Sei Aaministrar, voltado aos pontos focais (servidores com conhecimento técnico indicados por cada município);
• Fornecimento de estrutura técnica e de sistemas, garantindo ambiente adequado para operação e gestão dos processos digitais;
• Suporte contínuo e acompanhamento personalizado durante todo o processo de adesão e implementação do sistema;
• Compartilhamento da infraestrutura já consolidada do Estado, com base em boas práticas de gestão e transformação digital.

A vice-governadora Mailza Assis defende que ações como essa garantem mais transparência ao processo e estreitam os laços entre os entes envolvidos.

“É um avanço, economiza, agiliza, dá transparência e melhora todo o atendimento público ao cidadão. Então é um grande investimento e o governo do Estado, junto aos municípios, tem essa proposta de melhoria na comunicação, fazendo assim um arco mais moderno e conectado.

 

Fonte: Agência de Notícias do Acre

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Bate-boca e vaias marcam debate sobre mudança do Centro POP

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Foto: Jardy Lopes/ac24horas

O ex-vereador de Rio Branco e atual secretário de Assistência Social e Direitos Humanos do município, João Marcos Luz, compareceu na primeira sessão itinerante da Câmara de Rio Branco, nesta sexta-feira (11), que acontece no Centro de Referência em Assistência Social (CRAS) da Sobral e foi confrontado por moradores sobre a mudança do Centro de Referência Especializado para Pessoas em Situação de Rua – Centro POP para a região. Ele foi vaiado por populares e bateu boca com o vice-presidente do Progressistas (PP), Lívio Veras, que é morador do bairro Castelo Branco.

Lívio Veras fez um desabafo sobre a questão e disse que ao tomar conhecimento da intenção da Secretaria de Assistência Social e Direitos Humanos (SASDH), de mudar o Centro POP para o Castelo Branco, ficou surpreso.

“Liguei para o secretário e talvez ele não tenha levado muito a sério. O assunto chegou ao Ministério Público de forma torta. Não aceitamos de maneira nenhuma, secretário, que alguém tem um problema e venha transferir ele para cá. O povo, a ordem, vem da gente; nós somos a força e contra nós não há resistência. Nosso bairro não merece que esse Centro POP venha para cá. Esse problema não é nosso!”, afirmou Veras.

O presidente do bairro Plácido de Castro, que se identificou com Cleiton, também falou diretamente ao secretário da SASDH, João Marcos Luz.

“Numa das entrevistas que o senhor deu, disse que o poder público não tem capacidade de resolver a questão do Centro POP. Então como quer trazer pra cá. Fica muito fácil pegar um problema e trazer para uma casa, vai fazer o que com eles lá, vai amarrar? Eles querem vir pra cá?”, disse Cleiton.

Ao tomar a palavra, João Marcos foi vaiado por populares que assistiam a sessão e explicou que a mudança do Centro POP vai acontecer, mas outras áreas da regional da Sobral também podem receber a estrutura, e não necessariamente o Castelo Branco. “Pra onde o Centro POP for as pessoas vão se chatear, porque quem olha lá vê uma bagunça. A lei não permite que seja em zona rural, afastado da cidade. Cá pra nós, pessoal, esse é um problema nosso, te todos nós. Não vamos transferir problema não, é pra resolver problema. Agora, se vai vir pra cá ou não, vai depender inclusive do Ministério Público que tem uma ação contra o município e temos 90 dias para decidir. É uma questão delicada e complexa que não se resolve no grito”, disse.

Após a fala de João Marcos, Lívio se levantou da plateia e reclamou da falta de consulta popular para a decisão da transferência do Centro. “Como se toma uma decisão dessa sem ouvir a população?”, questionou o vice-presidente do PP. João Marcos reagiu dizendo que Lívio não tinha propriedade em falar sobre a situação assistencial às pessoas em situação de rua.

A situação foi acalmada pelo vereador Samir Bestene (PP), que pediu o restabelecimento da ordem.

Na próxima terça-feira (15), a sessão da Câmara Municipal deve promover um debate amplo em torno do tema, com a presença de representantes da segurança pública e de secretarias sociais.

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Acusada de cometer xenofobia entrou em medicina com bônus regional

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Assúria Mesquita, de 20 anos, estudante de Medicina da Universidade Federal do Acre (Ufac), que causou revolta ao publicar no X (antigo Twitter) mensagens ofensivas aos acreanos na última quarta-feira (9), ingressou no curso na 2ª edição do Sistema de Seleção Unificada (Sisu), em 2022, utilizando o bônus regional para estudantes que cursaram o ensino médio em instituições acreanas.

A jovem, que é filha do secretário de Indústria, Ciência e Tecnologia do Acre, Assurbanipal Mesquita, escreveu em uma das mensagens: “A coisa que mais amo no meu namorado é que ele não é acreano, pois tenho asco de acreanos. Se Deus quiser, eu nunca mais vou precisar olhar para esse povo tão seboso (infelizmente não posso falar mais porque vou parecer preconceituosa)”, escreveu.

O Ministério Público Estadual (MPAC) instaurou uma notícia de fato criminal e requisitou a abertura de inquérito policial para apurar possível crime de xenofobia praticado por estudante.

Na noite de quarta-feira, ela publicou, nas redes sociais, uma nota de retratação acerca das publicações, em que afirma estar “profundamente arrependida” e admite que se expressou de forma desrespeitosa.

“Eu cometi um erro muito grave ao me manifestar em rede social, e é natural que as pessoas, especialmente quem, como eu, nasceu no Acre, se sintam atingidas ou ultrajadas. Confesso que estou profundamente arrependida e refletindo com seriedade sobre o impacto disso. Admito que me expressei de forma profundamente imatura e desrespeitosa”, disse.

Após a repercussão do caso, o secretário publicou uma nota pública nesta quinta-feira, 10, em solidariedade à população acreana. “Nossa família não compactua com as mesmas [falas] e também nos indignamos. Tomamos as medidas devidas e realizamos uma avaliação profunda sobre este fato”, escreveu.

A Atlética Sinistra, entidade representativa dos estudantes de Medicina da Ufac, também se manifestou.

“Não compactuamos com manifestações que desrespeitam a dignidade humana, promovem a exclusão ou discriminam qualquer indivíduo, ou grupo com base em sua origem, etnia, condição social, cultural ou qualquer outro marcador. Como futuros profissionais da saúde, temos o dever ético de zelar pelo bem-estar coletivo e combater todas as formas de preconceito, dentro e fora da universidade”, pontuou.

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