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Acre

Sindmed denuncia falta de médicos e estrutura hospitais do Acre

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Segundo Sindmed-AC faltam remédios e equipamentos em hospitais.
Secretário de Gestão da Sesacre diz que Sindimed não oficializou denúncia.

Do G1 AC

Falta de médicos especializados, equipamentos e estrutura são algumas das denúncias feitas pelo Sindicato dos Médicos do Acre (Sindmed-AC) em relação aos hospitais e outras unidades de saúde do Acre.

Ao G1, o secretário adjunto de Gestão e Planejamento, Irailton Lima, da Secretaria de Estado de Saúde (Sesacre), afirmou que, em nenhum momento, o Sindmed-AC oficializou as reclamações no órgão. “A secretaria não se furta a sentar para discutir com o sindicato, desde que isso seja estabelecido em um patamar institucional”, afirma.

De acordo com o presidente do sindicato, José Ribamar Costa, recentemente, o Sindmed-AC encontrou vários problemas, principalmente na Maternidade Bárbara Heliodora, em Rio Branco, e também no Hospital da Mulher e da Criança do Juruá em Cruzeiro do Sul, município localizado a 648 km da capital.

“Nessas maternidades a estrutura é precária. Há um baixo número de profissionais, por isso, reivindicamos o chamamento dos médicos especialistas, obstetras, ginecologiscas e também clínicos, que fizeram concurso em 2013. Por exemplo, na maternidade há dias em que funciona com apenas dois médicos, mas o certo seriam cinco médicos especialistas”, disse.

Falta de Leitos
Ainda segundo Costa, outro problema é a falta de leitos no Hospital de Urgência e Emergência (Huerb), Unidades de Pronto Atendimento (Upa) e também nos hospitais do interior do estado. Ele destaca que falta equipamentos para exames, medicamentos e até material para curativos.

“Nesses hospitais os pacientes que precisam ficar internados acabam esperando atendimento sentados em cadeiras e até no chão. Nós vemos que a população está sofrendo com o atendimento nas UPAs e em locais de urgência e emergência como o pronto socorro. Além disso, a falta de materiais interfere muito no tratamento médico do paciente”, destaca.

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Situação no interior do estado
Costa relata que atualmente apenas dois médicos atuam em Xapuri, município distante 188 km de Rio Branco. A situação, segundo ele, é ainda mais complicada em cidades mais isoladas.

“Temos municípios padecendo bastante. O hospital de Brasileia é referência para municípios do Alto Acre e está com uma estrutura altamente precária e com risco de ruir, principalmente após a cheia de 2015. É muito triste a situação desses hospitais”, lamenta.

Secretário alega que crise econômica tem afetado serviços da Saúde
O secretário de Gestão e Planejamento da Sesacre,Irailton Lima, diz que a crise econômica tem impactado de forma direta a administração pública, sobretudo do Acre, que “depende de repasses federais”.

“Com a queda nos repasses, obviamente, se está enfrentando alguma dificuldade, mas é momentânea. Temos a expectativa de que a economia reaja, que a arrecadação melhore e tenhamos plena condição de responder todas as necessidades das unidades. Mesmo no ambiente de crise, tudo tem sido feito”, acrescenta.

Paralisação da categoria
Costa relata que apesar de haver faculdades de medicina no Acre, muitos profissionais acabam seguindo para outros estados buscando condições melhores de trabalho e uma contratação efetiva.

“Os residentes que são formados por médicos especialistas no Acre não encontram chances de trabalho com um contrato efetivo e procuram locais como Brasília, São Paulo, Paraná, Santa Catarina e Bahia para trabalhar com uma remuneração melhor. Muitos desses médicos gostariam de ficar no estado, então porque não dar uma chance a eles fazendo um bom contrato?”, questiona.

Para exigir melhorias na estrutura dos hospitais e no atendimento a população, o Sindmed-AC deve fazer uma paralisação nos dias 16 e 17 de março. A decisão foi tomada pela categoria durante uma assembleia geral realizada no sábado (20).

“Vamos comunicar a população sobre a paralisação através de informes. Os médicos são servidores públicos e para fazer um movimento como esse é preciso explicar os motivos e mostrar as soluções que seriam aumento no número de profissionais, efetividade e também mais leitos”, finaliza.

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Acre

PGE publica diretrizes para concessão de auxílio financeiro a procuradores e servidores

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Foto: Procuradoria-Geral do Estado do Acre

A Procuradoria-Geral do Estado do Acre (PGE) publicou, nesta sexta-feira, 5, duas portarias que estabelecem as diretrizes para concessão de bolsas de auxílio financeiro e ressarcimento destinados à participação de procuradores e servidores em eventos de capacitação no exercício de 2026. As medidas constam nas portarias PGE nº 816/2025 e PGE nº 817/2025, ambas assinadas pela procuradora-geral do Estado, Janete Melo d’Albuquerque Lima de Melo.

Bolsa para Procuradores – Portaria PGE nº 816/2025

A Portaria nº 816 estabelece o valor máximo do auxílio financeiro para participação dos procuradores no 52º Congresso Nacional dos Procuradores dos Estados e do Distrito Federal, que será realizado de 9 a 12 de novembro de 2026, em Curitiba (PR), promovido pela ANAPE. O valor fixado é de R$ 10 mil, destinado a custear inscrição, transporte, hospedagem e alimentação, conforme prevê a Resolução PRES/CPGE nº 10/2010.

