Cotidiano
‘Todo mundo ganhou, menos eu’, diz fisioterapeuta que deixou de jogar em bolão da Mega-Sena
Rafael Hanna, 34 anos, foi convidado pelo chefe a comprar uma cota de bolão em abril de 2017. Ele recusou e outras 20 pessoas acertaram a sena. Neste ano, ele já garantiu a participação na Mega da Virada.

Rafael Hanna já garantiu a cota do bolão da Mega da Virada deste ano — Foto: Arquivo pessoal
Por Adriane Schultz, G1 — São Paulo
Em abril de 2017, o mato-grossense Rafael Hanna perdeu a chance de ganhar cerca de R$ 5 milhões de um bolão da Mega-Sena.
O prêmio da sena era de R$ 101,4 milhões e foi dividido entre 20 cotas. Nenhuma delas era de Rafael. “Foram duas noites sem dormir”, diz o fisioterapeuta.
Depois de aprender com a lição, ele já garantiu a cota de um bolão da Mega da Virada deste ano.
Na época, o fisioterapeuta Rafael Hanna estava trabalhando em seu consultório, na cidade de Jaciara, no Mato Grosso, quando a dona da lotérica ligou para o chefe dele e perguntou se ele queria comprar as últimas três cotas de um bolão de 20 cotas. Cada uma custava R$ 198 reais.
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“Ele virou pra mim e perguntou se eu queria comprar uma das outras cotas, mas eu não quis gastar à toa. Ele ainda insistiu, disse que no fim do mês descontava do meu salário. No fim, todo mundo ganhou, menos eu”, diz.
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O prêmio da Mega-Sena que saiu para uma única aposta pagou o valor de R$ 101.484.527,44 milhões. Como o bolão foi dividido em 20 cotas, cada um ficou com cerca de R$ 5 milhões. A quina teve 188 acertadores e cada um levou R$ 41.109,03. Outras 11.382 apostas ganharam a quadra; cada um recebeu R$ 970,01.
Como a cidade é pequena, Rafael conta que conhecia a maior parte das pessoas que dividiram o prêmio. Ele estava em casa quando os amigos começaram a falar sobre o prêmio ter saído para a cidade em um grupo de Whatsapp.
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“Na hora que descobri, senti vontade de sair correndo. Fiquei duas noites sem dormir, anestesiado. É uma coisa que muda completamente a vida da gente, dá uma estabilidade. Não parava de pensar por que não tinha tentado. Só depois de um tempo, me conformei e aceitei que não era para ser”,
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“Se a gente continua jogando é porque tem esperança. Tenho minha fezinha, vai que dá certo um dia. Eu não desacredito”, diz.
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A mudança de hábito é clara. Rafael joga bem mais do que dois anos atrás. Todo mês, faz de dois a três jogos e dificilmente recusa um bolão. “Não sou um viciado, mas jogo mais do que antes. Conheço gente que depois da notícia da sena aqui na cidade se endividou de tanto jogar”, comenta.
Na Mega da Virada deste ano, ele já investiu R$ 170 em um bolão com outras 29 pessoas. O concurso especial pode pagar R$ 300 milhões.

Números disponíveis para as apostas da Mega da Virada — Foto: Reprodução/TV Globo
Mega da Virada
As apostas para a Mega-Sena da Virada começaram no dia 11 de novembro, mas desde o último domingo (22) os jogos passaram a ser exclusivos para o concurso 2.220, da Mega da Virada.
Como ocorre em todos os concursos especiais, o prêmio da Mega-Sena da Virada não acumula. Caso ninguém acerte os seis números, o prêmio será dividido entre os apostadores que acertarem cinco dezenas, e assim por diante. Em 2018, o valor estimado era de R$ 200 milhões, no dia do sorteio chegou a R$ 302,5 milhões e 52 apostas dividiram o prêmio.
As apostas para a Mega da Virada custam o mesmo valor da Mega-Sena regular, R$ 4,50, e podem ser feitas com os volantes específicos do concurso da Virada.
Probabilidades
A probabilidade de vencer em cada concurso varia de acordo com o número de dezenas jogadas e do tipo de aposta realizada. Para a aposta simples, com apenas seis dezenas, com preço de R$ 4,50, a probabilidade de ganhar o prêmio milionário é de 1 em 50.063.860, segundo a Caixa.
Já para uma aposta com 15 dezenas (limite máximo), com o preço de R$ 22.522,50, a probabilidade de acertar o prêmio é de 1 em 10.003, ainda segundo a Caixa.
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Governo do Acre firma termo para apoiar atletas de natação

