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Acre

Sustentabilidade está dando certo no Acre, afirma Estado

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A Trbuna

A edição da semana passada da revista Veja trouxe uma matéria assinada por Leonardo Coutinho cujo teor leva a crer que a experiência de sustentabilidade fracassou completamente no Acre. Ao longo da semana, os gestores do Estado, especialmente aqueles ligados à área ambiental e de serviços ambientais, rechaçaram essa afirmação.

“Não está tudo uma maravilha porque há muita coisa a ser feita mas os resultados obtidos até agora mostra que estamos no caminho certo”, disse Carlos Edegard de Deus, secretário de Meio Ambiente, autor do artigo “A contribuição do zoneamento ecológico-econômico ao povo do Acre”, que pretendeu fazer especialmente um contraponto às declarações do pesquisador Écio Rodrigues, dissidente da Florestania que vem fazendo duras críticas à política de sustentabilidade vigente no Acre.

O presidente do Instituto de Mudanças Climáticas e Serviços Ambientais do Acre, Eufran Amaral, aponta os serviços ambientais como complementares à política de sustenbildiade: “Essa economia de baixo carbono e alta inclusão social pode ser caracterizada por um modelo econômico baseado na produção local sustentável, que faz uso de mecanismos e recursos renováveis de forma eficiente, minimizando as emissões dos gases de efeito estufa na atmosfera e garantindo o bem-estar de sua população”, disse.

A reportagem de Veja baseia-se em um relatório do Banco Mundial que concluiu que os 2,6 bilhões de dólares gastos em projetos extrativistas em áreas de floresta não ajudaram as populações locais a sair da pobreza. Pagar para não desmatar dá melhores resultados.

O documento, diz Veja,   é o resultado de um trabalho louvável do banco para avaliar 5 os efeitos dos 2,6 bilhões de dólares gastos em 289 projetos em florestas de 75 países, entre 2002 e 2011. O investimento serviu para aumentar a área de reservas ao redor do mundo, mas, de maneira geral, não conseguiu evitar a degradação da biodiversidade e de pouco ou nada adiantou para elevar o padrão de vida da população. Isso ocorreu também no Brasil, onde a instituição financiou a demarcação de 45 milhões de hectares de terras indígenas e outros 26 milhões em reservas ambientais.

As conclusões do relatório não foram baseadas em estatísticas de renda ou de desenvolvimento humano, mas em levantamentos feitos pelos especialistas do Banco Mundial em visitas às comunidades que deveriam ser beneficiadas. Com isso, conseguiu-se uma análise muito mais próxima da realidade, pois são raros os países com indicadores sociais confiáveis para grupos populacionais tão pequenos quanto aqueles formados pelos que vivem dentro ou ao redor de reservas.

O secretário de Planejamento do Acre, Marcio Veríssimo, utiliza indicadores econômicos para rechaçar essas afirmações: “o PIB dobrou e o orçamento do Estado, que era de R$580 milhões em 1998 hoje é de R$5 bilhões”, disse Veríssimo alertando que vários outros indicadores mostram a eficiência da política de sustentabilidade no Acre, entre eles a redução da pobreza, da mortalidade infantil do aumento nas áreas protegidas.

Secretário de Planejamento do Acre, Marcio Veríssimo

Secretário de Planejamento do Acre, Marcio Veríssimo

“É cedo para fazer avaliações”, diz mentor da Florestania, Antônio Alves

O relatório do Banco Mundial aponta como uma das causas do fracasso a insistência de ONGs e de governos em considerar que as atividades de subsistência e extrativistas são a melhor opção para o desenvolvimento das comunidades pobres.

Estima-se que 70 milhões de pessoas vivam em florestas e outros 735 milhões em áreas rurais próximas.  Em 2008, lembrou a revista, “o governo do Acre inaugurou uma empresa estatal de preservativos, a Natex. A ideia era agregar valor ao látex extraído pelos seringueiros de Xapuri. Erguida com recursos do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) e do BNDES, a fábrica, em vez de criar riqueza, tomou-se um pretexto para pagar subsídios a duas centenas de famílias extrativistas”.

O mentor da Florestania, a grande experiência de sustentabilidade vigente no Acre nos  governos de Jorge Viana e Binho Marques,  o jornalista Antonio Alves hoje segue empunhando a mesma bandeira mas ao lado da presidenciável Marina Silva e sua Rede Sustentabilidade.  Para ele, apenas com mais tempo será possível dizer o que foi bem sucedido e o que fracassou nas políticas de sustentabilidade. Alves lembrou que o modelo econômico vigente na Amazônia até a década de 1980 não era apenas devastador como beneficiava pouquíssimas pessoas. “Mas é cedo para fazer avaliação”, disse o jornalista.

Melhores modelos

Veja cita os modelos da Costa Rica e do México para sustentar que a proposta brasileira não dá resultado. “Dois países são elogiados no relatório do Banco Mundial por seus programas de preservação ambiental: Costa Rica e México. Ambos têm um sistema de pagamento aos produtores rurais e aos indígenas que não desmatarem. Apesar de esse modelo de incentivo existir em vários países, inclusive no Brasil, os mexicanos e os costa-riquenhos fazem melhor porque dão prioridade às áreas em que a pressão econômica pela devastação é maior. E, ao contrário do que ocorre no resto do mundo, o pagamento é alto o suficiente para garantir que a população considere mais proveitoso manter a floresta de pé do que transformá-la em pastagens ou lavouras. E não impede ninguém de continuar catando coquinho”.