Segundo o documento, todos os procedimentos referentes à seleção e concessão do auxílio serão regulamentados pelo Centro de Estudos Jurídicos da PGE, seguindo os critérios previstos na normativa interna da instituição. O pagamento será feito pelo Fundo Orçamentário Especial da Procuradoria, conforme legislação vigente.

Bolsa para Servidores – Portaria PGE nº 817/2025

A Portaria nº 817 define as regras para concessão de auxílio financeiro voltado aos servidores do quadro de apoio da PGE que participarem de cursos, seminários e eventos de qualificação profissional ao longo de 2026. O valor máximo para essas bolsas será de R$ 2.500 por servidor, cobrindo inscrição, deslocamento, hospedagem e alimentação.

A concessão obedecerá critérios de proporcionalidade conforme o número de servidores em cada órgão interno:

órgãos com até 5 servidores: 1 bolsa disponível;

órgãos com 6 a 10 servidores: 2 bolsas;

órgãos com mais de 10 servidores: 3 bolsas.

Os eventos deverão ter relação direta com as atribuições exercidas pelos servidores em suas unidades de lotação. A seleção será preferencialmente feita por edital, considerando a disponibilidade financeira do Fundo Orçamentário Especial e o número de interessados.

Planejamento e transparência

As duas portarias se baseiam no Programa Anual de Capacitação 2026 da PGE, já aprovado e previsto no Plano Plurianual 2024–2027, além da proposta orçamentária do Estado para o próximo ano. Os documentos destacam ainda a política de valorização profissional e a necessidade de promover gestão por competências e capacitação contínua.

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Acre

Acre tem sexta-feira de tempo instável e risco de chuvas fortes em todas as regiões do estado

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Previsão indica clima abafado, alta umidade e precipitações pontuais, algumas intensas, de leste a oeste do Acre; temperaturas variam entre 22°C e 32°C.

Foto: Sérgio Vale

O Acre deve registrar nesta sexta-feira (5) um dia de tempo instável, com sol entre nuvens e ocorrência de chuvas pontuais a qualquer hora, algumas com forte intensidade. A previsão, divulgada pelo portal O Tempo Aqui, também se estende ao sul e sudoeste do Amazonas, Rondônia, Mato Grosso, Goiás, Distrito Federal, além de áreas de planície da Bolívia e da região de selva do Peru.

Leste e sul do Acre
Nas microrregiões de Rio Branco, Brasileia e Sena Madureira, o clima permanece abafado e sujeito a pancadas de chuva em pontos isolados. A probabilidade de temporais é considerada média. A umidade relativa do ar deve variar entre 60% e 70% durante a tarde, chegando a 90% e 100% no início da manhã. Os ventos sopram de forma fraca a calma, predominantemente do norte, com variações entre noroeste e nordeste.

Centro e oeste do estado
Nas microrregiões de Cruzeiro do Sul e Tarauacá, o cenário é semelhante: tempo instável, abafado e com possibilidade de chuvas fortes em áreas isoladas. A umidade mínima varia de 65% a 75% à tarde, com máximas entre 90% e 100% no amanhecer. Os ventos também sopram fracos, vindos do norte e com variações de noroeste e nordeste.

Temperaturas por região

  • Rio Branco, Senador Guiomard, Bujari e Porto Acre: mínimas entre 22°C e 24°C; máximas entre 29°C e 31°C.

  • Brasileia, Epitaciolândia, Xapuri, Capixaba e Assis Brasil: mínimas entre 22°C e 24°C; máximas entre 29°C e 31°C.

  • Plácido de Castro e Acrelândia: mínimas entre 22°C e 24°C; máximas entre 29°C e 31°C.

  • Sena Madureira, Manuel Urbano e Santa Rosa do Purus: mínimas entre 22°C e 24°C; máximas entre 29°C e 31°C.

  • Tarauacá e Feijó: mínimas entre 22°C e 24°C; máximas entre 30°C e 32°C.

  • Cruzeiro do Sul, Mâncio Lima e Rodrigues Alves: mínimas entre 22°C e 24°C; máximas entre 30°C e 32°C.

  • Marechal Thaumaturgo, Porto Walter e Jordão: mínimas entre 22°C e 24°C; máximas entre 30°C e 32°C.

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Acre

Rio Acre volta a subir e Defesa Civil mantém atenção após novo boletim em Rio Branco

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Mesmo com apenas 7,80 mm de chuva nas últimas 24 horas, histórico de elevações rápidas do manancial acende sinal de alerta na capital.

A Defesa Civil de Rio Branco divulgou, na manhã desta sexta-feira (5), um novo boletim de monitoramento do Rio Acre. Às 5h19, o manancial marcou 5,43 metros, apresentando tendência de elevação nas últimas horas. O documento é assinado pelo coordenador municipal da Defesa Civil, Cláudio Falcão (TC BM).

Nas últimas 24 horas, a capital registrou 7,80 mm de chuva — volume considerado baixo, mas suficiente para manter o órgão em estado de atenção, devido ao histórico de subidas rápidas do nível do rio em períodos de instabilidade climática.

A cota de alerta para o Rio Acre é de 13,50 metros e a de transbordo, 14 metros, ainda distantes da medição registrada nesta sexta-feira.

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