A Secretaria Extraordinária de Esporte e Lazer (SEEL) firmou o Termo de Fomento nº 58/2025 com a Federação Aquática do Estado do Acre, destinado a apoiar a participação de atletas acreanos em competições de natação. O decreto foi publicado na edição do Diário Oficial desta sexta-feira, 5.
Conforme o extrato publicado, o Governo do Estado, por meio da SEEL, repassará à entidade o valor de R$ 80.239,68 em parcela única, diretamente na conta da Federação Aquática. O recurso será aplicado de acordo com o Plano de Trabalho aprovado pela secretaria.
O termo está vinculado ao órgão 718 – Secretaria Extraordinária de Esporte e Lazer, Unidade Gestora 001, sob o Programa de Trabalho 2096.0000 e Elemento de Despesa 44 50 42 00 00, com fonte de recursos 1.500.0100.
Vigência e possibilidade de prorrogação
O convênio terá vigência de um ano a partir da assinatura, podendo ser prorrogado mediante solicitação formal da entidade beneficiada, desde que apresentada com pelo menos 30 dias de antecedência e aprovada pela SEEL. Caso haja atraso no repasse dos recursos por parte do Governo, a prorrogação poderá ocorrer de ofício, limitada ao período correspondente ao atraso, sempre por meio de termo aditivo.
O Termo de Fomento foi assinado em 13 de novembro de 2025 pelo secretário extraordinário de Esporte e Lazer, Joziney Alves Amorim, e pelo presidente da Federação Aquática do Acre, Ricardo Sampaio Santos.
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Joaquin Assaf bate recorde estadual absoluto nos 100 metros livres

Foto arquivo pessoal: Joaquin ainda disputará três provas no Brasileiro
Joaquin Assaf(Miragina) bateu nesta quinta, 4, durante a disputa do Campeonato Brasileiro Júnior, no parque aquático do Flamengo, no Rio de Janeiro, o recorde estadual absoluto na prova dos 100 metros livres 54”18. A marca colocou o atleta acreano na 29ª colocação no torneio nacional.
“O Joaquin baixou 16 centésimos da sua marca e isso é um resultado expressivo. Poderia ter sido ainda melhor”, declarou o presidente da Federação Aquática do Estado do Acre (FAEA), professor Ricardo Sampaio.
50 borboleta
Joaquin Assaf disputa nesta sexta, 5, a prova dos 50 metros borboleta e a meta é novamente diminuir o tempo.
“A meta precisa ser baixar o tempo. É necessário realizar uma grande prova e esperar o resultado”, afirmou Ricardo Sampaio.
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Equipe da APA termina na última colocação na Copa de Acesso 2025

Foto leofclemos.foto: Time acreano fechou a competição sem vitória
A equipe da Associação de Paratletas Acreanos(APA) terminou na última colocação na Copa de Acesso, competição promovida pela Confederação Brasileira de Basquetebol em Cadeira de Rodas(CBBC) em Niterói, no Rio de Janeiro.
O time acreano fez quatro jogos na primeira fase do torneio e foi derrotado pelas equipes do Coyotes, do Pará, Manaus, do Amazonas, Vida Ativa, de Rondônia, e Águia, do Amapá.
Atletas da Seleção
A APA fechou o evento nacional em 2024 na última posição e para 2025 contratou as atletas Gabriela Oliveira e Débora Costa, ambas da Seleção Brasileira, e mesmo com os reforços a equipe acreana não conseguiu vencer nenhuma partida.
ADESUL é campeã
A ADESUL, do Ceará, venceu o Coyotes, do Pará, por 58 a 49 e nesta quinta, 4, conquistou o título da Copa de Acesso.

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