Veja esqueceu de citar que o Acre e o Estado mexicano de Chiapas formam, junto com o Estado americano da Flórida, o maior consórcio subnacional de desenvolvimento sustentável e compesação ambiental do mundo, acordo firmado ainda no governo de Binho Marques. Além disso, organizações de expertise em desenvolvimento sustentável mantém acordos o Acre. Uma delas possui escritório em Xapuri, o único do País.

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Acre

Equipe do CRAS realiza palestra sobre Gravidez na Adolescência na Escola Joaquim Rodrigues Cardilha

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Nesta quarta-feira (13), a equipe técnica do Centro de Referência de Assistência Social (CRAS) de Assis Brasil formada por assistente social, psicólogo e educador social, esteve presente na Escola Rural Estadual Joaquim Rodrigues Cardilha para ministrar uma palestra com o tema “Gravidez na Adolescência”.

A atividade teve como objetivo orientar e conscientizar os estudantes sobre os riscos, responsabilidades e impactos da gravidez precoce, abordando aspectos físicos, emocionais e sociais. Durante a palestra, foram discutidos também temas como planejamento familiar, prevenção e a importância do diálogo com a família e a comunidade.

A ação faz parte do trabalho contínuo do CRAS de levar informação e apoio às famílias e jovens do município, fortalecendo vínculos e promovendo o bem-estar social.

A Prefeitura de Assis Brasil, por meio da Secretaria Municipal de Assistência Social, reforça o compromisso de seguir realizando ações educativas que contribuam para o desenvolvimento e proteção de nossas crianças e adolescentes.

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Acre

Com R$ 100 mil em emendas, Tadeu Hassem viabiliza sistema automatizado de irrigação para produtores de Cruzeiro do Sul

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O deputado estadual Tadeu Hassem (Republicanos) comemorou a implantação de um moderno sistema de irrigação automatizado que beneficiará agricultores de Cruzeiro do Sul. O projeto, no valor de R$ 100 mil, foi viabilizado por emenda parlamentar de sua autoria e contará com execução conjunta do Governo do Acre e da Secretaria de Agricultura (Seagri).

O investimento será destinado à Associação Renascer da Vila Santa Luzia, contemplando 30 famílias que cultivam hortaliças em estufas. A tecnologia vai reduzir o esforço manual, otimizar o uso da água e aumentar a produtividade. “Essa conquista mostra que parcerias sólidas trazem resultados concretos. Com o apoio do deputado e da Seagri, conseguimos avançar e oferecer melhores condições para quem vive da agricultura”, destacou Arlindo Pinheiro, dirigente da associação.

O produtor Seu Chiquinho, morador da comunidade, disse estar esperançoso com a novidade. “Nunca usei um sistema como esse, mas tenho certeza de que vai facilitar muito. Antes, era tudo no braço, gastando tempo e água. Agora, acredito que a produção vai melhorar bastante”, contou.

Para Tadeu Hassem, o objetivo é valorizar o trabalho no campo e fortalecer a agricultura familiar no Vale do Juruá. “A maior recompensa do nosso mandato é ver mudanças reais acontecendo. Cada recurso investido é uma oportunidade de transformar vidas”, afirmou o parlamentar.

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Tudo Viagem

Acre tem a terceira passagem aérea mais cara do Brasil

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Três estados localizados na Região Norte do Brasil lideram a lista das passagens aéreas mais caras do Brasil. O Tudo Viagem no Alto Acre pesquisou no site da Agência Nacional de Aviação Civil (ANAC) o valor médio da tarifa aérea em todas os estados. O Acre aparece em terceiro lugar. Roraima ficou em 1º lugar e Rondônia tem a segunda maior tarifa aérea do Brasil.

De janeiro a junho deste ano o valor médio da tarifa aérea no Brasil foi de R$ 600,21. Segundo informações que constam no site da ANAC, no primeiro semestre deste ano 54,8% das passagens aéreas vendidas no país custaram até R$ 500.

No primeiro semestre de 2025 quem precisou de viajar de avião no Acre pagou tarifa média de R$ 1.00,03. O índice passagens aéreas vendidas no estado por até R$ 500 foi de apenas 17.8%. O valor quase o dobro no Acre em relação ao Brasil é resultado da pouca oferta de voos no estado.

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Espírito Santo tem o menor valor

O valor pago médio da tarifa aérea paga pelos consumidores do Espírito Santo é o menor do Brasil (R$ 496,07), seguido pelo Distrito Federal (R$ 517,58), e São Paulo com o valor de R$ 539,58 aparece no terceiro lugar.

Os estados com os menores valores são os que oferecem redução na alíquota do ICMS do querosene da aviação, além de mais concorrências entre as companhias aéreas, Uma das formas de garantir economia é aproveitar as promoções e garantir a compra das passagens aéreas com pelo menos 90 dias antes do embarque.

Confira aqui o valor das passagens aéreas de Rio Branco para Manaus

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